Você está na página 1de 22

FIV Vírus da

Imunodeficiência Felina
Andressa de Oliveira Ribeiro, Daiana Jost,
Luan Natiel Paschoal

Introdução

FIV ou infecção pelo vírus da imunodeficiência felina


HIV humanos

Vírus - família Retroviridae - subfamília Orthoretrovirinae -


gênero Lentivirus

Gatos domésticos

Introdução
Transmissão - Principalmente Brigas - inoculação direta
de saliva ou sangue
Riscos associados a animais de vida livre, com acesso às
ruas, também ligado ao comportamento agressivo
Causa doenças imunossupressoras
Infecção vitalícia

Introdução

Fatores de risco - condições de saúde, idade, raça, sexo e ambiente


Machos, adultos, SRD
Mestiços e com doença de alto risco - maior predisposição
Idade média de infecção entre 5 e 6 anos

Transmissão entre espécies é rara - Cepas de FIV muito específicas ao


hospedeiro
Risco zoonótico - Mínimo - CD134
Objetivo

Descrever a patogenia do retrovírus causador da


imunodeficiência felina (FIV), como se manifesta nos
animais, sinais clínicos e medidas de profilaxia, o qual
compromete o sistema imune de felinos de forma parecida
com que o vírus HIV causa no ser humano.

Patogenia

Interação inicial da glicoproteína de envelope Após, cDNA é sintetizado em DNA de fita dupla,
do FIV (Env) com a molécula CD 134 na célula transportado para o núcleo e integrado ao
Hospedeira = Ligação vírus na célula hospedeira Genoma do hospedeiro pela enzima vírus
específica integrase
Resultando interação corregedor CXCR4 na
célula hospedeira, seguida de fusão do envelope O ácido ribonucleico viral mensageiro e o RNA
viral com a membrana celular = entrada do genômico são transcritos e transportados ao
núcleocapsídeo Viral no citoplasma citoplasma. Proteínas virais são traduzidas e
processadas pela enzima vírus específica
O RNA viral é liberado no citoplasma e protease
transcrito em DNA complementar pela enzima
transcriptase reversa que é específica dos O virion imaturo move-se para a membrana
retrovírus plasmática celular e adquire o envelope viral e
as glicoproteínas para ser então finalmente
liberado das células
Patogenia
Epidemiologia

Vírus exógeno, também pode ser transmitido nos comedouros e


bebedouros

Doença endêmica e é distribuída de forma mundial

Também é encontrado vírion viável no sêmen de animais


infectados transmissão não muito eficaz e pouco evidenciada
Sinais clínicos

Inicialmente- sintomas leves como febre e anorexia


Meses - Anos

Fase mais aguda- sinais na cavidade oral e ocular ou


alterações neurológicas

FIV não causa a morte, mas torna suscetível á


doenças secundárias, devido à imunodeficiência
Sinais clínicos
secundários

Pode haver disfunção imunológica- infecções


bacterianas, virais ou protozoárias atípicas e refratárias
e parasitoses

Citopenias persistentes, em particular neutropenia ou


linfopenia - infecção avançada condição dolorosa e
debilitante, influencia a qualidade de vida do paciente
Sinais clínicos

Relatos - infecção respiratória, piodermite bacteriana, demodicose


generalizada, micobacteriose, varíola bovina disseminada,
criptococose pulmonar e infecção por vermes pulmonares
Casos
Infestação de Sarcoptes em um gato adulto infectado com FIV)

Descamação não pruriginosa na cabeça e numerosos ácaros ativos. Os sintomas


regrediram, e não havia ácaro no raspado de pele em 1 semana de tratamento
com ivermectina
Casos

Uveíte anterior severa em um gato Gengivoestomatite com


diagnosticado com infecção por vírus da comprometimento acentuado da
imunodeficiência felina cavidade oral caudal
Casos
Infecção por Mycobacterium lepraemurium - ferida que não cicatriza - gato de
12 anos - segundo estágio da infecção pelo vírus da imunodeficiência felina

O exame citológico do aspirado mostrou vários bacilos intracelulares


com coloração negativa. Wright-Giemsa modificado
Casos
Criptococose pulmonar - Gato Doméstico - 9 anos, castrado
apresentava tosse crônica.

Radiografias lateral e ventrodorsal do tórax - padrão pulmonar misto


generalizado, predominantemente broncointersticial. Isolou-se Cryptococcus
neoformans do líquido do lavado broncoalveolar (LBA).
Casos

Linfoma envolvendo sítios extranodais de dois gatos infectados com FIV


- Linfoma renal-Linfoma intraocular
Diagnóstico

O ideal é que seja conhecido o estado atual do retrovírus em todos os


animais

Prioridades para o teste de FIV - animais doentes, com ferimentos


causados por briga, doadores de sangue, adultos realojados, filhotes
de gatas infectadas por FIV e gatos não vacinados

O FIV causa infecção persistente, portanto o anticorpo é um


marcador de infecção
Diagnóstico

Testes sorológicos, como diagnóstico rápido, são


os primeiros para fazer a identificação da doença

Ensaio de. Imunoabsorção Enzimática (ELISA) primário- PROTEÍNA


Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) qualquer momento- DNA

Em PCR a sensibilidade diagnóstica é 5 a


15% menor do que a do teste sorológico e
a especificidade é semelhante
Controle e Profilaxia
Controle e Profilaxia
Tenha atenção com a FIV!

Obrigado! Se tiver gatos, castre-os!

Ame seu felino mesmo FIV+

Você também pode gostar