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direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 04/11/2022 15:19:50

Vias e métodos de administração de


medicamentos em cães e gatos
IMPORTÂNCIA » Anestesia: via aérea superior – máscara; via aérea
inferior – traqueotubo.
Todos os animais devem ser corretamente imobilizados » Oxigenoterapia.
para que a administração das medicações seja conduzida
sem risco para o ou para a profissional. Oftálmica
» Administração diretamente nos olhos.
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS » Córnea; conjuntiva dos olhos.
Objetivos » Tratamento; lubrificação; testes específicos.
» Prevenção.
» Tratamento. Otológica
» Diagnóstico. » Higiene; tratamento.
» Sedação/ anestesia. » Revestimento do conduto auditivo = pele.
» Eutanásia.
Subcutânea – SC
Vias de administração em cães e gatos » Administração no tecido subcutâneo.
» Oral » Nasal. » Via parenteral.
» Oftálmica » Otológica » Tratamento; prevenção; hidratação.
» Inalatória » Geniturinária. • Equipamentos: seringas; scalps; agulhas.
» Retal » Intradérmica. • Assepsia: álcool 70% ou Clorexidine alcoólico.
» Subcutânea » Intramuscular. 1. Preparação do medicamento a ser administrado.
» Endovenosa » Intraperitoneal. 2. Realizar a assepsia da pele/ pelagem.
» Intrarticular » Epidural. 3. Contenção do animal em estação, sentado ou em
» Intratecal. decúbito ventral.
4. Pegar dobra de pele na base do pescoço ou região
Oral – VO ou PO dorsal.
» Administração pela cavidade oral. 5. Inserir a agulha perpendicularmente a dobra.
» Deve ser feito com o animal em estação. 6. Puxar êmbolo para criar pressão negativa; não
• Técnicas: diretamente na cavidade oral; junto ao alimento pode haver presença de sangue.
pastoso. 7. Aplicar conteúdo.
Obs: falsa via com medicamentos líquidos (xaropes).
Intramuscular – IM
» Administração na musculatura.
» Via parenteral.
• Contraindicações: devem ser evitadas em pacientes com
distúrbios graves de coagulação; obedecer às vias
recomendadas pelo fabricante.
• Considerações anatômicas: mús. quadríceps (faze
anterior da coxa); mús. semimembranoso/ semitendinoso
(face posterior da coxa); mús. tríceps (membro anterior);
mús. lombodorsais (região proximal e caudal).
• Materiais: agulhas; seringas; álcool 70% ou Clorexidine
Intranasal e inalatória alcoólico; algodão.
» Administração pelas vias aéreas (narinas).
» Desobstrução e hidratação de vias aéreas.
» Prevenção (vacina contra traqueobronquite infecciosa
canina).
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5. Identificar a veia e posicionar o dedo lateralmente


a mesma.
6. Inserir a agulha com o bisel para cima em ângulo
de 20 a 30 graus em relação a veia.
7. Puxar o êmbolo da seringa para obter a amostra.
8. Parar a sucção e solicitar que o auxiliar solte o
garrote.
9. Pressionar com o algodão o local da coleta por 30
a 60 segundos.

• Técnica na face anterior da coxa (quadríceps) • Venipuntura safena lateral


1. Contenção em estação ou decúbito lateral. 1. Contenção do animal sentado ou em decúbito
2. Assepsia da pele e da pelagem. lateral.
3. Posicionar polegar da mão utilizadas para 2. Rotacionar o polegar lateralmente para comprimir
aplicação ao lado do fêmur. a safena lateral (garrote).
4. Inserir a agulha no sentido cranial ao fêmur com a 3. Assepsia da região.
extremidade também orientada cranialmente, 4. Segurar a extremidade do membro mantendo-o
evitando dano ao nervo ciático. estendido.
5. Identificar a veia e posicionar o dedo lateralmente
Endovenosa – EV ou IV a mesma.
» Administração nas veias. 6. Inserir a agulha com o bisel para cima em ângulo
» Via parenteral. de 20 a 30 graus em relação a veia.
» Tratamento; prevenção; hidratação. 7. Puxar o êmbolo da seringa para obter a amostra.
• Contraindicações: devem ser evitadas em pacientes com 8. Parar a sucção e solicitar que o auxiliar solte o
distúrbios graves de coagulação; obedecer às vias garrote.
recomendadas pelo fabricante. 9. Pressionar com o algodão o local da coleta por 30
a 60 segundos.

• Venipuntura cefálica
1. Contenção do animal sentado ou em decúbito
ventral.
2. Rotacionar o polegar lateralmente para comprimir
a veia cefálica (garrote).
3. Assepsia da região.
4. Segurar a extremidade do membro mantendo-o
estendido.

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