O documento classifica e descreve os diferentes tipos de choque, incluindo choque cardiogênico, hipovolêmico, obstrutivo, distributivo, anafilático e neurológico. Ele também discute a fisiopatologia e tratamento do choque, com foco nos cuidados de enfermagem necessários para os pacientes em choque.
O documento classifica e descreve os diferentes tipos de choque, incluindo choque cardiogênico, hipovolêmico, obstrutivo, distributivo, anafilático e neurológico. Ele também discute a fisiopatologia e tratamento do choque, com foco nos cuidados de enfermagem necessários para os pacientes em choque.
O documento classifica e descreve os diferentes tipos de choque, incluindo choque cardiogênico, hipovolêmico, obstrutivo, distributivo, anafilático e neurológico. Ele também discute a fisiopatologia e tratamento do choque, com foco nos cuidados de enfermagem necessários para os pacientes em choque.
DEFINIÇÃO O choque é uma situação muito frequente encontrado em pacientes internados em UTI, independentemente da causa básica de sua internação, sendo de difícil tratamento. O quadro clínico com risco iminente pode levar ao óbito por disfunções múltiplas dos órgãos. 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 2 DEFINIÇÃO É caracterizado por um equilíbrio entre a oferta e o consumo de oxigênio em nível regional e sistêmico, prejudicando a irrigação e a oxigenação dos tecidos.
5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 3
CLASSIFICAÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO: É caracterizado pela falência do coração como bomba cardíaca, pela diminuição da força de contração, diminuição do débito cardíaco, aumento da pressão venosa central, gerando a má perfusão tecidual. Causado como complicações de patologias cardíacas como o infarto, 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 4 CHOQUE HIPOVOLÊMICO É caracterizada pela perda de líquido, externa ou internamente. Prevalece em casos de traumas com perda de sangue, queimaduras externas, edema intersticial, caso severo de diarréia e vômito. 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 5 TABELA DE CLASIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PERDA DE VOLUME
Classificação Perda
Classe I Perda > 15% da volemia
Classe II Perda de 15 – 30% da volemia
Classe III Perda de 30 – 40% da volemia
Classe IV Perda > 40% da volemia
5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 6
CHOQUE OBSTRUTIVO É a incapacidade em manter um débito cardíaco adequado mesmo na vigência de volemia normal. É caracterizado nos quadros de obstrução mecânica como tromboembolismo pulmonar, dissecção de aorta e tamponamento cardíaco.
5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 7
CHOQUE DISTRIBUTIVO Ocorre em situação de má distribuição de volume caracterizada no choque séptico, muito comum em UTI. Ocorre também a paralisia vaso motora por causa da liberação de toxinas pelos agentes causadores da infecção que normalmente são as bactérias e por vezes 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 8 CHOQUE ANAFILÁTICO Sua principal causa estão relacionadas à ingestão acidental ou não de medicamentos, alimentos, venenos, pólen ou outras substâncias alergênicas para o indivíduo. Ocorre uma reação exacerbada do sistema imunológico, com liberação de histamina e 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 9 CHOQUE NEUROGÊNICO A característica principal é a descontinuidade das fibras nervosas do sistema nervoso autônomo, apresentando tônus vascular inadequado levando a bradicardia e a vasodilatação. É comum em lesões medulares e casos de traumatismo cranioencefálicos.
5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 10
FISIOPATOLOGIA Se inicia, em uma primeira etapa, no sistema nervoso simpático, com a liberação de uma descarga adrenérgica causando vasoconstrição periférica e renal, a fim de garantir o suprimento de sangue para órgãos nobres como o coração, pulmões e cérebro. Esse mecanismo é chamado compensatório. 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 11 TRATAMENTO OBJETIVO: o principal objetivo do tratamento do choque é o restabelecimento da circulação e consequentemente, a perfusão tecidual dos órgãos e da perfusão periférica. Tratar a causa básica do choque é fundamental. Pode ser feito por meio de suporte ventilatório, monitorização hemodinâmica, antibioticoterapia, reposição volêmica, administração de antídotos, correção de distúrbios metabólicos ou intervenção cirúrgicas. 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 12 CUIDADOS DE ENFERMAGEM Concentração no BH; Assegurar a permeabilidade das vias aéreas (VMI); Medicar CPM; Auxiliar nas coletas de exames laboratoriais; Monitoração hemodinâmica; Observação do nível de consciência; 5/12/18 Profº. max / Pacientes Graves 13 CUIDADOS DE ENFERMAGEM Manutenção do acesso venoso;