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Maiara Lefundes
Entre 1973 e 1979, reconheceu-se a importância da fisioterapia nos hospitais,
especialmente com a fisioterapia respiratória, consolidou-se como indispensável
em todos os hospitais, quando então essa especialidade passou definitivamente a
compor também as equipes de terapia intensiva.
https://www.redalyc.org/pdf/260/26032923015.pdf
No atendimento multidisciplinar oferecido aos pacientes em UTIs os fisioterapeuta
se faz presente em vários segmentos do tratamento intensivo tais como o:
O acúmulo de secreção pulmonar pode provocar aumento da resistência das vias aéreas,
obstrução parcial ou total das mesmas com, consequente, hipoventilação alveolar e
desenvolvimento de atelectasias, hipoxemia e aumento do trabalho respiratório.
A presença de estase de secreção e atelectasias constituem um meio favorável para o
desenvolvimento de colonização bacteriana e infecção do parênquima pulmonar o
que constitui um fator complicador grave que pode prolongar o tempo de VMI e,
consequentemente, afetar negativamente o prognóstico do paciente
Algumas atribuições do Fisioterapeuta Coordenador atribuições são:
Desempenhar suas funções assistenciais e gerenciais;
Fazer cumprir as Normas, Rotinas e Procedimento deste Protocolo;
Desenvolver a sua equipe com o objetivo de garantir assistência integral e de
qualidade aos pacientes internados na unidade;
Mensurar e acompanhar os resultados assistenciais através de Indicadores de
qualidade e produtividade relacionados com a assistência de fisioterapia;
Opinar, direcionar a confecção das escalas
Representar a equipe de fisioterapia nas discussões com as outras equipes
multidisciplinares;
Incentivar atualizações científicas e educação continuada
Algumas atribuições do Fisioterapeuta Rotineiro atribuições são:
Desempenhar suas funções assistenciais e de coleta de dados para indicadores de
qualidade e produtividade;
Realizar plantões diários em forma de escala horizontal;
Receber o plantão, discutir e definir juntamente com a equipe multidisciplinar o plano
terapêutico para cada paciente;
Realizar os atendimentos de fisioterapia nos pacientes internados de acordo com as
prioridades por meio de avaliação física-cinesio-funcional;
Reportar-se ao Coordenador sobre eventuais intercorrências, problemas assistenciais
ou administrativos;
Auxiliar o coordenador com o preenchimento das fichas de monitorização e
indicadores;
Guiar os demais fisioterapeutas da unidade quanto às condutas diárias para com os
pacientes.
AVALIAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO
PACIENTE CARDIOPATA NA ATENÇÃO
TERCIÁRIA
A anamnese é uma
coleta de dados
que contém um
breve resumo
sobre o paciente,
obtida por meios
de informações
médicas
juntamente com a
avaliação
fisioterapêutica
O exame físico é essencial para avaliação do problema e determinação dos efeitos da terapia:
Inspeção estática,
Nível de Suporte Ventilatório
Avaliação do Nível de Consciência
Avaliação dos Sinais Vitais
Avaliação da Pele
Avaliação de Edema Periférico
Presença de Dreno Torácico
Inspeção dinâmica
Freqüência Respiratória (FR)
Ritmo Respiratório
Palpação
A palpação permite que as
lesões superficiais e
profundas sejam mais bem
examinadas quanto a sua
forma, volume e
consistência. A sensibilidade
superficial e profunda, a dor
provocada e a espontânea
ou qualquer outra
manifestação dolorosa
relatadas pelo paciente
devem ser avaliadas
Ausculta pulmonar
A ausculta pulmonar é utilizada para
identificar ruídos pulmonares normais e
anormais.
Murmúrio vesicular ou respiratório é um
leve som murmurante que durante a
inspiração é mais longe e nítido e na
expiração é mais curto, fraco e menos nítido.
O aumento ocorre em indivíduos com maior
volume de ar circulante e a diminuição
sempre que houver redução do volume
corrente.
Os ruídos adventícios são aqueles não
audíveis em condições normais, podendo
ter sua origem na árvore brônquica, nos
alvéolos ou no espaço pleural.
São classificados em
secos (roncos e sibilos),
úmidos (crepitantes e subcrepitantes)
atrito pleural
SINTOMAS
DISPNEIA:
EDEMA:
É frequente em casos de IC (insuficiência cardíaca) por
causa da falha na função do ventrículo esquerdo, que causa
um aumento da pressão dentro do sistema venoso e,
consequente, um extravasamento de líquido para o espaço
intersticial. O acúmulo de líquido acontece principalmente nos
pés, devido a ação da gravidade.