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Aula 02 – Parasitologia 19/08

Giardíase: “humana”
- Causada pela GIÁRDIA lomblia ou giárdia intestinalis ou giárdia duodenalis;
- Específica para o hospedeiro;
- Filo: SARCOMASTIGOPHORA; ----> possui flagelo;
- Classe: ZOOMASTIGOPHOREA;
- Ordem: DIPLOMONADIA; pois todas as estruturas são duplicadas, ou seja, possui
simetria bilateral.
 Trofozoíto
 2 núcleos
 4 pares de flagelos
 Corpos medianos ou parabasais
 Axóstio/axonema
- Disco adesivo ou suctorial (fixação na nossa mucosa intestinal).
 Configura-se como uma forma patogênica com reprodução assexuada binária ou por
bipartição no sentido longitudinal;
 Não é infectante e não sobrevive no meio externo;
- Cisto possui uma parede “cística” formada por quitina, com 2/4 núcleos, não se
reproduz, não é patogênico, mas por ser resistente a sua forma de infecção é por
INGESTÃO.
- Impede a digestão de alimentos.
- Habitat = principalmente no duodeno e no jejuno sendo o local onde o parasita se
desenvolve e se reproduz no homem.
 Ciclo de vida ou ciclo biológico: nesse caso será chamado de MONOXENO, por conter
1 hospedeiro.
1° Inicia-se com a ingestão do cisto de G.Lamblia em alimentos e/ou água
contaminados.
2° No estômago, o HCL destrói a camada externa ou cística, ativando o
desencistamento.
3° No duodeno/jejuno, há o total desencistamento e ocorre a fixação do trofozoíto.
4° O trofozoíto se fixa e se reproduz.
5° Ao se destacar da mucosa é levado para o intestino grosso.
6° No intestino grosso, ocorre o encistamento e o cisto sai nas fezes para o meio
ambiente. Duplica o núcleo e retraí o flagelo.

 Patogenia: adesão as vilosidades, pelos trofozoítos, com pouca área restante para a
adesão de alimentos causando futuramente a diarreia devido ao acumulo da
hipersecreção de eletrólitos somado a má absorção de alimentos.
- PACIENTES IMONUCOMPETENTES: possui o muco defensor, terá infecção, mas
sendo assintomático devido à baixa carga parasitária;
- PACIENTES EM DESEQUILÍBRIO: não possui o muco defensor ocorrendo a
colonização, com alta carga parasitária, sintomática onde correra para a corrente
sanguínea a infecção parasitária e será ativado mastócitos, eosinófilos.
- ATAPETAMENTO é o que forma em cima da mucosa, sendo o que impede a absorção
de alimentos.
Os mastócitos liberam HISTAMINA que reagirá com a reação inflamatória levando ao
aumento do peristaltismo junto as contrações musculares (cólicas) causando diarreia, febre,
dor e mal estar. Aumenta o peristaltismo e libera muco, na intenção que o parasita descole
e seja liberado.
A diarreia pode vim acompanhada de fezes explosivas acompanhadas de gases e de
esteatorreia que é a presença de gorduras, porém apenas se a criança fizer o consumo de
alimentação baseadas em gorduras. Da mesma forma, é o encontro de fezes com gases pois
se a criança fizer o consumo de alimentos baseados em açúcar ou quaisquer bactérias
fermentadoras irá resultar na presença desses sintomas.
Para que a doença seja considerada em estado crônico se deve observar o tempo de
persistência dos sintomas com a presença de emagrecimento, diarreia persistente e quadro
carencial de ferro, vitaminas A, D, E, K e complexo B devido a síndrome a má absorção. Pode
ocorrer também a atrofia muscular em casos irreversíveis.

 Importância de se manter uma alimentação equilibrada, porém as crianças são seres


adequados para que o parasita se hospede.
 A virulência depende da idade, microbiota, tipo de alimentação, pH do suco gástrico,
sais biliares, etc.
 Ocorre geralmente com imunocomprometimentos, com diarreia persistente,
emagrecimento e quadros carenciais.
 Parasitológico:
- Pesquisa de cistos nas fezes
- Pesquisa de trofozoítos nas fezes
- Imunológicos.
 Transmissão: Ingestão do cisto / Prevenção;
 Secnidazol, albendazol e tinidazol – medicamento;

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