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TRATAMENTO
Não existe tratamento específico pra esse tipo de doença.
Manejo de felinos positivos: Não é necessária a eutanásia, castrar, separar de outros
animais.
PANLEUCOPENIA
Atinge células de alta replicação.
FATORES DE RISCO
Sem vacinação, colônia de gatos, pouca limpeza, imunossuprimidos.
OBS: O vírus fica ate 1 ano no ambiente, é resistente a altas temperaturas (56º), sobrevive a
álcool 70 e iodo.
TRANSMISSÃO
Saliva, vetores (mosca), urina, fezes.
Durante a prenhez pode causar aborto ou má formação fetal.
SINAIS CLÍNICOS
Sequelas da doença.
Morte súbita em filhotes.
Febre, depressão e anorexia.
Vômito com sangue.
Sepse + Cid
Na palpação as alças intestinais se tornam doloridas.
DIAGNÓSTICO
Presuntivo, com diferencial em sinais clínicos, exames, palpação, septicemia bacteriana.
- Alteração laboratorial: Anemia, neutrofilia, linfopenia, trombocitopenia, azotemia pré-renal,
hipoalbuminemia, hipopotassemia.
- Isolamento viral, sorologia, PCR, Elisa.
TRATAMENTO
Suporte emergencial, internação isolada, diminuição de estresse, restauração de equilíbrio
eletrolítico, reposição de potássio.
Vacinação: todos os gatos devem ser vacinados.
COMPLEXO RESPIRATÓRIO
Podem ser várias doenças com os mesmos sintomas, sendo 80% virais – HVF, CVF e 20%
bacterianas.
HERPES VÍRUS TIPO 1 – RINOTRAQUEÍTE
Acomete células epiteliais conjuntivas.
Diminuição de imunidade, o vírus fica no neurônio causando latência.
A transmissão é por conjuntivite, nasal, oral. Podendo gerar pneumonia, pois atinge trato
respiratório.
SINAIS CLÍNICOS
Citólise, Ulceração, necrose inflamação, secreção purulenta, alteração anatômica,
dermatite.
DIAGNÓSTICO
Isolamento viral, analise viral.
TRATAMENTO
Diminuição de estresse, aumento de temperatura, alimentação úmida, limpeza de
secreção, inalação, fluido, colírio, antibióticos, interferon.
CLAMIDIA
Não sobrevive fora do hospedeiro, afeta animais jovens, é uma zoonose, fica isolada em
conjuntivite crônica, gosta de tecido conjuntivo.
SINAIS CLÍNICOS
Infecção unilateral/bilateral.
Alguns sinais respiratórios.
Quemose (característico)
Dor no olho.
Úlceras orais.
DIAGNÓSTICO
Isolamento viral, PCR.
TRATAMENTO
Pomada cloranfenicol
Doxicilina via oral.
Pomada oftálmica
BORDETELLA
É uma bactéria, doença de caninos e felinos.
Coloniza o epitélio ciliado do trato respiratório.
Sua transmissão é por secreção oral e nasal.
SINAIS CLÍNICOS: tosse, febre, espirros, secreção ocular, linfoadenomegalia.
DIAGNÓSTICO: Snap, cultura de bactérias e PCR.
TRATAMENTO: Antibiótico como doxiciclina.
DOENÇAS FÚNGICAS
ESPOROTRICOSE
É uma zoonose. São fungos dimórficos.
Gatos: Com hábito de rua, marcação de território, arranhaduras. Tem lesões em nariz e
orelhas.
SINAIS CLÍNICOS: nódulos com material purulento, úlceras exsudativas, perda de pele/pelo.
DIAGNÓSTICO: Lâmina, histórico, epidemiologia.
TRATAMENTO: Antifúngico + Antibiótico.
Cuidado com atendimento: Luvas devem ser descartadas e jalecos trocados.
CRIPTOCOCOSE
Identificação: Nariz de palhaço (aumento nodular).
É comum causar rinite, lesão nodular, linfoadenomegalia. Se atingir o sistema nervoso
central causa infecção/erosão da narina, cegueira.
SINAIS CLÍNICOS: Coriza, sinusites, lesões na narina, dificuldade de alimentação e respiração.
DIAGNÓSTICO: swab, lavado nasal, biópsia, inprint, citologia, histologia, cultura, ressonância,
tomografia, radiografia.
TRATAMENTO: Itraconazol.
PROGNÓSTICO: Favorável.
DERMATOFITOSE
Transmissível para humanos.
SINAIS CLÍNICOS: pleomórficas, plantas na pele. Lesões iniciais na cabeça.
DIAGNÓSTICO: realização de tratamento, coleta de material da pele, cultura em placa, lâmpada
de Wood.
TRATAMENTO: Imunocompetentes, sistêmicos - itaconazol, tópicos.
TOXOPLASMOSE
Um terço dos gatos do mundo possuem.
Infecta animais de sangue quente.
Felino Hospedeiro definitivo.
- Gestantes: Toxoplasmose não pega por contato direto com o gato, só se beber água
contaminada ou ingerir carne crua contaminada.
SINAIS CLÍNICOS: raro.
Causa inflamação e necrose de tecido.
O animal tem diminuição de imunidade, diarreia
Pode afetar o sistema nervoso central.
Dispneia
Uveíte
Icterícia.
TRATAMENTO: tratamento antiparasitário, para a uveíte uso de prednisolona, para prevenção
limpeza de caixas de areia com frequência.
LEPTOSPIROSE
É uma bactéria fina, flexível e filamentosa.
Pode sobreviver até 180 dias em local de calor e sombra com água.
TRANSMISSÃO
Direta - urina, sangue, venérea, placentária.
Indireta – água, solo.
LIPIDOSE HEPÁTICA
TRATAMENTOS:
Estimulantes de apetite, com alimentos cheio de proteína, para aumento de insulina
parando com o trabalho da lipase (não quebrando gordura em excesso)
Medicações para estímulo do apetite (casos de lipdose leve): Mirtazapina, que é
antidepressivo com efeito colateral de fome e ação antiemético. Efeito colateral: alteração de
comportamento, tremores, hiperatividade e contrações musculares. Ciproeptatina (cobavital):
cuidado é hepatotóxico como os benzodiazepínicos (diazepam) o efeito colateral de sonolência ou
excitação.
A alimentação forçada é contraindicada, pois causa estresse no felino, sendo perigoso
para manipulador, o mesmo pode aspirar. Adequado nesses casos as sondas de alimentação, e a
retirada deve ser no momento que eles estão comendo sozinhos. A nutrição desses animais pode
ser realizados com: Nutralife, A/D, Recovery. Mas deve ser gradual e lenta para não ter alterações
sanguíneas rapidamente, ou até mesmo porque o estômago do felinos, que "diminui" de tamanho
quando o animal para de comer, e se volta a comer em muita quantidade pode causar vômito.
Junto com a alimentação é bom trabalhar com antiemético: Ondansetrona que é muito
segura sem eleitos colaterais quando usado até 1mg/kg. Cerenia pode ser usado uma vez ao dia
por 5 dias, 1mg/kg tendo um efeito de analgesia visceral. Uso de antiácido como ranitidina auxilia
na motilidade do intestino, famotidina é bom para ser enviada para uso em casa para tratar a
gastrite.
Fluidoterapia para corrigir desidratação, bom usar com complexo B, sem glicose, pois gato
sem comer faz hipoglicemia.
Nutracêuticos e antioxidantes como Same é ótimo para auxílio na lesão aguda do fígado,
evitando morte celular, e recuperação das células. Usa-se Ursacol , que fluidifica a bile facilitando
a liberação da mesma. Vitamina E, para melhorar membranas, vitamina C auxiliando no fígado e a
L- Carnitina melhorando a oxidação da gordura no fígado. Não usar metionina, pois piora o
problema.
Manejo comportamental: Estresse - necessário fazer um enriquecimento ambiental, com
caixas, comida próxima, para que a experiência desse felino na internação não seja ruim.
O prognóstico é reservado, pois quanto mais rápido você diagnosticar a doença no animal,
mais rápido parte para o tratamento, e correção da bilirrubina, que é um ponto principal. Se o
potássio está certo isso quer dizer que a alimentação está sendo eficiente para o felino e que não
está mais gerando gordura.