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DE JESUS, Gustavo Nobre et al.

Austrian Syndrome: a report of an exceptionally rare and


deadly syndrome. Medicina (Ribeirão Preto), v. 53, n. 4, p. 468-471, 2020.

Descrita pela primeira vez por Robert Austrian em 1956, a síndrome austríaca é uma infecção
sistêmica causada pelo Streptococcus pneumoniae. Em pequenas séries de casos publicadas, o
sexo masculino, a idade e o alcoolismo aparecem como fatores de risco3. Este último está
associado a defeitos imunológicos, como quimiotaxia prejudicada, sistema reticuloendotelial
disfuncional e hipersensibilidade retardada prejudicada4. Outros fatores predisponentes
capazes de alterar a imunocompetência celular, como corticoterapia sistêmica, diabetes
mellitus, esplenectomia e infecção pelo HIV3,5, também têm sido associados a essa síndrome.
Destaca-se que, nesta série, 12% dos pacientes com Síndrome Austríaca eram previamente
saudáveis1. Podemos especular que um defeito imunológico não descrito em indivíduos
aparentemente saudáveis explicaria a Síndrome Austríaca.

DOS SANTOS, Vitorino Modesto; MODESTO, Laura Campos. Síndrome austríaca-uma


condição extremamente rara. Medicina (Ribeirão Preto), v. 54, n. 2, 2021.

A síndrome austríaca clássica (SA) inclui a tríade de endocardite, meningite e pneumonia por
pneumococo, condição com aproximadamente 80 descrições de casos 2-7. Os principais
fatores de risco são alcoolismo, imunossupressão, tabagismo, envelhecimento e abuso de
drogas.

WATCHMAKER, Lauren E.; LEY, Dana; CAPONI, Bartho. Austrian Syndrome–A Rare Clinical
Triad. WMJ: Official Publication of the State Medical Society of Wisconsin, v. 120, n. 3, p.
244-246, 2021.

A síndrome austríaca é mais comum em indivíduos com dependência de álcool, esplenectomia


e doença cardíaca preexistente.
ANDRADE, Almir Ferreira de et al. Mecanismos de lesão cerebral no traumatismo
cranioencefálico. Revista da Associação Médica Brasileira, v. 55, p. 75-81, 2009.

As lesões encefálicas no TCE podem ser separadas em: A) difusas e B) focais. Esses dois
mecanismos costumam estar associados em um mesmo paciente, embora, geralmente,
exista o predomínio de um tipo.

As lesões difusas são aquelas que acometem o cérebro como um todo e, usualmente,
decorrem de forças cinéticas que levam a rotação do encéfalo dentro da caixa craniana.
Podem ser encontradas disfunções por estiramento ou ruptura tanto de axônios como de
estruturas vasculares em regiões distintas do encéfalo.

As lesões focais são compostas por hematomas - intra ou extracerebrais - ou áreas


isquêmicas delimitadas que acometem apenas uma região do cérebro. Nas lesões
puramente focais, presume-se que o restante do encéfalo mantenha suas propriedades de
complacência tecidual e vascular preservadas.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância


Epidemiológica. Manual nacional de vigilância laboratorial da tuberculose e outras
micobactérias / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008.

A baciloscopia ou exame microscópico é a pesquisa de Bacilo Álcool-Ácido Resistente (BAAR)


em um esfregaço de amostra clínica, preparado e corado com metodologia padronizada1 .
Apesar dos avanços tecnológicos na micobacteriologia, a baciloscopia, corada pelo método de
Ziehl Neelsen e seguindo técnica padronizada de observação ao microscópio de campo claro,
mesmo sendo um método de simples execução, continua sendo particularmente importante
no combate da tuberculose por ser de baixo custo e por detectar casos bacilíferos, ou seja,
casos infecciosos de tuberculose pulmonar, responsáveis pela manutenção da cadeia de
transmissão1 .

PCR: (proteína C reativa) = somente indica processo inflamatório.

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