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PARASITOSES INTESTINAIS
Amebíase
E. histolytica (patogênica)
TROFOZOÍTOS:
CISTOS:
Uma vez aderidas aos enterócitos, as amebas desencadeiam a morte das células
do epitélio intestinal mediante dois processos distintos:
Diagnóstico
Tratamento
aqueles com melhor penetração nos tecidos, utilizados nas formas invasivas.
GIARDIA DUODENALIS
Imagem: Representação esquemática dos trofozoítos (A) e cistos (B) de Giardia duodenalis e de outros flagelados
intestinais. Observa-se que os cistos de G. duodenalis são ovalados (B). Podem apresentar dois (cistos imaturos) ou
quatro núcleos (cistos maduros), correspondendo, respectivamente, a um ou dois trofozoítos em desenvolvimento
em seu interior.
lesão intestinal
Clínica
Diagnóstico
Imunoensaio enzimático a procura de antígenos ou teste molecular do DNA
do parasita nas fezes
Exame microscópico das fezes
Em fezes diarreicas, espera-se encontrar trofozoítos do parasito
Nas fezes formadas, predominam cistos.
Iden amebíase
Como os trofozoítos e, principalmente, os cistos de G. duodenalis são
eliminados intermitentemente nas fezes, sugerem-se a coleta e o exame
de pelo menos três amostras fecais, colhidas ao longo de 1 semana,
para aumentar a sensibilidade do exame parasitológico.
Estima-se que a sensibilidade de um único exame de fezes esteja em
torno de 60 a 80%, enquanto três exames seriados seriam capazes de
detectar mais de 90% das infecções por G. duodenalis.
O EIA para detectar antígeno de parasita em fezes é mais sensível que o
exame microscópico. Trofozoítos característicos ou cistos em fezes confirmam
o diagnóstico, mas a eliminação de parasita é intermitente e em baixos níveis
nas infecções crônicas. Portanto, o diagnóstico microscópico pode requerer
exames de fezes repetidos.
Há testes moleculares disponíveis para DNA do parasita nas fezes.
Imunoensaio enzimático (ELISA) de captura
sensibilidade entre 85 e 98% e especificidade superior a 90%.
O teste mais utilizado tem como alvo a glicoproteína GSA 65, presente em
cistos e trofozoítos, e pode ser realizado com amostras congeladas ou mantidas
em soluções preservativas
PCR restritos ao ambiente de pesquisa.
Tratamento
ESQUISTOSSOMOSE
A infecção tende a ocorrer em áreas rurais; as áreas urbanas geralmente não têm as
condições de água doce necessárias para o hospedeiro intermediário do caracol
prosperar.
CICLO DE VIDA
Os primeiros ovos nas fezes são notados cerca de 42 dias após a infecção.
Quando saem do caramujo, após uns 20 a 30 dias dentro dele, assumem a
forma de cercárias e assim estão prontas para contaminarem mais uma vez um
novo indivíduo.
PATOGENIA
Carga parasitária
Cepa do parasito;
Idade do indivíduo;
Estado nutricional;
OVOS: são elementos fundamentais (pouco viáveis) atingindo a luz intestinal =>
lesões mínimas com reparação tecidual (hemorragias, edemas da mucosa e
fenômenos degenerativos). No fígado, causam as alterações mais importantes da
doença.
Pré-postural:
Essa fase ocorre entre 10-35 dias após a infecção. Pode ser assintomática para
alguns, enquanto outros podem se queixar de mal-estar, tosse, dores
musculares, podendo haver até quadros de hepatite aguda.
Fase crônica
A partir dos seis meses após a infecção, podendo evoluir por muitos anos.
Fígado: os sintomas aqui dependem da evolução do caso, pois quanto maior for
o número de ovos depositados, maior reação imune é desencadeada, afetando
o fígado.
Assim, essa circulação colateral pode provocar varizes (as varizes esofágicas,
por exemplo, podem se romper gerando quadro grave de hemorragia). Ascite
(barrida d’água).
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
O tratamento pode ser feito com Oxamniquine® ou Praziquantel® em dose única, via
oral. São drogas bem toleradas, de baixa toxicidade e cuja eficácia no tratamento
chega a 80% dos casos em adultos e 70% em crianças até 15 anos de idade.
Atualmente, prefere-se o Praziquantel®, por apresentar menor custo. 1