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caderno de

estágio

Tonni Roger Rocha


tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591

por Eugênia Barwaldt


@euvet_
INSTRUÇÕES DE USO

Esse caderno possui como objetivo auxiliar estudantes


e médicos veterinários, servindo como guia prático
nos estágios e nas consultas. Diversos conteúdos
possuem diferentes literaturas, referências e
parâmetros. Por isso, se baseie na que você acha a
mais correta e sempre busque outras fontes. A
medicina veterinária e os estudos estão em constante
alteração, portanto, sempre procure por atualizações.

Tonni Roger Rocha


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informação esteja equivocada, contate-me.

Espero com esse caderninho facilitar a


vida de vocês, ele foi feito com muito
carinho e amor! Usem e abusem! ❤

@euvet_

Caderno de Estágio | Distribuição proibida | Todos os direitos reservados à Autora Eugênia Tavares Barwaldt
SUMÁRIO

1. ANAMNESE.................................................................1
2. EXAME FÍSICO GERAL.................................................2
2.1. avaliações...................................................................................................3
2.2. TPC.................................................................................................................3
2.3. sistemas/examinar...............................................................................3
3. PARÂMETROS.............................................................5
4. EXAMES NAS DIFERENTES FASES DA VIDA....................7
5. PROTOCOLO DE VACINAÇÃO......................................8
5.1. cães................................................................................................................8
5.2. gatos.............................................................................................................9
Tonni Roger Rocha
6. PROTOCOLO DE VERMIFUGAÇÃO...............................10
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6.1. princípio ativo/oHP11216609939591
que combate...................................................10
6.2. nome comercial/base terapêutica dos vermífugos.......11
7. FLUIDOTERAPIA.........................................................12
7.1. grau de desidratação/como avaliar..........................................12
7.2. cálculo de fluidoterapia..................................................................13
7.3. tipos de desidratação.......................................................................13
7.4. tipos de cateter e soros...................................................................14
7.5. indicações do uso de diferentes soros...................................15
8. HEMOGASOMETRIA...................................................15
8.1. alterações eletrolíticas/recomendações terapêuticas.15
9. FÁRMACOLOGIA/USO...............................................16
9.1. anestésicos, analgésicos, sedativos e fármacos de
emergência....................................................................................................16
9.2. fármacos antibacterianos e antiprotozoáricos...............20

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9. FÁRMACOLOGIA/USO...............................................21
9.3. fármacos antibacterianos e antiprotozoáricos
tópicos...............................................................................................................21
9.4. antifúngicos..........................................................................................22
9.5. antivirais..................................................................................................23
9.6. antiparasitários...................................................................................23
9.7. fármacos aparelho cardiorrespiratório e renal................24
9.8. endocrinologia....................................................................................26
9.9. agentes eutanásicos........................................................................27
9.10. aparelho gastrointestinal...........................................................27
9.11. agentes imunomoduladores.....................................................28
9.12. neurologia............................................................................................29
9.13. oncologia..............................................................................................30
Tonni Roger Rocha
9.14. oftalmologia........................................................................................31
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9.15. reprodução..........................................................................................32
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10. RECEITUÁRIO..........................................................32
11. CÁLCULO DE DOSE...................................................33
11.1. medidas de volume/peso.............................................................34
11.2. medicações/dose/via/intervalo.................................................35
11.3. local/bactérias mais comuns.....................................................35
12. EXAMES HEMATOLÓGICOS......................................36
12.1. tampas/aditivos/testes aplicados...........................................36
12.2. valores de referência - hematológicos................................37
12.3. valores de referência - bioquímicos......................................38
12.4. células e significados (aumento/diminuição)................39
12.5. hematopoiese....................................................................................41
12.6. classificação das anemias..........................................................42
12.6.1. resposta medular..................................................................43

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12. EXAMES HEMATOLÓGICOS......................................43
12.7. achados relacionados à inclusões celulares...................43
12.8. achados relacionados à morfologia.....................................44
13. BIOQUÍMICOS..........................................................44
13.1. indicações de provas enzimáticas.........................................45
13.2. diferenças da DRA e DRC............................................................46
13.3. estágios da doença renal/classificações............................46
13.4. diferenças entre a pancreatite aguda e a insuficiência
pancreática....................................................................................................47
13.5. frações das proteínas, suas funções e alterações.........47
14. URINÁLISE...............................................................48
14.1. cálculo de débito urinário, volume e densidade...........48
14.2. causas de poliúria Tonni e Roger
polidipsia Rochapatológicas e não
patológicas.....................................................................................................49
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14.3. ph e alterações..................................................................................49
14.4. uremia - tipos e causas................................................................50
14.5. células epiteliais...............................................................................52
14.6. glicose - causas de aumento/diminuição.........................53
14.7. corpos cetônicos - causas de aumento/diminuição..54
14.8. bilirrubina - causas de aumento/diminuição.................54
14.9. hemoglobina - causas de aumento/diminuição..........55
14.10. mioglobina - causas de aumento/diminuição............55
14.11. tipos de celularidade e o que indicam..............................56
14.12. cilindros urinários..........................................................................57
14.13. cristais de urina ácida e alcalina...........................................58
14.14. comparação das alterações encontradas na urinálise
em doenças renais e não renais........................................................59

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15. NUTRIÇÃO...............................................................60
15.1. cálculo de necessidade energética.......................................60
15.2. cálculo RER e RED..........................................................................60
15.3. tabela avaliações escore corporal...........................................61
15.4. obesidade - doenças e comorbidades associadas......62
16. SUBSTÂNCIAS TÓXICAS...........................................63
17. SANGUE..................................................................64
17.1. doação de sangue............................................................................64
17.2. grupos sanguíneos..........................................................................65
17.3. componentes sanguíneos..........................................................66
17.4. cálculo de transfusão sanguínea............................................67
18. MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA.................................68
19. ORIENTAÇÕES SOBRE COLETA DE EXAMES
Tonni Roger Rocha
LABORATORIAIS...........................................................69
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20. REALIZAÇÃO/INTERPRETAÇÃO
HP11216609939591 TESTES RÁPIDOS.....76
21. REFERÊNCIAS..........................................................81

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anamnese
Identificação do paciente: Nome, idade, sexo, raça, espécie,
castrado ou não (e idade que foi realizado o procedimento)
Queixa principal do tutor: O que trouxe ele ali?
Histórico:
Histórico da saúde do animal: vermifugação, controle de
ectoparasitas e vacinação em dia, doenças que animal já
teve, procedimentos cirúrgicos realizados. Além disso,
consultas anteriores (se já passou por outros veterinários),
sintomas que o animal apresenta e a evolução dessa
sintomatologia.
Histórico do ambiente e manejo: Local onde animal vive
(urbano ou rural), se animal é domiciliado, semi-domiciliado,
errante, vive dentro de casa, se tem acesso ou não ao pátio e
a rua, tipo de piso na casa, produtos de limpeza utilizados, se
utiliza perfume, frequência de banhos, convivência com
outros animais.
Histórico de medicação: Quais medicações que o animal já
tomou (quais, duração e quando), se foi administrado pelo
Tonni Roger Rocha
tutor ou prescrito por médico veterinário, se animal possui
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alergia a alguma medicação ou vacina.
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SISTEMA O ANIMAL POSSUI....?

Dor, lesão prurido, congestão dos vasos do olho, epífora,


Ocular blefaroespasmo, hifema, secreções, opacidade, diminuição
ou perda da visão

Auditivo Dor, secreção, prurido, diminuição


ou perda da audição

Emese, diarreia, melena, hematoquezia, hiporexia,


Digestório anorexia, tenesmo, disfagia, polifagia, sialorreia,
constipação, esteatorréia, halitose

Animal castrado ou inteiro, secreção genital, prenhez,


distúrbios no ciclo estral, ultimo estro, partos distócitos,
Genital neoplasias mamárias, secreção mamária, dor,
pseudogestação, aumento de volume da vulva, pênis ou
prepúcio, testículo ectópico

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SISTEMA O ANIMAL POSSUI....?

Disúria, poliúria, oligúria, oligodipsia, normodpsia,


Urinário hematúria, incontinência

Claudicação, desvio, crepitação, dor,


Locomotor instabilidade, fratura, aumento de volume

Prurido (escala de 0 a 10), feridas, nódulos,


Tegumentar alopecia, hematomas, seborreia

Cardiorrespira Cianose, engasgo, intolerância ao exercício, edema de


membros, secreção, espirros, dispneia, epistaxe, tosse seca
tório ou produtiva

Síncope, convulsões, paresias, plegias, ataxia, dor,


Nervoso incoordenação, andar em círculo, pressão sobre objetos,
vocalização,
Tonni posicionamento da cabeça
Roger Rocha
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Quantos animais na casa, sintomas de estresse, identificar
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fatores estressantes no ambiente (mudança de casa,
Comportamental ausência excessiva do tutor, falta de enriquecimento
ambiental)

exame físico geral


Comportamento: Como animal chegou na consulta,
temperamento, nível de consciencia (alerta, sonolento,
estupor, coma...)
Nutrição: Avaliar condição corporal (caquético, magro,
normal, gordo ou obeso)
Nível de desidratação: Avaliar % de desidratação pelo
turgor cutâneo, elasticidade da pele ao levantar levemente
pelo tórax, profundidade dos olhos.

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AVALIAÇÕES:
Ausculta de FC, FR e avaliação do pulso (pela artéria digital ou
facial). No coração avaliar presença de arritmias, sopros e no
pulmão crepitação e outros ruídos.
Pressão Arterial: importante indicador de patologias
Temperatura: avalia no ínicio do atendimento pra evitar
alteração de estresse. Levar em conta a temperatura do dia, já
que animal pode apresentar hipo ou hipertermia sem fundo
patológico.
TPC: Avaliar coloração das mucosas (hipocoradas, congesta,
normocorada e cianótica) e o tempo de preenchimento capilar
delas (reflete a volemia do animal)

TPC SIGNIFICADO

1-2 segundos Normal

2-4 segundos Moderado a fraco; Possível desidratação

Tonni Roger Rocha


>4 segundos Desidratação severa, emergência, choque
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Linfonodos: Tamanho, sensibilidade, consistência, mobilidade,
temperatura. Palpar todos (mandibulares, retrofaringeos,
cervicais ou pré-escapulares, mamários, inguinais superficiais
ou escrotais e poplíteos.
Palpação abdominal: Em decúbito lateral, avalia cicatrizes de
cirurgias passadas, hematomas, abaulamento, hepatomegalia e
esplenomegalia. Com o animal em estação, a palpação procede
na direção cranial-caudal.

SISTEMA EXAMINAR

Examinar presença de secreção, hiperemia, integridade


da córnea, avaliar esclera, pupila, alteração de pálébra e
Ocular íris. Pode-se realizar Teste de Schirmer (CCS),
fluoresceína (úlcera de córena)

Com otoscópio, examinar condutos auditivos,


Auditivo presença de secreção, inflamação e irritações.
Palpar a cartilagem do conduto para observar
massas ou presença de dor

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SISTEMA EXAMINAR

Começar o exame pela boca (avalia gengiva, dentes, língua,


palato, mucosa, presença de ulceração massa). Examinar
região sublingual em casos de corpo estranho e região
faríngea em traumas. Realizar palpação abdominal em
Digestório busca de aumento de volume, massas e presença de dor.
Para diagnóstico, pode-se realizar exames de fezes,
ecografia abdominal, exame rápido de parvovirose e
exames sanguíneos.

Em machos, avaliar cicatriz e massa escrotal. Palpar bolsa


escrotal (tumores) e identificar a presença ou ausência dos
testículos. Realizar palpação retal pra avaliar próstata. Em
fêmeas, palpar glândulas mamárias, secreção nas mamas e
Genital inspecionar vagina (mucosa, vulva, presença de inflamação,
secreção, edema). Para diagnóstico, pode-se realizar
citologia vaginal, ecografia abdominal e exames
sanguíneos.

Palpar rins para ver se existe dor, palpar bexiga para avaliar
se está repleta. Para diagnóstico, pode-ser realizar
Urinário ecografia abdmonial, raio x (suspeita de urólito) exame de
urina e exames sanguíneos.

Avaliar animal no chão caminhando, identificar a presença


Tonni Roger
de claudicação, Rocha
arqueamento, testes de reflexos com
martelo neurológico, teste com pinça. Estender e Flexionar
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Locomotor os membros para avaliar presença de deslocamento e
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crepitação. Avaliar se ao exame animal sente dor e se
vocaliza ao realizar os testes. Para diagnóstico, pode-se
realizar raio x e tomografia.

Avaliar presença de seborreia, feridas, nódulos, alopecia,


hematomas, prurido. Examinar extensão das lesões e
Tegumentar padrão de localização. Para diagnóstico, pode-se realizar
raspado e citologia de pele e cultura bacteriana/fúngica.

Examinar a presença de cianose, engasgo, reflexo de tosse,


Cardiorrespi edema de membros, secreção, espirros, dispneia, epistaxe,
tosse seca ou produtiva. Para diagnóstico, pode-se realizar
ratório raio x de tórax, ecocardiografia e eletrocardiografia.

Avaliar se animal possui paresias, plegias, ataxia, dor,


incoordenação, se anda em círculo, pressão sobre
Nervoso objetos, se possui resposta aos testes neurológicos. Para
diagnóstico, pode-se realizar raio x e tomografia.

Examinar temperamento do animal conjuntamente a


Comporta anamnese relatada pelo tutor sobre o ambiente e
mental manejo do ambiente em que vive. Diagnóstico de
exclusão de outras alterações.

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parâmetros
PARÂMETRO CÃO GATO

• 70 a 120/dl • 80 a 140 mg/dl


• <65 (hipo) • <70 (hipo)
Glicemia • 180 a 220 mg/dl • Após 12h se tem
(ultrapassa limiar hiper 250 a 280
filtração renal- (>limiar- glicosúria
glicosúria PU/PD) PU/PD)

• Fetal: 170 a 230 bpm


(normal) • Fetal: 190 a 260 bpm
• <170 a 150 bpm (estresse (normal) < ou igual 160
fetal) bpm (estresse fetal) e <
• <150 bpm (intervenção
FC imediata) ou igual a 130
• Neonato: 180 a 220 bpm intervenção imediata
(até 2 semanas) • Neonato: 220 a 260
• Adulto: 70 a 180 bpm (de bpm
7 a 8 semanas e raças • Adulto: 160 a 240 bpm
pequenas) 60 a Roger
Tonni 140 bpm
Rocha
(raçastonni_r.rocha@hotmail.com
grandes)
HP11216609939591 • Neonato: 10 a 18
• Neonato: 10 a 35 mpm
FR • Adulto: 18 a 36 mpm
mpm (1 semana)
• Adulto: 16 a 40 mpm

• Filhotes: 1 semana:
Temperatura 35-36º e nas seguintes • Neonatos: 36 a 37º
37 a 38º (1 mês)
• Adultos: 37,5 a 39,2º • Adultos: 37,5 a 39,5º
(após 4 semanas)

Duração da 58 a 63 dias
Gestação 58 a 70 dias

Duração do 2 semanas
Cio 15 a 20 dias

Maturidade
Sexual 7 a 10 meses 5 a 9 semanas

Ciclo Estral 2 por ano (6 em 6 meses) variável

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PARÂMETRO CÃO GATO

Descida dos 5ºa 6º mês 1º a 2º mês


testículos

110 a 120 mmHg (não · 100 a 160mmHg


· <90 mmHg (hipo)
PAS pode estar abaixo de · >200 mmHg (considerar
90) possibilidade de estresse)

• Normal: 70 a 80
• Disc. Elevação: 80 a 120 • 80 a 120mmHg
PAM • Elevada: 100 a 120 • <60 a 100mmHg
• Muito Elevada: >120 (hipotensão)

Tonni Roger Rocha


PAD 70 a 80 mmHg
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60 a 100 mmHg
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·Normal: 0,3 a 2,5 mmol/l
·Elev. Suave: 4,9 mmol/l
·Aumento moderado: 5 a Normal: 0,5
7 mmol/l a 2,0 mmol/l
Lactato ·Aumento severo:
>7mmol/l

AMBOS

• Aspecto límpido, • Proteínas biliares (traços


cor amarela, odor em cães), urobilinogênio
Sui Generis, ph de normal até 1:32, hemácias
Urinálise 6 a 7. até 4/campo 400x e
leucócitos até 6/campo
• Ausência de proteína, 400x.
glicose, corpos • Cristais raros de fosfatos
cetônicos, nos felinos, células de
hemoglobina, sais descamação raras e lipúria
biliares, sedimentos e comum nos felinos
cilindros.

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exames nas diferentes
fases da vida

cães
FILHOTE: Coproparasitológico. Se necessário, snap test de
parvovirose/cinomose e exames de sangue.
JOVEM ADULTO: Hemograma, Bioquímico e
eletrocardiograma (até 2 anos)
ADULTO: Hemograma, Bioquímico + PAS (até 7 anos)
IDOSOS: Hemograma, Bioquímico, US, Ecocardiograma, PAS,
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Colesterol, TGA
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CoproparasitológicoHP11216609939591
e urinálise podem ser feitas em todas
etapas da vida.

gatos
FILHOTE: Teste pra FIV/FELV e coproparasitológico. Se
necessário: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma + PAS
pode ser considerado
ADULTO: Coproparasitológico (jovens, até 2 anos). Se
necessário: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma, PAS.
MEIA IDADE: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma,
PAS. Se necessário: FIV/FELV e coproparasitológico.
IDOSOS: Hemograma, Bioquímico, Eletrocardiograma,
Ecocardiograma, PAS. Se necessário: FIV/FELV,
coproparasitológico e T4Total.
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protocolo de vacinação

cães
IDADE
IDADE VACINA
VACINA O QUE PREVINE
O QUE PREVINE

Cinomose, Hepatite Infecciosa


Canina, Adenovírus Tipo 2,
Coronavírus Canino,
6 a 8 semanas V8 ou V10 Parainfluenza, Parvovírus e
Leptospirose
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V8 ou V10
HP11216609939591 Dose de reforço
Adenovírus Tipo 2,
Gripe Canina Parainfluenza Canina e
Bordatella Bronchiseptica
12 semanas
Protozoário Giardia. Indicada
para animais que vivem em
Giardiase grupos como canis, criadores ou
locais com muitos cães que
vivem em ambientes mais
úmidos

V8 ou V10 Última dose de reforço


Dose de Reforço da injetável
Gripe Canina (instranasal é em dose única)
16 semanas
Giardiase Dose de Reforço

Antirrábica Raiva

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protocolo de vacinação

gatos
IDADE VACINA O QUE PREVINE

Previne as doenças causadas


Quádrupla ou por vírus da Rinotraqueíte,
6 a 8 semanas Calicivirose, Panleucopenia
Quíntupla (1° dose) felina e Chlamydia psittaci
(quádrupla) + FeLV (quíntupla)
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Quádrupla ou
12 semanas Quíntupla (2° dose) Dose de Reforço

Quádrupla ou Última dose


Quíntupla (3° dose) de reforço
16 semanas

Antirrábica Raiva

*OBS.: Importante realizar teste de FIV/FELV antes de realizar a


vacinação, visto que se o animal é FELV +, não é necessário que
utilize a vacina quíntupla
*OBS.2: A vacina NÃO interfere no teste de FIV/FELV visto que a
vacina induz a formação de anticorpos e o teste detecta antígeno.

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protocolo de
vermifugação

cães e gatos
Primeira dose aos 15 dias de vida. Depois disso, refaz mais
duas doses com intervalo de 15 dias (ou seja, as 3 primeiras
doses são com intervalo de 15 dias). Após, faz mensalmente
até os 6 meses. Depois dessa fase, a recomendação é que a
vermifugação seja feita a cada 3 ou 6 meses (depende da
exposição do animal, avaliação é individual).

Tonni Roger Rocha


Obs: esteja atento ao princípio ativo do
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vermífugo! Nem todos eliminam todos parasitas.
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princípio ativo/o que pega:


Febendazol/Febantel: nematódeos e giardia
Promato de pirantel: nematódeos
Praziquantel: cestódeos e trematódeos
Ivermectina: nematódeos
Milbemicina Oxima: previne dirofilariose (''verme do coração'')
Emodepsida (gatos): nematódeos

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nome comercial/base
terapêutica dos vermífugos
NOME COMERCIAL BASE TERAPÊUTICA

Canex Plus --------------------------Pamoato de Pirantel + Febantel + Praziquantel


Cardomec ---------------------------PlusIvermectina
Cestodan ----------------------------Praziquantel
Cydectin -----------------------------Moxidectin
Dipilex --------------------------------Praziquantel
Droncit -------------------------------Praziquantel
Drontal Plus ------------------------ Pamoato de Pirantel + Febantel + Praziquantel
Drontal puppy ----------------------Pamoato de Pirantel + Febantel
Drontal gatos -----------------------Pamoato de Pirantel + Praziquantel
Endal ----------------------------------Pamoato deRocha
Tonni Roger Pirantel + Praziquantel
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Endal Plus ----------------------------Pamoato de Pirantel + Febantel + Praziquantel
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Endal gatos --------------------------Pamoato de Pirantel + Praziquantel
Endogard --------------Febantel + Pamoato de Pirantel + Ivermectina + Praziquantel
Helfine ------------------ --------------Febantel + Pamoato de Pirantel + Praziquantel
Interceptor ---------------------------Milbemicina Oxima
Ivomec --------------------------------Ivermectina injetável
Lopatol --------------------------------Nitroscanato micronizado
Mectimax -----------------------------Ivermectina
Milbemax -----------------------------Milbemicina + Praziquantel
Panacur comprimidos ------------Fenbendazol
Panacur 10 % susp. -----------------Fenbendazol
Panacur Plus comp. ----------------Fenbendazol + Praziquantel
Petzi Plus ------------------Pamoato de Pirantel + Pamoato de Oxantel + Praziquantel
Petzi Plus suspensão----Pamoato de Pirantel + Pamoato de Oxantel + Praziquantel
Petzi gatos ----------------------------Pamoato de Pirantel + Praziquantel
Program Plus -------------------------Milbemicina + Lufenuron
Revolution -----------------------------Selamectina
Telmin ----------------------------------Mebendazol

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fluidoterapia
CLASSIFICAÇÃO % DESIDRATAÇÃO SINAIS CLÍNICOS

Não detectável
Muito suave < 5% Histórico: menor ingestão de água

Discreta perda do turgor


cutâneo ou elasticidade cutânea
Suave 5 - 6% Histórico: episódios esporádicos
de vômito e diarreia

Demora evidente o retorno da pele à


posição normal; Ligeiro
prolongamento do tempo de
preenchimento capilar; Possível
Tonni Roger Rocha
retração do globo ocular; Possível
Moderada 6 - 8%
ressecamento das membranas
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HP11216609939591 mucosas
Histórico: inapetência, vômito e
diarreia moderados

Permanência de pele em forma de


“tenda” no local do teste; Evidente
prolongamento do tempo de
preenchimento capilar; Retração do
globo ocular; Ressecamento de
Severa 10 - 12% membranas mucosas; Possíveis
sinais de choque (taquicardia,
extremidades frias, pulso fraco e
rápido)
Histórico: anorexia, vômito e
diarreia severos, insuficiência renal
crônica

Sinais evidentes de choque, morte


Choque e Óbito 12 - 15% eminente
Histórico: hemorragias,
queimaduras

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tipos de desidratação
Isotônica: Mais comum. Perda de sal e água (anorexia, doença
renal, diarreia, vômito): Recomenda-se a utilização de Ringer
com Lactato.
Hipotônica: diminuição de sódio (insuficiência adrenocortical
ou muito diurético): Recomenda-se a utilização da solução
NaCl 0,9%.
Hipertônica: diminuição de água e diminuição da perda de sais
e aumento do sódio sérico (calor excessivo, estresse,
convulsões): Recomenda-se a utilização de Ringer com Lactato.

cálculo de fluidoterapia
Volume final: VR + VM + PC = ml/kg/dia

1) VOLUME DE REPOSIÇÃO (VR):


Peso x % desidratação x 10
Bomba de infusão: pesoTonni
x % desidratação=
Roger Rocha ml/h
tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591
2) VOLUME DE MANUTENÇÃO (VM):
Cães de pequeno porte, gatos e filhotes: 60ml/kg/dia
Cães de médio porte e obesos: 50ml/kg/dia
Cães de grande porte: 40ml/kg/dia

3) VOLUME DE PERDAS CONTÍNUAS (PC):


Vômito: 40ml/kg/dia
Diarreia: 50ml/kg/dia
Vômito + diarreia: 60ml/kg/dia

Limite de infusão endovenosa: Varia conforme a idade e condição do


animal. Se animal é cardiopata, o limite é menor (principalmente gatos)
Caninos: 60-80 (90) ml/kg/h
Felinos: 50-55ml/kg/h
1 gota= 3 microgotas
1ml= 20 gotas
1ml= 60 microgotas

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tipos de catéter
COR DO CATETER TAMANHO TAXA DE FLUXO

LARANJA 14G 240 ml/min

CINZA 16G 180 ml/min

VERDE 18G 90 ml/min

ROSA 20G 60 ml/min

AZUL 22G 36 ml/min

AMARELO 24G 20 ml/min


Tonni Roger Rocha
ROXO 26G
tonni_r.rocha@hotmail.com 13 ml/min
HP11216609939591

tipos de soro
SORO O QUE É INDICAÇÕES

Solução cristaloide, É indicada pra pacientes em


isotônica, utilizada para alcalose;
NaCl 0,9% reposição. Não é Hipoadrenocorticismo (por
balanceada, pois contem aumentar a reposição de
só sódio, cloro e água. É sódio) e Hipercalcemia (pois
acidificadora não contém cálcio)

Solução isotônica, Por conter cálcio é


semelhante ao LEC, ph 6,5, contraindicada para
utilizada pra reposição. É pacientes com hipercalcemia
alcalinizante, uma vez que o e hepatopatas. Não deve ser
Ringer com lactato sofre biotransf. adm junto com
Lactato hepática em bicarbonato, hemoderivados, para evitar
sendo indicado para acidose precipitação do cálcio com o
metabólica anticoagulante

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SORO O QUE É INDICAÇÕES

Solução cristaloide,
isotônica. Mais cloreto e
mais cálcio que as outras, Semelhante ao
Ringer Simples sendo levemente ringer com
acidificante (ph 5,5). É lactato, mas não
usada em alcalose tem lactato
metabólica e pra reposição

Glicose a 5% Solução glicofisiológica. Utilizada para


Maior osmolaridade ph
em Nacl 0,9% 4,0. É fonte de água reposição

É indicada em casos de
Solução hemorragia, queimaduras,
Solução salina hipertônica hipovolemia e choque.
hipertônica Nos casos de choque
utilizada para aconselhase o uso de
reanimação solução salina hipertônica
de NaCl a 7,5%

É indicado em pacientes
Contêm substâncias de que possuem PPT menor
Tonni
alto pesoRoger Rocha
molecular
Soluções restritas ao
tonni_r.rocha@hotmail.com
que 3,5 g/dL, e 8 albumina
coloidais menor que 1,5g/dl, e em
compartimento
HP11216609939591 casos de choque
plasmático hipovolêmico

hemogasometria
DISTÚRBIO
RESPIRATÓRIO METABÓLICO
GASOMÉTRICO

Alteração na pressão de Alteração no HCO3


CO2 no sangue= pCO2 (bicarbonato)

Alcalose respiratória: Alcalose metabólica:


Alcalose: ph>7,4 aumento da eliminação elevação no nível
da respiração de CO2 plasmático de HCO3

Acidose: ph< 7,3 Acidose respiratória: Acidose metabólica:


prejuízo na eliminação diminuição no nível
respiratória de CO2 plasmático de HCO3

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PERTURBAÇOES DESEQUILÍBRIO RECOMENDAÇÃO
ALTERAÇÃO ELETROLÍTICAS ÁCIDO-BÁSICO TERAPÊUTICA

Perda de Alcalose metabólica RL ou solução


Vômito água, K, Na+ e Acidose metabólica isotônica de NaCl
(0,9%) e KCl
Cl
Hipoadreno Perda de água, NaCl (0,9%)
corticismo Na e retenção Acidose metabólica seguida de solução
de K isotônica de RL

Insuf. Renal Aguda Retenção de Acidose metabólica NaCl


(oligúrica) K, Na e Cl (0,9%) (+
NaHCO3)
Diarreia Perda de água, Acidose metabólica RL ou NaCl
Na+, Cl, HCO3 (0,9%) (+ KCL +
Cetoacidose NaHCO3)
Perda de água, Acidose metabólica NaCl (0,9%) + KCL
diabética Na+. HCO3 e K+

Obstrução uretral Retenção de NaCl (0,9%) e KCl


K+, Na+ e Cl Acidose metabólica (apenas após
desobstruir)
Água, Na+, Cl-,
Insuf. Renal HCO3, K+= NaCl (0,9%), RL
Crônica normal, perda Acidose metabólica (+KCl +HCO3)
ou retenção
Tonni Roger Rocha
Insuf. Cardíaca Retenção de Acidose metabólica
tonni_r.rocha@hotmail.com
água e Na+ (se crônica) Glicose 5%
HP11216609939591

farmacologia
ANESTÉSICOS, ANALGÉSICOS, SEDATIVOS E FÁRMACOS DE EMERGÊNCIA

FÁRMACO USO

Utilizado para suplementar a oxigenação, para tratamento


ou prevenção da hipoxemia, e em pacientes com stress
respiratório. Também é utilizado como transporte de
Oxigênio anestésicos voláteis. O oxigênio pode ser administrado via
“flow by”, por máscara facial, campânulas ou câmaras de
oxigénio, cânulas nasais ou por entubação endotraqueal.

Sedativos, relaxantes musculares e analgésicos, que são


Agonista dos usados para pré-medicação e contenção química, com o
recetores alfa-2
adrenérgicos benefício da reversibilidade (caso esteja disponível um
antagonista como a yohimbina, tolazolina ou
(xilazina, medetomidina antipamezole). São utilizados como parte de protocolos
ou dexmedetomidina)
injetáveis para programas de esterilização e podem
contrariar a rigidez muscular causada pela quetamina.

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FÁRMACO USO

Utilizado para suplementar a oxigenação, para tratamento


ou prevenção da hipoxemia, e em pacientes com stress
respiratório. Também é utilizado como transporte de
Oxigênio anestésicos voláteis. O oxigênio pode ser administrado via
“flow by”, por máscara facial, campânulas ou câmaras de
oxigénio, cânulas nasais ou por entubação endotraqueal.

Sedativos, relaxantes musculares e analgésicos, que são


Agonista dos usados para pré-medicação e contenção química, com o
recetores alfa-2 benefício da reversibilidade (caso esteja disponível um
adrenérgicos antagonista como a yohimbina, tolazolina ou
(xilazina, medetomidina antipamezole). São utilizados como parte de protocolos
ou dexmedetomidina)
injetáveis para programas de esterilização e podem
contrariar a rigidez muscular causada pela quetamina.

Agonista dos Reversão dos efeitos produzidos pelos agonistas


recetores alfa-2 alfa-2 adrenérgicos. A reversão é necessária
adrenérgicos frequentemente, para acelerar o recobro anestésico
(yohimbina, tolazolina e controlar os efeitos adversos.
ou atipamezole)

Fármaco anticolinérgico utilizado para prevenção ou


Anticolinérgico tratamento da bradicardia durante o período peri-
operatório, bem como em situações de emergência,
(atropina ou durante a reanimação cardíaca. É utilizada atropina tópica
glicopirrolato)
Tonni para
Rogero tratamento
Rocha de uveíte.
Fármaco anestésico local, com propriedades
tonni_r.rocha@hotmail.com
antiarrítmicas (ou seja, no tratamento de arritmias
HP11216609939591
ventriculares), pro-cinéticas e analgésicas. Amplamente
Lidocaína utilizado em diversas técnicas anestésicas de bloqueio
loco-regional, como primeira linha de analgesia da dor
aguda, incluindo em dentistria. Outros anestésicos locais
podem ser utilizados topicamente

Adrenalina Fármaco inotropo e vasoativo utilizado em situações de


(epinefrina) emergência, durante a paragem cardíaca e/ou o maneio de
anafilaxia sistémica grave.
Anestésico dissociativo com propriedades anti-hiperalgésicas
Anestésicos (ou seja, analgésico), administrado para indução de anestesia,
dissociativos contenção química e, frequentemente, como parte de
(quetamina ou
protocolos de anestesia injetável para programas de
tiletamina-zolazepam) esterilização ou em medicina de catástrofe. A quetamina não
deve ser administrada isoladamente (ver benzodiazepinas
abaixo), porque causa hipertonia e efeitos catalépticos.
Depressores do sistema nervoso central, utilizados para
relaxamento muscular e na terapêutica anticonvulsivante.
Benzodiazepina Frequentemente administrados em combinação com
(midazolam ou diazepam) quetamina, para indução anestésica. Midazolam também
pode ser administrado pela via intramuscular (IM), como
parte de protocolos anestésicos de esterilização.
Estes fármacos têm efeitos anti-inflamatórios, antipiréticos
e analgésicos, podendo ser administrados para o
Anti-inflamatório tratamento da febre e da dor aguda ou crónica. Caso seja
não esteroide selecionado um único fármaco, deve preferir-se um AINE
(AINE) com um bom perfil de segurança, que possa ser
administrado tanto pela via entérica como parentérica,
tanto a cães como a gatos, a curto e longo prazo. Podem ser
utilizados AINEs tópicos em condições específicas.
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FÁRMACO USO

Analgésicos de primeira linha para o tratamento da dor


aguda, durante o período pericirúrgico. A administração
destes fármacos é necessária nos casos de dor moderada a
grave, em especial se houver contraindicação para a
administração de outros analgésicos. Caso contrário, o
Opióides maneio da dor será sub-ótimo. Caso só possa ser
selecionado um fármaco, devem preferir-se os opióides
com um bom perfil de eficácia e segurança, que possam ser
administrados tanto a cães como a gatos. Alguns destes
fármacos têm aprovação legislativa em diversos mercados
veterinários nacionais (ex. metadona ou buprenorfina).

Constituem uma mistura de água e eletrólitos, podendo ser


hipo, iso ou hipertónica. Os fluidos isotónicos são utilizados
frequentemente, para repor perdas metabólicas, associadas
ao procedimento ou continuadas (ou seja, para a prevenção
Soluções e tratamento da desidratação e hipovolemia), bem como
cristalóides para proporcionar as necessidades em fluidos de
manutenção e uma fonte de eletrólitos (ex. dextrose 5%,
cloreto de sódio 0,9%, soluções eletrolíticas equilibradas,
como o Lactato de Ringer ou a solução de Hartmann). As
soluções hipertónicas (ex. soro hipertónico 7,5%) podem ser
utilizadas no tratamento do aumento da pressão
intracraniana e em casos de hipotensão.
Tonni Roger Rocha
Utilizado para a prevenção ou tratamento da hipocaliemia.
tonni_r.rocha@hotmail.com
Cloreto de No entanto, também pode ser usada para eutanásia, caso o
HP11216609939591
potássio animal esteja sob anestesia geral.

Utilizado, pela via endovenosa (EV), para o tratamento da


hipocalcemia em cães e gatos, incluindo a hipocalcemia peri-
Gluconato de parto. Devem monitorizar-se os parâmetros cardiovasculares
cálcio 10% durante a administração, para prevenir a toxicidade. Esta
formulação é preferida em relação ao cloreto de cálcio, para
prevenir a irritação associada à administração perivascular.

O manitol está indicado para reduzir o edema cerebral e a


Diurético pressão intracraniana. É preferível em relação ao soro
osmótico hipertónico, porque não exige a monitorização dos níveis de
(manitol) eletrólitos. Também é usado em oftalmologia, para reduzir a
pressão intraocular durante uma crise glaucomatosa.

Utilizada no tratamento de emergência da hipoglicemia e


Dextrose suplementação de fluidos na encefalopatia associada a
desequilíbrios ácido-básicos.

Utilizada, principalmente, na doença tromboembólica,


associada a coagulação excessiva ou ao risco aumentado de
Heparina formação de coágulos, embora seja mais frequentemente
usada para a manutenção de cateteres endovenosos.

As apresentações para administração oral (PO) são


Vitamina K1 utilizadas no tratamento de intoxicações por rodenticidas
(ex. warfarina, pindona, bromadiolona, etc).

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FÁRMACO USO

Os anestésicos voláteis apresentam perfis farmacocinéticos


Anestésicos favoráveis, em termos de metabolismo farmacológico e
voláteis eliminação, e devem ser preferidos para procedimentos
prolongados, durante os quais a acumulação de anestésicos
(isoflurano, injetáveis pode comprometer a segurança e bem-estar
sevoflurano animal, ou caso não existam anestésicos injetáveis
disponíveis.

Agentes Anestésicos gerais para administração pela via


anestésicos não- endovenosa. Podem ser utilizados para sedação, indução
dissociativos e manutenção anestésica, em particular caso não haja
(propofol ou quetamina disponível.
alfaxolona)
São agonistas dos recetores H1 da histamina. Podem ser utilizados
no controlo do prurido alérgico mediado pela histamina, incluindo
urticária, angioedema e reações de hipersensibilidade, incluindo a
Anti- anafilaxia sistémica. Estão disponíveis várias formulações, em
histamínicos conformidade com o fármaco anti-histamínico. Por exemplo, a
(hidroxizina, difenidramina pode ser administrada pela via oral ou endovenosa.
clorfenamina ou O consenso final para este grupo de medicamentos indica que
difenidramina) existe evidência científica mínima para o uso de anti-histamínicos;
no entanto, há registo do uso destes fármacos na prática clínica
com alguns
Tonni Roger Rochaefeitos adversos
tonni_r.rocha@hotmail.com
Considerando a complexidade do processamento e
armazenamento de outros produtos sanguíneos, os
HP11216609939591
médicos veterinários devem ser capazes de realizar, pelo
menos, uma transfusão de sangue fresco total, para o
Sangue total tratamento de anemia grave e/ou trombocitopenia, e
reposição de fatores de coagulação em coagulopatias, num
intervalo de 4 a 6 horas após a colheita de sangue a cães e
gatos. Em alguns países, estão disponíveis bancos de sangue
veterinários. O controlo de qualidade e a realização da
transfusão sanguínea devem ser otimizadas.

Estas soluções são utilizadas para aumentar a pressão


Coloides oncótica e expandir o volume de plasma, em pacientes
(albumina, dextrano, cirúrgicos e críticos com resposta inflamatória sistémica,
gelatina e soluções de
hidroxietil amido) sepsis, hipovolemia, hipoproteinemia, etc. O tipo de
coloide, volume e velocidade de administração, bem como
o risco de ocorrência de efeitos adversos, varia entre
soluções coloides, e devem ser considerados os perfis de
eficácia e segurança antes da administração.

Estas soluções lipídicas são utilizadas como fonte de


Emulsões calorias e ácidos gordos essenciais na nutrição parentérica.
lipídicas No entanto, também são utilizadas no tratamento de
diversas toxicoses, incluindo a sobredosagem de
anestésicos locais e de ivermectina.

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FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS E ANTIPROTOZOÁRICOS

FÁRMACO USO

Amoxicilina/ ácido Estes β-lactâmicos são amplamente utilizados para o


clavulânico ou uma maneio de piodermites superficiais e profundas, bem como
cefalosporina de outro tipo de infeções cutâneas e de tecidos moles
primeira geração associadas a estafilococos e outras bactérias Gram-
(cefalexina ou
cefadroxilo) positivas.
Esta lincosamida está recomendada, em alguns países,
como primeira escolha para o maneio de piodermite
superficial ou profunda canina, e noutras regiões é
considerada uma alternativa importante à amoxicilina/
ácido clavulânico e cefalosporinas de primeira geração para
estas indicações. Também está recomendada para o
Clindamicina tratamento de infeções que envolvam bactérias anaeróbias.
As preparações injetáveis são importantes na terapêutica
combinada, para o tratamento de infeções muito graves,
como a sépsis e a pneumonia aguda, em combinação com
fluorquinolonas ou outros antimicrobianos com cobertura
Gram negativa. A clindamicina demonstrou atingir níveis
terapêuticos no sistema nervoso central e é, também, usada
no tratamento de infeções por Mycoplasma, Neospora e
Toxoplasma,
Esta aminopenicilina está recomendada como primeira
Tonni Roger Rocha
escolha para o tratamento
tonni_r.rocha@hotmail.com de cistite bacteriana, bem
Amoxicilina como para uma variedade de infeções, incluindo as
HP11216609939591
provocadas por bactérias anaeróbias.
As preparações injetáveis destas penicilinas estão
Ampicilina ou recomendadas como alternativa à clindamicina, para o
benzilpenicilina tratamento de infeções muito graves, como a sepsis e a
pneumonia aguda, em combinação com fluorquinolonas.

Esta cefalosporina injetável de primeira geração está


recomendada como primeira escolha, nas situações em que
Cefazolina esteja indicada profilaxia cirúrgica aguda, incluindo em
dentistria. Outros anestésicos locais podem ser utilizados
topicamente.

Sulfonamida As sulfonamidas potenciadas estão recomendadas como


potenciada com um alternativa à amoxicilina, no tratamento de cistite bacteriana,
inibidor da e constituem antimicrobianos úteis para o tratamento de
dihidrofolato redutase infeções cutâneas e outras, incluindo infeções a nível do
(ex. sulfadiazina/
trimetoprim) sistema nervoso central, causadas por bactérias e
protozoários suscetíveis.

Esta tetraciclina constitui um antimicrobiano essencial para


o tratamento de infeções respiratórias superiores e
inferiores, borreliose de Lyme, e uma variedade de infeções
Doxiciclina provocadas por bactérias intracelulares obrigatórias
(Ehrlichia canis, Mycoplasma e Anaplasma spp.)

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FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS E ANTIPROTOZOÁRICOS

FÁRMACO USO

Estes macrólidos estão recomendados para o tratamento


Eritromicina de infeções graves por Campylobacter e infeções entéricas
crónicas responsivas à terapêutica antimicrobiana.
ou tilosina
Este nitroimidazol está recomendado para o manejo de
infeções entéricas bacterianas e protozoárias selecionadas
(ex. Giardia e Trichomonas), bem como alguns casos de
Metronidazol diarreia aguda e crónica. Também é utilizado no maneio de
encefalopatia hepática, devido aos seus efeitos positivos na
modulação da microbiota do cólon.
Estas fluorquinolonas constituem a primeira escolha para o
tratamento de prostatite e meningite, devido à sua
capacidade para penetrar as barreiras hemato-prostática e
Enrofloxacina, hematoencefálica, respetivamente. As formulações
marbofloxacina, injetáveis são necessárias para o tratamento de infeções
orbifloxacina ou muito graves, tais como pielonefrites, sepsis ou
pradofloxacina pneumonias agudas, quando associadas com clindamicina
ou uma penicilina. Também são úteis para o tratamento de
infeções causadas por bactérias resistentes aos agentes de
primeira escolha.
Tonni Roger Rocha
tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591
FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS E ANTIPROTOZOÁRICOS - TÓPICOS

FÁRMACO USO

Esta fusidina constitui a primeira escolha para o maneio de


Ácido otites, infeções oculares e cutâneas localizadas, bem como
feridas infetadas com estafilococos.
Fusídico
Agente antibacteriano de uso crescente para o maneio de
otites por estafilococos, geralmente como componente de
um produto combinado, que inclua fármacos antifúngicos
Florfenicol e corticosteróides.
Estes aminoglicosídeos constituem a primeira escolha para
Gentamicina e o maneio de otite externa causada por Pseudomonas
neomicina aeruginosa e outras bactérias Gram-negativas

Estas fluorquinolonas constituem a primeira escolha para o


Enrofloxacina e tratamento de otite média, sendo também uma alternativa
marbofloxacina válida aos aminoglicosídeos para o tratamento de otite
externa provocada por bactérias Gram-negativas.
Este polipéptido constitui uma alternativa útil aos
aminoglicosídeos e fluorquinolonas para o maneio de otite
Polimixina B externa provocada por bactérias Gram-negativas. Também é,
frequentemente, utilizado em associação com miconazol, um
antifúngico com ação antibacteriana

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FÁRMACO USO

Este antisséptico biguanídico está disponível em diferentes


Gluconato de apresentações (ex. champôs, sprays e pomadas), com uma
multiplicidade de indicações, incluindo, mas não limitadas
Clorohexidina a otite externa, gengivite, doença periodontal, infeção
cutânea superficial, desinfeção tópica de feridas e
antissepsia de feridas nos período peri-cirúrgico.

Este antisséptico iodóforo é amplamente utilizado como


alternativa ao gluconato de clorohexidina para a realização
da antissepsia peri-cirúrgica, aplicação pós-operatória em
Povidona iodada incisões cirúrgicas, e antissepsia de emergência, em
pacientes com pequenas lacerações, abrasões e
queimaduras.

FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS

FÁRMACO USO

Agentes para 1)Antifúngicos azólicos conduzem à depleção de lanosterol,


aplicação tópica para o principal esterol da parede celular dos fungos, mediante a
o tratamento de inibição citocromo
Tonni P450 dependente da lanosterol C4-
Roger Rocha
leveduras superficiais, dimetilase. Os azólicos
tonni_r.rocha@hotmail.comtópicos incluem miconazol,
sobretudo Malassezia econazol, clorimazol e enilconazol.
e infeções por HP11216609939591
2) Terbinafina é uma alilamina fungicida que inibe a
dermatófitos esqualeno epoxidase fúngica de modo a interromper a
síntese de ergosterol.

Fármacos Estão disponíveis em formulações para administrações


antifúngicos azólicos pela via oral, incluindo itraconazol e fluconazol.

Disponível como preparação para administração pela via


Terbinafina oral.

Este fármaco liga-se ao ergosterol da membrana celular


fúngica, aumentando a permeabilidade e a perda de catiões
Anfotericina B intracelulares. A anfotericina B tem uma baixa
disponibilidade quando administrada pela via oral, e é
administrada pela via endovenosa. A atividade antifúngica
deste fármaco está marcadamente dependente da
formulação administrada

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FÁRMACOS ANTIVIRAIS

FÁRMACO USO

Estes fármacos são incorporados no DNA como análogos


Nucleosidos de da timidina, sendo utilizados para o tratamento de
pirimidina infeções virais que afetem a superfície ocular. Incluem a
idoxuridina e a trifluridina.

Pode ser utilizado sistemicamente, para o tratamento de


Famiciclovir doença ocular aguda, associada a infeção por herpesvírus
felino de tipo 1.

Este fármaco bloqueia a transcriptase reversa dos


Zidovudina retrovírus. Tem comprovado que inibe a replicação de FIV
(azidotimidia; AZT; (vírus da imunodeficiência felina), in vitro e in vivo, e pode
3’-azido-2’,3’- reduzir a carga viral plasmática, melhorar o estado
didesoxitimidina) imunitário e clínico dos gatos infetados com FIV, e
aumentar a qualidade de vida.

FÁRMACOS ANTIPARASITÁRIOS

FÁRMACO USO
Tonni Roger Rocha
tonni_r.rocha@hotmail.com
Estes fármacos inibem os canais de cloro mediados por
Isoxazolinas GABAHP11216609939591
(ácido gama-aminobutírico) e por glutamato. De
(alfoxolaner, acordo com a formulação, podem ser eficazes contra
fluralaner, lotilaner,
sarolaner) pulgas, carraças e ácaros. Estão disponíveis apresentações
para administração mensal e a longo prazo.
Neonicotinoides Estes fármacos inibem os receptores nicotínicos pós-
(imidaclopride, sinápticos da acetilcolina dos insetos, pelo que apresentam
nitempiran,
dinotefurano) uma atividade seletiva contra ectoparasitas.

O fipronilo constitui o único membro da classe que está


Fenilpirazóis aprovado para uso em animais de companhia. Inibe os
(fipronilo) canais de cloro mediados por GABA e glutamato dos
artrópodes e tem atividade contra pulgas e carraças.

Piretrinas e Estes fármacos modificam os canais de sódio, alterando a


piretroides sintéticos polaridade celular. São eficazes contra pulgas e carraças, de
(piretrinas, acordo com o fármaco e a apresentação. Também podem ter
permetrina, propriedades repelentes de insetos e, em alguns casos,
deltametrina, prevenir a transmissão de agentes transmitidos por vetores.
flumetrina)
Lactonas
macrocíclicas Estes fármacos interagem e ativam os canais de cloro
(avermectinas: mediados por glutamato, ação que lhes confere atividade
ivermectina, nematocida e, para alguns agentes, controlo ectoparasitário
selamectina; contra pulgas, ácaros e carraças (ex. selamectina).
milbemicinas: Nota: Ivermectina só está licenciada para prevenção da
milbemicina oxima, dirofilariose e as milbemicinas apresentam um espectro
moxidectina) mais vasto de indicações

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FÁRMACO USO

Esta classe de fármacos provoca contração/ espasmo


Isoquinolona muscular grave e paralisia dos parasitas a eles sensíveis,
(praziquantel, conduzindo a paralisia e morte parasitária. São eficazes
epsiprantel) contra cestodes (ténias) e muitas espécies de tremátodes.

Estes fármacos são agonistas dos recetores nicotínicos da


Tetrahidropirimidinas acetilcolina dos nematodes, apresentando um espectro de
(oxantel, pyrantel)
ação específico contra nematodes gastrointestinais.

O amitraz pertence à classe das formamidinas, agindo


como inibidor da monoamino oxidase e agonista da
Amitraz octopamina. Tem atividade acaricida e repelente de
insetos, com principal aplicação na demodecose e
combate às miíases.

Oxadiazina Esta classe de fármacos é bioativada pelas esterases e


amidases dos insetos e atuam mediante o bloqueio dos
(indoxcarb) recetores dos canais de sódio. São eficazes contra pulgas.

Benzimidazóis e Estes fármacos ligam-se à beta-tubulina e previnem a


probenzimidazóis síntese de microtúbulos. São particularmente eficazes
(febantel, contra nematodes,
fenbendazol, Tonni Rogerembora
Rocha alguns agentes selecionados
possam ser utilizados para o tratamento de outros
flubendazol, helmintes e de doenças causadas por protozoários.
tonni_r.rocha@hotmail.com
mebendazol,
oxibendazol) HP11216609939591

Arseniacais A melarsomina constitui um arseniacal trivalente com


(melarsomina) atividade adulticida contra Dirofilaria immitis.

APARELHO CARDIORRESPIRATÓRIO E RENAL

FÁRMACO USO

Estes agentes bloqueiam a reabsorção de sódio (e água)


Diuréticos de no ramo ascendente da ansa de Henle. Estão disponíveis
alça para administração pela via endovenosa e oral e estão
(furosemida ou indicados para o maneio do edema pulmonar agudo e
torasemida) falência cardíaca. Podem causar desequilíbrios
eletrolíticos e o seu efeito está limitado pela ativação do
sistema renina-angiotensina.

Combina o efeito de um vasodilatador com um inotropo,


Inodilatador em cães com insuficiência cardíaca. Melhora o prognóstico
(pimobendano) a longo prazo em estádios pré-clínicos de cardiomiopatia
dilatada e doença valvular mitral (dilatação cardíaca), bem
como durante a falência cardíaca. O pimobendano pode
ser administrado pela via endovenosa ou oral

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FÁRMACO USO

Bloqueadores A amlodipina constitui o fármaco de primeira escolha para


seletivos dos o maneio da hipertensão felina e é titulado a efeito, pela via
canais de cálcio oral. Utilizada em gatos com doença renal crónica. O uso de
vasculares amlodipina a título crónico tem sido associado, raramente,
(amlodipina) a hiperplasia gengival reversível.
Os IECAs têm ação vasodilatadora discreta e reduzem a
Inibidores da enzima resistência vascular sistémica, hipertrofia e a libertação de
conversora da aldosterona, em especial no tratamento da cardiomiopatia
angiotensina dilatada e na degenerescência mixomatosa da válvula
(IECAs – enalapril, mitral canina (ou seja, na falência cardíaca), sendo usados
benazepril, captopril, também como fármacos de segunda linha para o
lisinopril, ramipril) tratamento da hipertensão sistémica, em combinação com
outros fármacos.
A espironolactona reverte a remodelação cardíaca na
Antagonistas da doença cardíaca crónica e pode ser combinada com outros
aldosterona fármacos anti-hipertensivos no tratamento da hipertensão
(espironolactona) sistémica refratária. Pode ser utilizada, cuidadosamente,
em conjunto com diuréticos de ansa, devido ao efeito anti-
aldosterona e atividade poupadora de potássio
Antagonistas dos
recetores β- Estes fármacos são utilizados no maneio de arritmias
adrenérgicos ou β- supraventriculares e na cardiomiopatia hipertrófica felina.
bloqueadores Esmolol e diltiazem são administrados pela via
(propanolol, atenolol e endovenosa. São fármacos inotropos e cronotropos
esmolol) negativos,
Tonnipodendo causar hipotensão e reduzir o débito
Roger Rocha
Bloqueadores cárdio- cardíaco. Propanolol e atenolol são β-bloqueadores para
tonni_r.rocha@hotmail.com
seletivos dos canais de administração pela via oral, enquanto esmolol é um β-
cálcio (verapamil ou HP11216609939591
bloqueador para administração pela via endovenosa.
diltiazem)
Este fármaco inibe a bomba de sódio-potássio e fomenta um
aumento do influxo de cálcio. Tem um efeito inotropo
Glicósidos positivo fraco, reduzindo o tónus simpático e melhorando o
cardíacos fluxo sanguíneo renal. A digoxina bloqueia o nodo
(digoxina) atrioventricular e pode ser utilizada na fibrilação atrial. Este
fármaco é utilizado, em associação com outras terapêuticas,
no tratamento de insuficiência cardíaca, em determinados
casos específicos. Pode ser administrado pela via oral ou
endovenosa.

Bloqueadores dos Estão indicados para o maneio de arritmias ventriculares


canais de sódio significativas, que estão associadas a alterações
(lidocaína ou hemodinâmicas importantes. A lidocaína pode ser tóxica, se
procainamida) não forem cumpridos os regimes posológicos recomendados.

Este agonista seletivo dos recetores β2 pode promover


broncodilatação, mediante administração na forma de
Salbutamol aerossol ou pela via oral, assumindo que existe
broncoconstrição, sobretudo no gato.
Este corticosteroide administrado pela via inalatória possui
efeito anti-inflamatório marcado. É utilizado em vários
processos de trato respiratório superior e pulmonar, em cães e
Fluticasona gatos, incluindo na rinite, bronquite, asma e pneumonia
eosinofílica. Os inaladores pré-doseados são combinados com
uma máscara adequada, que deve ser utilizada para a
administração do fármaco.
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ENDOCRINOLOGIA

FÁRMACO USO

AA insulina é necessária para o tratamento de urgência de


cetoacidose diabética (insulina de ação rápida), associada a
diabetes mellitus descompensada ou não-diagnosticada.
Insulina As insulinas zinco de origem porcina e recombinantes
(ação curta, humanas (de ação intermédia) são necessárias para a
intermédia e estabilização e controlo a longo prazo de diabetes mellitus.
prolongada) Pode ser necessário recorrer a insulinas de ação
prolongada, se as insulinas de ação intermédia não
permitirem o controlo da doença. Atualmente, só estão
disponíveis formulações injetáveis de insulina.
Estes fármacos inibem a síntese de pregnenolona a partir do
Inibidores da colesterol e previnem a síntese de hormonas esteroides.
síntese de Estes fármacos devem ser utilizados no tratamento de
hormonas hiperadrenocorticismo e incluem trilostano e mitotano. As
esteroides formulações disponíveis destinam-se a administração pela
via oral.
Classe de corticosteroides que se ligam aos recetores
glucocorticoides. São necessários para o diagnóstico de
hiperadrenocorticismo, incluindo para proceder à distinção
entre as formas hipófise-dependente e adrenal-
Glucocorticoides dependente. Também são necessários para o tratamento
Tonni Roger Rochaagudo não diagnosticado ou no
de hipoadrenocorticismo
tratamento de emergência de hipoadrenocorticismo, para
tonni_r.rocha@hotmail.com
além do tratamento de doenças imunomediadas.
HP11216609939591
Prednisolona também é benéfica para o tratamento de
insulinoma. Consultar os fármacos gastrointestinais e
neurológicos para referência cruzada.
Os mineralocorticoides, ou corticosteroides que atuam
Mineralocorticoides/ como mineralocorticoides, atuam sobre o equilíbrio
Corticosteroides com hidroeletrolítico e são necessários para o tratamento de
ação manutenção de hipoadrenocorticismo. Incluem o pivalato
mineralocorticoide de desoxicorticosterona (formulação injetável) e a
fludrocortisona (para administração pela via oral).
Os inibidores da síntese de hormona da tiroide interferem
com a incorporação do iodo no grupo tirosil da tiroglobulina.
Agentes anti- Estes agentes são importantes no tratamento do
tiroideus hipertiroidismo felino e incluem o metimazol (tiamazol).
Estes fármacos destinam-se a administração pela via oral,
mas podem ser manipulados como formulações
transdérmicas.
A tiroxina sintética é utilizada para o tratamento da carência
Tiroxina sintética em hormona tiroideia, no hipotiroidismo canino. A
levotiroxina constitui a apresentação mais frequente desta
medicação.
O acetato de desmopressina é utilizado no tratamento de
diabetes insípida central no cão e no gato. Tem ação anti-
Análogos da diurética. Também é administrada pela via endovenosa ou
vasopressina subcutânea a cães com doença de von Willebrand, uma vez
que aumenta a disponibilidade de fatores da coagulação
específicos

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FÁRMACO USO

Agentes Têm ação como agonistas dos recetores alfa e beta-


simpaticomimé adrenérgicos e estimulam a libertação de noradrenalina
ticos (norepinefrina). A fenilpropanolamina é utilizada em casos
de incontinência urinária.
Metabolitos
hidroxilados do
estradiol, esterona Agem como agonistas dos recetores d estrogénios,
ou classes aumentando o tónus do esfíncter uretral. O estriol é utilizado
semelhantes em situações de incontinência urinária.

AGENTES EUTANÁSICOS

FÁRMACO USO

Os barbitúricos (tiopental ou pentobarbital) podem não ser


essenciais como anestésicos, mas são fundamentais como
agentes eutanásicos, especialmente na ausência de outros
Barbitúricos anestésicos (quetamina, propofol, alfaxolona) para induzir
um estado de inconsciência antes da eutanásia humana.
Estes agentes são, frequentemente, combinados com
outros fármacos, como parte de soluções para eutanásia.
Tonni Roger Rocha
Também é utilizado para eutanásia humana, após o animal
tonni_r.rocha@hotmail.com
Cloreto de ser colocado em anestesia geral. Consultar também as
potássio secções de fármacos anestésicos, analgésicos, sedativos e de
HP11216609939591
emergência.

APARELHO GASTROINTESTINAL

FÁRMACO USO

Os antagonistas dos recetores da histamina reduzem a


Fármacos anti- secreção de protões e diminuem a secreção de ácido
ulcerosos: gástrico estimulada pela via histaminérgica. Sucralfato
antagonistas dos adere aos tecidos ulcerados, criando uma barreira física e
recetores da protegendo contra a ação dos iões hidrogénio, pepsina, e
histamina bílis, promovendo assim a cicatrização da úlcera. Os
(ranitidina ou inibidores da bomba de protões ligam-se e bloqueiam
famotidina), irreversivelmente a H+ /K+ -ATPase, bloqueando a secreção
sucralfato ou gástrica estimulada por todas as vias. Estes agentes estão
inibidores da bomba indicados no tratamento de ulceração gastroduodenal,
de protões esofagite e gastrite. É frequente associar uma ou mais
(omeprazol) classes de fármacos anti-ulcerosos.
Apomorfina estimula os recetores dopaminérgicos da
chemoreceptor trigger zone, induzindo o vómito após
Agentes administração pela via oral ou parentérica. Este fármaco é
emetizantes utilizado após ingestão inadvertida/ acidental de toxinas/
(apomorfina ou fármacos, se administrado em tempo útil. Xilazina é um
xilazina) agonista dos recetores alfa-2-adrenérgicos (consultar a
secção de anestesia). Pode ser utilizado no gato como
agente emetizante; no entanto, pode causar sedação.
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FÁRMACO USO

Fármacos Classe de corticosteroides que se ligam aos recetores


antieméticos: glucocorticoides. São necessários para o diagnóstico de
antagonistas dos hiperadrenocorticismo, incluindo para proceder à distinção
recetores D2- entre as formas hipófise-dependente e adrenal-
dopaminérgicos e 5- dependente. Indicados para controlo do vómito associado
HT3 serotoninérgicos com a administração de fármacos ou a doença, bem como
(metoclopramida e para prevenção da náusea associada ao transporte (apenas
ondansetron) ou maropitant). Estes fármacos são usados como tratamento
antagonista do recetor sintomático, não tratando a doença subjacente.
neurocinina-1 Metoclopramida reduz o risco de refluxo gastroesofágico,
(maropitant) mas não o previne.

Terapêutica
imunomodeladora Usada como agente imunomodelador para o tratamento
com glucocorticoides de diversas doenças imunomediadas
(prednisolona)
Lactulose acidifica o conteúdo do cólon. Deste modo, o
amoníaco (NH3) fica retido na forma de amónia (NH4), que
não pode ser absorvida pela barreira intestinal. A lactulose é
Lactulose utilizada para reduzir o nível sérico de amónia no tratamento
da encefalopatia hepática, mas também tem ação laxante
osmótica na obstipação. Consultar a secção de neurologia.

Usado no tratamento de intoxicações gastrointestinais, por


Carvão ativado não ser absorvido a partir
Tonni Roger Rochado trato gastrointestinal. Adsorve
muitas,
tonni_r.rocha@hotmail.com das substâncias tóxicas.
mas não a totalidade,
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AGENTES IMUNOMODELADORES

FÁRMACO USO

Os fármacos imunossupressores podem induzir diversos


níveis de supressão ou regulação imune, para o tratamento
de várias doenças imunomediadas e alguns distúrbios
inflamatórios (ex. miastenia gravis, anemia hemolítica ou
trombocitopenia imunomediada, processos dermatológicos,
Fármacos doença intestinal inflamatória, poliartrite, lupus eritematoso
imunossupressores sistémico, etc). Não devem ser usados alternadamente. Estes
(azatioprina, fármacos são, geralmente, usados em associação com
ciclosporina) corticosteroides ou usados mais numa espécie animal que
outros (ex. azatioprina só é usada no cão e não é
recomendada para gatos, para os quais o clorambucilo
constitui uma alternativa). A ciclosporina está licenciada para
o maneio da dermatite atópica canina e felina, bem como
para aplicação tópica oftalmológica no tratamento de
queratoconjuntivite seca canina. Para além da ciclosporina,
estes fármacos não estão licenciados como medicamentos
de uso veterinário.

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FÁRMACO USO

Prednisona e prednisolona constituem as duas moléculas


recomendadas para administração e cães e gatos pela via
Glucocorticoides oral. Pode ser utilizada dexametasona pela via endovenosa,
quando há compromisso da via oral.

Este fármaco é usado, em afeções específicas, para promover


imunossupressão. Em oftalmologia, é usado na
Tacrolimus queratoconjuntivite seca refratária ao tratamento com
outros imunossupressores/ imunomodeladores.

NEUROLOGIA

FÁRMACO USO

Os glucocorticoides têm propriedades anti-inflamatórias e


imunossupressoras, dependendo da dose administrada.
Glucocorticoides Estão disponíveis formulações de dexametasona para
(dexametasona EV; administração pela via injetável e oral; a prednisolona
prednisolona PO) Tonni Roger
administrada Rocha
pela via oral está associada a menor
incidência de efeitos adversos no tratamento a longo prazo.
tonni_r.rocha@hotmail.com
A prednisolona constitui o corticoide preferencial para
HP11216609939591
administração ao gato. Ver as secções de aparelho
gastrointestinal, endocrinologia e terapêutica
imunomodeladora.
Fármacos anti- Fenobarbital e diazepam são recomendados como
epileptiformes fármacos de primeira linha para o tratamento de
(fenobarbital/ convulsões no cão e no gato. Pentobarbital é um
fenobarbitona EV, barbitúrico que pode ser usado como anti-epileptiforme, e
PO; pentobarbital também na eutanásia (ver fármacos anestésicos,
EV; diazepam EV) analgésicos, sedativos e de emergência)
A suplementação com tiamina, ou vitamina B1, é necessária
em casos de carência no cão e no gato (em gatos
Tiamina anoréticos; dieta inadequada; exposição a carne com níveis
excessivos de sulfitos)
O manitol está indicado para reduzir o edema cerebral e a
Diurético pressão intracraniana. Tem a vantagem, sobre o soro
osmótico hipertónico, de não exigir a monitorização dos eletrólitos
(ver fármacos anestésicos, analgésicos, sedativos e de
(manitol) emergência).
Para o tratamento de urgência da hipoglicemia, e a
suplementação de fluidoterapia em casos de desequilíbrio
Dextrose ácido-básico associado a encefalopatia; ver fármacos
anestésicos, analgésicos, sedativos e de emergência.

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FÁRMACO USO

É, frequentemente, necessário recorrer a terapêutica anti-


epileptiforme múltipla para os casos refratários de epilepsia.
O brometo de potássio é pouco dispendioso e pode ser usado
em cães com disfunção hepática. São necessárias doses de
ataque de brometo de potássio para atingir um nível
Fármacos anti- terapêutico mais rapidamente. As doses de ataque estão
epileptiformes associadas a uma maior prevalência de efeitos secundários
adversos. Não deve ser administrado a gatos. Imepitoina está
aprovada no mercado veterinário para administração a cães.
Levetiracetam devem ser usado como adjuvante de outros
fármacos anti-epileptiformes. Gabapentina também constitui
um fármaco antiepileptiforme, que pode ser utilizado no
tratamento de processos dolorosos, incluindo a dor
neuropática.

ONCOLOGIA

FÁRMACO USO

A ciclofosfamida está disponível em apresentações orais e


endovenosas e é usada frequentemente no tratamento do
linfoma canino e felino juntamente com outros fármacos,
Agentes alquilantes comoTonni
parte Roger
de um Rocha
protocolo quimioterápico múltiplo.
(ciclofosfamida, Clorambucilo é administrado pela via oral e é usado no
clorambucilo, tratamento de leucemias linfocíticas crónicas, mastocitomas
tonni_r.rocha@hotmail.com
lomustina, e carcinomas de células de transição. A lomustina atravessa a
melfalano) HP11216609939591
barreira hematoencefálica e é amplamente utilizada no
tratamento de tumores do sistema nervoso central. Também
é essencial para o tratamento do linfoma canino e felino,
sarcoma histiocítico e mastocitoma. Melfalano é
administrado pela via oral e é utilizado no tratamento de
mieloma múltiplo no cão e no gato.

Agente quimioterapêutico, usado isoladamente ou em


Antibióticos anti- protocolos combinados, para o tratamento de linfoma,
tumorais hemangiossarcoma, osteossarcoma, carcinoma mamário,
(doxorrubicina) sarcoma do local de injeção felino e a maioria dos tumores
epiteliais e mesenquimatosos do cão e do gato.
Vincristina constitui um quimioterápico de primeira linha,
usado em muitos protocolos de tratamento de linfoma e
Alcaloides vinca leucemia, e no tratamento do tumor venéreo transmissível. É
(vincristina, usada como parte de protocolos múltiplos para o tratamento
vimblastina) de hemangiossarcoma. Vimblastina é, frequentemente,
utilizada no tratamento de mastocitomas e carcinomas de
células de transição.
Carboplatina é amplamente utilizada no tratamento de
Agentes diversos sarcomas e carcinomas, incluindo osteossarcoma,
platinados carcinoma de células de transição, carcinoma prostático,
(carboplatina) carcinoma pulmonar, entre outros.

Corticosteroides Prednisolona constitui o corticoide mais frequentemente


utilizado por rotina para o tratamento de quase todos os
(prednisolona) tumores de células redondas
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OFTALMOLOGIA

FÁRMACO USO

Os glucocorticoides tópicos são potentes (fosfato de


dexametasona) e/ou têm boa penetração através da córnea
(acetato de prednisolona), pelo que são frequentemente
Glucocorticoides necessários para o tratamento de doenças da superfície
ocular, bem como processos intraoculares.
Anti-inflamatórios Os AINEs tópicos (ex. flurbiprofeno, diclofenac, cerotolac)
não esteroides são usados por rotina para o tratamento de doenças da
(AINEs) superfície ocular e intraoculares. Também podem ser
usados para prevenir a inflamação intraocular, sempre que
exista risco elevado de tal ocorrer (ex. uveíte facoclástica).
Ciclosporina e tacrolimus constituem fármacos
Fármacos imunossupressores/ imunomodeladores usados por rotina
imunossupressores/ em processos imunomediados (ex. queratoconjuntivite seca).
imunomodeladores Estes fármacos são usados por via tópica (ex. ciclosporina,
tacrolimus) (ver fármacos imunossupressores).
A aplicação tópica de antagonistas dos recetores colinérgicos
Midriáticos e (tropicamida e atropina) é usada frequentemente para
permitir a observação da lente, vítreo e retina, e como
cicloplégicos terapêutica adjuvante em situações de uveíte. Os midriáticos
e cicloplégicos podem ser aplicados por via tópica.
Os anestésicos locais podem ser aplicados por via tópica
Anestésicos (ex. proparacaína,
Tonni Rogertetracaína),
Rocha ou na forma de bloqueio
locais tonni_r.rocha@hotmail.com anestesia)
loco-regional (ver
HP11216609939591
Este fármaco é utilizado em algumas formas de glaucoma
Análogos da (ex. glaucoma primário), estando contraindicado noutras
prostaglandina (ex. luxação anterior do cristalino, glaucoma por uveíte).
(latanoprost)
Em casos de glaucoma, deve ser considerado o recurso a
Inibidores da inibidores da anidrase carbónica de uso tópico para
anidrase promover uma diminuição da pressão intraocular, através
carbónica da diminuição da produção de humor aquoso
(dorzolamida)
Podem ser administrados, pela via endovenosa, fármacos
que aumentem a osmolalidade sanguínea, para ajudar a
Agentes diminuir a pressão intraocular numa situação de
hiperosmóticos glaucoma agudo (ver anestésicos, analgésicos, sedativos e
fármacos de emergência)
Agonista dos
recetores Pode ser considerado o uso deste fármaco no tratamento
colinérgicos/ de queratoconjuntivite seca neurogénica, mediante
parasimpaticomimé aplicação tópica ou administração pela via oral.
tico de ação direta
(pilocarpina)

Deve ser considerado o uso de inibidores da proteinase


Inibidores da (EDTA, N-acetilcisteína e tetraciclinas) nas situações em
proteinase que a atividade das metaloproteinases da matriz for
excessiva, conduzindo a lesão da córnea, que pode ser
frequente em cães geriátricos.

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REPRODUÇÃO

FÁRMACO USO

Administrada na forma de implantes subcutâneos. A


Gonadoliberina deslorelina promove uma esterilização química reversível,
(GnRH) que tem início 6 semanas após a aplicação do implante,
(deslorelina) prolongando-se por 6 meses a um ano em cães machos (até
4 anos no furão), sem efeitos adversos significativos.

Antiprogestagénios Estes fármacos são usados para interrupção da gestação


(aglepristona) (até 45 dias após a cópula), indução do parto ou para o
tratamento médico de piometra.

Agonistas da Usados para a suspensão da lactação (na pseudogestação ou


dopamina após o desmame). Podem causar vómito e não devem ser
(cabergolina) usados juntamente com antagonistas da dopamina.

Fármaco usado no tratamento de metrite ou face a


Ocitocina problemas associados com o parto, em cães e gatos.
Usado no tratamento endovenoso de emergência, nos
Gluconato de casos de hipocalcemia puerperal (ver anestésicos,
cálcio analgésicos, sedativos e fármacos de emergência).

receituário Tonni Roger Rocha


tonni_r.rocha@hotmail.com
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TIPO DE RECEITA USO

Amarela (A1, A2) Substâncias entorpecentes,


Anfetaminas e opióides

Amarela (A3) e Azul (B1) Medicamentos psicotrópicos

Branca (C1) Substâncias de controle especial


Branca (C2) Substâncias Retinóicas
Branca (C3) Imunosupressores

Branca (C4) Sustâncias Antirretrovirais


Branca (C5) Anabolizantes

MENOS UTILIZADOS:
Lista D1 – substâncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrópicos.
Lista D2 – insumos químicos utilizados como precursores de entorpecentes e/ou
psicotrópicos
Lista E – plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicos
Lista F – substâncias de uso proscrito no Brasil
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cálculo de dose

LÍQUIDO:

V(ml)= PESO (kg) x DOSE (mg/kg)


CONCENTRAÇÃO (mg/ml)

Ex: Ranitidina injetável


Dose: 1-2mg/kg V(ml)= 5kg x 2mg/kg = 0,4ml
Concentração: 25mg/ml 25mg/ml
Peso do animal 5kg

*quando a concentração é em %, fazer x10

Tonni Roger Rocha


COMPRIMIDO: tonni_r.rocha@hotmail.com
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PESO (kg) x DOSE (mg/kg)

Ex: Enrofloxacina
Dose: 2,5-5mg/kg
Peso do animal 10kg 10 x 5mg/g= 50mg

infusão contínua
• medicamentos VASOATIVOS: dados em mc/kg/min
• medicamentos + COMUNS: dados em mg/kg/h

V(ml/hr)= DOSE (mcg/kg/min) x PESO (kg) x 60


CONCENTRAÇÃO (mg/ml)

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medidas e medicações
MEDIDAS EQUIVALÊNCIA

Solução a 12,5%= 125 mg/ml


Solução 1:1000= 1mg/ml=
Medidas de volume solução a 0,1%
1L= 1000 ml
1 gota= 0,05 ml
1 mililitro= 20-24 gotas

1 parte por milhão (ppm)=


1mg/kg= 1mcg/g
1 grama (g)= 1000 miligramas
Medidas de peso (mg)
1 miligrama (mg)= 1000
microgramas (mcg ou ug)

Tonni Roger Rocha


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local/bactérias mais comuns


Pele: Staphylococcus sp.
Trato Respiratório: Bordetella sp; Pseudomonas aeruginosa;
Pasteurela sp.; Mycoplasma sp.
Trato Urinário: Escherichia Coli; Pseudomonas sp.; Proteus sp.
Trato Gastrintestinal: Escherichia coli; Klebsiella sp.
Enterococcus sp; Clostridium sp.

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exames hematológicos
TAMPA ADITIVO TESTES APLICADOS

Vermelha Sem aditivo Bioquimica e imunologia


Amarela Ativador de coágulo com gel Bioquímica e Imunologia
Fluoreto de sódio e oxalato
de potássio
Cinza Fluoreto de sódio e heparina
Glicose e tolerância a glicose
sódica
Sódio heparina Bioquímica em plasma
Verde Lítio heparina silvestres
Roxa EDTA dissódico Hematologia clínica

Azul Citrato de sódio 1,9% Mecanismos de coagulação

*Após centrifugação,Tonni
somente
Rogertubo VERMELHO e AMARELO
Rocha
utilizam soro, o restante plasma.
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valores de referência

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células e significados
CÉLULA DIMIMINUIÇÃO/CAUSAS AUMENTO/CAUSAS

Basofilia. Neoplasias, Processos


Parasitários, Alérgicos,
Não existe. Normal não Inflamatórios, Doença do Trato
Basófilos visualizar na circulação. Gastrointestinal e Doença do
Limite inferior para basófilos trato Respiratório.Cães Benji
é 0. jovens. Medicamentos como
heparina e penicilina,
Hiperlipoproteinemia
Eosinofilia. Processos Alérgicos
Eosinopenia, Estresse (asma, atopia, dermatite
agudo (adrenalina), P. alérgica a pulgas, alergia
Inflamatório e infeccioso alimentar), hipersensibilidade
Agudo, Anaplasmose e lesões inflamatórias.
Granulocitotrópica canina
Eosinófilos (Hipertireoidismo apenas
Parasitismo (nematódeos,
trematódeos, insetos,
para felinos e 20% dos protozoários), Neoplasias,
casos). Estresse crônico Complexo Granuloma
(glicocorticoides Eosinofílico (gatos) e
endógenos) hiperadreno Gastrenterite / Colite
(Cushing) Eosinofílica. Fisiológico no
Tonni Roger Rocha estro em cadelas.
tonni_r.rocha@hotmail.com Linfocitose. Processo
Linfopenia,HP11216609939591
P. Inflamatório inflamatório crônico; Doença
Agudo, P. Infeccioso, imunomediada; Vacinas;
Quimioterapia, Drogas Processos virais; Leucemia;
Linfócitos Imunossupressoras Reação de
(Glicocortidóides) e P. Virais. hipersensibilidade; Erlichiose,
anaplasmose.
Monocitopenia, Os valores Monocitose. Necrose
normais dos monócitos são tecidual, trauma com lesões
tão baixos que é difícil graves,
reconhecer monocitopenia Efeitos de esteróides
(BUSH, 2004). O Limite (estresse grave),
Inferior é 0. Estresse por hiperadrenocorticismo (cão),
Monócitos Glicocorticóide, distúrbios imunomediados,
Hiperadrenocorticismo, P. idade avançada, moléstias
Inflamatório Agudo (exceto neoplásicas, processos
no cão), Hipertireoidismo infecciosos (fungos,
(apenas para felinos e 20% bactérias), hemorragia em
dos casos) tecido ou cavidade.

Neutropenia, P. Infeccioso Neutrofilia, Induzida por


(Fungos, bactérias, Glicocorticóides; Doenças
protozoários, vírus) Doença crônicas; Intoxicação;
Imunomediada; Aplasia ou Respostas Fisiológicas:
Neutrófilos Hipoplasia de medula; Choque excitação, estresse e medo;
Endotóxico/anafilático; Neoplasias, P. Infeccioso
Hiperesplenismo, Induzida por (fungos, bactérias,
Drogas (Sulfatrimetoprim, protozoários, vírus);Trauma;
ciclofosfamida). Leucemias

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LEUCOCITOSE LEUCOPENIA

Estresse, excitação, processos Doenças virais; severa


inflamatórios, infecciosos, infecção bacteriana;
hipertireoidismo em gatos, anafilaxia; drogas e
infecções. desordens mielo e
linfoproliferativas, necrose químicos tóxicos; neoplasias
tecidual e severa inflamação, de medula óssea; toxemias
gestação e parição em endógenas: uremia;
cadelas, linfossarcoma e Toxoplasmose / Ehrlichiose
leucemia, medicamentos /Leishmaniose.
esteróides, PIF.

OBSERVAÇÕES:
Desvio à esquerda: célula jovem
Tonni Roger de origem neutrofílica.
Rocha
Ordem: Mielócitos> metamielócitos> bastonete>
tonni_r.rocha@hotmail.com
neutrófilo (interpretar sempre pelo número absoluto)
HP11216609939591
Leucograma de estresse: Ação de corticóide:
leucocitose, neutrofilia (não marginalizada), eosinopenia
(diminuição da histamina), linfopenia (lisa
linf.circulantes e impede a saída dos linfonodos),
monocitose (impede passagem pro tecido). Pico em 4-8
horas e resolução em 2-3 dias.

Normal do cão: Ausência de Mielócitos e Metamielócitos


Bastonetes: 0 -3% (0 - 300/μl)
Neutrófilos: 60 - 77 (3 a 11.500/μl)
Eosinófilos Normal do cão: 2 - 10% (100 a 1.250/μl)
Monócitos Normal do cão: 3 – 10% (150 a 1.350/μl) gato: 1 - 4 (0 a 850/μl)
Linfócitos Normal do cão: 12 - 30% (1.000 a 4.800/μl)

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hematopoiese

Tonni Roger Rocha


tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591

HEMATOPOIESE = todas as céls produzidas na medula óssea


Eritropoetina (rins): Estimula o crescimento e diferenciação
dos precursores eritróides e megacariócitos
Trombopoetina (fígado e rins): Estimula a produção de
megacariócitos e plaquetas

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ÍNDICES HEMATIMIMÉTRICOS
VCM: Volume corpuscular médio (tamanho da hemácia)
HCM: Quantidade de hemoglobina (Hb)
CHCM: Concentração de Hb corpuscular média. Hb dentro da
hemácia (não mais que 36%)

anemias
Anemia Regenerativa: Menor quantidade de eritrócitos, mas a
medula responde adequamente. No exame: Baixo CHCM e alto VCM.
Causa extra medular como hemorragia, hemólise. Presença de
eritroblasto.
Anemia Arregenerativa: Menor quantidade de eritrócitos, mas
medula NÃO responde. No exame: VCM normal e CHCM normal.
Causa intra ou extra medular como: DRC, aplasia. medular, carência
de Ferro, deficiência hormonal. Ausência
Tonni Roger Rochade eritroblasto.
tonni_r.rocha@hotmail.com
Tempo de aparecimento dos sinais de regeneração em uma
HP11216609939591
perda sanguinea de cão e gato: 3 dias.
Anemia Normocítica Normocrômica: Indica medula óssea ineficaz
(depressão/exaustão). Causa primária: hipoplásicas/aplásicas e
secundárias como IR, medicamentos (clorafenicol, fenilbutasona,
estrógeno), neoplasias, inflamação crônica, processos infecciosos.
Anemia Macrocítica Normocrômica: deficiencia de vit. b12, ácido
fólico, diminuição do ritmo de mitose, diminuição dos fatores de
reprodução e FeLV. Gatos com macrocitose, com anemia ou não>>
testar pra FIV/FELV!
Anemia Macrocítica Hipocrômica: Indica intensificação da
eritropoiese, perdas agudas (hemorragia, hemólise). Começa a ser
visualizado 72 a 96 horas após início da anemia (eritócitos imaturos).
Anemia Microcítica Hipocrômica: Deficiência de fatores da síntese de
Hb. Deficiência de Ferro, cobre, vit.b6, hemorragias crônicas, desvios
portossistêmicos congênitos, processos inflamatórios e predisposição
genética (chow chow, sharpei, shiba).
Reticulocitose: Reticulócitos são hemácias jovens, sua presença
indica anemia regenerativa. Resposta fisiológica.
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classificação da anemia
quanto à resposta medular
REGENERATIVA ARREGENERATIVA

Doença renal crônica


Perda sanguínea Neoplasias crônicas e/ou
Traumas ou cirurgias metastáticas
Intoxicação por dicumarol Leucemias
CID Erlichiose: destroem cel.
pluripotencial
Hemólise Panleucopenia felina
Hemoparasitas Hiperestrogenismo
Anemia auto-imune Hipoadrenocorticismo
Reação transfusional Hipoandrogenismo
Linfossarcoma

achados relacionados à inclusões


Tonni Roger Rocha
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celulares encontrada na hematoscopia
HP11216609939591

Hemácias imaturas nucleadas. Contados na unidade de /100


leucócitos. Anemia regenerativa (com reticulocitose), Doenças
Metarrubrócitos mieloproliferativas ou hemangiossarcomas (com reticulopenia).
Normal até 10/100 leucócitos

Ponteados Hemácias contendo pequenos pontos basófilos no citoplasma.


basofílicos Intensa eritropoiese, Intoxicação por chumbo.

Desnaturação oxidativa da hemoglobina. Normal em gatos (até


Corpúsculo de 50%) e infrequente em cães. Em cães relacionado à
Heinz esplenectomia e glicocorticóides.

Corpúsculo eosinofílico no citoplasma de hemácias/leucócitos


Corpúsculo de patognomônico da Cinomose canina. Mais comumente
Lentz encontrado em neutrófilos.

Inclusões esféricas de restos nucleares. Resposta da medula


Howell-Jolly óssea ao estado anêmico, função esplênica reduzida,
glicocorticóides para cães.

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achados relacionados à morfologia
encontrada na hematoscopia

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bioquímicos Tonni Roger Rocha
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INDICAÇÕES DE PROVAS ENZIMÁTICAS
HP11216609939591
Lesão hepatocelular aguda: ALT e SDH
Colestase: bilirrubinas e FA
Lesão hepatocelular crônica: proteínas séricas:
albumina/globulina

doença renal
DOENÇA RENAL AGUDA x DOENÇA RENAL CRÔNICA

Quadro emergencial com progressão Quadro com evolução lenta, de


rápida e risco de óbito meses ou anos
HIPERcalcêmico HIPOcalcêmico
Anemia é causadora do quadro Anemia é consequência do quadro

Urinálise rica em elementos (células Urinálise pobre em elementos


cilindros e possíveis bactérias)
Condição corporal boa Condição corporal deteriorada
Geralmente oligúrico Geralmente poliúrico
No US pode ocorrer aumento de No US pode ocorrer diminuição no
tamanho do órgão tamanho do órgão

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estágios da doença renal
CREATININA COMENTÁRIOS
ESTÁGIO SÉRICA (mg/dl)

O histórico sugere que o animal está em risco


aumentado de desenvolver DRC no futuro
Cães: <1,4 devido a vários fatores (como exposição a
Em risco Gatos: <1,6 drogas nefrotóxicas, raça, alta prevalência de
doenças infecciosas na área ou idade
avançada)

Não- azotêmico. Outras anormalidades renais


presentes (como capacidade inadequada de
concentração urinária sem causa não renal
Cães: <1,4 identificável, palpação renal anormal ou
1 Gatos: <1,6 achados de imagem renal, proteinúria de
origem renal, biópsia renal anormal, aumento
das concentrações de creatinina no sangue em
amostras coletadas em série

Azotemia renal leve (extremidade inferior do


Tonniintervalo situa-se dentro dos intervalos de
Roger Rocha
referência para muitos laboratórios, mas a
tonni_r.rocha@hotmail.com
insensibilidade da concentração de
Cães: 1,4 a 2,0 HP11216609939591
2 Gatos: 1,6 a 2,8
creatinina como teste de rastreio significa
que os aimais com valores de creatinina
próximos do limite superior de referência
têm frequentemente falha excretora). Sinais
clínicos geralmente leves ou ausentes

Azotemia renal moderada. Muitos sinais não


renais podem estar presentes, mas sua
extensão e gravidade podem variar. Se os
Cães: 2,1 a 5,0 sinais estiverem ausentes, o caso pode ser
3 Gatos: 2,9 a 5,0 considerado como o estágio inicial 3,
enquanto a presença de muitos ou sinais
sinais sistêmicos acentuados pode justificar a
classificação como estágio final 3

Cães: > 5,0 Risco crescente de sinais clínicos sistêmicos e


4 Gatos: > 5,0 crises urêmicas

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pancreatite aguda e
insuficiência pancreática

frações das proteínas, suas


funções e algumas alterações
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urinálise
CÁLCULO DE DÉBITO URINÁRIO
Débito normal: 1-2ml/kg/h
Oligúria: <0,27ml/kg/h DU= Volume
Anúria: <0,08ml/kg/h
tempo x peso

quantidade necessária de água por


dia que um animal deve ingerir:
no mínimo de 60 a 70ml/kg/dia

volume urinário
ESPÉCIE VOLUME URINÁRIO
Tonni Roger Rocha
(0,5 – 2,0) ml/kg > média 1,0
Cão grandetonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591
Cão pequeno (0, 25 – 0,41) ml/ kg > média 0,3
Gato (0,1 – 0, 30)ml/ kg > média 0,2

densidade
O rim normal é capaz de diluir ou de concentrar a urina conforme a ingestão
de líquido; O rim doente em geral não possui essa capacidade, e a densidade
tende a se manter com valor igual à densidade do plasma sanguíneo, que varia
de 1008 a 1012, isto é, isostenúrica e, à medida que se agrava seu estado
funcional, independente da quantidade de líquido ingerido, tende a diminuir a
densidade, chegando à situação denominada hipostenúria.

A densidade acima dos valores máximos


normais chama-se hiperestenúria, e está
associada à desidratação, baixo consumo VALORES NORMAIS:
de líquidos, perdas de líquidos como em
casos de vômito e diarréia, febre e no Canino: 1015 – (1025) – 1045
diabetes mellitus, neste caso, apesar da
poliúria, há aumento da densidade, em Felino: 1020 – (1030) – 1060
virtude das moléculas de glicose e pelo
seu baixo limiar renal

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poliúria x polidipsia
NÃO PATOLÓGICO PATOLÓGICO

DRC, DRA, Diabetes mellitus,


Diabete insípido central, Diabete
POLIÚRIA Ingestão excessiva insipido nefrogênica,Hipoplasia
(diminui de água; Terapia renal; Pielonefrite; Hepatopatias;
diurética; Glicosúria renal,
densidade) Fluidoterapia; adm. Hiperparatireoidismo, Piometra,
de ACTH/corticóides Rim contraído, Frio, Reabsorção de
edemas, Hiperaldosteronismo
primário, Diuréticos
DRC terminal, DRA,
Redução de Desidratação, Nefropatia
OLIGÚRIA ingestão de água; tubular tóxica, Obstrução
Temperatura parcial do TU, Moléstias
(aumenta elevada; cardíacas, Moléstias
densidade) Hiperventilação; pulmonares, Febre, Diarreia,
Alta atividade física Coque, Convulsões,
Fluidoterapia, Corticoesteróides

Ocorre nas obstruções das vias


Tonni Roger Rocha
urinárias, desidratações
ANÚRIA -
tonni_r.rocha@hotmail.com
intensas, nefroses escleróticas
HP11216609939591ou insuficiência renal aguda

ph e alterações
PH POSSÍVEIS ALTERAÇÕES

Estados febris; No jejum; No diabete; Nas


ÁCIDO: nefrites; Nas dietas só de carne, de cereais;
Na acidose metabólica e respiratória;
5,0 a 6,5 – normal em carnívoros, dieta Exercício vigoroso prolongado;
com excesso de proteínas, inanição, Administração de medicamentos
febre, acidose metabólica ou acidificantes como o cloreto de amônio,
respiratória, atividade muscular ácido ascórbico, metionina, fosfato de
prolongada com produção excessiva de sódio, cloreto de sódio; Cabe lembrar que
ácido láctico, administração de alguns antimicrobianos pH dependentes,
medicamentos acidificantes, nefrite. têm maior atividade em pH 5,5 ou menos,
e são eles: tetraciclina, nitrofurantoína e
mandelato de metenamina.

NEUTRO: 7,0 Normal

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PH POSSÍVEIS ALTERAÇÕES

ALCALINO: Pela ingestão de carbonatos e frutas


7,5 a 8,5 – levemente alcalina cítricas; Após refeições; Patologias com
vômitos repetidos; Pneumonias;
Alcalose metabólica e respiratória;
MUITO ALCALINO: Tratamentos com o bicarbonato ou
8,5 a 9,0 – fortemente alcalina – lactato de sódio; Retenção urinária ou
Normal em herbívoros, dietas cistite produzida por bactérias que
vegetais, cistites, retenção urinária, degradam a uréia para formar amônia
absorção de transudatos, alcalose (pricipalmente estafilococos e proteus
metabólica e respiratória e apresentam urease); Os antimicrobianos
material de coleta mal enxaguado, que atuam melhor em pH alcalino são:
com resíduos de detergente. estreptomicina, canamicina e
cloranfenicol

uremia
TIPO DE UREMIA CAUSAS

Tonni Roger Rocha


Desidratação; Choque; Insuficiência
PRÉ-RENAL: cardíaca congestiva; Diminuição do
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Insuficiente perfusão renal e volume sanguíneo; Hemorragia
HP11216609939591
gastrointestinal maciça com aumento
pelo aumento da da absorção de aminoácidos;
concentração plasmática Hipovolemia; Aumento do catabolismo
proteico – febre, estresse e queimaduras
extensa

RENAL: Acidose metabólica; Desequilíbrio


Ocorre por diminuição da hidro-eletrolítico; Náusea; Vômito;
filtração e por retenção de uréia Anemia; Hemorragias gastrointestinal;
em conseqüência de doença Alterações neurológicas; Ulcerações na
renal aguda ou crônica boca e língua

PÓS-RENAL:
É geralmente resultante de uma Nutrição deficiente, administração
obstrução do trato urinário, de excessiva de líquidos intravenosos com
forma que a ureia é reabsorvida e função renal normal, gravidez,
passa para a circulação, uma provavelmente pela taxa de filtração
causa pouco frequente é a estar aumentada, doenças hepáticas
perfuração do trato urinário, com graves, podem causar diminuição da
extravasamento da urina para os síntese da ureia devido à diminuição das
tecidos moles. atividades envolvidas no ciclo da ureia
A diminuição significativa da
uréia no sangue ocorre em raras
situações

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OUTRAS CAUSAS

Proteinúria fisiológica na urina: Exercício muscular violento,


convulsão, estresse, frio excessivo, final da gestação, cio,
alimentação com excessiva quantidade de proteínas, função renal
alterada nos primeiros dias de vida
Proteinúria pré-renal patológica (doença primária não renal):
Proteína de Bence-Jones, (mieloma múltiplo); Mioglobinúria;
Hemoglobinúria; Choque; Mixedema
Proteinúria renal (aumento da permeabilidade capilar, doença
tubular com perda funcional, sangue ou exudato inflamatório
renal): Causa principal de proteinúria patológica reside em lesões
renais que resultem na incapacidade do glomérulo em reter
moléculas grandes como as proteínas; A membrana glomerular é
muito sensível às substâncias tóxicas, à isquemia e à inflamação;
A insuficiência renal aguda pode ser estabelecida no animal,
por choque causado por uma série de estados patológicos tais
como necrose pancreática, obstrução intestinal, trauma,
insuficiência adrenocortical, ou por substâncias tóxicas que
afetem o tecido renal.Tonni Roger Rocha
Outras causas como viroses, congestão passiva devido a
tonni_r.rocha@hotmail.com
tumores, ascite, neoplasmas metastáticos, rim policístico,
HP11216609939591
hemorragias e alguns parasitos, contribuem para proteinúria
renal.
Doenças tubulares que impeçam a reabsorção e a degradação
das moléculas de proteínas do ultrafiltrado glomerular pelas
células epiteliais tubulares, o que acontece quase
exclusivamente pelo túbulo proximal dos rins e que podem
também ser saturados quando quantidades crescentes de
proteínas atravessam o glomérulo, resultam em proteinúria.
A magnitude da proteinúria está mais relacionada com a
natureza da lesão renal do que com o estágio da doença.
Marcada proteinúria: Sem hematúria, origem renal com
lesão glomerular; Com hematúria e leucócitos, neoplasma
renal ou outro tumor; Nefrite aguda; Glomerulonefrite;
Nefrose, principalmente por intoxicação química;
Amiloidose
Moderada proteinúria: Pielonefrite; Rim policístico
Leve proteinúria: Estágio final de doenças renais
Proteinúria pós-renal (infecções no TUI, hematúria pós-renal,
obstrução por cálculos): Uretrite; Pielite; Prostatite; Metrite;
Infecção por Capilária plica; Cistite; Ureterite; Vaginite; Vesiculite
seminal

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OBSERVAÇÕES
Valores altos de proteinúria ocorrem comumente em doenças
glomerulares; patologias tubulares sem comprometimento glomerular
resultam em valores intermediários.
Proteinúria alta ocorre com hemorragia, onde pesquisa de sangue
oculto é positiva e são observados eritrócitos no sedimento. Na
doença glomerular ou tubular não aparecem.
Proteinúria nas inflamações das vias urinárias ocorre com valores
baixos, a menos que a inflamação seja hemorrágica.
A magnitude da proteinúria está mais relacionada com a natureza da
lesão do que com o estágio da doença.
Uma proteinúria na ausência de hematúria ou piúria indica a presença
de uma doença glomerular generalizada.
As proteínas de Bence-Jones são cadeias leves de imunoglobulinas que
estão na urina (corpos protéicos patológicos do plasma) estando
associados ao mieloma múltiplo, que se evidencia por massas tumorais
disseminadas, tumores ósseos dolorosos, fraturas espontâneas e anemia;
esta proteína pode lesionar as células dos túbulos contornados distais e
também pode estar relacionada com macroglobulinemia e com o
complexo leucêmico. Tonni Roger Rocha
tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591

células epiteliais na urina


Degeneração tubular aguda,
Renais intoxicação renal, isquemia renal e
processo inflamatório

Pelve Pielite, pielonefrite

Vesicais Cistite, cateterização agressiva

Uretrais Uretrite, cateterização agressiva

Neoplásicas Diagnóstico por morfologia


citológica do sedimento

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glicose
CAUSAS DE GLICOSÚRIA CAUSAS DE GLICOSÚRIA
COM HIPERGLICEMIA SEM HIPERGLICEMIA

Diabetes mellitus, primeiramente,


hiperglicemia, depois glicosúria, Glicosúria renal primária, causada
poliúria, polidipsia e finalmente por um defeito enzimático nos
cetonúria. túbulos renais.
Hiperadrenocorticismo ou Síndroma Síndroma de Fanconi, em razão de
de Cushing, espontânea ou lesões tubulares, promove a
iatrogênica. glicosúria.
Pancreatite aguda com produção Emocional, o nível de epinefrina está
insuficiente de insulina pelas ilhotas aumentado e são mobilizados os
de Langherans glicocorticosteróides.
Aplicação de epinefrina ou aumento Anestesia geral, que promove a
da produção. rápida liberação da glicose dos
Hiperpituitarismo. compartimentos de armazenagem
Hipertiroidismo, devido à rápida no fígado.
absorção intestinal da glicose. Drogas que fornecem falso – positivo
Ingestão excessiva de carbohidratos nos exames laboratoriais.
por monogástricos. Nefrite, devido à injúria que perturba
Aplicação de glicose, dextrose ou a capacidade de reabsorção tubular
frutose. Tonni Roger renal.
Rocha
Pressão intracraniana aumentada
tonni_r.rocha@hotmail.com
por tumor, hemorragia, encefalite ou
HP11216609939591
fratura.
Glicemia acima do limiar renal nas
diferentes espécies.

OBS.:
A urina normal não tem glicose, pois é filtrada no glomérulo e
totalmente reabsorvida nos túbulos contorcidos proximais. Se a
glicemia, nível de glicose no sangue, exceder o limiar renal da
espécie, a glicose aparecerá na urina. Isso acontece quando a taxa
de glicose presente nos túbulos excede a capacidade de
reabsorção, quer dizer, ultrapassa o limiar renal.

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corpos cetônicos
PRESENÇA

Cetonúria ocorre como resultado do aumento da concentração sanguínea do


ácido aceto – ácido, do ácido beta hidroxibutírico e da acetona, que são os
corpos cetônicos, com consequente excreção desses componentes pela urina.
Por exemplo no Diabetes mellitus o organismo não utiliza a glicose devido à
deficiência de insulina sangüínea, com acúmulo de corpos cetônicos; desses
o acetoacético e o beta – hidroxibutírico são geradores de acetil-CoA que não
é utilizada para a lipogênese, nem no ciclo do ácido cítrico, gerando desta
forma novos corpos cetônicos, que aumentados no sangue são eliminados
pela urina.
Na inanição, há diminuição da oferta de carboidratos e utilização de lipídios,
com maior formação de corpos cetônicos.
Acetonemia revela que o organismo está utilizando grandes quantidades de
lipídios no lugar de glicídios.
Os corpos cetônicos possuem ação diurética e contribuem para a poliúria
encontrada no Diabetes mellitus.

CAUSAS DO AUMENTO

Diabetes mellitus
Jejum prolongado
Doenças agudas ou crônicasTonni
do fígado
Roger Rocha
Excesso de gordura na alimentação
tonni_r.rocha@hotmail.com
Fome ou anorexia HP11216609939591
Diarreia e vômitos prolongados
Síndromas hipoglicêmicos, pode-se produzir a cetonúria
Doenças febris

bilirrubina
PRESENÇA

Encontra-se no sangue sob a forma livre, não conjugada e sob a forma


conjugada ao ácido glicurônico. A bilirrubina conjugada é excretada no
duodeno pelo fígado onde, por ação de enzimas, é transformada em
urobilinogênio.
A bilirrubinúria é observada quando a bilirrubinemia se acha acima de 2
mg/ dl, às custas de bilirrubina conjugada, e pode ser notada antes da
coloração amarela da pele e mucosas.
O cão possui baixo limiar renal para o glicuronato de bilirrubina
(bilirrubina conjugada ou direta), enquanto o gato exibe limiar renal 9
vezes superior. Por essa razão, cerca de 20 % de cães clinicamente
normais podem ter reação positiva para bilirrubina na urina.
Somente nas doenças hemolíticas crônicas com hemossiderose
secundária ou necrose hepática em conseqüência da anemia,
bilirrubinúria ocorre em consequência da regurgitação hepática.
A presença de bile na urina é chamada colúria, enquanto que a de
ácidos e sais biliares é chamada biliúria.
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CAUSAS DE BILIRRUBINÚRIA PATOLÓGICA

Icterícia obstrutiva por lesões nos ductos, por cálculos ou neoplasma


Lesão hepatocelular, por causa infecciosa, tóxica ou cirrótica
Hepatite infecciosa canina, causa infecciosa
Leptospirose, causa infecciosa
Cirrose obstrutiva
Na icterícia hemolítica, na fase inicial, quando se apresenta no sangue sob a forma
livre, a bilirrubina não aparece na urina.

hemoglobina
PRESENÇA

Quando ocorre a hemólise intravascular, a hemoglobina liberada torna-se ligada


à albumina e à haptoglobina, formando um complexo estável que é muito
grande para atravessar o glomérulo renal e, consequentemente, não é
encontrado na urina.
Na icterícia hemolítica, na fase inicial, quando ocorre a presença da
hemoglobina sob a forma livre, ela aparece na urina.

CAUSAS DE HEMOGLOBINÚRIA

Leptospirose Tonni Roger Rocha


Doença hemolítica do recém- nascido
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Agentes químicos, como chumbo, cobre, mercúrio, sulfas e plantas tóxicas
Transfusões incompatíveis HP11216609939591
Fotossensibilização
Queimaduras extensas
Infecções estreptocócica
Babesiose
Veneno de cobra
Anemia hemolítica autoimune
Afosforose

mioglobina
PRESENÇA

Ocorre quando um músculo é danificado por motivos físicos ou químicos,


ocorrendo morte de suas fibras. Então, a mioglobina é liberada na corrente
sanguínea e eliminada pela urina

CAUSAS DE MIOGLOBINÚRIA
Lesões musculares traumáticas, tóxicas ou
Isquêmicas
Choque elétrico
Alterações musculares idiopáticas
Veneno de cobra
Crises de cãimbra
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tipo de cél e o que indicam
TIPO DE CÉLULA INDICAM

Nitrito: É de importância apenas para


germes Gram-negativos. A prova do
nitrito baseia-se na propriedade que Nitrito positivo: Infeções urinárias
várias bactérias Gram-negativas têm por bactérias Gram-negativas
de reduzir o nitrato, o que é revelado
através de reativo

Se o número de células epiteliais


Células epiteliais: A urina em estado encontradas for grande, indica um
normal apresenta poucas células processo irritativo do órgão de onde
epiteliais, mas podem estar provém.
aumentadas devido à cateterização Podem ser: células escamosas.
ou irritação do local de onde células de transição, células renais e
originaram-se células neoplásicas

Cilíndros: São estruturas semelhantes O pH alcalino, facilita a dissolução dos


ao contorno dos túbulos uriníferos, cilindros.
Tonni Roger RochaOs diferentes tipos de
cuja matriz primariamente é cilindros conferem diferentes
composta de mucoproteínas tonni_r.rocha@hotmail.com
de significados clínicos, associados a
Tamm-Horsfall, que são secretas no proteinúria e a densidade urinária.
HP11216609939591
local pelas células epiteliais que Podem ser: hialinos, granulosos,
forram as alças de Henle, os túbulos epiteliais, gordurosos, céreos,
distais e os ductos coletores, hemáticos, leucocitário, cilindróides
preferencialmente se houver urina
ácida concentrada e estes cilindros
tomam a aparência morfológica do
local onde houve deposição das
mucoproteínas

Hemácias: Normalmente aparecem Inflamação; Necrose; Neoplasias;


em pequeno número, de 1 a 5 por Choque; Infarto; Congestão; Formação
campo. Podem aparecer na urina de cálculos; Defeito de coagulação;
macroscopicamente, quando o Parasitas (Doença renal, Capilária plica
processo atingiu grandes proporções e microfilárias); Venenos como
ou gravidade mercúrio , arsênico ou tálio

Leucócitos: São chamados de Considera-se normal observar-se de 3


leucócitos os glóbulos brancos que a 5 leucócitos por campo examinado;
conservam a morfologia intacta, o aumento do número de leucócitos
identificável, visualizando o núcleo indica um processo inflamatório
com as segmentações características. dentro do trato genito-urinário
Para piócitos, reservam-se aos Cistite; Uretrite; Pielite;
elementos degenerados, comuns nos Pielonefrite; Nefrite; Prostatite;
processos infecciosos purulentos Vaginite; Metrite; balanite podem
produzir piúria.

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TIPO DE CÉLULA INDICAM

Lipidúria (Gorduras): Devem-se


considerar a forma de obtenção, se Alguns autores comentam sobre a
não foi utilizado algum óleo para a possibilidade de degeneração
lubrificação da sonda utilizada; gordurosa dos rins
geralmente são desprovidas de
significado patológico

Muco: são formas filamentosas de


aspecto viscoso, muitas vezes Em geral indicam processos irritativos
impregnadas de cristais do trato gênito – urinário

Bactérias: A urina normal, As infeções do trato urinário inferior,


recentemente eliminada, deve ser apresentam bacteriúria juntamente
estéril, ao contrário da urina que não com hematúria e leucocitúria.
é fresca, já fermentada ou que foi São frequentes em gatos a E. coli,
contaminada durante a obtenção. A Pasteurela spp.; e, em cães, os
bacteriúria só é significante quando a coliformes, estafilococos, estreptococos
amostra for obtida assepticamente. É e o Mycoplasma, promovendo
conveniente promover a cultura da infecções de trato gênito- urinário
urina suspeita, para diferenciação de
germes patogênicos. A coloração de
Gram colabora para o diagnóstico
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tonni_r.rocha@hotmail.com
Ocorrem geralmente por
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Fungos (Leveduras) contaminação externa, entretanto, nos
diabéticos pode ser patológico. O mais
frequente é o gênero Cândida (monília),
principalmente em diabéticos

Parasitos Os ovos de Dioctophyme renale (cão e


visão) e Capilária plica (cão, gato e
raposa) podem ser encontrados na
urina.

CILINDROS URINÁRIOS

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cristais
URINA ÁCIDA <7 URINA ALCALINA>7

Cristais de oxalato de cálcio: Cristais de fosfato triplo (fosfato


Se grande quantidade de cristais de amoníaco-magnesiano):
oxalato de cálcio estiver presente em Podem ocorrer nos seguintes
urina recém emitida, deve-se estados patológicos: pielite crônica,
suspeitar de processo patológico cistite crônica, hipertrofia de
como intoxicação pelo etilenoglicol, próstata e retenção vesical.
diabetes mellitus, doença hepática Aparecem também em urinas
ou enfermidade renal crônica grave. normais.
A ingestão de grande quantidade de
vitamina C pode promover o Cristais de fosfato amorfo:
aparecimento desses cristais na Os sais de fosfato com freqüência
urina, pois o ácido oxálico é um estão presentes na urina de forma
derivado da degradação do ácido cristalina, como substâncias
ascórbico e produz a precipitação de amorfas, isto é, sem forma defina.
íons de cálcio. Essa precipitação Não têm significado clínico.
pode dar lugar também a uma
diminuição no nível de cálcio sérico. Cristais de carbonato de cálcio: Não
têm significado clínico e são normais
Cristais de cistina: em urina de equinos.
A presença desses cristais tem
sempre significado clínico, como na Cristais de fosfato de cálcio:
Tonni
cistinose, cistinúria congênita, Roger Rocha
Podem formar cálculos, mas
insuficiente reabsorção tonni_r.rocha@hotmail.com
renal ou em também aparecem em urina
hepatopatias tóxicas. OcorreHP11216609939591
por normal.
alterações do metabolismo protéico,
como na cistinúria congênita de cães, EM CÃO MAIS COMUNS: Fosfato
reabsorção tubular insuficiente, ou triplo; Fostato de Mg e Ca;
ainda por graves intoxicações Carbonato de Mg e Ca, Urato-
hepáticas. amoníaco
EM GATOS MAIS COMUNS: Fosfato
Tirosina: Podem ocorrer em triplo; Fostato de Ca, Mg e K;
hepatopatias Carbonato de Ca
Leucina: Ocorrem em severas lesões
hepáticas provocadas por
envenenamento por fósforo, tetracloreto
de carbono ou clorofórmio.
EM CÃO MAIS COMUNS: Oxalato,
Cistina e Ácido Cítrico
EM GATOS MAIS COMUNS: Cistina,
Ácido Úrico e Oxalato
OBS: Cristais de biurato de amônio: Ou
urato de amônio, podem aparecer em
urinas alcalinas, ácidas ou neutras. São
corpos esféricos castanho amarelados,
com espículas longas e irregulares. São
patogênicos se aparecem em urina
recém emitida, como ocorre em
doenças hepáticas. Podem ocorrer na
derivação portocava ou outras doenças
hepáticas

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comparação das alterações
encontradas na urinálise em
algumas doenças renais e não renais

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nutrição
CÁLCULO DE NECESSIDADE ENERGÉTICA

MANUTENÇÃO: 0,75
Cães adultos: 95 x (peso) 0,67
Gatos inteiros: 100 x (peso)
Gatos castrados: 75 x (peso)0,67
PERDA DE PESO:
Cães: 70 x (peso meta)0,75
Gatos: 85 x (peso atual) 0,67
Peso meta (PM):
Cães obesos: PM= Peso atual menos 20%
Cães em sobrepeso: PM= peso atual menos 15%
ANIMAIS CRÍTICOS: 0,75
Cães e gatos: 70 x (peso atual)
Tonni Roger Rocha
ALIMENTO DIÁRIO: tonni_r.rocha@hotmail.com
Q= necessidade energética
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energia metabolizável do alimento

RER e RED
RER: Requerimento energético em repouso / RED: Requerimento energético diário
0,75
RER (kcal/dia)= 70x (peso kg) ou
RER (kcal/dia)= [30x (peso kg) + 70]
RED (cães):
Adulto castrado= 1,6 x RER
Adulto inteiro= 1,8 x RER
Propenso à obesidade= 1,4 x RER
Perda de peso= 1 x RER
Ganho de peso= 1,2-1,4 x RER (de acordo com o peso atual)
RED (gatos):
Adulto castrado= 1,2 x RER
Adulto inteiro= 1,4 x RER
Propenso à obesidade= 1 x RER
Perda de peso= 0,8 x RER
Ganho de peso= 1,2-1,4 x RER (de acordo com o peso atual)
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escore de condição corporal

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obesidade
DOENÇAS E COMORBIDADES RELACIONADAS COM
OBESIDADE E GANHO DE PESO

CÃES GATOS

ENDOCRINOPATIAS: Hipotireoidismo; ENDOCRINOPATIAS: Diabetes


Hiperadrenocorticismo; Diabetes Melitus; Acromegalia;
Melitus; Insulinoma; Hiperlipidemias Hiperadrenocorticismo

SISTEMA OSTEOARTICULAR: SISTEMA OSTEOARTICULAR:


Osteoartrite; Ruptura de ligamento Osteoartrites; Doença do disco
cruzado cranial; Doença do disco intervertebral; Displasia coxofemoral
intervertebral; Fraturas de côndilo
umeral
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO: SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO:
Colapso de traqueia; paralisia de Dispneia; Hipertensão arterial; Asma;
laringe; redução na complacência das Bronquite felina.
vias aéreas; hipertensão arterial; Tonni Roger Rocha
síndrome da obstrução de vias aéreas
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dos braquicefálicos
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SISTEMA TEGUMENTAR: Alopecia e SISTEMA TEGUMENTAR: Alopecia;
dermatite seborreica Dermatite seborreica

NEOPLASIAS: Tumores de mama; NEOPLASIAS: Tumores de mama;


Carcinomas de células de transição; Linfoma
Tumores gástricos
SISTEMA UROGENITAL: Urolitíase; SISTEMA UROGENITAL: Urolitiáse;
Infecções de trato urinário; Partos Doença do trato urinário inferior;
distócitos; Incontinência urinária Cistite idiopática Felina
DESORDENS METABÓLICAS: DESORDENS METABÓLICAS:
Resistência insulínica e dislipidemias Resistência insulínica; Pancreatites;
Dislipidemias
OUTROS: Imunossupressão; Aumento OUTROS: Imunossupressão; Aumento
de risco anestésico e diminuição de de risco anestésico; Diminuição de
qualidade de vida qualidade de vida.

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substancias tóxicas
Drogas de uso humano: Ácido acetil salicílico (aspirina); Paracetamol
(tylenol); Piroxican (feldene, inflamene); Diclofenaco sódico (voltaren);
Diclofenaco potássico (cataflam); Penazopyridine (piridium);
Ibuprofeno (advil, brufen); Antidepressivos (prozac).
Outros: Anticolinesterásicos (chumbinho); Permetrina e PIretróides
(antiparasitários); Varfarina (rodenticida); Azul de metileno; Maconha e
Cocaína.
Plantas: Narciso; Hera; Eucalipto; Azaléia; Hortência; Adelfa; Tulipa;
Copo-de-leite; Dieffenbachia; Orquídea; Babosa; Avenca; Comigo-
ninguém-pode; Espada de são Jorge; Samambaia; Violeta; Jibóia;
Begonia; Bico-de-papagaio; Cheflera; Mamona; Palmeira cica; Prímula;
Espirradeira; Folha da fortuna; Dama da noite; Coroa de cristo; Costela
de adão; Antúrio e Hibisco.
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doação de sangue
DOADOR (cães):
Entre 1 a 8 anos
Peso mínimo de 28 kg Ht 37 a 55.
Mínimo 25kg até 10 anos. Após 10 anos tem ht de 38 a 47
Bom temperamento
Vacinação e vermifugação atualizadas
Controle de pulgas e carrapatos
Sem doenças e sem transfusão prévia
Pode ser doado 15 a 20% de volume sanguíneo.
Máximo a ser doado é 16 ml/lg
Podem doar novamente a cada 2 a 3 meses

DOADOR (gatos):
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Bom temperamentotonni_r.rocha@hotmail.com
Peso mínimo 4,5 kg
Idade entre 2 a 8 anos HP11216609939591
Vacinação e vermifugação em dia
Controle de pulga e carrapatos
Não apesentar doença ou transfusão prévia
Exame FIV/FELV
Pode doar 15-20% do volume sanguíneo
Máximo a ser doado é 11 a 13 ml/kg
Felinos doadores podem doar a cada 2 a 3 semanas se o
hematócrito estiver normal

quanto à avaliação dos


animais doadores:
Antes de cada doação, o histórico do doador deve ser averiguado, o
animal deve ser submetido a um exame físico e a testes de controle
laboratoriais. O animal não deve estar sob qualquer tratamento, não
deve ter histórico de doença grave ou contato com carrapatos ou
outros hospedeiros ou vetores de doenças, não deve ter recebido
transfusão sanguínea e, no caso de fêmeas, não deve estar prenhe.

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quanto ao manejo dos
animais doadores:
Alguns cuidados devem ser tomados durante o procedimento, como
procurar fazer a colheita quando o animal estiver em jejum de 12h (a
lipemia pode aumentar a formação de rouleaux complicando o teste
de compatibilidade e também pode causar ativação plaquetária),
realizar assepsia adequada antes do procedimento e pressão no
local da punção venosa após a doação durante 2 a 5 min para
acelerar o processo de coagulação, observar o animal após a doação
por 15 a 30 minutos (fraqueza, mucosas pálidas, pulso fraco e outros
sinais de hipotensão), realizar soroterapia, se necessária, com
solução salina ou soluções cristalóides similares para reposição do
volume doado, dividindo as doses para não causar hemodiluição
imediata. Procurar fazer com que o animal receba ração
industrializada e água após a doação e recomendar ao proprietário
que evite exercícios físicos intensos com o animal por alguns dias.

quanto à doação:
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A veia jugular é o vaso sanguíneo de eleição para a colheita do
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sangue e o animal geralmente é colocado em decúbito lateral. Antes
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da doação aconselha-se palpar a veia e em seguida realizar a
assepsia do local. Durante a doação, o bem-estar do doador deve ser
constantemente monitorado (coloração das mucosas, pulso,
frequência respiratória). O comportamento também é um
importante indicador de potenciais problemas que possam ocorrer
durante o procedimento. A bolsa de sangue deve ser
frequentemente e cuidadosamente homogeneizada durante a
doação para evitar a formação de coágulos e possibilitar a
continuidade do procedimento. A doação dura em torno de 3 a 10
minutos com vácuo e 5 a 15 sem vácuo em cães, e aproximadamente
de 3 a 5 minutos sem a utilização de vácuo em felinos. A hipotensão
é um problema frequentemente observado em gatos, portanto
deve-se ter mais cuidado durante a colheita de sangue nesta
espécie.

GRUPO SANGUÍNEO
Cães (AEC) 1,1 e 1,2 (anteriormente
grupo sanguíneo A e AEC 3 até 8
Gatos: A, B e AB.
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componentes sanguíneos

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cálculo transfusão sanguínea

CONSIDERAÇÕES

10 a 20 ml/kg de peso do receptor


hematócrito <10/12 para necessitar de sangue
Os cães podem doar cerca de 15 a 20% do volume sanguíneo.
O máximo a ser doado é 16 a 18 mL/Kg
Nunca exceder 4h de transfusão
Primeiros 15-30min= 5ml/kg/hr. Após 10 a 20ml/kg/h
Ht doador= 04% em cães e 30% gatos
Ht desejado= 20 a 25%

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OU: 10ml/kg de papa de hemácias ou 20ml/kg de sangue total


para aumentar em 10% o Ht do receptor
OU: 2,2 ml/kg de sangue total (doador com Ht de 40%) para
aumentar em 1% o Ht do receptor

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COMPONENTES ALTERAÇÕES
INDICAÇÃO USADOS ENCONTRADAS

Hemorragia aguda
maciça
Perda de mais de 30%
Sangue fresco total do volume sanguíneo
Anemia Sangue fresco estocado total (20ml/kg//gato ou
Sangue total estocado 30ml/kg/cão)
Ht abaixo de 10%
Papa de hemácias Anemia não
regenerativa

Antecedendo ou
Sangue fresco total durante
Plasma fresco procedimentos
Coagulopatia congelado cirúrgicos associada a
Crioprecipitado sangramento severo
Doença de von
Willebrand
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medicação pré-anestésica
MPA GATOS - CASTRAÇÃO
Acepram 0,1mg/kg [0,2% ou 1%]= 0,05 ml/kg
Diazepam 0,5mg/kg= 0,1 ml/kg
Ketamina 2mg/kg= 0,02ml/kg ou 4mg/kg= 0,04 ml/kg
Petidina 3mg/kg [50mg/ml]= 0,06 ml/kg

MPA CÃES - CASTRAÇÃO


Acepram 0,05mg/kg= 0,025 ml/kg
Diazepam 0,03 mg/kg= 0,06 ml/kg
Ketamina 3mg/kg= 0,03 ml/kg
Petidina 2mg/kg = 0,04 ml/kg

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acessos
IDADE/LOCAL
Acesso em veia central: meses
Acesso em veia periférica: 3 dias
Acesso intraósseo: horas
Caninos: Veia jugular, veia safena da perna ou veia cefálica do
membro dianteiro.
Felinos: Veia marginal da orelha ou veia jugular.

orientações sobre coleta de


exames
EXAME COLETA CONSERVAÇÃO
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Verificar e separar
HP11216609939591
materiais necessários e
corretos para a coleta; Para Deve-se conservar a
evitar que amostras amostra em temperatura
apresentem lipemia, o ambiente por 12 horas ou
ideal é que o animal esteja até 24 horas se for
Hemograma em jejum por 12 horas, pois
refrigerada (2 a 8°C), após
isto pode alterar o
resultado dos exames; Não este período a amostra
agitar excessivamente a torna-se inadequada para
amostra coletada; Evitar a análise
deixar o material fora da
refrigeração. Não congelar.

Refrigerar a amostra em
temperatura de 2 a 8°C e
encaminhar ao laboratório o
quanto antes ou guardar por
Deve ser coletado um até 24 horas. Para
volume de 2 a 5 ml de determinações de glicose ou
sangue venoso e ácido lático deve-se realizar a
posteriormente deve-se coleta em tubo de fluoreto.
Bioquímico retirar a agulha para a Caso a amostra não seja
transferência da amostra encaminhada no mesmo dia
para o tubo seco ou tubo ao laboratório, devese
com ativador de coágulo. centrifugá-la após ocorrer a
coagulação e em seguida
separar o soro em tubo seco
ou eppendorf, antes de ser
congelada.

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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO

É necessário jejum de 6 a
12 horas para animais
saudáveis, animais
debilitados podem realizar
jejum de apenas 1 a 2
horas. 06 Análises Clínicas Coletas em tubo seco
Veterinárias A área da devem ficar imóveis em
coleta deve ser uma área temperatura ambiente até
Imunologia, livre de machucados ou ocorrer a coagulação.
infecções. Deve-se coletar
Toxicologia e de 3 a 5 ml de sangue, Amostras que não podem
ser enviadas ao laboratório
Hormonais respeitando a marcação do
em até 3 horas devem ser
tubo. Lembrando sempre
de retirar a agulha para refrigeradas em
fazer a transferência para o temperatura de 2 a 8°C.
tubo, a fim de se evitar
hemólise. Coletas em tubo
com anticoagulante deve
se realizar a
homogeneização da
amostra invertendo o tubo
de 8 a 10 vezes devagar

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tonni_r.rocha@hotmail.com A amostra deve ser
refrigerada em
HP11216609939591 temperatura de 2 a 8°C
Deve-se obter uma
quantidade mínima de 5 logo após a coleta, até ser
ml de urina do animal enviada ao laboratório.
Urinálise através de cistocentese, Após 30 minutos da coleta,
sondagem uretral ou artefatos e alterações
micção espontânea e deve degenerativas podem
ser devidamente surgir dificultando a
especificada na amostra. análise. A amostra se
mantém estável por 6 a 12
horas refrigeradas. Não
refrigeradas possui
estabilidade por apenas 1
hora.

Uma quantidade mínima As amostras devem se


de 3 gramas de fezes deve manter refrigeradas em
ser coletada em frasco temperatura de 2 a 8°C até
estéril. Fezes serem encaminhadas para
Parasitologia pastosas/líquidas devem
ser coletadas um volume
o laboratório. A partir de 12
horas a amostra encontra-
mínimo de 10 ml. Animais se imprópria para análise
de grande porte devem ter
as fezes coletadas do reto,
a fim de evitar exposição
solar.

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Micológico (direto/cultura)
Diversos tipos de amostras podem ser coletados para a
realização da cultura fúngica, como fragmentos de
órgãos, pelos, raspado de pele, unhas, crostas, secreções,
fezes, entre outros. Para evitar resultados falsos-negativo
é de extrema importância que o animal não esteja sob o
uso de medicamentos tópicos nas últimas duas semanas
antes da coleta. Uma boa assepsia utilizando álcool 70%
evita que microrganismos saprófitos interfiram no
resultado da análise. Evitar realizar a coleta logo após o
banho do animal. Deve-se realizar tricotomia parcial em
animais que possuem pelos longos, deixando
aproximadamente 1 cm de comprimento. Os pelos
devem ser coletados com a raiz, na borda da lesão e
COLETA depositados entre duas lâminas, envelope ou frasco
estéril. Se forem utilizadas lâminas, todas as bordas
devem ser seladas com esparadrapo; Em casos de
raspado de pele, as crostas e escarificação devem ser
coletadas com auxílio de lâmina de bisturi estéril. O
material deve ser depositado entre duas lâminas
vedando as bordas com esparadrapo. É permitido alojar
as lâminas em papel seco para diminuir a umidade.
Demais secreções devem ser coletas com swab e
depositadas
Tonni em meio
Roger Stuart para transporte. Para
Rocha
coletas quando se suspeita de sarna demodécica, a pele
deve ser comprimida com os dedos fortemente para que
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a sarna seja exposta. Pouca amostra pode provocar
HP11216609939591
resultado falso-negativo

A amostra deve ser depositada em frasco estéril


devidamente identificada e em temperatura
ambiente em casos de unha, pelos e pele, demais
amostras devem ser acondicionadas em
temperatura de 2 a 8 °C
Para pesquisa de malassezia deve-se higienizar a
região ulcerada com solução fisiológica e gaze, afim
de livrar a região do excesso de sangue e outros
CONSERVAÇÃO fluídos que podem estar depositados. Uma lâmina
limpa deve ser pressionada contra a lesão, de forma
suave. Se não houve lesão e a amostra a ser coletada
for de pelos, deve se realizar o raspado com auxílio
de bisturi e o material deve ser transferido para uma
lâmina limpa. Para se realizar coletas no ouvido do
animal, deve-se utilizar um swab estéril, passado
levemente no local e transferir a amostra para uma
lâmina limpa. Todas as lâminas que possuírem
amostra devem ser alojadas em um “porta lâminas”
e levadas ao laboratório em temperatura ambiente.

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Bacteriológico (gram/cultura)

A amostra deve ser coletada sem que o animal


esteja em uso de antibióticos, ou sob pausa de 7
dias desde a última administração. Para coletas de
secreção auricular deve-se higienizar a parte
externa do ouvido, utilizando uma gaze embebida
em salina ou álcool 70%. O swab deve ser passado
sobre a secreção e enviado ao laboratório em meio
Stuart. Coletas de líquidos corporais exige assepsia
do local a ser puncionado com álcool 70% e tubo
COLETA estéril para que seja depositada a amostra após a
coleta. Para coletas de secreções diversas é
também necessária a realização de antissepsia do
local com álcool 70%. A amostra deve ser coletada
com swab estéril e encaminhada ao laboratório
em meio Stuart. A urina deve ser coletada através
do procedimento cistocentese. Para realização do
Gram, a amostra pode ser coletada de qualquer
região suspeita desde que seja devidamente
identificada sobre o tipo de material e local da
coleta.
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A amostra não deve ser encaminhada ao


laboratório dentro de seringa e sim em recipiente
adequado. É necessário que a amostra se
mantenha refrigerada por até 6 horas, após esse
período a amostra é considerada inadequada.
Amostras de fezes para exames bacteriológicos
devem ser coletadas in natura, mantidas em meio
de transporte Cary-Blair e refrigeradas em
temperatura de 2 a 8°C. Caso seja enviada fora do
CONSERVAÇÃO meio Cary-Blair, as fezes devem ser encaminhadas
o mais rápido possível (ou em até 2 horas) ao
laboratório.
O material para o Gram deve ser coletado
assepticamente e depositado em movimentos
circulares sobre duas lâminas no mínimo. Estas
devem ser secas em temperatura ambiente e
encaminhadas ao laboratório. Amostras de fezes,
espermas e amostras líquidas para Gram, devem
aguardar sob refrigeração em temperatura de 2 a
8°C.

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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO

A coleta de LCR não deve


ser realizada nas
seguintes situações:
Dermatite local, A amostra deve ser
desidratação do animal,
paralisia respiratória, coletada em três
fratura ou subluxação tubos secos e
que envolvam a identificados
articulação atlanto- numericamente de 1
occipital e aumento da a 3. Em caso de
Líquido pressão intracraniana. amostra
Cefalorraquidiano Inicialmente, deve-se
contaminada com
(líquor) realizar a tricotomia no
local a ser puncionado. sangue, deve-se
Após a tricotomia, o coletar em tubos
animal deve ser contendo EDTA.
anestesiado e em
seguida, o local onde
ocorrerá a punção, deve
ser limpo. A quantidade
de liquor a ser retirada
do animal
Tonnideve serRocha
Roger
proporcional ao seu peso
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Líquidos cavitários
englobam líquido
pleural, peritoneal, Manter a amostra em
articular, císticos, entre temperatura de 2 a
outros. É importante 8°C por até 48 horas.
realizar tricotomia no
local da punção, de A amostra deve ser
forma a facilitar a coletada em três
Líquidos coleta. Após a tubos secos e
cavitários tricotomia deve-se identificados
realizar a assepsia do numericamente de 1
local a ser puncionado. a 3. Em caso de
A coleta deve ser amostra contaminada
realizada por punção com sangue, deve-se
com agulha estéril. A coletar em tubos
amostra deve ser contendo EDTA
depositada em parte
em tubo contendo
EDTA e outra parte em
tubo seco.

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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO

Para exames de citologia


deve-se colher o material
utilizando uma seringa
estéril de 20 ml. A agulha
deve ser introduzida no
tecido com movimento Caso não seja possível a
Citologia de “vai e vem” e puxando confecção do esfregaço a
o êmbolo até a marcação amostra deve ser
de 6 a 10 ml. Além disso, a encaminhada ao
agulha deve seguir em laboratório
diversas direções dentro imediatamente após a
do tecido. O conteúdo coleta, ainda dentro da
dentro da seringa deve,
então, ser depositado seringa.
evm uma lâmina e
realizado o esfregaço.
Deixar a lâmina secar em
temperatura ambiente e
posteriormente fixar com
metanol.
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O material para biópsia
HP11216609939591
deve ser encaminhado ao
laboratório em frascos de
boca larga com formol a
10%. Devidamente
identificado com as
seguintes informações:
Local de retirada do
material, histórico clínico
do animal, descrição A amostra deve ser
macroscópica da encaminhada
Biópsia amostra. Os fragmentos
imediatamente ao
devem ser cortados com
0.5 cm de espessura, no laboratório. Peças
máximo, de forma a grandes ou tumores
facilitar a fixação pelo não devem ser
formol. A amostra não refrigeradas ou
deve ser mergulhada congeladas.
diretamente no formol,
sendo assim é necessário
que uma gaze seja
deposta no fundo do
frasco e outra sobre as
amostras. Após esse
procedimento o frasco
pode ser cheio com
formol até o gargalo.

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EXAME COLETA CONSERVAÇÃO

Para a pesquisa de
parasitas na pele é
necessário 1 lâmina de
bisturi, lâminas não
lapidadas e óleo mineral
ou de soja. Devem-se
pingar poucas gotas de
óleo sobre o local onde O material deve ser
acontecerá o raspado. depositado entre duas
Caso o animal possua lâminas de vidro não
pelos longos, se deve lapidadas, e com as
realizar tricotomia no bordas posteriormente
Pesquisa de local, deixando os pelos cobertas por esparadrapo.
Ectoparasitas com comprimento O local onde foi realizado
máximo de 1 cm. Segurar o raspado deve ser vedado
a lâmina de bisturi de com curativo simples, a
forma leve e realizar a fim de evitar a exposição.
raspagem,
preferencialmente
incluindo as bordas.
Devem-se manter pelos e
sangue na amostra.
TonniaRoger
Comprimir lesão Rocha
cutânea com os dedos a
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fim deHP11216609939591
expelir os ácaros
escavadores do folículo
piloso.

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realização e interpretação
de testes rápidos da IDEXX

EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR

4DX PLUS: Sangue total, soro 3 gotas de amostra e


Anaplasma ou plasma 4 gotas de diluente
Dirofilaria
Doença de Lyme Armazenamento: Tempo de resultado:
Erlichia 2-8ºC 8 min.

Tonni Roger Rocha


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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR

Sangue total, soro 2 gotas de amostra e


ou plasma 6 gotas de diluente
LEISHMANIA:
Leishmania Armazenamento: Tempo de resultado:
infantum 2-8ºC 6 min.

Tonni Roger Rocha


tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591

Se o ponto de controle positivo e o ponto de amostra


desenvolvem coloração isso indica reação antígeno
anticorpo do parasita e o resultado é considerado
positivo, quando a cor aparece apenas no controle
positivo o resultado é negativo

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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR

Sangue total, soro 3 gotas de amostra e


ou plasma 4 gotas de diluente
COMBO FELINO:
FIV/FeLV
Armazenamento: Tempo de resultado:
2-8ºC 10 min.

Tonni Roger Rocha


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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR

5 gotas de diluente
Fezes na cavidade de
amostra
PARVOVIROSE:
Parvovírus Armazenamento: Tempo de resultado:
canino 2-25ºC 8 min.

Tonni Roger Rocha


tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591

Se o ponto de controle positivo e o ponto de amostra


desenvolvem coloração isso indica reação antígeno
anticorpo do parasita e o resultado é considerado
positivo, quando a cor aparece apenas no controle
positivo o resultado é negativo

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EXAME AMOSTRA PARA COLETA COMO REALIZAR

5 gotas de diluente
Fezes na cavidade de
amostra
GIARDIA:
Giardia lamblia Armazenamento: Tempo de resultado:
2-8ºC 8 min.

Tonni Roger Rocha


tonni_r.rocha@hotmail.com
HP11216609939591

Se o ponto de controle positivo e o ponto de amostra


desenvolvem coloração isso indica reação antígeno
anticorpo do parasita e o resultado é considerado
positivo, quando a cor aparece apenas no controle
positivo o resultado é negativo

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referências
ABRAMS-OGG, A. C. G. Practical Blood Transfusion. In: DAY, M.; MACKIN, A.;
LITTLEWOOD, J. Manual of Canine and Feline Haematology and Transfusion
Medicine. 1 ed. Hampshire: British Small Animal Veterinary Association, cap.2,
2000, p.263-303.
FELDMAN, B. F.; ZINKL, J.G., JAIN, N. C. Schalm’s Veterinary Hematology. 5a ed.
Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2000.
SCHNEIDER, A. Principles of Blood Collection and Processing. In: FELDMAN, B. F.,
ZINKL, J. G., JAIN, N. C. SCHALM’S Veterinary Hematology, 5. ed. Philadelphia:
Lippincott Williams & Wilkins, 2000, p. 827-832.
Associação Mundial de Médicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA)
Lista de Medicamentos Essenciais para Gatos e Cães Versão 1: 20 Janeiro 2020
Elementos do Grupo para as Diretrizes Terapêuticas da WSAVA
Sante – laboratório veterinário. Acesso: https://www.santelaboratorio.com.br/
Vetsmart. Acesso: https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13809/doenca-renal-
cronica-em-caes-e-gatos
MANUAL DE PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA UFSM - UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA MARIA CCR - CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA DE Tonni Roger Rocha
PEQUENOS ANIMAIS, 2007.
tonni_r.rocha@hotmail.com
Editora Sanar saúde – Clínica de Pequenos Animais.
HP11216609939591
MANUAL DE COLETA E TRANSPORTE DE AMOSTRA PARA EXAMES
VETERINÁRIOS – Laboratório Biolabor – Análises clínicas veterinárias. Acesso:
https://laboratoriobiolabor.net/exames-veterinarios/img/manual.pdf
DIBARTOLA, S.P.; BATEMAN, S. Introdução à fluidoterapia. In: DIBARTOLA, S.P.
Distúrbios hídricos eletrolíticos e ácido-básicos em pequenos animais. 3ª.ed. São
Paulo: Saunders Elsevier, 2006. p 309 – 328.
@vetjessrodrigues - TESTES RÁPIDOS IDEXX

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