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Incubação e transmissibilidade
• Incubação: 1-4 dias.
• Transmissão: 1 a 2 dias antes do início de sintomas. Pico da excreção viral: 24 - 72 horas do
início da doença, e declina por volta do 5°dia após o início dos sintomas.
• Crianças excretam vírus mais precocemente, com maior carga viral e por períodos mais longos
(7 a 10 dias).
• Imunodeprimidos podem excretar por semanas-meses.
Transmissão
• Pessoa a pessoa, por meio de gotículas produzidas por tosse, espirros ou fala de uma pessoa
infectada para uma pessoa suscetível (contato próximo)
• Outro modo de transmissão é pela transferência manual do vírus das superfícies contaminadas
por gotículas, para as superfícies mucosas da face por auto-inoculação
Epidemiologia 8
• Objetivos: identificação dos vírus respiratórios para adequação da vacina sazonal; caracterização da
patogenicidade e virulência; isolamento de espécimes virais e envio ao Centro Colaborador de
influenza da OMS; garantia da mínima circulação viral e identificação precoce de novos subtipos
• Composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal (SG) e de SRAG em pacientes hospitalizados.
2019
• 39.190 casos de SRAG, sendo 81,8% com pesquisa de vírus respiratórios. Destas, 17,8% foram por influenza e
23,6% por outros vírus respiratórios.
• Dentre os casos de influenza, 59,5% foram influenza A (H1N1); 13,5% influenza A não sub-tipado; 12,1%
influenza B e 14,9% influenza A (H3N2).
• 12,6% de óbitos por SRAG. Do total, 22,5% foram confirmados para influenza, sendo 71% influenza A (H1N1);
11,0% influenza A não sub-tipado; 7,3% influenza B e 10,7% influenza A (H3N2).
• O coeficiente de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,5/100.000 habitantes.
• O estado com maior número de óbitos por influenza foi São Paulo, com 24,6% .
Vigilância de influenza no Brasil 10
Síndrome gripal
• Comprometimento de vias aéreas superiores (cavidade nasal- epiglote)+ pelo menos um sinal de
comprometimento sistêmico
• FEBRE: inicio súbito, com declínio por volta do 3° dia e normalização em 6d
• Sintomas respiratórios: tosse, coriza, tosse não produtiva, disfonia, odinofagia
• Sintomas sistêmicos: mialgia, calafrios, mal estar geral, apatia, fadiga e cefaleia. Na criança:
rouquidão e linfonodomegalia cervical
• Sintomas gastrointestinais ocorrem em torno de 10-30% das crianças
• Quadro autolimitado 3-5d
• Deve-se suspeitar de síndrome gripal em toda criança com FEBRE DE INICIO SUBITO,
ASSOCIADO A AOS SINTOMAS DE VIAS AEREAS SUPERIORES E UM DOS SINTOMAS
SISTEMICOS
• MENORES DE 2 ANOS: FEBRE DE INICIO SUBITO+ SINTOMAS RESPIRATORIOS
Manifestações clinicas 12
SRAG
SINDROME GRIPAL+ DISPNEIA OU SINAIS GRAVIDADE
• SATO2< 95%
• SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATORIO OU AUMENTO FR
• PIORA DAS DOENÇAS DE BASE OU
• INDIVIDUO DE QUALQUER IDADE COM INSUFICIENCIA RESPIRATORIA AGUDA
• A infecção viral facilita a adesão das bactérias devido as alterações do epitélio respiratório
provocadas pelo influenza
• Quando considerar quadro bacteriano- piora dos sintomas por volta do 5° dia ou persistência
dos sintomas por mais de 10 dias
• Sinais sugestivos de complicações bacterianas: rinorreia predominantemente unilateral, rinorreia
posterior purulenta, febre alta, dificuldade respiratória, toxemia
• Otite e sinusite mais frequentes
• Pneumonia (S. pneumoniae e S. aureus)
• Complicações graves: miocardite/ encefalite/ polirradiculoneurite/ miosite/ rabdomiolise
Diagnostico 14
Clinico
• Sinais e sintomas
• Dificultado pela similaridade com outras infecções respiratórias
virais
Testes • Sorologia
• Imunoflorescencia
• TR antigênicos
RT-PCR:
pacientes imunocomprometidos
hospitalizados- painel de
patógenos mais abrangentes
Tratamento 16
• Nos casos definidos como SRAG: O oseltamivir deve ser prescrito a qualquer momento da suspeita,
mesmo se iniciado após 48 horas do início dos sintomas.
Tratamento 18
LEMBRAR!
Disponibilidade do Oseltamivir: 30mg, 45mg e 75mg- para
crianças fazer diluição. Suspensão 10mg/ml.
Tratamento com zanamivir: autorizado em casos de intolerância gastrintestinal
grave, alergia e resistência ao fosfato de oseltamivir .
Quimioprofilaxia 19
Pessoas com risco elevado de complicações, não vacinadas ou vacinadas há menos de duas
semanas, após exposição a caso suspeito ou confirmado de influenza;
Crianças <9a, primovacinadas, com fatores de risco, que foram expostas a caso suspeito
ou confirmado no intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina ou com menos
de duas semanas após a segunda dose;
Pessoas com graves deficiências imunológicas ou outros fatores que possam interferir na
resposta à vacinação contra a influenza, após contato com pessoa com infecção
Quimioprofilaxia 20
• Higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel, antes e após contato com o paciente;
• Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – avental e luvas, no contato com sangue e secreções;
• Uso de óculos e máscara se houver risco de respingos;
• Descarte adequado de resíduos;
• Uso de máscaras cirúrgicas (gotículas) e N95/PFF (aerossóis se intubação, sucção ou nebulização)
• Fricção de outras superfícies e objetos com álcool 70%
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• Inativadas;
• IM;
• Anual;
IMUNIZAÇÃO
• Duas doses anual se primovacinação e < 9 anos;
• Eficácia 40 – 60%.
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IMUNIZAÇÃO
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• Atualização: cada fevereiro para o Hemisfério Norte e a cada
setembro para o Hemisfério Sul.
• https://sbim.org.br/images/files/notas-tecnicas/nt-sbim-vacinacao-influenza-220401-v3.pdf
• https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22445f-Diretriz-
_Atualiz_Trat_e_Prev_Infecc_Virus_Influenza_2020.pdf
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OBRIGADA!