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ORIENTAÇÕES:
NÃO escreva na integra a resposta contida nas fontes de pesquisa. Leia, entenda, e escreva com
suas palavras;
As respostas não devem passar o quadro disponibilizado (este fato se da para que possam
sintetizar informações);
Poderá utilizar fontes adicionais, caso ocorra indicar no próprio campo de resposta;
A prova deve ser anexada no campo “Atividade individual avaliativa-A2” no CANVAS;
Após anexadas as respostas não poderão ser alteradas;
INCLUAM AS RESPOSTAS COM A FONTE AZUL
As respostas só serão consideradas caso contido dentro do quadro indicado de cada questão
OBSERVAÇÕES:
Valor da atividade: até 10,0 pontos
Data limite de anexo no CANVAS: 03/11/2021
Muitas vezes, as condições clínicas que resultam em hipoperfusão celular são chamadas de
estado de choque. O choque é a expressão clínica da falência circulatória aguda que resulta na oferta
deficitária de oxigênio para os tecidos. O choque, em que pese o avanço da terapêutica, ainda
apresenta altas taxas de mortalidade. Além disso, é uma condição bastante comum, respondendo por
cerca de um terço das internações em unidades de terapia intensiva. A fim de que o choque possa
receber um tratamento adequado, é fundamental conhecer aspectos envolvidos da doença.
Fonte: FELICE, C. D. Choque: diagnóstico e tratamento na emergência. Revista da AMRIGS, Porto Alegre, v. 55, n. 2,
p. 179-196, abr.-jun. 2011. Diponível em <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-835339>. Acesso em 10
out. 2021.
Choque hipovolêmico: causado por uma redução do volume sanguíneo (hipovolemia). É o tipo mais frequente de
choque. Essa hipovolemia pode ocorrer por hemorragia (causa mais frequente) externa (traumas etc.) ou interna (úlcera
perfurada etc.), ou por uma perda isolada de plasma, que ocorre em casos mais específicos. De qualquer modo, o que
ocorre é uma queda na pressão de enchimento capilar (PEC). Choque cardiogênico: é aquele em que a má perfusão
tecidual é resultado do baixo débito cardíaco oriundo de uma patologia cardíaca propriamente dita. A causa mais comum
é o infarto agudo do miocárdio (IAM), em que há falência da bomba cardíaca ocasionada pela necrose de parede
ventricular. Mas também pode ocorrer por causas mecânicas, como doenças valvares. Choque distributivo: a má
perfusão é resultado de uma vasodilatação periférica global que ocasiona drástica redução da PEC, comprometendo o
fornecimento de oxigênio pelos capilares e a captura de oxigênio pelos tecidos. Nesse caso, o débito cardíaco encontra-se
preservado, pois não há problema nem com a bomba cardíaca, nem com o volume circulante de sangue. É o tipo de
choque mais grave, pois o mecanismo compensatório não consegue atuar, já que a musculatura lisa arteriolar se encontra
seriamente lesada, não respondendo ao estímulo simpático. Tem quatro principais: o séptico, o anafilático, o neurogênico
e o decorrente de crise adrenal. Choque obstrutivo: É ocasionado por uma obstrução ou uma compressão dos grandes
vasos ou do próprio coração. Pode ocorrer por diversas causas, porém três merecem destaque: pneumotórax hipertensivo,
tamponamento cardíaco e tromboembolismo pulmonar. Tratamento geral: Determinar e corrigir os fatores que
ameaçam a vida; Estabilização da hemodinâmica com o restabelecimento do volume circulatório efetivo, administração
de fluidos em todos os tipos de choque, exceto no cardiogênico; Uso de drogas vasoativas quando a reposição volêmica
não restaura adequadamente a pressão arterial.
3) Descrever a relação entre sepse, síndrome da reposta inflamatória sistêmica (SIRS), Sepse grave,
choque séptico e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (SDMO)
A SRIS é uma resposta inflamatória sistêmica a uma variedade de agressões clínicas graves. Já a sepse é uma reação
inflamatória sistêmica de origem infecciosa, metabólica ou traumática caracterizada por sequências de eventos
fisiológicos envolvendo todas as células do corpo, levando ao processo inflamatório com liberação dos mediadores
químicos. Quando a sepse está associada com a disfunção de órgãos, hipoperfusão ou hipotensão, é denominada sepse
grave. Essa perfusão anormal também pode incluir acidose lática, oligúria ou alteração aguda do estado mental. O
choque séptico é caracterizado por sepse com hipotensão arterial persistente, mesmo após adequada reposição volêmica,
associado com a redução da perfusão, acidose lática, oligúria e alteração do estado mental. E por fim, a síndrome de
disfunção de múltiplos órgãos e sistemas se refere à presença de função orgânica alterada em pacientes gravemente
doentes na qual a homeostase não pode ser mantida sem intervenção.
Fonte: SALLES, M. J. C. et al. Síndrome da resposta inflamatória sistêmica/sepse 3/4 revisão e estudo da terminologia e
fisiopatologia. Revista da Associação Médica Brasileira [online]. 1999, v. 45, n. 1, pp. 86-92. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0104-42301999000100015>. Acessado 3 Dezembro 2021.
4) Instituir 04 Diagnósticos de Enfermagem (DE) direcionados ao caso (indicando fatores
relacionados e características definidoras)
1. Débito cardíaco diminuído relacionado ao volume sistólico alterado e evidenciado por alteração na pressão
sanguínea
5) Monte um plano assistencial com base no caso indicado e direcionado para resolver os DE´s
instituídos (utilizar o modelo abaixo para construção. Inserir linhas conforme necessidade).
O que fazer? (cuidado) Por que fazer? Quem vai fazer? Quando fazer
(hora/aprazamento)
Aferir pressão arterial; Promoção de perfusão Técnicos de enfermagem 6/6h e sempre que for
Avaliar a frequência tissular adequada para Enfermeiros observada qualquer alteração
respiratória e cardíaca; paciente com volume clínica.
Checar todas as secreções intravascular gravemente
quanto a sangue franco ou comprometido.
oculto
Restaurar o volume Controle do choque Técnicos de enfermagem
intravascular; hipovolêmico Enfermeiros 6/6h e/ou
Observar e anotar volume e Conforme prescrição
característica da diurese;
Assegurar hidratação
adequada.
Realizar curva térmica; Controle do choque Técnicos de enfermagem 4/4h
Administrar antitérmico vasogênico
conforme prescrição médica. Promoção de uma
perfusão tissular
adequada para paciente
com perda grave de tônus
vascular
Monitorar o débito cardíaco Regulação hemodinâmica Técnicos de enfermagem 6/6h e sempre que for
e/ou o índice cardíaco; Enfermeiros observada qualquer alteração
Observar sinais e sintomas de clínica.
débito cardíaco diminuído;
Monitorar a ocorrência de
queda na pressão sanguínea
sistólica para menos de 90
mmHg, ou queda de 30 mmHg
em
pacientes hipertensos;
Administrar líquidos IV, como
cristaloides ou coloides
isotônicos, conforme
apropriado
Fonte: NANDA International, Inc. Nursing Diagnoses: Definitions & Classification 2015-2017, Tenth Edition. Edited by
T. Heather Herdman and Shigemi Kamitsuru.
© 2014 NANDA International, Inc. Published 2014 by John Wiley & Sons, Ltd.
Companion website: www.wiley.com/go/nursingdiagnoses
BULECHEK, GM; BUTCHER, HK; DOCHTERMAN, JM. Classificação das intervenções de enfermagem - NIC. 5ª ed.
Rio de Janeiro: Elsevier; 2010. 944 p.
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