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Introdução............................................................................................................................4
Objetivos.............................................................................................................................4
Geral....................................................................................................................................4
Específico............................................................................................................................4
Angina de peito...................................................................................................................9
Cuidados de Enfermagem.................................................................................................11
Cuidados de Enfermagem.................................................................................................16
Conclusão..........................................................................................................................18
Referencias. Bibliográficas...............................................................................................19
Introdução
No presente trabalho com o tema Síndromes Coronarianas Agudas, constatamos que
síndromes coronarianas são provocadas pela obstrução da coronária decorrentes de
trombose e vaso espasmos, resultando em vários sintomas clínicos, compatíveis com a
isquemia do miocárdio, envolvendo angina do peito (AP) e infarto agudo do miocárdio
(IAM), com supradesnível do segmento ST e sem supradesnível do segmento ST, essas
manifestações são as causas mais comuns de atendimentos nas emergências (REIS et. AL,
2007).
Objetivos
Geral
Contextualizar Síndromes Coronarianas Agudas
Específico
Descrever Angina do Peito
Caraterizar Enfarto Agudo do Miocárdio
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Síndrome Coroniano Agudo
Segundo (REIS et. AL, 2007), Síndrome Coronária Aguda (SCA) é um conjunto de sinais e
sintomas relacionados à obstrução de uma artéria coronária que pode ser causado por um
infarto agudo do miocárdio ou por uma angina instável. É sempre uma emergência médica.
O tipo de síndrome, tratamento e prognóstico são avaliados com eletrocardiograma (ECG),
exame das enzimas cardíacas (como as troponinas I e T) e exames de imagens (como o
ecocardiograma).
Fisiopatologia
O acúmulo de lipídios extracelulares pode gerar a formação dessas placas que, caso
rompam ou sofram erosão superficial, podem causar uma oclusão parcial ou total da artéria
coronária.
A oclusão parcial da artéria coronariana gera a angina instável ou o IAM sem supra de ST.
A oclusão total gera o IAM com supra de ST.
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As causas não ateroscleróticas de Síndrome Coronariana Aguda, menos comuns, incluem
arterites, estreitamento luminal, trauma, anomalias congênitas, endocardite infeciosa,
hematológicas, uso de cocaína, entre outras.
Sinais e sintomas
Os sintomas são:
Fatores de risco
Diabetes
Hipertensão
Tabagismo
Colesterol elevado
Obesidade
Sedentarismo
Histórico familiar ou pessoal de cardiopatias
Tipos
Angina instável: É o tipo mais comum, representando quase 40% dos casos. Aparece
subitamente em repouso ou com esforços menores que o usual.
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Infarto Agudo do Miocárdio Com Elevação do segmento ST (IAMCEST): Cerca de 30%
dos casos. É diagnosticada quando a eletrocardiograma (ECG) deteta elevação do segmento
ST, indicando nova lesão do miocárdio (músculo cardíaco).
Essas duas formas de infarto do miocárdio foram definidas de acordo com a aparência da
eletrocardiograma (ECG) e servem para definir o melhor tratamento.
A SCA não inclui a angina estável, que se apresenta como dor torácica durante atividade
física que melhora com repouso.
Diagnóstico
Quando começa uma dor torácica aguda, a eletrocardiograma (ECG) deve ser feito o mais
rápido possível, incluindo na ambulância, se possível. É útil para distinguir entre várias
causas da dor torácica aguda. Também são úteis a radiografia de tórax, os exames de
sangue de marcadores de lesão miocardia (mioglobulina específica, troponina I e T e CPK)
e o monitor cardíaco.
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Inferior D3 e aVF Direita ou circunflexa
Ventrículo direito V1, V3R e V4R Direita
Posterior (dorsal) V7, V8 e V9 Direita
Diagnósticos diferenciais
Prevenção
Tratamento
Se a angioplastia não pode ser feita imediatamente, são injetados trombolíticos para romper
o trombo das coronárias (fibrinólise). Os trombolíticos são contraindicados em caso de
hemorragia nos últimos meses, por exemplo, se há uma úlcera gástrica ou duodenal.
Caso não se detecte elevação da onda ST são usados dois anticoagulantes (aspirina mais
clopidogrel ou prasugrel ou ticagrelor), heparina de baixo peso molecular (enoxaparina),
com trinitrato de glicerilo intravenoso e opióides (morfina) se a dor persiste muito forte.
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Angina do Peito e Enfarto Agudo do Miocárdio
Angina de peito
Angina de peito é a designação médica para o quadro de dor ou desconforto peitorais
resultantes da doença coronária, na qual o músculo cardíaco não recebe o sangue de que
necessita. A causa para essa redução de fluxo é, quase sempre, um estreitamento ou
bloqueio de uma ou mais das artérias coronárias (REIS et. AL, 2007).
Sintomas
Podem ocorrer episódios silenciosos, ou seja, sem qualquer tipo de manifestação clínica e
que apenas são detetados numa eletrocardiograma. Este tipo é mais comum nas primeiras
horas do dia e verifica-se, entre outros, em doentes diabéticos ou naqueles com uma
resistência elevada à dor.
Uma vez que os sintomas resultam da menor irrigação do coração, eles tendem a ocorrer
durante um esforço, como caminhar num terreno íngreme ou subir escadas. Em repouso
essas queixas irão diminuindo gradualmente de intensidade. O stress pode igualmente
desencadear crises de angina de peito. Outros fatores são uma refeição, a exposição ao frio
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e a febre. As crises duram habitualmente entre um a cinco minutos, aliviando com o
repouso ou com nitroglicerina colocada debaixo da língua. Quando levam apenas alguns
segundos não costumam corresponder a episódios de angina.
Causas
A aterosclerose é uma das causas mais comuns de estreitamento das artérias coronárias.
Quando esse estreitamento é de, pelo menos, 50% a angina de peito ocorre sempre que um
esforço aumenta as necessidades de oxigénio do músculo cardíaco. Se esse estreitamento
for superior a 90% a angina pode ocorrer mesmo em repouso.
Como tal, todos os fatores que agravam a aterosclerose aumentam o risco deste problema:
tabaco, diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia ou obesidade.
A angina de peito pode acontecer mesmo sem estreitamento das artérias coronárias e
resultar do seu espasmo, causado por vários mecanismos, como a redução dos níveis de
magnésio ou fumar.
Diagnóstico
Tratamento
De um modo geral, uma crise de angina de peito alivia com o repouso. O uso de
medicamentos à base de nitratos é importante porque permite relaxar as artérias coronárias
e melhorar a irrigação do coração. O tratamento deve englobar medidas que impeçam a
progressão da doença das artérias coronárias ou que ajudem a revertê-la. Como tal, essa
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terapêutica deve incidir sobre todos os fatores de risco já referidos, como a pressão arterial,
o colesterol ou o tabaco, entre outros.
Nas formas mais ligeiras, a abordagem passa por esse controlo e pelo uso de alguns
medicamentos. Os fármacos mais utilizados permitem reduzir a má irrigação e melhorar os
sintomas e englobam-se nas seguintes categorias: betabloqueadores, nitratos, antagonistas
do cálcio e antiplaquetários. As três primeiras atuam sobre o coração e as artérias; a última
pretende reduzir o risco de formação de coágulos na parede das artérias.
Nas formas mais graves, são importantes o internamento hospitalar e o uso de medidas
terapêuticas mais complexas. Nestes casos, a cirurgia de derivação (bypass) das coronárias
permite melhorar a circulação e a irrigação do músculo cardíaco. Outra possibilidade é a
angioplastia coronária, com a qual se procura reduzir o grau de obstrução das artérias
coronárias afetadas.
Prevenção
Esta prevenção passa pelo controlo de todos os fatores de risco já referidos. Práticas de vida
saudável, exercício físico, controlo do peso, da tensão arterial e do colesterol, evitar o
consumo de tabaco e de álcool, e consultas médicas regulares, são alguns bons exemplos do
que pode e deve ser feito para manter o coração saudável. A toma diária de uma pequena
dose de aspirina pode ajudar a evitar a formação de coágulos sanguíneos e pode ser
recomendada a pessoas em risco de desenvolverem angina. No entanto, a sua utilização
depende obrigatoriamente de uma recomendação médica, uma vez que, como qualquer
tratamento, pode associar-se a complicações.
Cuidados de Enfermagem
avaliar as características da dor no peito e sintomas associados.
avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência cardíaca em cada episódio de
dor torácica.
fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para evidenciar infarto posterior.
monitorizar a resposta ao tratamento medicamentoso.
avisar o médico se a dor não diminuir.
identificar junto ao cliente as atividades que provoquem dor.
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oferecer assistência de maneira calma e eficiente de modo a reconfortar o cliente até
que o desconforto desapareça.
prover um ambiente confortável e silencioso para o cliente/família.
ajudar o paciente a identificar seus próprios fatores de risco.
ajudar o paciente a estabelecer um plano para modificações dos fatores de risco.
providenciar orientação nutricional ao cliente/família.
esclarecer o cliente/família acerca dos medicamentos que deverão ser tomados após
a alta hospitalar.
esclarecer o cliente acerca do plano terapêutico.
explicar a relação entre a dieta, atividades físicas e a doença.
a nitroglicerina pode causar uma sensação de queimadura sob a língua quando dor
forte;
orientar o paciente a não deglutir a saliva até que o comprimido esteja totalmente
diluído;
para ação mais rápida, orientar o paciente a triturar o comprimido entre os dentes
(conforme prescrição médica);
orientar repouso até o desaparecimento dos sintomas;
comunicar qualquer alteração ao médico.
O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, e isso dependerá de qual artéria foi
obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo
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o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que
se aloja no interior dos vasos.
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Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou
aperto sobre o tórax. Esses sinais podem ser acompanhados de outros sintomas, como:
Suor excessivo
Palidez
Alteração na frequência cardíaca
Já em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar, e a dor também pode ser sentida no
abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo.
Nos diabéticos e idosos, o infarto pode ser assintomático, sem sinais específicos. Por isso,
deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
Tabagismo
Colesterol em excesso
Hipertensão (pressão alta)
Diabetes
Obesidade
Estresse
Depressão
Os diabéticos têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto. Pacientes com
familiares próximos (pais ou irmãos) com histórico de infarto também tem mais chance de
desenvolver a doença.
Diagnóstico
Eletrocardiograma
Alterações morfológicas
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Na suboclusão é frequente a presença de onda T invertida ou depressão no ponto J.
A eletrocardiograma inicial não é diagnóstica em 40% ou mais dos pacientes com infarto
agudo, mas os achados eletrocardiográficos em sequência permanecem como os pilares do
diagnóstico. Podem ocorrer infartos sem as alterações agudas ou mesmo sem nenhuma
alteração. Tais casos podem ser indiagnosticáveis na fase aguda.
Localização (topografia)
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Tratamento
Esse cateter é inflado para que seja aberta a artéria. Em seguida é colocado um stent (um
dispositivo semelhante a uma mola), mantendo a artéria aberta e normalizando a circulação
de sangue. Já os fibrinolíticos são medicamentos para dissolução do coágulo. Essa técnica é
indicada somente quando não é possível a desobstrução por angioplastia, pois pode causar
hemorragias.
Além disso, são associados ao tratamento outros medicamentos para evitar a formação de
novos coágulos, prevenir arritmias e controlar o colesterol, além de favorecer a cicatrização
da área afetada.
Prevenção
Cuide-se! Manter o bem-estar e qualidade de vida são requisitos fundamentais para não
sofrer esse mal. Para receber mais dicas, inscreva-se em nossa newsletter!
Cuidados de Enfermagem
As alterações eletrocardiográficas;
Pressão arterial;
Frequência cardíaca e queixas de dor precordial;
Deve-se manter no paciente a oxigênioterapia e um acesso venoso calibroso.
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Cuidados de enfermagem durante a angioplastia:
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Conclusão
Concluímos que Síndrome Coronária Aguda (SCA) é um conjunto de sinais e sintomas
relacionados à obstrução de uma artéria coronária que pode ser causado por um infarto
agudo do miocárdio ou por uma angina instável. É sempre uma emergência médica. O tipo
de síndrome, tratamento e prognóstico são avaliados com eletrocardiograma (ECG), exame
das enzimas cardíacas (como as troponinas I e T) e exames de imagens (como o
ecocardiograma).
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Referencias. Bibliográficas
REIS et al: Síndrome coronariana aguda: morbimortalidade pacientes do município de
Niterói RJ. rev. SOCERJ, 2007.
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