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Caros alunos e visitantes... sejam bem vindos!!! Esta postagem é mais uma da série: resumão
da aula! E o assunto escolhido hoje é Avaliação Respiratória!!!
É um tema muito relevante, pois, é do conhecimento de todos, que não há tratamento bem
sucedido sem uma avaliação eficaz e criteriosa. Nesta breve postagem vou tentar se direto e
prático para que vocês recordem o que falamos em sala de aula.
Vou me basear, assim como na aula prática, no formulário de avaliação que usamos no Estágio
Supervisionado em Fisioterapia Hospitalar e o foco será exclusivamente a avaliação
respiratória.
Vamos lá!
A avaliação respiratória já se inicia durante a avaliação dos sinais vitais onde observaremos a
frequência respiratória (FR). A forma correta de se aferir tal variável é contarmos quantas
respirações (inspiração e expiração) o paciente executa dentro de um (1) minuto. Não há um
consenso muito claro na literatura quanto aos valores normais, por esse motivo usaremos um
valor médio de 12 a 20 ipm (incursões por minuto). Valores abaixo de 10 ipm classificamos
como bradipnéia e acima de 20 taquipnéia. Apnéia é a interrupção dos ciclos respiratórios;
Ausculta Respiratória: é a obtenção dos sons produzidos durante a respiração através do uso
do estetoscópio. Para tanto observamos duas variáveis: o murmúrio vesicular e a presença (ou
não) de ruídos adventícios. Murmúrio vesicular (MV) é o som produzido pela passagem do ar
no sistema respiratório (o murmúrio traqueal é o mesmo som porém quando passa
exclusivamente pela traquéia). Classificamos o MV em normal (ou positivo), diminuído ou
ausente. Nos dois últimos casos devemos localizar a alteração de acordo com o segmento
pulmonar em que foi encontrado. Ruídos adventícios são sons patológicos, que podem ser
inspiratórios, expiratórios ou nos dois. Temos como ruídos adventícios: roncos = som grave,
de predomínio inspiratório que indica a presença de muco nas vias aéreas calibrosas; sibilo =
som agudo, semelhante a um assobio ou chiado, de predomínio expiratório mas que também
pode estar presente na inspiração e é indício de obstrução das vias aéreas inferiores (de
menor calibre); estertor crepitante = som semelhante ao atrito de uma mecha de cabelo,
audível no final da inspiração e sugere a presença de exsudato e transudato intra
alveolar; estertor bulhoso = som semelhante a bolhas estourando, audíveis na inspiração que
evidencia a presença de secreção na luz brônquica; atrito pleural = é o som de um "rangido",
decorrente do atrito entre as duas pleuras, audível tanto na ins quanto na expiração e está
presente em inflamações e lesões pleurais.
Bom pessoal, é isso! Espero que ajude e, em breve, postarei novos temas de
Cardiopulmonar!!! Lembrem-se sempre que este resumo é meramente informativo e que, de
forma alguma, deve substituir a consulta à literatura!!! Leiam bastante, estudem muito!!!
INDICAÇÕES
PARA AVALIAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE:
Nome;
Idade;
Sexo;
Peso / Altura;
Número do registro hospitalar;
Endereço / Telefone;
Médico solicitante
Análise do Prontuário
Colher informações, nas quais irão ajudar na anamnese:
Motivo da Internação;
Diagnóstico da Internação
Má perfusão
Má ventilação
Má difusão
Tosse
Produtiva
Improtutiva
Eficaz
Ineficaz
Expectoração
quantidade
viscosidade
cor – (esbranquiçada, amarelada, esverdeada, acastanhada , rósea,
hemática)
Aspecto – (purulenta, mucopurulenta, serosa
Odor
AUSCULTA PULMONAR
Vista lateral:
EXAME FÍSICO
Edema:
Coloração:
Perfusão tissular:
Abdome:
TIPO DE TÓRAX:
PADRÃO RESPIRATÓRIO:
Respiraçao normal;
Repiraçao apical/ diafragmática;
Respiraçao paradoxal;
SINAIS VITAIS:
Frequência Cardíaca;
Frequência Respiratória;
Pressão Arterial (PAM);
Temperatura Corporal
Saturação Oxigêne;
EXAMES COMPLEMENTARES
RX de Tórax:
DERRAME PLEURAL CARCINOMA BRONCOGÊNICO