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1. Descrição
2. Etiologia
3. Distribuição Geográfica
4. Ciclo evolutivo
Em torno das amebas pré císticas forma-se um envoltório resistente a parede cística.
O núcleo divide-se duas vezes formando cistos típicos com 4 núcleos, por meio dos
quais o parasita pode resistir às condições do meio ambiente e propagar-se.
A propagação através das relações sexuais embora rara é responsável pelos casos de
amebíase genital.
A maior parte dos casos são assintomática enquanto que noutros uma colopatia amebiana
aguda ou uma necrose amebiana do figado pode causar a morte do paciente. Entre os dois
quadros extremos todos os graus intermediários são possíveis.
O mecanismo pelo qual se desenvolve a acção patogénica das amebas estaria ligado à
produção de enzimas lisossômicas (hialurinidase) que produzem lesões tissulares e
provavelmente a factores diatéticos (dieta rica em colesterol e carbohidratos).
O período de incubação varia entre 7 dias até 70,80 e 95 dias, dependendo esse período
aparentemente da quantidade de material ingerido e das condições do aparelho digestivo
do paciente.
Amebíase Intestinal
a)Desenteria Amebiana
Em geral os sintomas mais graves se atenuam ao fim de 4 dias e a doença passa para a
fase crónica ou assume um curso subagudo com recidivas.
Nas formas subagudos da desinteria amebiana, mais comuns que as formas graves, o
ataque inicial ou subsequente podem ter um começo rápido com elevação da temperatura,
fortes dores abdominais, tenesmo e dejecções diarreicas ou desinteriformes (10-20)
Complicações
a)Ameboma
Constituído por tecido granuloso firme, e as tumorações mais frequentes encontram-se na
parede anorectal e ceco.
A obstrução intestinal e massa tumoral palpável, podem sugerir o carcinoma do cólon ou
reto. O diagnóstico diferencial deve ser estabelecido também com tumores benignos,
diverticulantes, equistossomose, tuberculose e outras colopatias.
b)Fístulas
São complicações raras produzidas pela necrose de úlceras profundas ou amebomas
adjacentes a outros órgãos. A obstrução intestinal e vazamento peritoneal conferem-lhe
certa gravidade.
d)Hemorrgia
Raramente maciça, pode ser pequena e persistente. Resulta da erosão de vasos sanguíneos
como resultado da acção de substancias proteolíticas das amebas.
e) Apedndicite e Tiflite
Apresenta os mesmos sinais e sintomas que a apendicite bacteriana, distinguindo-se pela
presença de sangue nas fezes diarreicas quando presentes.
As lesões difusas e abcessos pequenos podem evoluir silenciosamente por muito tempo.
Apenas 30-40% dos casos de abcessos hepáticos têm historia comprovada de desinteria
amebiana, podendo o envolvimento do figado surgir um 1-3 meses depois do quadro
intestinal ou concomitantemente. A incidência do abcesso é 10 vezes mais nos adultos
que em crianças e no sexo masculino e 3 vezes mais encontrado que nas mulheres.
Outros órgãos que podem ser afectados são o coração, cérebro, etc.
8. Diagnóstico e Tratamento
Pode-se suspeitar clinicamente embora exiba quadros semelhantes a outras doenças que
produzem desinteria ou diarreia (desinteria bacilar, salmoneloses, balantidíase,
esquistossomose, colite ulcerativa, tuberculose e Ca do cólon)
Pesquisa de E.histolytica
A Expulsão dos parasitas nas fezes e intermitente e irregular o que exige exame de fezes
seriado em dias diferentes.