- Estes parasitas são comensais (relação

entre 2 espécies diferentes) no intestino

grosso de humanos e animais.

- Forma contaminante: CISTOS MADUROS

- Ciclo Monoxênico
- Doença intestinal, maioria dos casos é
assintomática
- 2° causa de mortes por parasitoses
(para contrair a doença é necessário ingerir
no mínimo 10 cistos, ou seja, uma grande
quantidade.
-Transmissão: Os cistos podem ser
transmitidos diretamente de pessoa para
pessoa, ou de forma indireta pelos
alimentos ou pela água

- Agente etiológico: Entamoeba histolytica Hospedeiro definitivo: Homem

- A amebíase é dividida em manifestações
- Profilaxia: saneamento básico (água
• assintomáticas tratada e tratamento de esgoto), higiene
• sintomáticas (amebíase intestinal: com as mãos e com alimentos, tratamento
disentérica, colites não disentéricas dos doentes (antiparasitários).
(disenteria amebiana), amebomas
(são massas de tecido Ciclo do parasita
granulomatoso) e apendicite
amebiana), amebíase extraintestinal,
hepática e complicações, em outros
órgãos e cutânea.

- A Ameba provoca dores na região da

barriga, ela provoca diarréias e feridas na
parede do intestino, fezes com sangue, na
forma mais grave provoca lesões no fígado
e Sistema nervoso.

- Também conhecida como diarreia do

viajante.
- As entamoebas se locomovem através
de pseudópodes (uma forma de braços), as
que tem maior importância clínica em
humanos são as: Entamoeba coli e E.
histolytica.
Após a ingestão da forma cística madura,
esta atravessa o estômago todo, pois
resiste á ação do suco gástrico, e quando
chega ao final do intestino delgado ou no
início do intestino grosso, esse cisto irá se
transformar em METACISTOS saem
através de uma pequena fenda da parede
cística. O metacisto sofre divisões seguidas
de núcleo e citoplasma, dando origem a oito
trofozoitos metacísticos (forma ativa).
Essa forma parasitaria migra para o
intestino grosso e se adere à mucosa,
vivendo então como um comensal
(alimenta-se de detritos e bactérias) Os
trofozoitos se multiplicam por divisão
binária, assim após a divisão do núcleo e
duplicação das organelas, o citoplasma se
divide resultando em dois trofozoitos
binucleados. O ciclo desse parasito se
completa quando ocorre o encistamento e
consequentemente a eliminação para o
meio exterior.
- O trofozoíto morre muito rápido, por isso
não causa a doença.
- Manifestações clínicas: O período de
incubação é de difícil determinação, e pode
ir de sete dias a quatro meses.
- Diagnóstico: Na maioria das parasitoses,
não só na amebíase, o exame para
detectar se há a presença de algum
parasito é o de fezes, como a técnica de
Hoffman (sedimentação).
- Agente etiológico: Giardia lamblia,
anteriormente conhecido como Giardia
intestinalis, Giardia duodenalis.
- Transmissão: essa infecção pode ser
decorrente da ingestão de águas sem
tratamento ou maltratadas, alimentos
contaminados e a ingestão desses sem
lavar (como as verduras cruas e frutas).
Os alimentos podem ser contaminados
através da veiculação por moscas e
baratas (carregam a forma cística).
Ou por contato direto de pessoa para
pessoa (entre familiares, quando há
alguém infectado).
- Sintomas: diarreia, gases, azia, dor
abdominal, perda de peso, estatorreia
(fezes amareladas, gordura nas fezes).
- Atinge em sua grande maioria crianças
de até 6 anos, mas esse dado é variável de
acordo com a região e o país. (a maioria
das doenças intestinais atinge as crianças,
pois elas não têm muita higiene
normalmente, a Enterobius vermicularis.
(causa prurido anal) também atinge mais
crianças.
- Ciclo monoxênico
- Forma infectante: Nos homens através
de CISTOS MADUROS.
A infecção ocorre principalmente por via
fecal-oral, através da ingestão de água
e/ou alimentos contaminados pelos cistos
deste parasito. No trato digestório ocorre
o processo de eclosão. Ao atingir a região
proximal do intestino delgado o parasito se
encontra na forma de trofozoíto,
aderindo às microvilosidades através do
disco adesivo. A proliferação ocorre
através da fissão binária de forma
simétrica devido ao estímulo no duodeno
(parte mais curta do intestino delgado), e
assim, dificultando o processo de
absorção do hospedeiro. O encistamento
(se transformam em cistos de novo)
ocorre quando alguns dos trofozoítos se
desprendem da parede intestinal e chegam
à região do intestino delgado. Assim, os
cistos formados apresentam uma forma
altamente resistente ao ambiente e serão
liberados pelas fezes.
- Maioria dos casos assintomática
- Diagnóstico: exame de fezes (Hoffman)
- Os cistos na água podem sobreviver por
2 dias ou mais.
- Desincistam após exposição á 37°C e ph
2.

- Presença de suco pancreático (ácido do

pâncreas) aumenta a taxa de
desincistamento.

- Profilaxia: Saneamento básico, educação

sanitária, higiene pessoal, lavar bem os
alimentos, ingerir água fervida (por pelo
menos 1 minuto) ou tratada.

-Tratamento: Medicamentos específicos

e manutenção da qualidade da água e
alimentos ingeridos.