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Complexo respiratório felino

Calicivírus felino (CVF) e


herpes-vírus felino (HVF)
Discentes: Brenda Bueno, Fernanda Antunes,
Gabriele Pilger e Jaqueline Tenedini.
DEFINIÇÃO:
O Complexo Respiratório Felino (CRF) é uma
doença multifatorial que acomete o trato superior
dos felinos.

É causada, isoladamente ou em conjunto, pelos


agentes:
Herpesvírus felinos, Calicivírus felino,
Bordetella bronchiseptica, Chlamydophila felis; e
Menos frequentemente, pelo Mycoplasma sp.
ETIOLOGIA:
Herpesvírus Felino-1 (FHV-1)

É específico do gato.

É um vírus frágil e termossensível não sobrevivendo


mais de 18 horas no meio ambiente

As infeções por Herpesvírus Felino são permanentes e recorrentes.

Após a cura da doença clínica, o vírus entra em latência.

A ativação do vírus ocorre normalmente em situações de stress.


ETIOLOGIA:
Calicivírus Felino (FCV)
Específico do gato, mas ao contrário do anterior é muito resistente e
pode sobreviver até 10 dias no meio ambiente.

Portador assintomático, podendo excretar o vírus


continuamente durante meses para o meio ambiente.

As recorrências da infeção não são tão frequentes


como as do Herpesvírus.
Transmissão
Transmissão horizontal - contato direto com
secreções.

Penetra no hospedeiro por inalação e


produz doença primariamente no trato
respiratório.
Pode ter disseminação sanguínea, nervosa
ou tecidual.
Após a recuperação se estabelece estado
de dormência , não havendo excreção do
antígeno ou replicação.

Fatores estressantes podem fazer reativação


viral.
Sinais clínicos
Herpesvírus Felino-1 FHV-1
Predileção: conjuntiva, mucosa e seios nasais,
traqueia.
Forma aguda - espirros, febre, inapetência,
hipersalivação, conjuntivite e secreção oronasal.
Formas mais graves - Crostas ao redor dos olhos,
podendo causar aderências, pneumonia e ceratite
ulcerativa.
Sinais são mais graves em animais imunossuprimidos,
debilitados e filhotes.
Sinais clínicos
Calicivírus felino FCV
Predileção: a mucosa oral, o palato e os pulmões.
Eliminado pelas secreções oronasais.
Pode se manter persistentemente infectado por anos.
Pneumonia intersticial em filhotes.
Febre, secreção óculo-nasal, conjuntivite, periodontite e
gengivite, anorexia e indisposição.
Ulcerações na língua, palato e região nasal
Lesões ulcerativas na cabeça e nos membros, e icterícia.
Chlamydophila felis
Sinais clínicos
Predileção: Conjuntiva.
Transmissão contato com secreções nasais e conjuntivais.
Estresse pode provocar eliminação.
Sinais podem ser unilaterais para recém-infectados, podendo
evoluir para bilaterais.
Secreção ocular clara e blefaroespasmo.
Risco de pneumonia em filhotes.
Hiperemia extrema da membrana nictante desconforto ocular.

Bordetella bronchiseptica
Predileção pelo epitélio respiratório.
Tosse.
Sinais clínicos
Respiratório Ocular Oral Geral
Úlceras na boca, Prostração
Aumento de FR Conjuntivite
Hipersalivação Inapetência
Secreção nasal Queratite
Febre
Tosse e espirros Corrimento ocular
Desidratação.
Dispneia Úlcera de córnea

Após a infeção, o aparecimento dos sintomas pode


ocorrer em 24 a 48 horas, com gravidade variável.
A recuperação ou a morte ocorre normalmente 10 a
20 dias após a infeção.
ACHADOS LABORATORIAIS:
BIOQUÍMICA SÉRICA

VALORES DE
VALORES ENCONTRADOS
REFERNCIA

Parasitológico
FOSFATOSE ALCALINA 10,90 UL/L 25,0-93,0

Presença de ovos
ALBUMINA 1,75 UL/L 2,1-3,3

Ancytoplasma spp.
GLOBULINAS 6,44UIL/L 2,6-5,1

HEMOGRAMA

VALORES DE
VALORES ENCONTRADOS
REFERNCIA

PPT 8,44 6,0-8,0

LEUCÓCITOS TOTAIS 27.200 5.500-19.500

NEUTRÓFILOS
24.208 3.500-12.500
SEGMENTADOS
DIAGNÓSTICO:
É clínico!!
DIAGNÓSTICO:
Sintomatologia

História clínica- mais comum em gatos de rua ou


alojados em locais com pobres condições higiênico-
sanitárias, com muitos gatos e sem esquema de vacina.

Diagnóstico laboratorial- quando é importante


identificar o tipo de agentes envolvidos.
DIAGNÓSTICO:
Swabs Microscopia eletrônica ( permite revelar
partículas virais semelhantes ao herpes)
PCR
Para a conclusão do diagnóstico por
métodos sorológicos são necessárias
Imunofluorescência
duas colheitas, sendo a primeira na fase
direta e indireta
no período agudo e a segunda na fase
três a quatro semanas posteriores, no
Cultura microbiana período de convalescência.
Cultura com antibiograma
Tratamento
calicivirose
Tratamento sintomático, não há um antiviral!

Felinos são animais extremamente sensíveis ao


estresse;
Alguns fatores devem ser levados em
consideração na hora de decidir se o animal irá
internar ou não, como se há presença de
secreção mucopurulenta;
O animal deve permanecer em isolamento;
Tratamento
ATB AINE's SUCRAL Estimula Fluido
Amoxicilina FATO ntes de Deve ser
Meloxicam intensa,
com
0,2% apetite
Uso tópico Com
clavulanato
0,15ml/kg oral Cobavital atenção
15-20mg/kg
SID especial ao
BID
potássio.
Tratamento
Herpes-virus felino
Antibiótico
Doxiciclina 10-15mg/kg BID

Terapia inalatória
Lavagem nasal e nebulização

Colírios
Substitutos de lágrimas para lubrificação
Tratamento Herpes-
virus felino Expectorantes
Bromexina 0,5-1mg/kg BID

Analgesia
Buprenorfina 0,03mg/kg TID

Antiviral
Cidofovir
Prevenção
A prevenção para ambas as
doenças é a vacinação.

Evitar a exposição dos animais á


outros sem quarentena prévia, ou
consulta veterinária.
Obrigada!
REFERÊNCIAS:
chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.vetsete.com/admin/banners/2
01407071606-complexo_respiratorio_felino_pdf.pdf>. Acesso em 15/10

http://repositorioexterno.app.ufrb.edu.br/bitstream/123456789/1797/1/TCC%20DE%20JA
NA%20vers%C3%A3o%20final.pdf Acesso em 17/10

file:///C:/Users/jaqet/Downloads/Gatos_FIV_FELV_PIF_PANL_COMPLEXO_RESP-2.pdf

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