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DPOC compreende um grupo de doenças pulmonares caracterizadas por

limitação crônica ao fluxo expiratório irreversíveis (parcial ou totalmente).


Essa obstrução é progressiva e está associada à resposta inflamatória
anormal dos pulmões na inalação de partículas ou gases tóxicos
principalmente o tabagismo.

Sabe-se que tem uma posição elevada de morbidade e mortalidade,


ocupando o terceiro lugar nas internações por doenças respiratórias e a
primeira causa de óbito dentre as doenças respiratórias.
Bronquite crônica: Inflamação dos
bronquios caracterizada por tosse
freqüente com catarro, além da
produção excessiva de muco. É
crônica pois acomete o paciente
com freqüência.

Enfisema pulmonar:
Caracterizado pela inflamação e
destruição dos alvéolos, além
de alteração no funcionamento
dos alvéolos restantes,
deixando o pulmão cheio de
buracos que retém o ar. Assim,
a troca de gases é prejudicada,
o que contribui para a
diminuição da concentração de
oxigênio no sangue, ao passo
em que o gás carbonico
permanece inalterado.
Diagnóstico por A espirometria com obtenção da curva
expiratória volume- tempo é obrigatória
Espirometria na suspeita clínica de DPOC, devendo ser
realizada antes e após a administração de
broncodilatador, de preferência em fase
estável da doença. A espirometria permite
a avaliação de CVF( capacidade vital
forçada), VEF (volume expiratório forçado
após o primeiro segundo). A existência de
limitação do fluxo aéreo é definida pela
presença da relação VEF/CVF, abaixo de
0,70 pós- broncodilatadores.

é o teste de função pulmonar mais comum para


avaliar a saúde dos seus pulmões, sendo útil para
ajudar a diagnosticar e tratar várias doenças
respiratórias.
É por isso que, aliado ao tratamento recomendado
pelo médico.
São vários exercícios e atividades que podem ajudar
na reabilitação respiratória e física do paciente.
Exercícios físicos:
como treinamentos de endurance, intervalado,
treino de força e muscular respiratório.
O objetivo é melhorar o condicionamento
cardiorrespiratório e muscular e a flexibilidade.

Exercícios respiratórios:
técnicas que podem ajudar a melhorar a
função respiratória, como expirar, respirar
profunda e lentamente, terapia de
relaxamento, entre outros.

Técnicas de higiene brônquica:


práticas que o paciente pode usar no seu
dia a dia para desobstruir as vias aéreas,
capacitando e encorajando a uma vida mais
independente.
(exercícios em diferentes
ensinar a respiração posturas respiratórias
fisiológica correta, treinar a específicas em
respiração diafragmática, sedestação; inalações;
Condutas utilizadas respirar nas porções inferior, respiração lenta com
média e superior dos ênfase na expiração;
pulmões, pelo nariz e pela automassagem da
boca em repouso e durante os musculatura intercostais
exercícios. e do pescoço.

6 a 20 semanas -
melhora da
4 a 6 semanas iniciais capacidade vital,
20 a 24 semanas -
- adaptação do resistência e força dos
climatoterapia e
paciente à atividade músculos
treinamento físico
física regular e a respiratórios, redução
geral para
criação de hábitos da sintomatologia,
fortalecimento e
para uma respiração aumento de
resistência.
adequada. condicionamento
físico, prevenção de
complicações.
Treino de caminhada com resistência em intensidade de 80% da
capacidade observada no TC6min.
• Exercícios resistidos para membros inferiores, incluindo
resistência apenas contra a gravidade e trocas de postura
• Exercícios resistidos para membros superiores com tiras elásticas
• Exercícios respiratórios incluindo freno labial, flutter, reeducação
de postura e respiração diafragmática.
• Hidroterapia
exercícios de expiração e tosse
forçada; exalação pronunciando as
sílabas, exercícios para inalação • Climatoterapia
prolongada e expiração de curta
duração, combinados com exercícios
de ginástica para os músculos
peitorais, abdominais e dorsais. Orientações e educação para a adoção de atividade física
climatoterapia que consiste em
exposição ao sol, hidroterapia em água
quente e saunas. • Intervenção multidisciplinar e informações acerca de hábitos
saudáveis como a cessação do tabagismo, alimentação, promoção da
exercícios aeróbicos com resistência saúde e inalações
moderada, como caminhadas, corridas
leves e ciclismo.
terapia lúdica, exercícios de • Educação para gerenciamento de sintomas
propriocepção, resistência e exercícios
calistênicos em grupo
• Intervenção psicológica relacionada a ansiedade, depressão e outros
transtornos envolvidos.
Objetivos do tratamento
Redução dispnéia.
Melhora capacidade exercício Redução da
queda da função pulmonar
Melhora da qualidade de vida
Redução das exacerbações Redução da
mortalidade.

TRATAMENTO:O tratamento para DPOC deve ser


orientado por um pneumologista, com o objetivo
de aliviar os sintomas, evitar que a doença evolua e
prevenir o surgimento de complicações. O
tratamento normalmente inclui: Parar de fumar.

Para tratar a DPOC é fundamental parar de fumar


para evitar que a doença piore e reduza ainda mais
a capacidade respiratória, levando a complicações
como infecções respiratórias ou hipertensão
pulmonar, por exemplo. Uso de remédios. Os
remédios que o pneumologista pode receitar
variam de acordo com os sintomas apresentados e
a progressão da doença.

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