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Visão geral
FeLV é o vírus mais patogênico e de mais difícil controle, sendo disseminado no Brasil com diferentes
subtipos virais.
Nem todo paciente com essas retroviroses (FIV e FeLV) apresentarão manifestações clínicas dessas doenças.
Família Retroviridae
A transcriptase reversa do vírus transforma sua fita RNA em DNA → se acopla ao DNA do hospedeiro.
Vírus envelopado: impede reconhecimento do hospedeiro (mais camuflado do que outros agentes).
Contudo, no ambiente, o envelope caracteriza uma sensibilidade viral.
Gammaretrovirus: classe do FeLV → desenvolvimento rápido da doença.
Lentivírus: classe do FIV → desenvolvimento lento da doença.
Transmissão
Qualquer secreção, mas a maior carga viral se encontra na saliva (higiene mútua, amamentação,
compartilhamento de potes).
Iatrogênico: transfusões de sangue, esterilização inadequada de equipamentos odontológicos e cirúrgicos e
por violações na técnica asséptica ao usar frascos de várias doses.
Fatores de risco
Exposição oronasal a secreção de um gato contaminado → viremia primária (chegada do vírus aos tecidos
linfoides locais – submandibulares, retrofaríngeos –, começando a infecção primária) → infecção de células
de defesa (monócitos e linfócitos) → circulação sanguínea → afecção de diversos órgãos, como a medula
óssea principalmente → viremia secundária → infecção de leucócitos (estágio de gato virêmico → em
nenhuma etapa o sistema imune conseguiu combater o vírus) → eliminação pela saliva.
Tipos de infecção
Insucesso na infecção: ocorre eliminação do vírus pelas tonsilas, ou seja, o vírus não cai na circulação →
excreção do vírus e formação de AC → infecção abortiva.
Sucesso parcial de infecção do vírus: combate do vírus na medula óssea, mas porções do agente persistem
sendo multiplicados em determinadas células conforme a medula as produz → infecção regressiva.
o Momentos de imunossupressão, estresse forte → o vírus se “remonta” e a infecção se torna ativa.
Infecção progressiva: excreção do vírus, desenvolvimento de doenças associadas e menor tempo de
sobrevida.
Infecção atípica/focal.
Idade da infecção
Diagnóstico do FeLV
Detectam AG (vírus circulante) → imunocromatografia (ALERE), snap test (ELISA da IDEXX) → quando
positivam (detecção do AG p27), indicam um certo grau de viremia.
o Pode positivar após 4 a 6 semanas no caso de falsos negativos (necessidade de um segundo teste
após 8 semanas do primeiro – testa simultaneamente FIV e FeLV).
IFD → não é mais utilizado.
PCR → RNA detectado em 1 semana após o contato e DNA proviral em 2 semanas. Deve ser associado com o
snap test.
→ Principais:
Anemia.
Leucemia.
Linfoma.
→ Outras:
Distúrbios hematopoiéticos.
Doenças imunomediadas.
Imunodeficiência.
Doenças orais.
Neoplasias.
Prevenção
Manejo
Fibrossarcoma → ação de 2 vírus concomitantes → não respondem a quimioterapia → causa de morte são
metástases pulmonares.
Osteocondroma → presença do FeLV detectado por IHQ.
Estesioneuroblastoma (tumor de células olfatórias).
Chifres cutâneos em coxins.
Tratamento