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o Herpesvírus felino (FHV-1).

FHV-1
o Infecção latente crônica.
o Calicivírus felino (FCV).
o Reativação intermitente da infecção.
o Chlamydia felis.
o Fatores: estresse e tratamento com
o Bordetella bronchiseptica.
glicocorticoides.
o Mycoplasma felis.
o Os gatos com infecção reativada
o Locais de alta densidade populacional
compartilham vírus pelas secreções
(abrigos, gatis, casas multicat).
oronasais e conjuntivais. Podem ou não
manifestar sinais clínicos. A eliminação
Herpesvírus felino (FHV-1) ocorre após 1 semana do evento estressante
o Rinotraqueíte viral felina. e podem eliminar o vírus por até 3 semanas.
o Alfa herpesvírus. o Parto e lactação ativam infecção latente –
o DNA fita dupla. transmissão para ninhada.
o Envelope de glicoproteína e lipídio. o Transmissão por contato direto.
o Frágil fora do hospedeiro. o São fontes gatos com infecção aguda ou
o Sensível a desinfetantes comuns. latente reativada.
o Sobrevive até 18h fora do hospedeiro. o Transmissão indireta em gatis.
o Distribuição mundial.
FCV
o Apenas um sorotipo.
o Fonte de infecção: secreções orais e nasais.
o Replicação nas células epiteliais da
o Após recuperação muitos gatos continuam
conjuntiva, trato respiratório superior e
transmitindo por mais de 30 dias, alguns por
neurônios.
vários anos.
o Latência.
o Prevalência proporcional ao n° de gatos
Calicivírus felino (FCV) que vivem juntos.
o Patógeno altamente contagioso.
C. felis
o Amplamente distribuído nos felinos.
o Não sobrevive fora do organismo.
o Vírus RNA fita simples.
o Transmissão por contato próximo entre os
o Um sorotipo com diferentes cepas (variação
gatos.
de antigenicidade e patogenicidade).
o Fonte de infecção: secreção ocular.
o Reação cruzada.
o Maioria dos casos ocorre em gatos com
o Um pouco mais resistente que o FHV-1.
menos de 1 ano.
o Sobrevive vários dias a semanas em
o Agente mais associado com casos de
superfícies secas à temperatura ambiente e
conjuntivite.
por mais tempo em condições frias e
o Até 30% dos casos de conjuntivite crônica.
úmidas.
o Sensível a hipoclorito 5,25%.

FHV-1
C. felis
o Vias de infecção: nasal, oral e conjuntival.
o Cocobacilo gram-negativo.
o Intracelular obrigatória.
o Replicação em mucosas do septo nasal, → Edema de córnea, vascularização
turbinados, nasofaringe e tonsilas – infecção corneal, cegueira.
lítica. → Espirros crônicos, secreção nasal,
o Raramente há viremia. estertores.
o Vírus termolábil. o Doenças possivelmente relacionadas.
o Viremia + doença generalizada. → Sequestro de córnea.
o Animais debilitados e neonatos (hipotermia). → Ceratite eosinofílica.
→ Uveíte.
FCV
o Via de infecção: nasal, oral ou conjuntival.
o Local primário de replicação: orofaringe. Rotina, baseado em sinais clínicos. As alterações
o Viremia transitória 3-4 dias pós infecção. laboratoriais são inespecíficas ou ausentes.
o Necrose das células epiteliais.
FHV-1
o Língua: vesículas nas bordas que evoluem
o Swabs orofaríngeos ou conjuntivais.
para úlceras.
o Isolamento viral.
o Menos comum: pneumonia, claudicação e
o PCR.
ulceração em pele.
o Imunofluorescência – esfregaços de córnea
o Recuperação ocorre 2-3 semanas.
e conjuntiva.
o Eliminação viral por 30 dias em média.
o Calicivírus virulento sistêmico – vasculite FCV
disseminada, envolvimento de vários órgãos o Swabs orofaríngeos ou conjuntivais.
e morte em 2/3 dos casos. o Isolamento viral.
o PCR.
C. felis
o Alvo primário: conjuntiva. C. felis
o Período de incubação de 2 a 5 dias. o Métodos diretos.
o Sinais podem iniciar unilateral e progredir → PCR com swab conjuntival.
bilateral. → Cultivo.
o Eliminação conjuntival ocorre por 60 dias. → Esfregaços conjuntivais.
o Pode desenvolver infecção persistente.

Medidas gerais
o Tratamento de suporte com hidratação,
FHV-1
orexígenos e alimentação enteral.
o Doença clássica aguda (citolítica).
o Tratar febre, inflamação e dor.
→ Espirros, secreção nasal, secreção
o Limpeza das narinas.
ocular e hiperemia conjuntival.
o Antibioticoterapia para tratamento de
o Doença aguda atípica.
infecção secundária em casos agudos.
→ Dermatite, viremia, pneumonia
o Tratamento da conjuntivite e úlceras de
fibronecrótica.
córnea com colírios antibióticos e colírios
→ Lesões ulceradas nasais e faciais.
AINEs, junto com colar elisabetano.
→ Sinais sistêmicos graves, tosse, óbito.
o Doença crônica. FHV-1
→ Ceratite estromal, rinosinusite crônica. o Antiviral VO (fanciclovir) e tópico.
FCV
o Não há droga antiviral eficaz.
o Ulceração em língua – bepantol creme.

C. felis
o Antibioticoterapia sistêmica e tópica.

Ambientes com alta densidade populacional são


um desafio, pois há presença de gatos doentes,
inaparentes e saudáveis, além de inúmeros fatores
estressantes, uma situação de difícil controle.

o Isolamento dos animais doentes.


o Quarentena de animais novos a serem
introduzidos.
o Vacinação.
→ Contra FHV-1 não previne infecção,
condição de portador ou reativação
da infecção. Torna os sinais clínicos
mais brandos.
→ Tríplice: FHV-1, FCV e FPV.
→ Quádrupla: tríplice – C. felis.
→ Quíntupla: quádrupla + FeLV.
→ Iniciada a partir de 9 semanas.
→ Doses com intervalor de 21-28 dias.
→ Última dose: gato deve ter 16 semanas
de vida ou mais.
→ Reforços anuais.

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