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PNEUMOLOGIA CLÍNICA

anamnese em pneumologia

Anamnese é obrigatória em qualquer ambiente médico, tanto em ambulatório quanto em


consultórios.;

I​ D: ​Nome, idade, sexo, raça, estado civil, profissão e escolaridade, naturalidade e


procedência.

QD: ​Sintomas que motivaram a consulta e a duração dos sintomas; “Tosse seca há 3
semanas” ou “Dor no peito quando respira por 2 dias”;
Os quadros podem ser divididos em agudos, subagudos e crônicos. Um quadro agudo de
tosse pode ser relacionado a uma broncoaspiração ou corpo estranho. Um quadro subagudo
de tosse, uma das possibilidades possíveis e IVAS. Em um quadro crônico, por outro lado,
pensa-se em pneumonia.

TOSSE
30 milhões de consultas/ano nos EUA.
DURAÇÃO
● Aguda <3 semanas;
● Subaguda 3-8 semanas
● Crônica >8 semanas

O arco reflexo da tosse:


estímulos mecânicos, químicos,
térmicos e inflamatórios.
O reflexo da tosse
envolve cinco grupos de
componentes: receptores de
tosse, nervos aferentes, centro
da tosse, nervos eferentes e
músculos efetores.
O mecanismo da tosse
requer um complexo arco reflexo iniciado pelo estímulo irritativo em receptores distribuídos
pelas vias aéreas e em localização extratorácica. O início deste reflexo dá-se pelo estímulo
irritativo que sensibiliza os receptores difusamente localizados na árvore respiratória, e
posteriormente ele é enviado à medula.
grande número nas vias aéreas altas, da laringe até a carina, e nos brônquios, e
podem ser estimulados por mecanismos químicos (gases), mecânicos (secreções, corpos
estranhos), térmicos (ar frio, mudanças bruscas de temperatura) e inflamatórios (asma, fibrose
cística). Também podem apresentar receptores para tosse a cavidade nasal e os seios
maxilares (nervo trigêmio aferente), a faringe (nervo glossofaríngeo aferente), o canal auditivo
externo e a membrana timpânica, a pleura, o estômago (nervo vago aferente), o pericárdio e

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diafragma (nervo frênico aferente), e o esôfago.(4) Os receptores de tosse não estão


presentes nos alvéolos e no parênquima pulmonar. Portanto, um indivíduo poderá apresentar
uma pneumonia alveolar com consolidação extensa, sem apresentar tosse.

ETIOLOGIA
● AGUDA: infecção respiratória aguda → exacerbação de doença pulmonar crônica;
● SUBAGUDA: Pós-infecciosa; IVAS (infecção de via aérea superior) → gotejamento nasal
posterior
● CRÔNICA: Geralmente é mais comum em mulheres. VAS gotejamento nasal posterior.
ASMA, DRGE (pode causar broncoaspiração, microaspiração crônica causando fibrose
pulmonar), DPOC, bronquite eosinofílica, bronquiectasias, neoplasias, corpo estranho,
doença intersticial pulmonar, tuberculose e inibidores de ECA (captopril);

CARACTERÍSTICAS
● CARÁTER: seca ou produtiva (bronquiectasias podem gerar grande expectoração);
● INTENSIDADE: leve, moderada ou intensa;
● PIORA NOTURNA: DRGE, insuficiência cardíaca, ambientais (quarto, ácaros);
● Fatores desencadeantes
● Fatores de melhora ou piora

EXPECTORAÇÃO
● QUALIDADE: Mucosa, purulenta, hemática, rósea e espumosa (hemoptise, geralmente
em congestão);

DISPNÉIA
Dispneia também chamada de falta de ar é um sintoma no qual a pessoa tem desconforto
para respirar, normalmente com a sensação de respiração incompleta.

DYS → ruim ;
PNOA → respiração;

Buscar se a falta de ar é na inspiração ou na expiração.


Dispnéia aguda → ao exercício, por exemplo. Anafilaxia (obstrução alta). Pneumotórax (dor e
dispnéia aguda), corpo estranho, embolia pulmonar aguda.

Sempre-se deve diferenciar dispnéia subjetiva(queixa do paciente) de dispneia


objetiva(percebem-se sinais)

FISIOPATOLOGIA
O centro respiratório aumenta a frequência respiratória e/ou a profundidade da
respiração (volume corrente) quando os níveis de oxigênio no sangue estão baixos ou os
níveis de dióxido de carbono estão elevados. Por outro lado, suas funções cardíaca e

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pulmonar estiverem anormais,mesmo um pequeno esforço poderá acarretar um aumento


acentuado da frequência respiratória e causarÁ dispneia. Nas Formas Mais Graves, pode
acontecer mesmo em repouso.
A dispneia de causa pulmonar pode ser consequência de defeitos restritivos ou
obstrutivos. Na dispneia restritiva, o trabalho respiratório aumenta em virtude de um
comprometimento da expansão torácica devido a perda de distensibilidade dos pulmões,
deformidade da parede torácica ou espessamento pleural. O volume de ar que chega aos
pulmões inferior ao normal,como mostram as provas de função pulmonar.

COMO O PACIENTE REFERE


● APERTO NO PEITO → broncoespasmo, edema intersticial → asma, IAM;
● ESFORÇO PARA RESPIRAR → obstrução da VA, doença neuromuscular, redução da
complacência → DPOC, asma grave;

BENDOPNEIA → dispnéia ao abaixar.


DISPNEIA PSICOGÊNICA → uma falta de ar mais suspirosa. Geralmente neste caso, o paciente
no consultório vai estar bem.

O diagnóstico nos casos de dispneia envolve geralmente um exame complementar,como


espirometria(avalia diferentes aspectos do fluxo respiratório)e BNP (diferenciação de
dispneia de origem cardíaca e pulmonar).

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DISPNÉIA USUAL
A Classificação funcional da New York Heart Association (NYHA) proporciona um
meio simples de classificar a extensão da insuficiência cardíaca. Categoriza os doentes em
uma de quatro categorias baseada na limitação da atividade física (dispnéia).

DOR TORÁCICA

Dor torácica é a sensação de ​dor ou desconforto , localizada na região anterior do


tórax. Frente a um sintoma de ​dor​, devemos definir os seguintes aspectos: localização,
irradiação, característica, duração, fatores precipitantes, fatores que melhoram e pioram a
dor​ e, ainda, os sintomas associados.

Todo paciente com dor torácica é candidato à realização de eletrocardiograma - não


obrigatório

● MUSCULOESQUELÉTICAS
● TGI
● ANGINA ESTÁVEL
● DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
● ISQUEMIA MIOCÁRDICA AGUDA

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DOR MUSCULAR: Dói ao mexer e pode ou não ter caráter ventilatório-dependente. A maioria
é benigna. Sempre que houver uma dor parecer muscular, deve-se pensar em herpes zóster.
Deve-se pedir para o doente observar o aparecimento de vesículas e, se for o caso, retornar
ao local de atendimento.

SIBILOS
Sibilos São sons agudos,semelhantes assobios, produzidos durante respiração,cujos
mecanismos ainda são muito discutidos. O'Mais Aceito é que ocorrem por vibração das
paredes de pequenas vias aéreas, principalmente aquelas com alguma redução do fluxo de
ar. Podem ser causados por um estreitamento geral das vias respiratórias(como acontece na
asma ou na DPOC), por um estreitamento localizado (como o produzido por um tumor) ou por
uma partícula estranha que se aloje nas vias aéreas.

Na presença desacompanhada desabilite dispneia,sempre se deve pensar em


asma,sugerida portos após início de tratamento com betabloqueador sugere asma. Sibilos
Traduzem obstruções de vias de pequeno calibre, presentes em ambas fases da
respiração;roncos traduzem obstruções de vias de grande calibre, também em ambas
fases,sendo alterados com a tosse.

HEMOPTISE
Expectoração de sangue originado do trato respiratório, na forma de sangue vivo ou
como estrias de sangue. . Existem classificações na literatura para estimar
gravidade,geralmente baseada no volume expectorado; uma das mais aceitas considera
sangramento superior a 100mL como maciços ameaçadores vida.
A hemoptise deve ser diferenciada, na investigação inicial, dos sangramentos oriundos
das vias aéreas superiores do trato gastrintestinal alto. As causas mais comuns são doenças
devia aéreas, traqueobronquite aguda e bronquiectasias; no Brasil,estima-se que a
tuberculose pulmonar seja responsável por um grande número de casos. Outras Causas São
o abscesso pulmonar,a bola fúngica, o carcinoma de pulmão fibrose cística.
Os tumores são responsáveis por cerca de 20% dos casos, destacando-se o carcinoma
pulmonar. Essa hipótese deve ser cuidadosamente investigada em indivíduos com mais de 40
anos tabagistas. Deve-se lembrar que, na ICC com edema alveolar, podemos ter uma tosse
com secreção espumosa rosada que pode ser confundida com
hemoptise(portanto,caracterizar bem o quadro,a expectoração e possíveis comorbidades).

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ANTECEDENTE FAMILIAR
Conhecimento sobre a família para suspeita de doenças recorrentes.

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EXAME FÍSICO PNEUMOLOGIA


● ESTADO GERAL;
● ALTITUDE;
● TIPO FÍSICO;
● EXAME DAS MUCOSAS;
● HIDRATAÇÃO;
● FÁCIES
● OXIMETRIA
● Dedos → baqueteamento digital (se dúvida, encostar o leito ungueal); Acredita-se que
está associado à hipóxia.

EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO


● INSPEÇÃO ESTÁTICA → olhar o pulmão, observar deformidades torácica;
● INSPEÇÃO DINÂMICA → pede-se para respirar para observar a simetria; Observar
padrões respiratórias com a presença de musculatura acessória, tiragem intercostal,
abdominal ou assincronia. Contar a respiratória.

TAQUIPNEIA >25 sd. respiratórias valor prognóstico

BRADIPNEIA <8 Sedação, fadiga

Apneia sem respirar SAIOS

Hiperpneia aumento da frequência Acidose, febre,


e amplitude ansiedade.

● PALPAÇÃO → pontos dolorosos. Em casos de enfisema subcutâneo, palpa-se ar.


TÓRACO-VOCAL → Vibração sentida pela palma da mão colocada sobre o tórax
quando o doente fala 33;

● PERCUSSÃO → Som claro pulmonar. Geralmente é gravo, intenso e de longa duração.


Pode estar submaciço ou maciço, hipersonoro.

● AUSCULTA:
○ SOM TRAQUEAL → oco, ins e ex igual
○ SOM PULMONAR → som mais suave;
○ RESPIRAÇÃO BRÔNQUICA → suave
○ ESTRIDOR → obstrução alta. iirh
○ SIBILO → alta frequência, é um chiadinho;
○ RONCO → é grosseiro.
○ CREPITAÇÃO FINA → cabelo mexendo;
○ CREPITAÇÃO GROSSA → curto, explosiva. Influenciada pela tosse.
○ Atrito pleural → geralmente bifásico;
○ Grasnido → acompanhado por crepitação.

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