Você está na página 1de 58

Primeiros socorros em

cães e gatos

A² Egberto de Almeida Cardoso Neto


A¹ Maxuel Ferreira
Prof. Dra. Debora P. H. Schaffer
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Urgência X Emergência
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Caixa de Primeiros Socorros

Compressas de gaze Tesoura


Limpar e proteger Cortar pelos e faixa crepe.
ferimentos.

Rolos de atadura/faixa crepe Seringa


Fixar curativos e talas. Pode ser usada Irrigar ferimentos com antissépticos
para amordaçar o cão. e aspirar secreções.

Esparadrapo Soro fisiológico


Fixar a faixa crepe em curativos ou Limpar ferimentos e queimaduras.
imobilizar as patas de
gatos que arranham.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Caixa de Primeiros Socorros


Focinheira (opcional)
Evitar mordidas.
Pomada antibiótica
Evitar infecções em cortes e
feridas. Termômetro
Avaliar a temperatura retal.
Antisséptico (Iodo Povidine)
Desinfetar ferimentos, cortes e outras lesões
Pinça
Remover espinhos e larvas ou
objetos estranhos da garganta.
lanterna (opcional)
Observar cavidades e avaliar o reflexo da pupila. Luvas
Proteger as mãos de quem irá
socorrer o cão.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Abordagem primária: Contenção

Lembre-se: SE O ANIMAL ESTIVER COM DOR, ELE REAGIRÁ TENTANDO MORDER.

http://webanimal.com.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Abordagem primária: Transporte


▪ O animal em situação de emergência deve sofrer o mínimo de manipulação
possível.

▪ Movimentos bruscos podem agravar o quadro. Improvise uma maca usando um


cobertor, lençol ou toalha.

http://webanimal.com.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Abordagem primária: Transporte

▪ Se houver desconfiança de trauma ou fratura na coluna vertebral, o melhor a


fazer é transportar o animal sobre uma superfície plana (tábua de madeira ou
algo similar).
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Seu paciente está respirando??

 Observe se há elevação do tórax

https://pt.wikihow.com
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Checar respiração!

 Verifique vias aéreas;


 Puxe a língua (use um pedaço de gaze);
Verifique se existe algum objeto na garganta;
Verifique se há sangue.
*CUIDADO AO MANIPULAR O ANIMAL*

http://amoranimal.org.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Checar batimentos cardíacos

 Estetoscópio;
 Coloque a mão sobre o coração do animal;
Área précordial
 Tente verificar se há pulso;

http://amoranimal.org.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Verificar coloração de mucosas

 Normocorada (rósea);
 Hipocorada (pálida);
 Cianótica (Azulada).

https://pt.wikihow.com
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Verificar temperatura

 Coloque a mão no abdômen do animal - Compare com as extremidades.


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Verificar nível de consciência

 Reflexo pupilar;
 Reflexo palpebral.

http://www.oftalmobricci.com.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Verificar estado de hidratação

 Turgor cutâneo

http://webanimal.com.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

▪ Verificar o restante do corpo:

 Ferimentos;
 Cortes;
 Fraturas;
 Inchaços.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

Os doentes podem ser divididos em quatro classes (Rabelo, 2013)

CLASSE I: Atendimento Imediato CLASSE II: Máximo 10´


▪ Inconsciente ▪ Possível estabilidade cardiovascular
▪ Apneia ou padrão respiratório agônico ▪ Possibilidade de obstrução das vias
aéreas
▪ Ausência de pulso ou não detectável
▪ Dispneia (inspiratória/expiratória/mista)
▪ Hipotermia
▪ Midríase
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Avaliação do quadro de emergência

Os doentes podem ser divididos em quatro classes (Rabelo, 2013)

CLASSE III: Atender até a 1ª hora, de CLASSE IV: Atendimento possível até
acordo com sinais 24–72 h, dependendo do sinal clínico
▪ Possível estabilidade respiratória, ▪ O proprietário percebe que algo
mas com comprometimento não anda bem, mas não define
hemodinâmico; exatamente a queixa (vômito,
diarreia, anorexia etc.)
▪ Possível presença de Choque
Mecânico ou Oculto;
▪ Lesões mais aparentes (por trauma
principalmente)
Após o exame geral, inicie o socorro pelo problema que comprometa a vida do
animal: parada cardíaca, parada respiratória e hemorragias são os principais.
Quando ocorre?
Crise Convulsiva
 Herança genética
 Intoxicações,
 Traumatismos;
 Tumores;
 Distúrbios metabólicos.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Crise convulsiva: Como identificar??


▪ GENERALIZADA

 Contrações transitórias nos músculos da cabeça, pescoço e membros

▪ PARCIAL

 Descarga elétrica descontrolada em uma área específica do cérebro


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Crise convulsiva: Como identificar??


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Crise convulsiva: Como identificar??


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Crise convulsiva: O que fazer??


▪ Coloque o animal em local calmo, com baixa luminosidade, sobre um colchão ou
almofada, onde não possa se machucar;

▪ Não coloque as mãos dentro da boca do animal! Não é necessário puxar a língua
do animal, a menos que ele a esteja mordendo e ferindoCUIDADO

▪ Registre a crise:
 Foi generalizada ou focal?
 Houve repetições? Quantas? Qual intervalo entre as
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Crise convulsiva: O que fazer??


▪ Caso o ataque demore muito ou recomece, encaminhe o animal ao veterinário
imediatamente;
- Não tente medicar o animal

▪ Transporte-o em uma maca feita de toalha ou cobertor;


▪ A

Jogar água, gritar com o animal ou bater NÃO farão que a convulsão termine!
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Crise convulsiva: O que fazer??

• Tratar enfermidade metabólica: hipoglicemia/ hipocalcemia


• Anticonvulsivante de ação curta, administrando por via EV ou IM:
Diazepam - 0,5 mg/kg (EV/ VR). Pode-se repetir até 3 vezes com o intervalo de 15
minutos. Se não resolver:
Fenobarbital - 2 a 6 mg/kg (IM). Repetir se necessário a intervalos de 30 minutos
(até duas vezes).
Se não resolver, induzir a anestesia geral intravenosa
• Oxigênioterapia terapia de suporte.
Quando ocorre??
Intoxicação
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Intoxicação por chumbinho

▪ Anticolinesterásicos: carbamatos e organofosforados;

▪ Mecanismo de ação: Inibe a acetilcolinesterase: acetilcolina na fenda sináptica;

▪ Lipossolúveis: Absorção por toda superfície corpórea, trato gastrointestinal, pele,


pulmões e olhos
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Intoxicação por chumbinho: Como identificar

▪ Náusea/ vômito;
▪ Bradicardia/ dispnéia;
▪ Dor abdominal, aumento da motilidade TGI;
▪ Sialorréia, lacrimejamento;
▪ Miose;
▪ Contrações musculares, espasmos, tremores, aumento do tônus muscular
causando postura rígida;
▪ Depressão do sistema nervoso central.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Intoxicação por chumbinho: Como identificar


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Intoxicação por chumbinho: O que fazer?


▪ NÃO banhe o animal;

▪ NÃO ofereça leite;

▪ CASO TENHA CERTEZA de que se trata de chumbinho, induzir o vômito


Água morna com sal

▪ Carvão ativado: Até 15´ após o acidente;

▪ Procure ajuda veterinária


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Intoxicação por chumbinho: O que fazer?

▪ Lavagem gástrica,
▪ Atropina;
▪ Ranitidina;
▪ Oxigênioterapia;
▪ Diazepam
Trauma crânio
encefálico
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Trauma crânioencefálico: Abordagem primária


▪ A vítima deveria ser assistida e submetida a um exame preliminar in loco. No
entanto, são raras as situações em que um médico veterinário se pode deslocar
ao local do acidente;

▪ Estabelecimento de uma via aérea


▪ Caso necessário, iniciar reposição volêmica;
▪ Imobilização da coluna vertebral e rápida avaliação neurológica antes do
transporte imediato para um hospital.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Trauma crânioencefálico: Abordagem primária

▪ Estabelecer uma via aérea desobstruída;

▪ O transporte deverá ser feito num suporte rígido, como uma placa de madeira, de
modo a evitar movimentos da coluna vertebral e consequente lesão medular;

▪ Não oferecer alimento/ água


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Trauma crânioencefálico: Abordagem primária

▪ Na maioria das vezes os animais que apresentam traumatismo craniano são


politraumatizados e chegam com hipovolemia, depressão mental ou mesmo em
parada cardiorrespiratória;

- NÃO FOCAR INICIALMENTE NO ESTADO NEUROLÓGICO

Hipotensão e a hipóxia estão relacionadas com a elevação da PIC e progressão


das lesões secundárias.

▪ Vias aéreas, respiração e circulação (ABCs do trauma).


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Trauma crânioencefálico: Avaliação

▪ RX/TC;

▪ Neurológica;

▪ Monitoração da PIC;

▪ Avaliação da diurese.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Trauma crânioencefálico: Tratamento

▪ Fluidoterapia; ▪ Anticonvulsivantes;

▪ Oxigenação e ventilação; ▪ Corticosteróides;

▪ Analgésicos; ▪ Hipotermia profilática;

▪ Terapêutica Hiperosmolar; ▪ Coma induzido


▪ Hipovolêmico:

 Perda de sangue: cirurgias, sangramentos


ocultos e digestivos, ferimentos,
traumatismos, atropelamento.
Choque
 Perda de plasma: queimaduras, peritonite,
gastroenterite hemorrágica;
 Sequestro de fluidos: ascite;
 Perda de fluidos e eletrólitos: vômitos,
diarreias;
 Diurese aumentada: diabetes.
▪ Anafilático:

Reações a medicamentos;
Reações a produtos;
Reações a picada de insetos.
Choque
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque hipovolêmico: Como identificar??


 Batimentos cardíacos acelerados;
 Respiração acelerada;
 Pode ou não haver perda da consciência;
 Pupilas dilatadas.
 Queda de temperatura (extremidades frias);
 Palidez nas mucosas (gengivas e parte interna das pálpebras);
 Distensão/ dor abdominal;
 Pulso fraco e acelerado;

Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque hipovolêmico: O que fazer??


Mantenha o animal deitado de lado

Posicione a cabeça e região do tronco mais baixos do que a parte traseira


do corpo

Aqueça o animal

Estanque qualquer hemorragia

Coloque a língua do animal para fora

Transporte ou movimente o animal delicadamente

Procure ajuda veterinária


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque hipovolêmico: O que fazer??

Tratamento: Reposição volêmica agressiva

Cristaloide isotônico: Ringer com lactato (10 ml/ kg/ 3-5’ 2 cargas)

Cristaloide hipertônico: NaCl 7,5% (4-5ml/Kg/15` + solução isotônica)

Coloide: Bólus de 4 ml/kg (3’)


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque anafilático
▪ Agente capaz de induzir degranulação de mastócitos ou basófilos

▪ Os agentes etiológicos mais frequentes são:

 Veneno de insetos como abelhas e vespas;


 Medicamentos, como AINES, antibióticos betalactâmicos, opioides e coloides;
 Dieta;
 Transfusão e vacinação.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque anafilático
▪ Diarreia/ Vômitos
▪ Coceira (prurido) e urticária
▪ Excesso de salivação
▪ Fraqueza
▪ Dificuldade de respirar (curta e rápida) e muito barulho durante a respiração
▪ Gengivas pálidas
▪ Animal agitado ou letárgico em excesso
▪ Batimentos cardíacos elevados (taquicardia) e dificuldade de se detectar o pulso
▪ Membros frios
▪ Convulsões/ Perda de consciência
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque anafilático: O que fazer?


▪ Mantenha o pescoço do animal esticado para facilitar a entrada e saída de ar para
os pulmões/ favorecer saída de líquido das vias respiratórias;

▪ Se necessário faça respiração artificial e massagem cardíaca, caso ocorra parada


cardiorrespiratória;

▪ Nos casos de picadas de insetos não complicadas, pode aplicar gelo ou


compressas frias, lidocaína tópica e pomadas de cortisona para diminuir o edema
e o desconforto.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Choque anafilático: O que fazer?

• Anafilaxia aguda:
Administrar IM, sublingual, endotraqueal ou subcutânea, adrenalina (0,01 mL/kg)
a cada 15 a 20 minutos.
• Reação grave:
Adrenalina (0,1 mL/kg/IV)
• Manter-se as vias aéreas permeáveis (se necessário entubar e administrar
oxigénio) e fluidoterapia
• Anti-histamínicos (Prometazina 1 mg/kg/IM;
• Corticosteróides (Dexmetazona: 1 mg/kg/IV)
▪ Quando ocorre?

 Traumatismos: Hemorragia
Cortes profundos: perfurações/ brigas entre
externa
animais.
Animal pode ir a óbito por anemia e choque
hipovolêmico.

Cortes superficiais: escoriações


Perda de sangue é considerável, mas nunca fatal.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Hemorragia externa: O que fazer?


▪ Colocar o animal em decúbito lateral;
▪ Aplique um pano limpo ou compressas de gaze sobre o local e pressione por
alguns minutos. Mantenha a pressão até o sangramento parar.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Hemorragia externa: O que fazer?


▪ Coloque compressas de gaze sobre o ferimento e proteja com a faixa crepe, se o
local permitir. Fixe com esparadrapo. Nunca deixe a lesão aberta para evitar o
acesso de moscas ao ferimento.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Hemorragia externa: O que fazer?


▪ Nas patas e cauda, você pode aplicar um torniquete se o sangramento for severo.
Com um fio, amarre o membro um pouco acima da região do sangramento.
Afrouxe a cada 5 minutos e depois volte a apertar.
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Hemorragia externa: O que fazer?


▪ Leve o animal ao veterinário para desinfecção e sutura do corte. Se isso não for
possível imediatamente, limpe o ferimento com iodo povidine;

▪ Não remover os coágulos (pode ocasionar a volta do sangramento);

▪ Elevar os membros acima da altura do coração

▪ Mantenha a pressão sobre a região até chegar ao veterinário.


▪ Quando ocorre?
Parada
cardiorrespiratória
 Em animais que receberam choque ao
morder fios elétricos;

 Após atropelamentos, quedas,


afogamentos ou traumatismos graves;

 Cães e gatos cardíacos submetidos a


estresse ou exercícios intensos;

 Temperaturas extremas como insolação;


Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Parada respiratória: O que fazer??


▪ Verifique as vias aéreas para certificar que
estão abertas. Se algo está a bloqueando as
suas vias respiratórias, deve removê-lo com
os dedos ou com um conjunto de pinças;

 No caso de líquidos, tente aspirar com uma


seringa;

 Não tente tirar objetos da garganta;

 Pressione fortemente as costelas.


http://amoranimal.org.br
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Parada respiratória: O que fazer em casa??


▪ Segura o focinho do seu cão;

 Para um cão grande, coloca a boca sobre o


nariz do cão. Para um cão pequeno, coloca
sua boca sobre o nariz e a boca do cão.
 Assopre ar nas narinas do cão,
certificando-se que o peito do seu cão se
expande a cada respiração.
 Retirar a boca entre cada respiração para
permitir que o ar escape
https://pt.wikihow.com
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Parada cardíaca: O que fazer??

▪ Mantenha o animal deitado do lado direto;


▪ Inicie a massagem cardíaca.

No caso de cães muito


pequenos ou gatos, use as
pontas dos dedos para
pressionar o coração.

https://pt.wikihow.com
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Parada cardíaca: O que fazer??

▪ Mantenha o animal deitado do lado direto


▪ Inicie a massagem cardíaca.

No caso de cães de
médio/grande porte, curve
as palmas das mãos
diretamente sobre a grande
parte das costelas

Rabelo, 2013
Primeiros socorros em cães e gatos - XV Jornada de Medicina Veterinária

Parada cardíaca: O que fazer??

100-120 compressões/ minuto

▪ Massageie por 30 segundos e observe se os batimentos cardíacos voltam. Coloque


sua orelha sobre o lado esquerdo do peito do animal para verificar se o coração
do animal está batendo;
▪ Verifique se há sinal de pulsação. Coloque dois dedos sobre a região do coração
ou por dentro da sua coxa (na área da virilha) e veja se há algum sinal de pulsação;
▪ A cada dois minutos, deve parar e reavaliar a situação. Verificar se o animal respira
ou tem pulso. Se ver que respira ou tem pulso, interrompe a reanimação. Se ainda
não tem pulso, continue

Você também pode gostar