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1% https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/160562/337724.pdf?sequence=1&isAllowed=y
1% http://seer.pucgoias.edu.br/files/journals/3/articles/5494/attachment/5494-19339-1-AT.pdf
1% https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc4872936/
1% http://www.petenfermagem.ufc.br/wp-content/uploads/ANAIS-IX-MOSTRA-1.pdf
1% http://abenti.org.br/pdf/2017_ANAIS_SIMPOSIO_POA_FINAL.pdf
1% https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/21933/1/MagdaMachadoDeMirandaCosta_DISSERT.pdf
1% https://leaosampaio.edu.br/pdfs/anais_iii_conenf.pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-08102014-
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111411/publico/InnekeMarieVanDerHeijden.pdf
https://www.gov.br/anvisa/pt-
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br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/pnpciras_2021_2025.pdf
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/servicosdesaude/publicacoes/modulo-
1%
10_manual-de-microbiologia.pdf
1% http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1676-24442012000400003
1% https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7560/1/arquivo998_1.pdf
1% https://sistemas.unicesumar.edu.br/cpd/projetoCientifico/relatorioProjetosPref.php
1% http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/5494
https://www.segurancadopaciente.com.br/wp-content/uploads/2015/09/ebook-anvisa-04-medidas-de-
1%
prevencao-de-de-infeccao-relacionada-a-assistencia-a-saude.pdf
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33852/3507912/Caderno 4 - Medidas de Prevenção de Infecção
1%
Relacionada à Assistência à Saúde/a3f23dfb-2c54-4e64-881c-fccf9220c373
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/5231/terapia_antimicrobiana_–
1%
_paul_s_pottinger_timothy_h_dellit.htm
1% https://scielo.isciii.es/pdf/eg/v19n58/pt_1695-6141-eg-19-58-257.pdf
https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hu-ufma/ensino-e-
1%
pesquisa/revista-de-pesquisa-em-saude/v9-no2.pdf
1% https://pncq.org.br/wp-content/uploads/2021/03/manual-prevencao-de-multirresistentes7.pdf
Texto Pesquisado
RESUMO
Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas um grave problema de saúde
pública e estão entre as principais causas de morbimortalidade em serviços de saúde. Dentre os principais
microrganismos causadores de IRAS destaca-se a Klebsiella pneumoniae, responsável por grande parte das infecções
multirresistentes em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Objetivos: Traçar o perfil de resistência
de Klebsiella pneumoniae em UTIs de um Hospital de Ensino localizado na Região Norte do Ceará. Metodologia: Os
dados coletados foram referentes ao período de janeiro a dezembro de 2020. A coleta de dados foi realizada no sistema
da Comissão de Controle de Infecção Relacionada s à Assistência à Saúde. Ressalta-se que a identificação e teste de
sensibilidade antimicrobiana dos materiais biológicos dos pacientes foram analisados no Laboratório de Microbiologia
da instituição utilizando o VITEK® e BacT/ALERT® conforme padronização do Clinical and Laboratory Standards
Institute. Não houve acesso a informações pessoais de pacientes. Resultados: Foram identificadas 17 bactérias
multirresistentes em UTIs, destas 6 (35,3%) eram Klebsiella pneumoniae. Foi realizado o Teste de Suscetibilidade
Antimicrobiano (TSA) de forma automatizada nas Klebsiella pneumoniae identificadas. Destas, todas foram testadas para
cefalosporinas de 3ª (ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima) e 4ª geração (cefepima) e todas demonstraram resistência aos
INTRODUÇÃO
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são consideradas atualmente um grave problema de saúde
pública , devido ao alto impacto nos indicadores de morbimortalidade, estando relacionados à longa permanência dos
pacientes hospitalizados e à consequente elevação de custos para o serviço de saúde (DIAS et al., 2021).
Dentre os principais microrganismos responsáveis por IRAS, destaca-se a Klebsiella pneumoniae, uma bactéria gram-
negativa, aeróbica facultativa na forma de bastonete, pertencente à família das Enterobacteriaceae. É comumente isolada em
casos de pneumonia, infecção do trato urinário e septicemia, além de ser responsável por grande parte das infecções com
perfil de multirresistência em pacientes internados em UTIs. (VERDI et al., 2016; KOLPA et al., 2018).
A resistência bacteriana é um problema de saúde pública encontrado com frequência no ambiente hospitalar. Diversas
bactérias apresentam a habilidade de desenvolver mecanismos de resistência, dentre eles, a produção de Klebsiella
pneumoniae carbapenemase (KPC), uma enzima produzida por Enterobacteriaceae capaz de inativar todos os agentes
betalactâmicos, incluindo os carbapenêmicos, bastante utilizados em tratamento de infecções causadas por bactérias
multirresistentes (SOARES, 2012).
Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo traçar o perfil de resistência de Klebsiella pneumoniae em Unidades
de Terapia Intensiva de um Hospital de Ensino localizado na Região Norte do Ceará.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo-documental com abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no sistema da
Comissão de Controle de Infecção Relacionada à assistência à Saúde (CCIRAS) de um Hospital de Ensino da Região
Norte do estado do Ceará. Os dados coletados foram referentes ao período de janeiro a dezembro de 2020.
Para compor a amostra do estudo, foram consideradas todas as culturas positivas de Klebsiella pneumoniae resistentes
identificadas nas Unidades de Terapia Intensiva do hospital, não havendo, em momento algum, acesso a informações
pessoais dos pacientes. A identificação e teste de sensibilidade antimicrobiano dos materiais biológicos dos pacientes
foram analisados no Laboratório de Microbiologia da instituição utilizando o VITEK® e BacT/ALERT® conforme
padronização do Clinical and Laboratory Standards Institute.
Para a organização e análise dos dados utilizou-se planilhas do Microsoft Office Excel, onde se realizou o cruzamento das
variáveis de interesse ao objeto de estudo, bem como os cálculos estatísticos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a realização do Teste de Suscetibilidade Antimicrobiano (TSA) de forma automatizada, foram identificadas 17 bactérias
multirresistentes em UTIs, destas, 6 (35,3%) eram Klebsiella pneumoniae. Na Figura 1 estão descritos todos os
antimicrobianos que foram testados nos isolados de Klebsiella pneumoniae identificados, bem como o percentual de
resistência encontrado.
Todas as Klebsiella pneumoniae foram testadas para cefalosporinas de 3ª (ceftriaxona, cefotaxima e ceftazidima) e 4ª
geração (cefepima) e todas demonstraram resistência aos antimicrobianos testados; todas foram testadas para
carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ertapenem), todas as bactérias demonstraram resistência aos
antimicrobianos testados; 83,4% das Klebsiella pneumoniae foram testadas para ceftazidima/avibactam, das bactérias
testadas, todas foram resistentes; todas as Klebsiella pneumoniae foram testadas para polimixina B e colistina, e todas
demostraram sensibilidade a estes antimicrobianos.
Há mais de duas décadas atrás as cepas de Klebsiella pneumoniae em questão apresentavam resistência reduzida aos
carbapenêmicos, sendo utilizados como último recurso contra Enterobacteriaceae. No entanto, a partir da década passada,
observou-se a descoberta de enzimas capazes de inativar os carbapenêmicos, verificando um aumento vertiginoso da
resistência bacteriana (FIGUEIRAL, FARIA, 2015).
Segundo um estudo realizado em um laboratório público do Estado do Piauí, a Klebsiella pneumoniae foi o microrganismo
que apresentou o maior índice de resistência aos carbapenêmicos onde 48% das cepas apresentaram resistência (SILVEIRA,
PEREIRA, COSTA, 2020).
No mesmo seguimento, um estudo com o intuito de verificar o panorama da resistência em isolados de Klebsiella
pneumoniae demonstrou que 94,4% dos isolados eram resistentes às cefalosporinas de 3ª e 4ª geração, e 88,9%
resistentes aos carbapenêmicos (BRAUN, GALES, 2016).
Observa-se também que nenhum isolado foi resistente às polimixinas, sendo uma alternativa terapêutica que vem
demonstrando êxito na maioria dos tratamentos, entretanto a resistência a essa classe de antibióticos já foi relatada
(FERNANDES, 2019).
De acordo com um estudo para avaliar o perfil de resistência de bactérias gram-negativas em Unidades de Terapia Intensiva,
a Klebsiella pneumoniae foi o microrganismo de maior prevalência e 2,3% dos isolados apresentaram resistência às
polimixinas, além disso, uma amostra apresentou-se pan-resistente (MOTA, OLIVEIRA, SOUTO, 2018).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos dados obtidos verifica-se um aumento gradual da resistência aos carbapenêmicos, e limitação de opções
terapêuticas para o tratamento das infecções causadas pela Klebsiella pneumoniae. As polimixinas ainda são uma
alternativa eficaz contra cepas multirresistentes de Klebsiella pneumoniae, no entanto, percebe-se um aumento progressivo
da resistência à esta classe de fármacos. Diante do exposto observa-se o aumento da resistência bacteriana frente à
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escassez de antimicrobianos, evidenciando a necessidade de desenvolver novas drogas antimicrobianas. Assim, espera-
se que os resultados obtidos contribuam para orientar futuros estudos sobre o patógeno em questão tendo em vista a
elaboração de tratamentos mais eficazes bem como nortear pesquisas mais aprofundadas sobre o assunto abordado
DECLARAÇÃO DE INTERESSES
Nós, autores deste artigo, declaramos que não possuímos conflitos de interesses de ordem financeira, comercial, político,
acadêmico e pessoal.
Fragmento: RESUMO
Introdução: As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde
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https://repositorio.ufrn.br/jspui/bitstream/123456789/21933/1/MagdaMachadoDeMirandaCosta_DISSERT.pdf
Fragmento: Hospitalar.
INTRODUÇÃO As Infecções Relacionadas
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05/10/2021 12:51 Relatório DOCxWEB: https://www.docxweb.com
Fragmento: do Ceará.
METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo-documental com abordagem quantitativa. A coleta de
dados foi realizada no
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