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Conceito
Disseminação no
Origem Gripe Espanhola
Brasil
A palavra influenza é de Pandemia com grande A epidemia iniciou-se após
origem italiana, utilizada impacto em todo o mundo, desembarque de marinheiros
primeiramente, por com estimativa de 50% da doentes em Recife, provenientes
população mundial infectada de Dakar. A partir da capital
Gagliarde.
e de 30 milhões de óbitos. A pernambucana disseminou-se
pandemia ficou conhecida, para outros estados.
como “Gripe Espanhola”
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra, Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V.
Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Histórico
Sistema de Vigilância
Vírus Isolado Gripe Asiática
Epidemiológica
O vírus, Influenza A, foi Pandemia de influenza,
isolado por Wilson Smith e A Organização Mundial de
conhecida como “Gripe
seus colaboradores Saúde (OMS) desenvolveu
Asiática”, foi responsável
Christopher Andrews e um sistema de vigilância
por aproximadamente um
Patrick Laidlaw. epidemiológica de influenza
milhão de óbitos.
em todos os continentes.
Ainda assim, outros surtos
pandêmicos ocorreram.
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra, Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V.
Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Histórico
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra, Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V.
Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Histórico
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra, Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V.
Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Vírus Influenza
● Família: Orthomyxoviridae.
● Gênero: Influenzavirus
● Subtipos: A, B e C.
● Morfologia:
Vírus envelopado com simetria helicoidal, membrana
lipoprotéica, com RNA segmentado (08).
Livro: Fundamentos da microbiologia. Arnaldo Rocha (Org). - São Paulo: Rideel, 2016
Classificação do vírus Influenza
● Gênero (subtipos): A partir das nucleoproteínas e
proteínas de matriz.
● Tipos: A partir das glicoproteínas H e N.
● Outras características como:
- Animal em que se isolou;
- Origem geográfica;
- Código do laboratório/nº de cultivo;
- Ano de isolamento;
Universidade do Minho - Biologia Aplicada. Vírus da gripe: um problema ainda por resolver. Albino Martins
Cristóvão Lima, Nuno Silva e Rui Silva. Virologia, Dezembro, 2000.
Figura: Nomenclatura do vírus Influenza A.
ICB (Departamento de Microbiologia). Grandes endemias: Influenza. Dra. Charlotte Hársi Domotor.
Influenza A (Subtipos)
Entre outros.
Neuraminidase
Hemaglutinina
Ribonucleoproteína
(Genoma)
Canal Iônico M2
Douglas Jordan; Dr. Ruben Donis, Dr. James Stevens, Dr. Jerry Tokars/CDC
Figura: Organização do genoma do vírus Influenza.
Influenza virus RNA genome. Vincent Racaniello. May, 01. 2009.
Tabela: Principais funções das proteínas resultante dos transcritos dos 8 segmentos do genoma do
vírus de Influenza A.
Adaptado de www.micro.msb.le.ac.uk/335/orthomyxoviruses.html
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra,
Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V. Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Mudanças Antigênicas
Algumas cepas podem ser responsáveis por epidemias e
pandemias, sendo assim um problema de saúde pública (Ex:
H1N1 em 2009).
Livro: Fundamentos da microbiologia. Arnaldo Rocha (Org). - São Paulo: Rideel, 2016
Figura: Histórico de eventos de rearranjo na
evolução do vírus A da influenza A (H1N1) de
2009.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap
258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
SG x SRAG
● Síndrome gripal (SG):
A SG se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre,
cefaléia, mialgias, tosse, dor de garganta e fadiga.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and National Center for Immunization and Respiratory Diseases (NCIRD). July 10, 2019.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell).
População de Risco
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Transmissão
Influenza (gripe). Dr. Julival Ribeiro – HBDF Revisão: Dra. Nancy Bellei - DIP/UNIFESP. Abr 2017.
Transmissão
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell).
Mecanismos Fisiopatológicos
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Influenza virus-induced lung injury: pathogenesis and implications for treatment. Susanne Herold, Christin Becker, Karen M. Ridge, G.R. Scott Budinger European Respiratory Journal
2015 45: 1463-1478;
Sinais e Sintomas
● Febre e/ou calafrios;
● Tosse;
● Dor de garganta;
● Coriza ou nariz entupido;
● Dores musculares ou corporais;
● Dores de cabeça;
● Fadiga;
Centers for Disease Control and Prevention (CDC) and National Center for Immunization and Respiratory Diseases (NCIRD). July 10, 2019.
Complicações
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell).
Influenza (gripe). Dr. Julival Ribeiro – HBDF Revisão: Dra. Nancy Bellei - DIP/UNIFESP. Abr 2017.
Epidemiologia
A OMS estima que ocorram de 3 a 5 milhões de casos de gripe
por ano, com 250 a 500 mil mortes em todo o mundo.
Influenza, Juarez Cunha, Lessandra Michelim - Capítulo 12, p. 90. Vacinação da Mulher.
Epidemiologia
Em 2009, houve predomínio de circulação do vírus influenza A, com
circulação do Vírus Respiratório Sincicial (VRS) na primeira metade do
ano;
Influenza, Juarez Cunha, Lessandra Michelim - Capítulo 12, p. 90. Vacinação da Mulher.
Epidemiologia
Região Norte - maior percentual de positividade para VRS nos três anos
(42,8% em 2009, 45,6% em 2010 e 39,5% em 2011).
Influenza, Juarez Cunha, Lessandra Michelim - Capítulo 12, p. 90. Vacinação da Mulher.
Métodos Diagnósticos
● Anamnese;
● Exames laboratoriais:
- Diagnóstico clínico;
- Diagnóstico diferencial.
Anamnese e Exame Físico
Principais fatores de diagnóstico:
- Leucopenia relativa.
,,,
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Achados laboratoriais
Não são específicos. Pode ser encontrado:
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Cultura viral
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Cultura viral
Amostras aceitáveis incluem: nasofaríngeo;
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Cultura viral
Amostras aceitáveis incluem: lavagem nasal;
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Cultura viral
Amostras aceitáveis incluem: aspirado nasal;
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Cultura viral
Amostras aceitáveis incluem: escarro.
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Cultures were incubated
with digoxigenin-labeled
lectins SNA (a and c) or MAA
(b and d), followed by fixation
and double-immunostaining
for digoxigenin (red) and cilia
(gray). (a and b) Scanned
images of stained cultures
(membrane diameter 12
mm). (c and d) Micrographs of
mounted cultures. (Bars = 10
μm.)
Human and avian influenza viruses target different cell types in cultures of human airway epithelium Mikhail N. Matrosovich, Tatyana Y. Matrosovich, Thomas Gray, Noel A. Roberts, and
Hans-Dieter Klenk PNAS March 30, 2004 101 (13) 4620-4624; https://doi.org/10.1073/pnas.0308001101
Testes Rápidos
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra, Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V.
Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Teste Rápido
* Disponíveis no Brasil.
Consenso para o Tratamento e Profilaxia da Influenza (Gripe) no Brasil, Flávia J. Almeida, Eitan N. Berezin, Calil K. Farhat, Otávio A. Cintra, Renato T. Stein, Dennis A. R. Burns, Clóvis C. Arns, André V.
Lomar, João Toniolo Neto, Rita Medeiros
Teste Rápido - Directigen Flu A (Becton Dickinson)*
As amostras são adicionadas a um dispositivo do teste
ColorPAC, e qualquer Ag do vírus presente liga-se de forma
não específica à superfície da membrana à medida que a
amostra passa através da mesma.
Positivo Negativo
Teste Rápido - Quickvue (Quidel)
A amostra extraída do paciente deve ser colocada no Tubo do
Reagente e após decorrido um determinado intervalo, as
partículas virais contidas na amostra rompem-se, expondo
nucleoproteínas internas virais.
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
Endpoint analysis of three RT-PCR assays targeting influenza A virus. Nucleic acids extracted from 10-fold serial dilutions of pandemic (H1N1) 2009 influenza virus were subjected to the influenza A
virus and swH1 duplex RT-PCR assay (A); the influenza A virus, influenza B virus, and RSV triplex RT-PCR assay (B); and a real-time RT-PCR assay targeting influenza A virus. Lanes 1, 100-bp ladder;
lanes 2 to 7, dilutions ranging from 10 0 to 10 Ϫ 5 ; lanes 8, reagent control.
Sorologia: ELISA direto
● Detecta Influenza A e B.
● Avalia amostras séricas pareadas agudas coletadas em
até uma semana após o início da doença) e
convalescentes (coletadas de 2 a 4 semanas após a
amostra aguda).
● Um resultado positivo indica infecção recente.
● Os resultados podem levar 2 semanas ou mais para
serem entregues.
BMJ Best Practice. - Gripe (infecção por influenza). Última atualização: Mar 05, 2019
ELISA method designed to evaluate the relative
concentration of specific antibodies (Y) anti-influenza
A/H1N1/2009 virus in human serum and plasma.
Figure posted on 20.02.2013, 22:50 by Mario M. Alvarez
Felipe López-Pacheco José M. Aguilar-Yañez Roberto
Portillo-Lara Gonzalo I. Mendoza-Ochoa Sergio
García-Echauri Pamela Freiden Stacey Schultz-Cherry
Manuel I. Zertuche-Guerra David Bulnes-Abundis Johari
Salgado-Gallegos Leticia Elizondo-Montemayor Martín
Hernández-Torre
Capítulo 258, Vírus Influenza1, Fiona P. Havers e Angela J.P. Campbell
Farmacoterapia
● Fármacos inibidores das neuraminidases.
- Oseltamivir ou Zanamivir.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell).
Figura: Posologia e administração de oseltamivir e zanamivir no tratamento da gripe, por faixa etária.
Ministério da Saúde. Protocolo de tratamento de influenza 2013. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde; 2013.
Farmacoterapia
● Fármacos inibidores de adamantanas.
- Amantadina ou Rimantadina.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell).
Farmacoterapia
● A partir de 2010, foi-se recomendada apenas a utilização
de fármacos inibidores das neuraminidases.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell).
Prognóstico
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Prevenção
● Boas práticas de higiene.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Influenza (gripe). Dr. Julival Ribeiro – HBDF Revisão: Dra. Nancy Bellei - DIP/UNIFESP. Abr 2017.
Prevenção
● A vacinação é a melhor forma de prevenir a doença.
● Recomendado principalmente para mulheres grávidas e
crianças entre 6 meses a 18 anos de idade.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Influenza (gripe). Dr. Julival Ribeiro – HBDF Revisão: Dra. Nancy Bellei - DIP/UNIFESP. Abr 2017.
Vacinas
● Vacina da influenza inativada (IIV)
- Intramuscular.
- Possui componentes de vírus mortos (inativados),
incapaz de causar a infecção.
Livro: Tratado de Pediatria; Kliegman, Stanton, St Geme, Schor. 20ª edição, Elsevier, 2018. (Cap 258 - Vírus Influenza. Fiona P. Havers e Angeja J.P. Campbell)
Como são as vacinas?
Vacinas influenza no Brasil em 2019, Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Mônica Levi e Ricardo Feijó
Como são as vacinas?
Vacinas influenza no Brasil em 2019, Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Mônica Levi e Ricardo Feijó
Como são as vacinas?
Em relação à formulação 2018, houve alteração nas cepas A
(H3N2) nas vacinas tri e quadrivalentes e na cepa B
presente na vacina trivalente.
Vacinas influenza no Brasil em 2019, Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Mônica Levi e Ricardo Feijó
Como são as vacinas?
Vacinas influenza no Brasil em 2019, Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha, Mônica Levi e Ricardo Feijó
Segurança, imunogenicidade e eficácia da vacina contra o vírus influenza em crianças. Otávio A. L. CintraI; Luis C. ReyII. IInfectologista pediátrico, Doutor em pediatria, Médico assistente,
Departamento de Pediatria, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo (USP), Ribeirão Preto, SP. Docente, Faculdade de Medicina Barão de Mauá,
Ribeirão Preto, SP IIPediatra infectologista, Doutor, Unidade de Pesquisas Clínicas, Hospital Universitário Walter Cantídio, Universidade Federal do Ceará (UFCE), Fortaleza, CE. Mestre,
Universidade Estadual do Ceará (UECE), Fortaleza, CE.
Figura: Dosagem da vacina contra o vírus da Influenza para crianças de 6 meses a 8 anos de idade.
Centers for Disease Control and Prevention (CDC): Summary recommendations: prevention and control of influenza with vacines: recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices–United
States, 2014-15.
Atualidades
Dúvidas?