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Doenças Infecto-Contagiosas
Vírus
01-Maedi-Visna
-Introdução: Maedi é uma pneumonia intersticial de evolução progressiva e
lenta, produzindo emagrecimento e caquexia e termina com a morte dos animais. E
Visna é uma meningite de desenvolvimento muito lento.
-Divisão:
-Família: Retroviridae
-Subfamília: Lentivirinae
-Gênero: Lentivirus
-Estrutura: RNA fita dupla, extremidades LTR (usadas para se integrar ao DNA
do hospedeiro), GP135 e P28 (proteínas importantes para o diagnóstico).
-Localização: monócitos/macrófagos
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Ex.: colostro, leite e aerossóis.
-Patologia:
-Hospedeiros: caprinos
-Divisão:
-Família: Retroviridae
-Subfamília: Lentivirinae
-Gênero: Lentivirus
-Localização: monócitos/macrófagos
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-Transmissão: através da ingestão do colostro e do leite de animais infectados. O
contato direto entre os animais, bem como toda a forma de contato indireto com os
líquidos corporais (principalmente o sangue), também são importantes meios de
transmissão do vírus.
-Patologia:
-Diagnóstico Diferencial:
-Soro (sorologia)
-Controle:
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-Realizar 1/2 testes por ano
-Hospedeiros: eqüinos
-Divisão:
-Família: Retroviridae
-Subfamília: Lentivirinae
-Gênero: Lentivirus
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-Transmissão:
-Iatrogênico
-Sêmen
-Depende:
-Histórico:
-Epidemiologia:
-Patogenia:
-PI: 7 a 30 dias
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-Infecção aguda: febre que chega a 41ºC, respiração rápida,
abatimento e cabeça baixa, debilidade nas patas, inapetência, trombocitopenia e perda
de peso. Se o animal não morre em três a cinco dias, a doença pode tornar-se.
*TNF: trombocitopenia
*IL-1: febre
-Sinais Clínicos:
-Forma Superaguda:
-Forma Aguda:
-Forma Crônica:
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-Forma Inaparente:
*A diferença entre a infecção pelo EIAV daquelas causadas por outros lentivírus é o
fato de o EIAV desencadear picos de viremia, que não são observados em infecções
pelo CAEV, MVV e FIV.
-Imunidade:
3 tipos de anti-corpos
-Fixadores de complemento
-Diagnóstico:
-Inoculação em susceptíveis
-Diagnóstico Diferencial:
-Babesiose;
-Leptospirose;
-Influenza eqüina
-Controle:
-Controle de vetores;
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-Reteste a cada 60 dias (30 dias para incubação e 30 dias para a produção
de anticorpos);
-Legislação:
*CIDASC
-Exame de AIE
-Divisão:
-Família: Retroviridae
-Sub-família: Oncovirinae
-Gênero: Deltaretrovirus
-Doença:
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-Linfocitose persistente
-Sinais Clínicos:
-Muito variáveis;
-Diagnóstico:
-ELISA
-Interpretação do Teste:
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-Controle:
-Manejo
-Medidas de higiene;
-Fatores de Risco:
-SCRAPIE em ovinos
-Príon:
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-Resistência: diminuição da infectividade por NaOH, hipoclorito de
sódio, formaldeído, autoclave, fervura por 1 hora
-Patogenia:
-Doenças:
1-SCRAPIE:
-Transmissão:
-Via oral
-Pastagem, equipamentos
-Sinais Clínicos:
-Incubação 2 a 5 anos
2-BSE:
*Exame BSE:
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-Distúrbios de comportamento (nervosos, movimentos espasmódicos do corpo,
medo, salivação, olhos arregalados, ranger de dentes, fasciculações musculares,
dificuldade de levantar)
-Sinais Clínicos
-Controle:
06-Febre Aftosa
-Introdução: doença altamente contagiosa de notificação obrigatória.
-Divisão:
-Família: Picornaviridae
-Gênero: Aphthovirus
*É considerada zoonose.
-Resistência:
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-pH: <6 e >9
-Epidemiologia:
-Em humanos que tiveram contato com o vírus podem albergar o vírus
por 24/48 horas no sistema respiratório;
-A eliminação de vírus pode iniciar até 4 dias antes dos sintomas (pela
salivação, fezes, urina, leite e sêmen);
-O vírus pode persistir no bovino por até 3 anos (suíno nunca é portador);
-Patogênese:
-Sinais Clínicos:
-No pico de eliminação viral pode-se liberar até 1014 partículas virais/dia.
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*Suínos, caprinos e ovinos os sinais clínicos são mais brandos, sendo o principal a
claudicação.
-Diagnóstico:
-Melhor material para exame são epitélios com vesículas não rompidas
(para o estado de Santa Catarina pode-se usar sorologia, porque os animais na região
não são vacinados). Deve-se colocar o material da coleta em meio de transporte ou
MEM. E também pode-se coletar líquido esofagiano-traqueal para exame.
-PCR;
-Isolamento viral;
-Diagnóstico Diferencial:
-Controle:
-Vacinação;
-Barreiras sanitárias;
-Relação dos atributos considerados para classificação das unidades federativas com
base nos seis níveis de risco definidos
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07-Estomatite Vesicular
-Hospedeiros: eqüinos, bovinos e suínos
-Divisão:
-Família: Rhabdoviridae
-Gênero: Vesiculovirus
-Estrutura: RNA
-Transmissão:
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-O vírus da EV já foi isolado de mosquitos do gênero Phlebotomus e
Aedes. Estes fatos sugerem que poderia haver um ciclo do vírus entre animais silvestres
(hospedeiros naturais – cervídeos, suínos silvestres, pássaros, lagartos, roedores e
morcegos) e artrópodes uma vez que a doença ocorre nas estações onde há proliferação
dos artrópodes.
-Transmissão iatrogênica;
-Epidemiologia:
-Sinais Clínicos:
-PI: de 1 a 10 dias;
-Imunidade:
-Diagnóstico:
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-O diagnóstico definitivo é ELISA ou vírus-neutralização (detecção de
vírus ou anticorpos);
-Controle e Profilaxia:
-Interdição de propriedades
-Quarentena
08-Ectima Contagioso
-Introdução: alta morbidade com baixa mortalidade. Mortes ocorrem,
geralmente, por invasão das lesões primárias por larvas de moscas (miíases por
Cochlyomia hominivorax) e bactérias, como Fusobacterium necrophorum,
Dermatophilus congolensis e Staphylococcus spp.
-Divisão:
-Família: Poxviridae
-Gênero: Parapoxvirus
-Epidemiologia:
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-Acarretam perdas econômicas importantes pelo considerável retardo no
crescimento;
-Sinais Clínicos:
-No início há pápulas que progridem para pústulas e então para crostas
(estas crostas quando arrancadas, revelam um tecido de granulação);
-Patologia:
-Diagnóstico:
-Diagnóstico Diferencial:
-Controle e Profilaxia:
-Lesões: podem ser tratadas com uso tópico de sulfato de cobre (5%),
iodo (7%) ou vaselina com fenol (3%);
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-Profilaxia: vacinação anual (vírus vivo) e a imunidade ocorre em 3
semanas após a vacinação e dura entre 6 e 8 meses.
*A vacinação não deve ser usada em rebanhos onde nunca ocorreu a doença.
*A imunidade não é passada pelo colostro, da mãe para o filhote, pois não é imunidade
do tipo humoral.
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Referências Bibliográficas
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