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(H1N1)
TRABALHO DE MICROBIOLOGIA
Professora: Mariângela
Alunas: Ana Karolina D. Ferraz Pacheco, Rafaella Oliveira Silva e Eva Line Constantino Paulino
Curso: Enfermagem – 3º Período
INTRODUÇÃO
Os vírus da influenza causam infecções no trato respiratório humano. existem quatro tipos da influenza: A,
B, C e D. Para os humanos, os dois tipos que mais impactam a saúde são o A e o B. Os de tipo A são os
conhecidos por causar emergências de saúde pública, como no caso da pandemia de 2009 (causada pelo
vírus H1N1 da influenza A). Os vírus da influenza A são divididos em subtipos, com base em duas proteínas
presentes nas superfícies do agente infeccioso: a hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). Daí deriva sua
classificação específica, como H1N1 e H3N2, por exemplo.
AGENTE CAUSADOR
Havia no México uma cepa da influenza A (H1N1) que, até então, afetava somente porcos. Esta cepa sofreu
mutações em seu DNA, e em 2009 se espalhou pelo mundo com características presentes em aves, porcos
e seres humanos, sendo assim, capaz de infectar nós humanos.
Curiosamente, afetava mais jovens (menores de 25anos), que idosos.
TRANSMISSÃO
Como qualquer outro tipo de gripe, a transmissão se dá através de secreções respiratórias e mãos
contaminadas.
Seu período de incubação varia de 1 a 3 dias. A fase de infectividade, inicia-se um (1) dia antes do
surgimento dos sintomas, e dura por cerca de 5 a 7 dias. O término do período transmissional do vírus
pelas secreções respiratórias é de 1 a 2 dias após fim dos sintomas.
HOSPEDEIRO
O hospedeiro natural do vírus são aves aquáticas e selvagens. Quando outros animais domésticos,
incluindo frangos e porcos, são infectados com o vírus influenza, estes são considerados hospedeiros
aberrantes. E, em função das mutações do vírus, um novo hospedeiro surge: nós seres humanos.
PROFILAXIA
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é
considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. Os imunizantes
disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são compostos a partir de RDC da Anvisa,
que avalia as cepas em circulação dos tipos A e B da Influenza nas temporadas de circulação do vírus.
Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a vacinação anual. A vacinação é indicada a partir do sexto
mês de vida do indivíduo.
Além da vacinação orienta-se a adoção de outras medidas gerais de prevenção para toda a população.
Medidas estas, comprovadamente eficazes na redução do risco de adquirir ou transmitir doenças
respiratórias, especialmente as de grande infectividade, como vírus da Influenza (H1N1), tais medidas são:
o Lavar as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum
alimento;
o Utilize lenço descartável para higiene nasal;
o Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
o Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
o Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
o Mantenha os ambientes bem ventilados;
o Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
o Evite sair de casa em período de transmissão da doença;
o Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
o Realizar a desinfecção de objetos de uso coletivo;
o Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
Os indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem evitar sair de casa em período de transmissão da
doença (podendo ser por um período de até 7 dias após o início dos sintomas).
Os cuidados devem ser redobrados em creches e escolas, mantendo sempre o hábito de desinfeção de
objetos que as crianças tenham contato e sejam realizadas campanhas de orientação e conscientização da
importância de medidas preventivas as crianças e jovens.
Na gestação a gripe causada pelo vírus Influenza(H1N1) causa mais gravidade do que em mulheres em
idade fértil e que não estão grávidas. As mudanças no sistema imunológico, circulatório e pulmonar
durante a gravidez faz com que as gestantes sejam mais propensas às complicações, portanto é necessário
que os cuidados preventivos sejam maiores.
SINAIS E SINTOMAS
Os principais sinais e sintomas da Influenza (H1N1) apresentados são:
o Febre;
o Calafrios;
o Dor de garganta;
o Tosse;
o Cefaleia;
o Mialgia;
o Fadiga;
o Inapetência;
o Coriza intensa;
o Diarreia;
o Disfonia;
o Irritação nos olhos.
Os sinais e sintomas podem variar de acordo com a idade do paciente, como por exemplo:
Adulto - O quadro clínico em adultos hígidos pode variar de intensidade, podendo ser sintomas mais
brandos ou mais intensos.
Criança - A temperatura pode atingir níveis mais altos, sendo comum o aumento dos linfonodos cervicais e
também podem fazer parte os quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais.
Idoso - quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas em geral, a temperatura
não atinge níveis mais altos.
Alguns casos podem evoluir com complicações, especialmente em indivíduos com doença crônica, idosos e
crianças menores de 2 anos, o que acarreta elevados níveis de morbimortalidade.
As complicações mais comuns são:
o Pneumonia;
o Sinusite;
o Otite;
o Desidratação;
o Piora de doenças crônicas;
TRATAMENTO
Após o diagnóstico de contaminação pelo vírus Influenza (H1N1) o uso do antiviral é indicado em casos de
pacientes com sinais e sintomas mais graves ou que pertençam ao grupo de risco. O início do tratamento
deve ocorrer preferencialmente nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Para pacientes que não pertencem aos grupos de risco ou não apresentem sinais e sintomas mais severos
o tratamento indicado é o repouso e ingesta de líquidos. É importante ressaltar, que a maioria das pessoas
apresenta um quadro leve, semelhante a qualquer gripe, com resolução espontânea, sem complicações.
Condições e fatores de risco para complicações, com indicação de tratamento:
o Grávidas em qualquer idade gestacional;
o Puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal);
o Adultos acima de 60 anos;
o Crianças menores de 5 anos (sendo que o maior risco de hospitalização é em menores de 2 anos,
especialmente as menores de 6 meses com maior taxa de mortalidade);
o Pacientes diagnosticados com doenças crônicas;
o Pacientes diagnosticados com doenças respiratórias (incluindo asma, bronquite, sinusite, pneumonias,
entre outras);
o Imunossuprimidos (incluindo medicamentosa ou pelo vírus da imunodeficiência humana);
o Pacientes com comorbidades;
o Pacientes diagnosticados com doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme).