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FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas

Saúde do Adulto

São Paulo, 2021.


FMU – Faculdades Metropolitanas Unidas.

A1 – Estudo
Dirigido

Nome: Caroline dos Santos Silva. RA: 1469846.


Nome: Lucas Felipe Pereira dos Santos RA: 3741440
Disciplina: Saúde do Adulto.
Professora: Janaina Paulini Aguiar.
Tema: Estudo dirigido.
Turma: 03125A03.

São Paulo, 2021


Estudo dirigido

1. Quais as diferenças entre morbidade e mortalidade?

Resp: A diferença entre elas é que morbidade é a prevalência de uma doença


especifica em uma população, como complicações, consequência, sequelas de
determinadas doenças ou deficiência, quantidades de pessoas doentes e a
mortalidades é o número de indivíduos que morrem num período especifico de
tempo de uma determinada doença.

2. Quais as definições de emergência e urgência?

Resp: Urgência: Ocorrência imprevista de agravo á saúde com ou sem risco


potencial de morte, onde o individual necessite de assistência médica rápida.

- Emergência: Constatação médica de condições de agravo á saúde que


impliquem em risco iminente de morte, exigindo um tratamento médico
imediato.

3. Por que o enfermeiro deve conhecer as causas de morbidade e


mortalidade?

Resp: Para pode analisar variações geográfica, identificando tendência e


situações de desigualdade, contribuir na avaliação dos níveis de saúde e
desenvolvimento, promoverem processos de planejamento, gestão e avaliação
de políticas de ações de saúde.

4. O que são as doenças crônicas não transmissíveis e qual sua


importância no cenário atual da saúde?

Resp: São doenças que acomete a pessoa por vários anos ou a vida toda e
não pode ser passada para outro individuo, por que elas são as principais
causa de morte e de incapacidade do individuo.

5. Qual o conceito de síndrome metabólica?

Resp: É o conjunto de fatores que associados aumentam o risco de ocorrência


de hipertensão e diabetes do tipo 2 tendo como fatores a obesidade,
hipertensão, a resistência à insulina, hiperglicemia, dislipidemia e triglicerídeos.

6. Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento das


complicações da:

Resp: Obesidade: aumento da hipervolemia, gerando um aumento no debito


cardíaco, que causa um estresse na parede ventricular esquerdo, causando
uma hipertrofia excêntrica do ventrículo esquerdo, que causa disfunção tanto
sistólica quanto diastólica, desenvolvendo insuficiência do ventrículo esquerdo.
-Dislipidemia: é a elevação de colesterol e triglicerídeos na corrente sanguínea
ou diminuição dos níveis de HDL.

-Hipertensão: è o resultado da multiplicação do débito cardíaco pela resistência


vascular periférica, o diâmetro dos vasos afeta acentuadamente o fluxo
sanguíneo, quando há uma diminuição do diâmetro há resistência e a pressão
aumenta.

-Diabetes: é uma alteração metabólica caracterizada por hiperglicemia e


glicosúria, pode ser classificada em diabetes I que destruí as células betas e a
diabetes II que é uma diminuição da secreção pancreática de insulina,
diminuição da ação ou resistência à insulina.

7. Como pode ser definido o paciente crítico?

Resp: São pacientes com risco de morte e que estão em frágil condição clinica
decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que
requeiram cuidados imediatos.

8. O que é um departamento de emergência e quais os recursos


necessários para seu funcionamento?

Resp: São diversos elementos para atendimento de diagnósticos e de


tratamentos para pacientes acidentados ou acometidos de mal súbito, com
risco ou não de morte. Para seu funcionamento precisa de requisitos gerais,
recursos humanos e materiais e equipamentos.

9. O que é e para quer serve um sistema de triagem?

Resp: Para estabelecer prioridade aos atendimentos dos indivíduos que


acessam os serviços, esse sistema serve para priorizar o atendimento, avaliar
o individuo, identifica os casos mais urgentes e determinar a ária de
atendimento especifica.

10. Quais são os fundamentos avaliados pela classificação de risco?

Resp: São gravidade, recurso necessário e tempo de resposta.

11. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no


protocolo do humaniza SUS e como acontece o atendimento após cada
nível de prioridade.

Resp: No Humaniza SUS os doentes são classificados em 4 variáveis, azul,


verde, amarela e vermelha, sendo que isso pode variar conforme os casos vão
se desenvolvendo ao longo do dia.
Azul – Esse paciente precisar se agendados para passar nas UBS.
Verde – Nessa etapa o paciente precisar se encaminhado para o atendimento
especializado adequado.
Amarelo – Esse paciente precisar de um atendimento médico adequado, pois
precisa ser avaliado e não corre risco de morte.
Vermelho – São levados imediatamente para o atendimento.

12. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no


protocolo de Manchester e como acontece o atendimento após cada nível
de prioridade.

Resp: No protocolo de Manchester os pacientes são classificados conforme á


sua dor, ameaça de vida, idade, história e riscos de maus tratos, sua triagem
padroniza todos os sistemas para os pacientes receber o mesmo atendimento.
A classificação Azul - não é urgente, nem pouca complexidade e esse paciente
pode ser acompanhado e atendido no ambulatório, A Verde – menos grave,
que precisa de atendimento médico, mais pode ser assistido no consultório
ambulatório, Amarelo – nesse caso o paciente precisa ser avaliado, mas que
pode fica aguardo o atendimento, Laranja – é muito grave e o paciente precisa
de atendimento o mais rápido possível, Vermelho – nesse caso o paciente é
atendido imediatamente.

13. Cite os fatores de risco para doença cardiovascular?

Resp: Fatores que prejudicam são, falta de atividade física, tabagismo,


diabetes, obesidade, idade.

14. Quais são os tipos de angina e qual a diferença entre elas?

Resp: É angina instável e angina estável o que diferencia uma da outra é a


intensidade da dor, na angina estável ela é previsível e aliviada no repouso já
na angina instável ela piora tendo um aumento progressivo.

15. O que caracteriza o infarto agudo do miocárdio, explique o mecanismo


fisiopatológico envolvido.

Resp: Uma forte dor torácica, que irradiar-se para ombro e braço esquerdo,
transpiração excessiva, essa doença desenvolve na placa aterosclerótica
instável, causando uma ruptura nessa placa, que forma trombos que causa
uma obstrução na artéria coronária diminuindo a passagem de oxigênio,
formando uma isquemia e necrose desse músculo.

16. Como pode ser feito o diagnostico diferencial do IAM?

Resp: Além do eletrocardiograma podemos ter um diagnóstico de IAM através


das queixas colhidas e exame laboratorial que trará as alterações das enzimas
responsáveis por algumas funções do coração.
17. Quais são os tratamentos para o IAM?

Resp: ECG, obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e exame físico,
oxigênio por cateter ou máscara ≤ 94% se a saturação, obtenção de acesso
venoso, monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva,
administração de 200mg de aspirina via oral, nitrato sublingual 5mg,
administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa e não
melhora com nitrato. Repouso, controle PA, β-bloqueio para reduzir chance de
recorrência. Antiagregante plaquetário, antitrombínico para prevenir trombose.
Nitratos, bloqueadores de canais de cálcio para promover vasodilatação.
Trombólise, angioplastia para reperfusão (oclusão total). Β-bloqueadores,
antiarrítmicos para tratar e prevenir complicações da isquemia / necrose.

18. Discuta os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de IAM:

Resp: Fazer um eletrocardiograma, fazer obtenção dos sinais vitais, oxigênio,


fazer o monitoramento do ritmo cardíaco, fazer a administração de aspirina,
nitrato sublingual e administração endovenosa de morfina quando a dor é muito
intensa e não melhora com a administração de nitrato.

19. Qual o quadro clínico associado a cada uma das quatro classificações
de Killip, utilizada no IAM:

Resp: Classe 1 é a ausência de estertores e B3; classe 2: estertores 50%


campos pulmonares; B3; classe 3: edema agudo; classe 4: choque.

20. Cite quais são e explique o aparecimento das enzimas e marcadores


cardíacos:

Resp: CPK (creatina quinase) – lesão muscular - 4-8 horas


CKMB (creatina quinase, isoforma MB) – lesão muscular cardíaca - 3-4 horas
Mioglobina - proteína das células dos músculos esquelético e cardíaco - 1-2
horas
Troponina - proteína presente no miócito que participa fisiologicamente na
contratilidade cardíaca - 3-6 horas

21. Quais as manifestações clínicas do IAM?

Resp: Dor Torácica, persistente, geralmente sobre a região inferior do esterno


e abdome superior. Pode irradiar-se para ombros e braço esquerdo, pescoço e
mandíbula. Não alivia com o repouso ou nitroglicerina. Sintomas associados:
Taquipneia, Palidez, Sudorese fria, Tonteira, Confusão, Náuseas e Vômitos.
22. O que são e quais os cuidados relacionados a:

- Angioplastia
- Cateterismo cardíaco
- Stent

Resp: Angioplastia por balão: é usado um cateter com um pequeno balão na


ponta que abre a artéria e torna a placa de colesterol mais achatada, facilitando
a passagem do sangue, os cuidados são orientar o paciente para se manter em
repouso absoluto por 24 horas, controlar a infusão de nitroglicerina em bomba
de infusão contínua. Cateterismo cardíaco: exame cardiológico invasivo feito
para diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares, os cuidados é
orientar o paciente a não dobrar o braço ou perna por 6 horas, manter o
curativo compressivo e fazer o monitoramento dos sinais de sangramento
excessivo nas primeiras 24 horas, ter cuidado na retirada do introdutor, retirar
os pontos em 7 dias e fazer a orientação da ingesta hídrica. Stent: além de
abrir a artéria com o balão, neste tipo de angioplastia, é deixada uma pequena
rede no interior da artéria, que ajuda a mantê-la sempre aberta.

23. O que é a Insuficiência cardíaca?

Resp: = É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades


metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões
de enchimento.

24. Quais as principais diferenças nas manifestações clínicas da IC direita


e IC esquerda?

Resp: IC esquerda: mais comum, congestão pulmonar: dispneia, estertores


crepitantes e edema agudo do pulmão. IC direita: congestão venosa sistêmica,
estase jugular, hepatomegalia e edema periférico.

25. Quais são os fatores de risco para a insuficiência cardíaca?

Resp: Infarto agudo do miocárdio, idade, hipertensão arterial, diabetes,


valvulopatia, obesidade, dislipidemia e doença de chagas.

26. Quais são os estágios e classificação da Insuficiência cardíaca?

Resp: Os estágios são divididos em A, B, C e D. Estagio A: Ainda não


desenvolveu a IC mais pode desenvolver; Estagio B: O ventrículo já não
funciona, mas não tem sintomas; Estagio C: Apresenta sintomas; Estagio D:
Paciente está com ICC. As classificações são divididas em 4 partes. Classe I:
Mais esforço do que o normal, e aparece sintomas; Classe II: Pacientes
descompensa nos esforços habituais; Classe III: Paciente descompensado
menos que os habituais. Classe IV: Fazer qualquer coisa ele já fica
descompensado como se alimentar (essa fase pode ser fatal)
27. O que representa a classe funcional da insuficiência cardíaca?

Resp: Classe I: Mais esforço do que o normal, e aparece sintomas; Classe II:
Pacientes descompensa nos esforços habituais; Classe III: Paciente
descompensado menos que os habituais. Classe IV: Fazer qualquer coisa ele
já fica descompensado como se alimentar (essa fase pode ser fatal)

28. Qual os objetivos terapêuticos do tratamento da ICC?

Resp: Melhorar a força e a eficiência da contração do miocárdio e elimina o


excesso de líquidos do organismo.

29. Quais os cuidados de enfermagem na assistência de um paciente


com ICC descompensada?

Resp: Monitorizar a resposta ao tratamento diurético, avaliar a distensão


venosa jugular, edema periférico, administrar dieta hipossódica, promover
restrição hídrica e repouso.

30. Explique como ocorre o edema agudo de pulmão, seus sintomas e


tratamentos.

Resp: O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de


líquido no interior dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência quando o
coração encontra dificuldade para bombear o sangue, aumentando a pressão
do sangue no interior dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões. Sintomas:
falta de ar, principalmente ao se deitar, dores no peito, fadiga, suor, etc.
Tratamento: geralmente feito com oxigênio e medicamentos.

31. Qual o quadro clínico característico do EAP?

Resp: Dispneia, dores no peito, taquipneia, tosse, escarro espumoso


esbranquiçado e depois rosado, ansiedade, sudorese, palidez, taquicardia,
pressão arterial aumentada, crepitações finas e roncos bilaterais

32. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente em EAP?

Resp: = Fazer a monitorização cardíaca, fazer controle dos finais vitais, fazer
coleta de gasometria arterial, instalar máscara de oxigênio, monitorar o nível de
consciência, colocar o paciente sentado com MMII pendentes, oferecer apoio
emocional e estimular verbalização de sentimentos para diminuir a ansiedade.

33. Quando e indicado a cirurgia de revascularização do miocárdio?

Resp: Ela é indicada em situações onde existem obstruções nas artérias


coronárias.
34. Como é a preparação para uma cirurgia de revascularização do
miocárdio?

Resp: Depende da urgência do procedimento, se o procedimento for eletivo o


paciente poderá fazer exames pré-operatórios sem estar internado e internar
na véspera ou no dia da cirurgia, suspender os medicamentos que possam
influenciar na coagulação, se o procedimento for de urgência o paciente é
preparado durante a própria internação.

35. Discuta, brevemente, como deve ser a assistência de enfermagem no


centro cirúrgico:

Resp: O enfermeiro assume a responsabilidade por realizar todos os cuidados


necessários para o bem-estar e a recuperação da pessoa atendida.

36. O que deve ser observado e quais os cuidados de enfermagem no pós


operatório de cirurgia cardíaca?

Resp: Monitorização cardíaca, balanço hídrico, administração de


hemoderivados, mudanças de decúbito, uso de curativos protetores, avaliar as
condições da pele, observar necessidade de reposição hídrica; coletar e avaliar
exames laboratoriais, oferecer oxigenoterapia conforme necessidade, fazer
monitoramento dos sinais vitais, etc.

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