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ARRITMIAS CARDÍACAS

Sabrina Ágata Silva Barbosa – 04039640


Joena Gabriela Silva Morais – 04038175
Viviane Herculano de Souza – 26068843
Glória Maria Malato Monteiro- 26135166
Manoela Cabral Martins - 04054352
INTRODUÇÃO
A arritmia cardíaca é uma anormalidade
na velocidade ou ritmo do batimento
cardíaco. Ocorrem quando o ritmo é
inadequadamente rápido (taquicardia)
ou lento (bradicardia), ou quando os
impulsos elétricos seguem vias ou
trajetos anômalos. Esses ritmos
anormais podem ser regulares ou
irregulares
Trajetória dos impulsos elétricas do
coração
1.Nodo sino atrial

2.Nodo AV

3.Feixe de His

4.Fibra de Purkinje
Causa e classificação da Arritmia

Quando surge nos átrios, no nó sinoatrial (SA)


ou nó atrioventricular (AV) é chamada de
arritmia supraventricular. Quando surge nos
ventrículos, arritmia ventricular. As principais
causas são: aterosclerose, espasmo
coronariano, bloqueio do coração, isquemia do
miocárdio.

As arritmias ocorrem devido a alterações no


distúrbio da formação do impulso, distúrbio da
condução do impulso ou a combinação de
ambos.
Bradiarritmias
Supraventricular

• As bradiarritmias são as
arritmias cardíacas nas
quais a frequência cardíaca
está abaixo de 50- 60bpm.

• Podem ser benignas ou


malignas.
Bradiarritmias Supraventricular: Causas

São consideradas causas de bradiarritmia tanto a disfunção do nó


sinusal como os distúrbios de condução atrioventriculares.Tanto um
como o outro tem causas intrínsecas e extrínsecas.

Entre as causas intrínsecas de


bradiarritmias podemos citar:
• Degeneração idiopática associada à
idade;
• Distrofias musculares;
• Trauma pós-cirurgia cardíaca;
• Doenças familiares;
• Doenças infecciosas (Chagas,
Endocardite).
Bradiarritmias Supraventricular: Causas

Já entre as causas extrínsecas, encontramos as


seguintes:
● Síncope neurogênica
● Drogas (betabloqueadores de canais de
calcio, clonidina,digoxina, antiarrítmicos)
● Hipotireoidismo
● Hipotermia
● Distúrbios de potássio
Bradiarritmias Supraventricular

Bradicardia sinusal
Bradicardia sinusal é um ritmo lento (FC
<60 bpm), com onda P facilmente visível,
positiva em D1 e D2, antecedendo
todo QRS (que é estreito), RR regular
e intervalo PR menor que 200ms. Ou
seja, é um ritmo normal, cuja única
diferença é frequência cardíaca diminuída.
Taquicardia Ventricular 

Taquicardia ventricular é um ritmo cardíaco iniciado nos ventrículos


(câmaras inferiores do coração) e produz uma frequência cardíaca de
pelo menos 120 batimentos por minuto (a frequência cardíaca normal
costuma ser de 60 a 100 batimentos por minuto).
Taquicardia Ventricular:
Causas

A taquicardia ventricular pode acontecer


em decorrência de:

● Alguma lesão do miocárdio, seja ela


discreta ou evidente
● Um episódio prévio de miocardite
(inflamação do miocárdio)
● Infarto agudo do miocárdio
● Cardiopatia alcoólica
● Doença de chagas.
Taquicardia Ventricular: Causas

A taquicardia ventricular pode ser de tipos


variados:
• Monomórficas: quando apresentam origem no

mesmo lugar do ventrículo


• Polimórficas: quando tem várias origens
• Instáveis: quando fazem a pressão cair muito,

colocando em risco imediato a vida da pessoa


• Estáveis: quando não altera a pressão arterial,

nível de consciência ou falta de ar.


Fibrilação Ventricular 
A fibrilação ventricular consiste numa alteração do
ritmo cardíaco, devido a uma alteração dos impulsos
elétricos irregulares, que fazem com que os
ventrículos tremam inutilmente e o coração bata
rapidamente, em vez de bombear sangue para o
resto do corpo, resultando em sintomas como dor no
peito, aumento dos batimentos cardíacos, ou
mesmo perda de consciência.
A fibrilação ventricular é a causa principal de morte
súbita cardíaca e é considerada uma emergência
médica.
Etiologia

Toda condição que altere a produção


de impulsos nervosos ou a condução
deles resulta numa mudança no ritmo
.cardíaco (arritmia ou disritmia)
Arritmias simples podem ser causadas
por fatores externos precipitadores
como cafeína, bebidas alcoólicas,
estresse, fumo ou drogas.Outras são
.sintomas de doenças cardíacas
Sintomas
● Palpitações cardíacas
● Batimento cardíaco lento
● Sensação de batimento lento
● Escurecimento da vista
● Dificuldade para respirar e até
desmaiar
● Queda de pressão
Quando as arritmias afetam a
capacidade do coração para bombear
sangue, podem causar:
● Enjoos
● vertigem
● Desmaios

Muitos pacientes não têm sintomas e a descoberta da arritmia é acidental,


sendo que a morte súbita pode ser a primeira e a única manifestação
Fatores de risco
● Artérias bloqueadas, problemas no coração e
cirurgia cardiovascular realizada anteriormente
● Pressão alta e hipertensão
● Doença cardiovascular congênita
● Problemas na tireoide
● Uso de drogas e suplementos
● Diabetes
● Apneia do sono
● Níveis anormais de eletrólitos no sangue (por
exemplo, sódio, potássio, cálcio)
● Alcoolismo
Sintomas
Fibrilação atrial
É um ritmo cardíaco irregular e muitas vezes muito rápido. Isso pode
causar sintomas como palpitações, fadiga e falta de ar. Tratar a fibrilação
atrial é importante porque pode causar um acidente vascular cerebral ou
insuficiência cardíaca e afetar negativamente sua qualidade de vida .

Quem deve ficar atento?


Arritmia compromete homens e mulheres em qualquer idade até mesmo
na infância e juventude. No caso de Fibrilação atrial é mais prevalente
entre idosos e homens.
Quando procurar ajuda?
Quando sentir dor no peito, observar
palpitação e se perceber desconforto desde a
região do umbigo até o queixo, dor no peito
que é sintoma fundamental da isquemia de
doença cardíaca

Diagnóstico
Na hora da consulta, o médico levantará detalhes
da sua queixa, seu histórico de saúde familiar, se
a casos de hipertensão, diabetes ou parentes que
sofreram morte súbita devido infarto é o exame
físico.
Exame

Eletrocardiograma: É um exame que avalia a atividade


elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na
pele, onde aponta anormalidades cardíacas
O eletrocardiograma geralmente leva de 5 a 10 minutos
para ser concluído

Ecocardiograma: é um exame de ultrassonografia do


coração que fornece imagens obtidas através do som.
Ele revelará todas as dimensões e estruturas do
coração, a espessura do músculo, sua força de
contração, além de ser regular ou não
Holter de 24 horas: Um monitor é colocado na
cintura do paciente, de forma não invasiva, por 24
horas ou mais. Ideal que os resultados esteja
entre 60 a 100 por minuto

Teste Ergométrico: Ele é realizado com o paciente


caminhando ou correndo em uma esteira rolante
ou pedalando em uma bicicleta ergométrica.O
teste permite ao médico observar os sinais e
sintomas que surgem durante e após o esforço
Tratamento
➢ Mudanças no estilo de vida

➢ Medicamentos para controle ou prevenção da


arritmia (antiarrítmicos)

➢ Medicamentos para tratar ou controlar doenças


associadas (hipertensão, insuficiência cardíaca,
por exemplo)

➢ Em alguns casos é preciso experimentar vários


tratamentos até encontrar um que seja satisfatório
Procedimentos cirúrgicos
Ablação: Pode curar diversos tipos de arritmia
por meio de um tubo fino ( cateter) que são
introduzidos no coração.

Marca-Passo: Regula os batimentos do coração, e


isso acontece pelo estímulo elétrico do aparelho.
Existem dois tipos de cirurgias para o implante.
Endocárdica é Epicárdica

Estudo eletrofisiológico é um procedimento que


tem como objetivo identificar e registrar a
atividade elétrica do coração com o objetivo de
verificar alterações no ritmo cardíaco.
Cirurgia cardíaca: Intervenções cirúrgicas
podem corrigir arritmias para tratar outras
doenças no coração.

Angioplastia stent: além de abrir a artéria com


o balão, neste tipo de angioplastia, é deixada
uma pequena rede no interior da artéria, que
ajuda a mantê-la sempre aberta. Arritmias
provocadas por uma doença coronária

Cardioversão Elétrica: Um choque elétrico


no tórax para restaurar o ritmo normal do
coração.O objetivo desse tratamento é
converter uma arritmia em um ritmo
normal.
Assistência de enfermagem

● Controle dos Sinais Vitais( pulso,FC, PA)


● Atentar-se para possíveis arritmias
● Saturação de O2
● Verificar pressão venosa central
● Atentar-se para hemorragias
● Balanço hídrico
● Pesar diariamente
Assistência de enfermagem

● Abordagem inicial-interpretação do ritmo


● Segundo a AHA(American Heart Association), não precisa saber tudo
de ECG para salvar um paciente.
A priori, na maioria dos quadros de arritmias grave o paciente
desenvolve situações que podem indicar, como:
1. Palpitação e sensação de sufocamento
2. Dor precordial anginosa, fadiga, dispnéia
3. Congestão pulmonar, edema agudo de pulmão
4. Baixo debito: síncope, sudorese, palidez cutânea e tonteira
Abordagem sistemática

● Regularidade e ritmo sinusal


● Frequência
● Avaliação da onda P
● Intervalo QRS
● Avalie o segmento ST
● Interprete a arritmia e realize os cuidados
necessários.
Frequência cardíaca
Protocolo para taquicardia
Assistencia de enfermagem

● Evolução clinica do paciente


● Monitorização cardíaca
● Manter o paciente calmo e em repouso
● Oportunizar contato familiar
● Monitorar os sinais vitais(PA, FC, T, P)
● Avaliar o nivel de consciência
● Aplicar a escala de RASSS
● Monitorar saturacao de oxigênio
Assistencia de enfermagem
● Avaliar parâmetros gasométrico
● Manter segurança do paciente
● Observar efeitos adversos das drogas antiarritmicas
● Avaliar nível de dor conforme a escala
● Observar alterações como: hipotensão, sonolência, hipertermia,
taquicardia, bradicardia, e presença de arritmias ventriculares
● Monitorar exames laboratoriais, atentando também para os
eletrólitos
● Observar o raio x do torax.
Monitorização cardíaca

1. Eletrodos – monitor
● Região intraclavicular Direita
● Região intraclavicular esquerda
● Quarto espaco intercostal no centro
do externo
● Abaixo da mama esquerda
● Abaixo do torax
● Cabo possui 5 derivações
Monitorização cardíaca

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