Você está na página 1de 28

O Reino Protista agrupa organismos:

 eucariontes, unicelulares, autótrofos e


heterótrofos.
 Neste reino se colocam as algas
inferiores: euglenófitas, pirrófitas
(dinoflagelados) e crisófitas
(diatomáceas), que são Protistas
autótrofos (fotossintetizantes).
 Os protozoários são Protistas
heterótrofos.
 É uma única célula
que, para sobreviver,
realiza todas as
funções
mantenedoras da
vida: alimentação,
respiração,
reprodução, excreção
e locomoção.
 Para cada função
existe uma organela
própria
 Dependendo da sua atividade fisiológica,
algumas espécies possuem fases bem definidas:
 Trofozoíto: É a forma ativa do protozoário, na
qual ele se alimenta e se reproduz, por
diferentes processos.
 Cisto: É a forma de resistência, infectiva ou
inativa.
O protozoário secreta uma parede resistente
(parede cística) que o protegerá quando estiver
em meio impróprio ou em fase de latência.
A movimentação dos protozoários é feita com auxílio de
uma ou associação de duas ou mais das organelas
abaixo:
 PSEUDÓPODES: são expansões citoplasmaticas
transitórias que a célula emite para se locomover e
capturar alimentos.
 FLAGELOS: são prolongamentos da cutícula formando
filamentos longos. São dotados de movimentos
ondulatórios e serpenteados, permitindo o deslocamento
da célula e a captura de alimento.
 CÍLIOS: tem as mesmas estruturas do flagelos, diferindo
por serem menores e aparentemente em grande
número, movimentando-se em conjunto. Seu batimento
produzem uma corrente que facilita a captura de
alimentos e locomoção.
 ESPOROZOÁRIOS: Não possuem organela de locomoção.
 EPIDEMIOLOGIA:
 Cosmopolita, atinge 15% popul. mundial,
 Principal protozoose após a malária (680 milhões de
casos),
 Transmissão oral,
 Mais frequente em adultos, algumas profissões são
mais atingidas,
 Maior prevalência nos trópicos,
 Animais sensíveis talvez funcionem como fonte de
infecção, cistos viáveis até 20 dias,
 Portadores assintomáticos são disseminadores de
cistos.
 A amebíase ou disenteria amebiana é uma doença
de difusão mundial causada pela Entamoeba
histolytica, que se instala principalmente no
intestino grosso humano.
 Segundo estimativas, atinge mais de 680 milhões de
pessoas em todo o mundo, causando de 90mil a 170
mil mortes anuais.
 É a falta de condições higiênicas adequadas que
condiciona sua disseminação.
 A Entamoeba histolystica pode
permanecer no organismo sem causar
nenhum sintoma.
 As formas graves de disenteria amebiana
têm sido registradas com mais freqüência
na América do Sul, na Índia, no Egito e no
México.
 A transmissão da doença é feita por
cistos eliminados com as fezes e ingeridos
com água ou alimentos.
Disenteria:
 Doença aguda,
infecciosa, específica,
com lesões
inflamatorias e
ulcerativa das porções
inferiores do intestino
grosso.
 Manifesta-se com
diarreia intensa,
cólicas, tenesmo,
geralmente com
eliminação de sangue e
muco.
 A disenteria pode ter duas causas principais:
 Disenteria amébica: Mais comum, devido ao
parasita amebóide unicelular Entamoeba
histolytica. Potencialmente grave numa
minoria de indivíduos.
 Disenteria bacteriana: Também
frequentemente devido às bactérias do
gênero Shigella. Geralmente não causa
complicações, exceto raramente peritonite
 Aproximadamente durante um século a E.
histolytica foi considerada como única
espécie.
 Estudos recentes baseados em: Evidências
bioquímicas, diferenças no perfil enzimático;
Métodos imunológicos: através de
anticorpos (Proteínas da superfície da
ameba); Técnicas genéticas: através de
diferenças no DNA genômico ou ribossomal
dessas amebas; Diferenças nas formas
clínicas da doença.
 A Entamoeba histolytica passou a ser
considerada como parte de um complexo:
Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar.

 O complexo E. histolytica/E. dispar foi acatada


pela OMS em 1997, numa reunião, no México,
para tratar do assunto.
Entamoeba histolytica (Schaudinn, 1903)
 Apresenta diversos graus de virulência, insavisa;
 Apresenta diversas formas clínicas;

* Entamoeba dispar (Brumpt, 1925)


 Pode causar erosões na mucosa intestinal, sem
invasão;
 Maior parte dos casos assintomáticos e colite
não disentérica.
Trofozoíto: É a forma ativa
do protozoário, na qual ele
se alimenta e se reproduz,
por diferentes processos.

Cisto: É a forma de
resistência ou inativa. O
protozoário secreta uma
parede resistente (parede
cística) que o protegerá
quando estiver em meio
impróprio ou em fase de
latência. Frequentemente
há divisão nuclear interna
durante a formação do
cisto.
Complexo: E. histolytica/E. dispar

Cistos de E. histolytica Trofozoítos de E. histolytica


 HABITAT: Os trofozoítos de Entamoeba histolytica/ dispar
vivem como comensais na luz do intestino grosso;

 LOCOMOÇÃO: Através de Pseudópodos; (estímulos


químicos);

 NUTRIÇÃO: Heterótrofos;

 DIGESTÃO: Fagocitose e pinocitose (vacúolo digestivo);

 RESPIRAÇÃO: Aeróbica;

 REPRODUÇÃO: Divisão simples;

 CICLO EVOLUTIVO:Monoxênico – um único hospedeiro


definitivo
TRANSMISSÃO:
 Através da ingestão de
cistos com alimentos:
verduras e frutas
contaminadas, água,
veiculadas nas patas de
baratas e moscas.
 Falta de higiene
domiciliar e os portadores
assintomáticos
PATOGENIA SINAIS E SINTOMAS
 Período de  Diarréias;
incubação : 7 dias  Colites;
até 4 meses  Apendicites
 Formas
amebiana;
assintomáticas (E.  Peritonites;
dispar)  Hemorragias;
 Formas
 Estenoses;
sintomáticas (E.
 Amebíase cutânea;
histolytica)
- Cistos viáveis cerca de 20 dias;
- Dessecação inviabiliza cistos;
- Imunossupressão favorece formas
invasivas;
- Sexo oral e anal favorecem dermatite
amebiana;
- Bactérias saprófitas podem favorecer
E. histolytica;
- Há diferença no grau de
patogenicidade entre diferentes
isolados de E. histolytica;
 - Necrose da mucosa intestinal
(úlceras);
- Pouca infiltração inflamatória;
- Formas patogênicas podem
ultrapassar mucosa instalando-se no
fígado, pulmão e cérebro;
 -Dermatite amebiana ocorre por
contato direto na fase intestinal.
PARASITOLÓGICO
• Fezes líquidas – Schaudinn, SAF e exame
direto ou em 30 minutos
• Fezes formadas – Formol a 10%, MIF, SAF e
técnicas de concentração (Faust, Rictchie e
hematoxilina férrica)
 IMUNOLÓGICO (amebíase intest. e extra-
intestinal
• Elisa, IFI, hemaglutinação indireta,
contraimunoeletroforese e imunodifusão
dupla em gel de ágar.
 Amebicidas luminais:
Dicloroacetamidas (Teclosan,
Furamida, Etofamida, Clefamida)
 Amebicidas teciduais: compostos de
nitroimidazol (Metronidazol, Tinidazol,
Ornidazol, Nimorazol) e ainda a
Deidroemetina e Emetina
 Para abcessos hepáticos: metronidazol
 OBSERVAÇÃO sobre agentes
parasitários:

 Devido à inibição que provoca em


diversas enzimas do metabolismo do
álcool, a ingestão alcoólica durante ou
depois do tratamento pode causar confusão
mental, perturbações visuais, cefaleia,
náuseas e vômitos, sonolência e hipotensão.

Você também pode gostar