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CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

NÚCLEO 4 – CICLO 2
ROTEIRO DE APRENDIZAGEM
(ENTREGAR ATÉ O DIA 11/11/21)

Não existe um bom trabalho sem perseverança e para continuarmos trabalhando


e nos esforçando, é preciso acreditar. Existem mil maneiras de alcançar o
sucesso, mas o otimismo é sempre necessário. Precisamos olhar para o nosso
objetivo final e acreditar que o mesmo é possível e alcançável.
Mais um ciclo está se iniciando e com ele novas oportunidades de aprendizado.
Sonhem alto e voem mais alto ainda!
Bons estudos!

1. Leia com atenção o texto abaixo e observe o quadro a seguir, para responder à
questão proposta:

As células são participantes ativos em seu ambiente, ajustando


constantemente sua estrutura e função para se adaptarem às demandas de
alterações e de estresse extracelular. Normalmente, as células mantêm um estado
normal chamado homeostasia, no qual o meio intracelular é mantido dentro de uma
faixa razoavelmente estreita dos parâmetros fisiológicos. Quando encontram um
estresse fisiológico ou um estímulo patológico, podem sofrer uma adaptação,
alcançando um novo estado constante, preservando sua viabilidade e função. As
principais respostas adaptativas são hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia.
Se a capacidade adaptativa é excedida ou se o estresse externo é inerentemente
nocivo, desenvolve-se a lesão celular. A lesão celular pode
ser reversível ou irreversível.

A partir do apresentado, cite a diferença entre lesão celular reversível e lesão


celular irreversível:

2. Nas lesões irreversíveis existem dois mecanismos de morte celular: a morte


celular patológica chamada por necrose e a morte celular programada chamada de
apoptose. Assim, complete o quadro a seguir com as principais características da
morte celular na necrose:
APOPTOSE NECROSE
Ocorre com estímulos fisiológicos e
também na presença de estímulos
patológicos mas de baixa intensidade
Manutenção da integridade das
membranas celulares
Encolhimento da célula (Corpos
apoptóticos)
Fagocitose por células normais adjacentes
e alguns macrófagos
Não há resposta inflamatória
Lisossomos intactos
3. Descreva o Acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico, e a
terapêutica trombolítica. Qual o papel do enfermeiro?

4.O infarto agudo do miocárdio (IAM) ocorre quando há a necrose da célula


miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. A
aterosclerose é a causa mais comum de doença arterial coronariana (DAC). Nessa
condição, placas fibrosas e gordurosas, incluindo depósitos de cálcio, estreitam
progressivamente as luzes das artérias coronárias, reduzindo o volume de sangue
que pode fluir através delas. Esse fato pode levar a isquemia miocárdica. A angina
é o sintoma clássico da DAC, ocorre como uma dor do tipo queimação, em
opressão ou constritiva na região retroesternal ou precordial do tórax, podendo
irradiar-se para os membros superiores (direito e esquerdo), mandíbula, pescoço,
dorso e região epigástrica. Pode estar associada também aos sintomas de náusea,
vômito, palidez, dispneia, tosse e síncope.

a) Cite e explique os tipos de angina existentes.

b) Quais os fatores desencadeantes que podem levar a angina?

c) Classifique nas situações abaixo o tipo de angina correspondente para cada


caso:

Caso 1 - Sr. João, 44 anos, com história de desconforto torácico intermitente


enquanto joga futebol com os amigos. A dor é do tipo aperto com irradiação para o
membro superior esquerdo. Ele relata que a dor cessa quando para de jogar.

Caso 2 - Sra Maria, 60 anos, relata na consulta médica que vem sentindo dores no
peito, em aperto de intensidade forte, em repouso. A dor alivia depois que ela toma
o medicamento Isordil por via sublingual.

5. No Brasil, as doenças cardiovasculares (DCV) representam aproximadamente


30% das causas de óbitos. No ano de 2013 ocorreram 1.138.670 óbitos e destes,
339.672 (29,8%) eram decorrentes de DCV. Segundo os dados publicados ainda
neste ano, os dois principais grupos de óbitos são as doenças isquêmicas do
coração (DIC) e as doenças cerebrovasculares (DCBV) que compreendem 30,8%
e 30,0% respectivamente, do número de óbitos (SOCERJ, 2017). Muitos fatores de
risco são associados a aterosclerose e a doença coronariana. Alguns fatores são
controláveis, outros não.
Nesta perspectiva, cite os principais fatores de risco para as DCV, indicando os que
podem ser modificados e/ou controláveis e os que não são possíveis de
modificação.

Fatores de risco modificáveis Fatores de risco não modificáveis

6. André, é o enfermeiro de uma clínica médica e é o preceptor desta unidade e


tem como responsabilidade acompanhar um grupo de 12 acadêmicos de
enfermagem de uma instituição pública. Desta forma, designou para cada grupo de
4 alunos, 1 paciente. O primeiro grupo ficou com um paciente que foi transferido do
CTI, após cirurgia cardíaca, visto não que havia vaga na clínica cirúrgica. Tratava-
se de um idoso de 87 anos, negro, internado há 7 meses e que está apresentando
derrame pleural. Os acadêmicos, ao lerem os relatos dos profissionais, ficaram
curiosos e fizeram muitas perguntas ao enfermeiro George Michael. Assim, ajude-
o nas respostas:

a) Vimos no relato que o cliente apresentava uma redução nos movimentos


torácicos no lado esquerdo durante a respiração. Desta f orma, que tipo de palpação
deve ser feita em um paciente que apresenta derrame pleural e por quê?

b) No prontuário, vimos que o paciente apresentou inicialmente um derrame pleural


não inflamatório, chamado de hidrotórax, relacionado com a cirurgia que realizou
anteriormente. Explique o que é hidrotórax.

c) Posteriormente, o paciente apresentou um exsudato pleural purulento, que o fez


tomar muitos antibióticos, por 10 dias e prolongando seu período de hospitalização.
Assim, os acadêmicos querem saber o que é exsudato pleural purulento? Como
isso ocorre?

d) Construa um diagnóstico de enfermagem e 2 prescrições de enfermagem para


esse paciente.
7. O segundo grupo ficou com o J.J.D., sexo masculino, 56 anos, caucasiano, com
diagnóstico de Enfisema pulmonar há 2 anos e estava apresentando esforço
respiratório, cianose de extremidade, palidez, sudorese, perda de peso (12 Kg no
último mês) e tórax em tonel.
a) Após a leitura do prontuário pelos acadêmicos, o enfermeiro George Michael
perguntou ao acadêmico Jhon Kenedi, qual é o mecanismo fisiopatológico do
aumento anormal e permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos
terminais, com destruição de suas paredes e perda da elasticidade, típico de um
paciente com Enfisema Pulmonar?

b) O aluno de intercâmbio King J. após a resposta de Ruan Kenedy, diz ter lido que
o Enfisema Pulmonar pode ser ocasionado pela deficiência da alfa 1-antiprotease.
Apresente a importância da alfa1-antiprotease. E cite 3 fatores de risco para a
ocorrência do Enfisema Pulmonar.

c) Realize dois diagnósticos de enfermagem e 2 prescrições de enfermagem para


cada diagnóstico de enfermagem.

8. O paciente D.F.F., 33 anos, homem, caucasiano, apresenta Pneumonia,


proveniente de sua residência, é internado com dispneia, tosse, produtiva,
desconforto torácico, sudorese e pirexia de 38,8ºC, está internado na clínica
médica. Relata dispneia ao menor esforço. Restrito ao leito, em macronebulização
(4L/min.). Está em uso de antibióticos venosos em acesso venoso periférico em
MSE, com sinais de flogose. Apresenta edema em MMII, com sinal de Godet (cacifo
4+/4+), com sonda vesical de demora, drenando 400 ml de urina de coloração
amarelo claro.
Desta maneira, ajude a Maria Proença a responder as perguntas, realizadas pelo
preceptor.
a) Conceitue pneumonia e descreva os tipos de pneumonias existentes.

b) Que tipo de pneumonia o paciente em questão apresenta?

c)Elenque 1 diagnóstico de enfermagem para esse paciente e realize a


implementação dos cuidados de enfermagem.

9. Descreva o mecanismo de contagio da COVID 19 e sua fisiopatologia. Como


deverá ser a atuação do enfermeiro frente a ser realidade no dia a dia da
assistência? Qual a meta de segurança que mais deve ser focada nessa patologia?

10. Descreva três diagnósticos reais e de risco para a COVID 19.


Referências Sugeridas:
MARTINS, E.R. Manual do exame físico para o enfermeiro. Rio de Janeiro. Águia
Dourada, 2015, p.286.
PORTO, C.C. Semiologia médica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
pp.1448.
BARROS, A.L.B.L. e Cols. Anamnese e exame físico: Avaliação diagnóstica de
enfermagem no adulto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. pp.440.
NETTINA, S.N. Prática de Enfermagem. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2011.
ANDRIS, D.A. et al. Semiologia: Bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006.
Robbins & Cotran. Patologia: Bases Patológicas das Doenças. 9 ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2016.

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