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INTRODUÇÃO

IMUNOPATOGÊNESE
• Micose sistêmica. • Meio ambiente (hifas do fungo ou microconídeos) →
• Encontrado em cavernas / solo de galinheiro / terreno organismo (leveduras).
enriquecido com fezes de animais. Ambiente com • Órgãos: pulmão, fígado, baço, medula óssea,
fezes de aves e morcegos. suprarrenal, SNC, intestinal, mucosa.
• Predominante em áreas do sul, sudeste e norte
(Brasil)
• Micose sistêmica mais prevalente na América do
Norte.
• Infecção primária assintomática ou oligossintomática.
• Imunocompetentes comum resolução espontânea.

Na america do sul é o paracoco e na américa do norte é a


histoplasmose. O paracoco compromete imunocompetentes, já
o criptococo e a histoplasmose tem perdileção em pacientes
com algum grau de imunossupressão

AGENTE ETIOLOGICO

• Fungo termodimórfico e filamentoso.


• Histoplasma capsulatum: variedades capsulatum –
histoplasmose clássica (Américas) e duboisii (África).

A forma infectante é a levedura. Temos a forma capsulatum e a


clássica das américas (no nosso continente), o duboissi é mais
na áfrica

Ocorre a inalação das partículas fúngicas → esses conídeos


infectantes acabam disseminando para os alvéolos → os
macrófagos alveolares conseguem conter a infecção na grande
maioria das vezes → eventualmente, por fragilidade do sistema
imunilógico → essas formas fungicas podem passar para o
sistema hematólogico → disseminação hematogênica →
TRANSMISSÃO doença sistêmica

Inalo o fungo → vai para pulmões → pode ter disseminação QUADRO CLÍNICO
hematogênica e muitas vezes comprometimento de orgãos
causando a doença sistêmica • Binômio hospedeiro (imunocompetente ou
imunodeprimido) ↔ inóculo fúngico (dimensão e
virulência)
Vai depender da quantidade de fugo inalado e da virulência dele HISTOPLASMOSE DISSEMINADA PROGRESSIVA
(ou seja, da capacidade dele de causar a doença)
• Quadros agudos, subagudos e crônicos.
HISTOPLASMOSE PULMONAR AGUDA • Imunodepressão da resposta celular (SIDA com TCd4
<100 cels / transplante órgãos sólidos (75% das
• Autolimitado e benigno.
infecções fúngicas) / uso de imunosupressores).
• Evolui para doença em < 5% dos casos
• Disseminação para órgão do sistema
• Febre, cefaleia, tosse seca, mialgia, dor torácica,
reticuloendotelial.
dispneia.
• Comprometimento pulmonar frequente.
• 5 – 10% resposta imune exacerbada (manifestações
• Síndrome consumptiva e febre,
articulares e dermatológicas) → quanto mais
hepatoesplenomegalia, linfoadenopatia, lesões
inflamação tenho no organismo, mais complicações
cutâneas, infiltração medular (bicitopenia /
• Processo de fibrose progressiva (minoria): Granuloma
pancitopenia).
mediastinal (↑ linfonodos mediastinais – compressão
VCI, brônquios, esôfago, pericárdio) ou Mediastinite É muito comum causar disseminaçao pela medula óssea e
fibrosante (fatal – resposta fibrótica progressiva e causar pancitopenias
descontrolada com obstrução de estruturas).
• FORMA DISSEMINADA CRÔNICA:
Não é qualquer um que faz identificação na histopatologia, não ► imunossuprimidos e > 60 anos.
é qualquer patologista que consegue (tem que ser minuicioso) ► Febre, anorexia, perda de peso e fadiga.
► Compromete único órgão ou sistema (SNC /
HISTOPLASMOSE PULMONAR CRÔNICA TGI / Pele / Suprarrenal / Endocárdio).
• Forma crônica.
• Idade avançada (tabagistas e enfisematosos). CEREBRAL
• Diagnóstico ≠ TB. Múltiplos focos hiperdensos
• Febre, fadiga, sudorese noturna, perde de peso, tosse no encéfalo – pode ser
crônica, hemoptise. diagnostico diferencial com
• Perda funcional pulmonar importante. várias doenças, então por
• Risco de infecção secundária e neoplasia. isso que o diagnóstico vai vir
por biópsia.

Fazem diag. diferencial direto com tuberculose, sarcoidose,


câncer...
CUTÂNEA

ORAL E GANGLIONAR

DIAGNÓSTICO

• Difícil diferença com outros fungos em tecidos e


líquidos biológicos → patologista deve ser experiente
• Leveduras intracelulares no material biológico é
altamente sugestivo.
• Diagnóstico: levedura + sorologia e/ou *cultura (20 –
40 dias).
• Sorologia: formas pulmonares agudas e crônicas /
ruim formas disseminadas → pois nas formas
disseminadas, por serem imunocomprometidos, os
níveis vão ser baixíssimos, praticamente indetectáveis

Diagnóstico: basicamente na presença da levedura (pela


biópsia), aqui, se tiver presença de levedura + sorologia
positiva → fecha diagnóstico

TRATAMENTO

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