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AULA 1 – 04/02/19

É o evento biológico caracterizado por

[ ] alterações anatômicas, fisiológicas e


bioquímicas. Pode ser isolado (exemplo da
sarna) ou associado (exemplo de Cushing
Na semiologia aprende-se a avaliar
sintomas e sinais dos pacientes. Além disso, associada a doença de pele)
estuda os métodos de exame clínicos,
pesquisa sintomas e os interpreta.

Pode ser classificado quanto:

A evolução:
» Sintomas É uma sensação subjetiva
anormal sentida pelo paciente e não é » Inicial São os primeiros sintomas
visualizada pelo examinador. É relatada observados. EXEMPLO : Prostração.
pelo paciente. No caso da Medicina
Veterinária não existem sintomas visto » Tardio Aparece no período de plena
que os animais não expressam estabilização ou declínio de uma
verbalmente o que sentem. enfermidade. EXEMPLO: Quadro
neurológico da cinomose ou
» Sinais Pode ser notado pelo hiperqueratose (ressecamento dos
examinador através da palpação, coxins) na cinomose).
percussão, auscultação, inspeção ou
exames complementares. É » Residual É aparente na recuperação
observado. do animal. EXEMPLO: Mioclonias na
cinomose.
Ao mecanismo de produção:

É o conjunto de sintomas clínicos, de


» Anatômicos Dizem respeito a
alteração do formato de um órgão.
múltiplas causas e que afetam diversos EXEMPLO : Esplenomegalia ou
sistemas. Quando adequadamente hepatomegalia.
reconhecidos, caracterizam enfermidade ou
lesão.
» Funcionais Estão relacionados com
a alteração na função dos órgãos.
EXEMPLO : Claudicação.
EXEMPLO : Sindrome de Cushing, que é
uma doença hormonal (defeito na glândula » Reflexos Sintomas originados longe
adrenal, produzindo muito cortisol), porém, da área em que o principal sintoma
aparece. EXEMPLO : Sudorese em caso
esse problema causa um monte de efeito
de cólica, taquipneia em caso de uremia
colateral. O animal bebe muita água, urina e ictérica nas hepatites.
muito, possui lesões na pele, etc. Por isso é
chamada de síndrome.

O prognóstico consiste em prever a


evolução da doença e suas prováveis
consequências. Ele pode ser:

» Prognóstico favorável Quando


se espera uma evolução
satisfatória.
» Prognóstico desfavorável
Quando se prevê o termino fatal ou
a possibilidade de óbito.

Figura 1 - Sindrome de Cushing


São princípios para que não erre no
A maioria dos erros médicos não se deve a
falhas de raciocínio sobre fatos bem diagnóstico. São eles:
avaliados, mas de raciocínio bem
conduzido, porém sobre fatos mal » Não seja demasiadamente sagaz
observados. (Pascal – século XVII)
» Não tenha pressa
O principal objetivo sempre vai ser o
diagnóstico para dar qualidade de vida para » Não tenha predileções
o paciente. O diagnóstico se baseia em » Não diagnostique raridades; pense
reconhecer uma dada enfermidade por suas nas hipóteses mais simples
manifestações clínicas, bem como de prever
a sua evolução, ou melhor, o seu » Não tome um rótulo por diagnóstico
prognóstico. (EXEMPLO : displasia)
O diagnóstico se baseia 50% na anamnese » Não tenha prevenções
e está começa com a queixa principal. Tem » Não seja tão seguro de si
que absorver todas as informações
possíveis na anamnese. » Não hesite em rever seu
diagnóstico, de tempo em tempo,
Além disso, tem-se o exame físico, quando nos casos crônicos.
põe o animal na mesa e começa a
avaliação. É conseguido 35% do
diagnóstico no exame físico. AULA 2 – 11/02/19

E por último, tem-se os exames


complementares que são outros exames
que ajudam 15% no diagnóstico.

» Diagnóstico presuntivo Nem


sempre é possível estabelecer de
Utilizando o sentido da visão, esse
imediato o diagnóstico da enfermidade.
procedimento de exame se inicia antes
Nesses casos, faz-se o diagnóstico
mesmo da anamnese, sendo o mais antigo
presuntivo/provável.
método de exploração clínica e um dos mais
» Diagnóstico terapêutico Casos em importantes.
que suspeita de determinada Comete-se mais erro por não olhar direito do
enfermidade, então se realiza um que por não saber de fato.
procedimento medicamentoso e se
houver resposta favorável, fecha-se o
diagnóstico. Trata-se antes de descobrir
» O exame deve ser feito em lugar bem
iluminado
o diagnóstico. EXEMPLO : Mucosa
pálida, animal magro, etc. » Comparar animal doente com os
assintomáticos
As principais causas de erro no
estabelecimento do diagnostico são: » Não deve se precipitar. Não faça a
contenção nem manuseie o animal
» Anamnese incompleta antes de uma inspeção cuidadosa, já
» Exame físico superficial ou feito às
que a manipulação
estressado.
o deixara
pressas
» Avaliação precipitada ou falsa dos
achados clínicos
» Conhecimento insuficiente dos métodos O sentido do tato é responsável por
dos exames físicos disponíveis informações sobre estruturas superficiais ou
profundas
» Impulso precipitado em tratar o paciente
antes mesmo de estabelecer o
diagnóstico. » Palpação com a mão espalmada
Usando toda a palma de uma ou
de ambas as mãos.
» Palpação com dorso dos dedos
ou das mãos Específico para
avaliar temperatura
» Digito pressão realizada com a
polpa do polegar Consiste na
compressão de uma área com
diferentes objetivos: pesquisar a
existência de dor, detectar presença
de edema e avaliar a circulação
cutânea.
» Vitropressão Realizada com
ajuda de uma lâmina de vidro que é » Hálito com odor urêmico aparece em
comprimida contra a pele, doentes em uremia.
analisando-se a área por meio da
própria lamina.
» Halitose é um odor desagradável que
pode ser determinada por diferentes
causas. EXEMPLO: Cáries, tártaro,
afecções periodontais, presença de
corpo estranhos na cavidade oral e
» Utilize um aparelho de ausculta de boa esôfago.
qualidade
» Odor das fezes de cães com
» Ausculte em um ambiente tranquilo, gastrenterite hemorrágica e das
livre de ruídos acessórios secreções de cães com hipertrofia da
» Detenha a sua atenção no ruído que glândula adanal são muito
está ouvindo. características.

» Evite acidentes. Só ausculte quando o


animal estiver adequadamente contido.
Quando uma consulta (anamnese e exame
físico) é bem realizada, chega-se ao
diagnóstico correto em cerca de 90% dos
casos.
De maneira geral, as principais razões
para realização dos exames
complementares são:

» Confirmar a presença ou causa da


doença (já tem 85% de noção do
diagnóstico).
» Avaliar a severidade do processo
mórbido.

A percussão acústica permite a avaliação de » Determinar a evolução de uma doença


especifica.
tecidos localizados aproximadamente a 7
centímetros de profundidade. » Verificar a eficácia de um determinado
tratamento.
Nos últimos anos, tem-se observado um
considerável aumento no número de testes
laboratoriais. Os procedimentos
laboratoriais incluem: exames físico-
químicos, hematológicos, bacteriológicos,
parasitológicos
enzimáticas.
e determinações
» Hipodipsia Diminuição da
ingestão de água.
» Adipsia Não há ingestão de
água.
O que fazer desde o momento que ele entra
no consultório até a liberação do paciente?
1. Identificação (espécie, raça, sexo,
idade, cor, pelagem e peso).
2. Anamnese (histórico do animal).
3. Exame físico (primeiro geral e
Como sinais de distúrbios intestinais tem-se:
depois específico).
Halitose, disfagia, regurgitação, vômito,
4. Exames complementares
hematêmese, anorexia, constipação,
5. Diagnóstico e prognóstico
diarreia, dor abdominal e distensão
6. Tratamento
abdominal.

[ Halitose é o odor alterado, desagradável ou

] fétido do ar expirado. É uma queixa do


exame físico frequente. A halitose pode ser
decorrente de:
Uma boa anamnese deve ser feita
detalhadamente e não ser quando temos » Doenças faríngeas, esofágicas e
caso de emergência. gástricas.
» Doença dental.
» Presença de corpo estranho.

A fome é um fenômeno físico (muito


» Coprofragia.
diferente da gula).

» Normorexia Apetite normal. Dificuldade ou impossibilidade de


» Polifagia Apetite aumentado deglutição. Os sinais clínicos da disfagia
incluem:
(como a diabete, o animal sente
muita fome, come e não engorda).
» Dificuldade de preensão e mastigação.
» Inapetência ou anorexia Apetite
» Engasgos.
diminuído.
» Sialorreia (excesso de saliva).
A coprofagia é o habito de ingerir fezes.
Isso pode estar ligado a uma deficiência » Halitose.
nutricional ou comportamental (90% das Tendo em vista que a deglutição correta
vezes). apresenta uma fase oral, laríngea e
esofágica; processos dolorosos e
obstrutivos, assim como disfunções
mecânicas (fraturas de mandíbula) ou
neuromusculares que interfiram nessas
A ingestão de água varia principalmente funções, podem resultar em disfagia.
com a estação do ano, idade, espécie, tipo
de trabalho e quantidade de água contida
nos alimentos.
É a eliminação retrograda e passiva (sem
» Normodipsia Ingestão de água
esforços abdominais) do conteúdo
esofágico. Ocorre geralmente antes que o
normal. alimento adentre o estomago e não está
» Polidipsia Aumento da ingestão associada aos sinais padrões do vomito
(inquietação, deglutições repetidas,
de água.
sialorreia). Ou seja, o alimento não foi
digerido. Dentre as causas, tem-se:

» Obstrução esofágica
» Neoplasias
A aparência do material eliminado pode
caracterizar o alimento não digerido (tem o
bolo alimentar pronto), que é típico na
regurgitação.

Caracteriza-se pela ejeção forçada de


conteúdo gástrico e duodenal pela boca.
A expulsão do conteúdo gástrico é
precedida de sinais podrômicos como
inquietação, sialorreia, lambedura dos
lábios, náuseas, aumento da frequência A cavidade oral é a porção inicial ou entrada
respiratória (movimento abdominal), etc. do sistema gastrintestinal. Inicia-se nos
lábios, estende-se até a entrada da faringe.
Tem-se a aparência do liquido gástrico, Necessário sempre examinar a cavidade
amarelado. De maneira geral, tem como oral do paciente.
causa:
O exame físico inicia-se pela avaliação da
» De gastroenterite até obstrução mucosa bucal, lábios, gengivas e dentes.
Após isso, faz-se a elevação dos lábios
gástrica.
superiores para inspeção das mucosas e
» Mudança bruscas da dieta, indisposição gengivas para verificação de lesões,
alimentar. fístulas, massas, cálculos gengivais, úlceras
» Pancreatite e avaliações dos dentes anteriores. A
abertura da cavidade oral deve ser feita
» Obstruções por corpos estranhos. com delicadeza, examina-se então, a
língua, palato duro e mole, faringe e tonsilas.
Caso o paciente seja agressivo, será
necessária contenção química.
O termo refere-se à existência de sangue no
Avalia-se na cavidade oral:
vomito. A localização da origem do
sangramento é importante, podendo ser
gastrintestinal, proveniente da cavidade oral
» Dentição (contagem, cálculos e
resíduos alimentares).
ou do trato respiratório. As causas podem
ser, principalmente: » Língua (coloração, tipos de superfície,
presença de papilas, edema e corpos
» Gastrite estranhos).
» Gastroenterite hemorrágica » Palato duro e mole (comprimento e
» Neoplasia
conformação, anomalias congênitas,
fissuras palatinas).
» Antiinflamatórios não esteroidais
» Faringe e laringe (abertura total da boca
» Corpos estranhos e deslocamento da língua).
» Insuficiência renal ou hepática
AULA 3 – 18/02/19

[ ] A anamnese em dermatopatias tem que ser


rigorosa. Ela pode ser responsável por até
50% do diagnóstico final.
» Pele, cútis ou tez
» Um dos maiores órgãos constituindo A queixa principal deve ser a primeira
15% do peso corporal etapa no questionamento do tratador do
» Funciona como barreira animal. O clinico deve coletar as
anatomofisiológica informações e complementar com
perguntas como: Inicio do quadro?
» É sinergia com os sistemas orgânicos
Tratamentos efetuados? Consequência do
internos e refletindo processos
patológicos. Ou seja, é um espelho que tratamento efetuado? Como é o ambiente
reflete o meio interno. que ele frequente?
Possui três camadas. A mais superficial
Em gatos é normal haver grandes
chama-se epiderme, a segunda camada
chama-se derme e a mais profunda problemas dermatológicos por conta do
chamada chama-se hipoderme. estresse.

As queixas principais mais recorrentes são


pruridos (sensação desagradável que
manifesta no paciente o desejo de coçar) e
alopecia (queda de pelo).

O prurido é necessário que se pergunte a


intensidade dele (quanto o paciente está se
cocando), a manifestação e a localização do
sintoma.

Em uma anamnese de dermatopatia, é


necessário perguntar:
As funções da pele são:

» Barreira circundante (contra a » Antecedentes


desidratação)
» Inicio do quadro e tempo de evolução
» Proteção ambiental (termo regulação)
» Percepção sensorial
» Tratamentos já efetuados e suas
consequências
» Secreção
» Periodicidade Casos de dermatites
» Produção de melanina. alérgicas a ectoparasitas podem
» Regulação da temperatura corporal (os piorar no verão. Já nos quadros de
vasos sanguíneos subcutâneos hipersensibilidade alimentar mantém
contraem-se com o frio e dilatam no o mesmo grau de intensidade o ano
calor, minimizando ou maximizando as inteiro.
perdas de calor).
» Estoque
» Ambiente, manejo e hábitos O uso
da limpeza do ambiente, por exemplo,
O diagnóstico de dermatopatias faz-se com
pode dar uma reação alérgica por
histórico clinico, anamnese, exame físico e
exames complementares. contato aos produtos químicos. O tipo
de piso (piodermites de calos
desenvolvem em animais pesado e que
vivem em pisos rústicos). A frequência
de banho também pode levar a algumas
dermatopatias.
» Ectoparasitas Importante saber se
O clinico deve espremer a pele do
animal/fazer movimento de fricção. Haverá
há ou não a presença de pulgas e
sangramento na região, e com um bisturi,
carrapatos.
raspa-se a pele. O material coletado deve
ser posto sobre a lamina e coberto por
lamínula. A lamina deve ser pressionada em
movimento de vai e vem até que se obtenha
Principal orientação do dermatologista para o material. Depois leva ao microscópio no
a elaboração do diagnóstico. Avalia-se o aumento de 10x.
paciente, faz exame físico. As diferentes
características e particularidades das lesões No Demodex canis pode ter forma adulta,
cutâneas são importantes para diferencia- larva e ovo. O diagnóstico é fácil e rápido.
las.

Classificação feita de uma lesão em relação


a outra. Marca-se as lesões dermatológicas
encontrada em todo corpo do animal.

Esse exame pode fornecer rápidos


resultados, importantes na orientação do
diagnóstico.
O exame permite a classificação do infiltrado
inflamatório. E a partir de placas, nódulos e
tumores permite a diferenciação de
processos inflamatórios ou neoplásicos.
Os exames complementares são métodos
de inspeção indireta. De maneira geral, são As técnicas são: esfoliação, impressão e
punção aspirativa.
considerados indispensáveis no diagnóstico
definitivo de dermatopatias.

Provoca uma esfoliação no local que está


Uma das técnicas mais executadas na lesionado. Quando se faz esfoliação no
dermatologia veterinária com grande tecido, provoca mais sangramento, logo,
não é recomendado fazer em lesões que
importância no auxílio do diagnóstico para
tiveram sangramento.
identificar de parasitas dos gêneros
Demodex, Sarcoptes, Psoroptes, Notoedris Roda o Swab na lesão e põe na lamina.
Após isso, cora e vê no microscópio.
e Cheyletiella.
EXEMPLO : Lesões na orelha

Só é utilizado para visualizar ácaros. Deve-


se ser realizado em lesões representativa do
quadro, preferencialmente em pele integra.
Com a lamina de vidro, encosta diretamente
no local. Normalmente se faz para visualizar
» PAF Punção por agulha fina.
Esse utiliza-se apenas a agulha,
ácaros ou para fazer citologia.
sem a seringa. Fica rotacionando a
O método de impressão por fita adesiva é agulha dentro do nódulo para
bastante usado. Pega a fita adesiva durex, retirada do material.
pressiona sobre o local lesionado e após
isso, põe na lamina.
» PAAF Punção aspirativa por
agulha fina. Utiliza seringa e
EXEMPLO : Suspeita de Malassezia agulha. O paciente possui um
nódulo. Pega-se a seringa com
agulha, introduz no nódulo e aspira
com o embolo da seringa.

O método aspirativo tem duas Figura 2 - Técnica PAF


classificações: PAF ou PAAF.

Figura 3 - Técnica PAAF

Leishmania Se suspeitar de
Leishmania pode ser feito um exame
esfoliativo ou impressão. Faz-se citologia.
Provavelmente o cachorro terá o linfonodo
poplíteo aumentado e aí faz-se punção
aspirativa no linfonodo.
Tumor venero transmissível (TVT) São
lesões muito ulceradas no sistema
reprodutor. Começa com sangramento
excessivo e tem que fazer a exposição do
pênis. É importante classifica-lo como
processo inflamatório ou neoplásico. Logo,
faz-se citologia. Quando há lesão, faz a
citologia por impressão. Quando não há
lesão, citologia por método aspirativo.
Luz com emissão de ultravioleta. Quando dá
positivo, fica verde florescente. Porém,
podem haver diversas coisas que ficam
florescentes na lâmpada.
É de grande valia na clínica dermatológica
de pequenos animais pois o principal
dermatófito é o Microsporum canis. Este é
detectado nesse teste.

Biópsia incisional Apenas parte da


lesão é removida. Lesões muito grandes,
lesões multifocais, pacientes críticos e
dúvidas quanto aos procedimentos
posteriores.

É um exame que avalia o ciclo biológico do


pelo em determinado momento. Exame
detalhado do bulbo, da haste e da
extremidade do pelo.
O pelo é retirado por uma pinça
hemostática. Posteriormente, os pelos sãos
postos em uma lamina de vidro. Avalia-se no
microscópio óptico.
Uma das principais indicações do
tricograma é a determinação se certa região
de rarefação pilosa é decorrente de queda
de pelos ou de prurido provoca pelo próprio
animal.

Para dermatófitos.
Seleciona a área e corta o pelo. Faz a
limpeza da área e a colheita é feita por
avulsão.
Biópsia por punch Requer um
aparelho especial. Pode ser de
» Pode ser em fuso (ou elíptica) ou
plástico ou aço inox. Técnica
incisional, mas em lesões pequenas
por punch.
pode ser considerado como
Biopsia excisional Toda a lesão é
excisional. É a técnica mais utilizada
removida. É ao mesmo tempo diagnóstica e
terapêutica. Avaliação da completude da na dermatologia. O aparelho mais
remoção e do comprometimento das bordas usado é de 8 milímetros. Anestesia
de incisão. o local que deseja fazer a biópsia e
com o punch, faz movimento circular água, eletrólitos, não eletrólitos; equilíbrio
no local. Com uma pinça, traciona e hidro-eletrolítico.
corta a pele. Põe gaze umedecida
Como identificar lesão no sistema
com formol e coloca no frasco para urinário? Por meio do exame físico geral.
envio a histopatologia.
» Lesões dos diferentes componentes
do sistema urinário Pode haver
patologia só no rim, só na uretra,
etc.
» Comprometimento de outras partes
do organismo
» Inspeção visual simples
» Pênis e orifício uretral externo
Macho tem tendência a fazer muita
AULA 4 – 25/02/19
obstrução uretral então tem que
fazer essa inspeção peniana.
»
[ Vulva e abertura uretral Faz
menos obstrução que o macho.
Fêmeas fazem mais cistite.

] » Ato físico da micção e aspecto da


urina
Os órgãos urinários incluem os rins, os
ureteres, a bexiga (vesícula urinária) e a
uretra. Os rins produzem a urina que,
por meio dos ureteres, chega a bexiga, Para avaliar o sistema urinário, diversa
onde é armazenada. informação sobre as características do
animal tem grande relevância na definição
dos resultados.

É importante ressaltar que muitas doenças


que acometem os órgãos urinários resultam
em comprometimento sistêmico e vice-
versa.

Na anamnese tem que realizar perguntas


pertinentes ao sistema urinário e também ao
aspecto fisiológico de alimentação, ingestão
de agua e excreção de fezes e urina. Dentre
as perguntas, prioriza-se:

» Micção Frequência e volume.


De quanto em quanto tempo tenta
urinar? Aumentou ou diminuiu
Felinos costumam ter predisposição a
comparado a antes?
patologia no sistema urinário. Algumas
raças de cachorros, como o Yorkshire, » Postura Perguntar se há sinais
também tem a predisposição. de dificuldade como disúria (dor ou
Principalmente como cálculo urinário e
ardor ao urinar), tenesmo vesical
cistite.
(vontade frequente de urinar) e
O sistema urinário tem como função incontinência.
produção de urina; eliminação de resíduos
do metabolismo; eliminação de excessos: » Urina Volume, coloração,
aspecto e viscosidade.
» Ingestão de água Frequência e » Peso, temperatura, frequência do
volume. De quanto em quanto pulso e respiratória, aspecto das
tempo bebe agua? Aumentou ou mucosas e grau de hidratação (este
é o primeiro sinal pois ele vai
diminuiu comparado a antes?
começar a beber pouca água após
» Doença urinária anterior não conseguir urinar).
Histórico e tratamento » Boca Importante observar a
boca para verificar se há presença
de ulceras, alterações na língua,
inserção correta dos dentes,
aumento maxilar e hálito urêmico.
Paciente com insuficiência renal
tem aumento das enzimas renais e
uma delas é a ureia, dando um
hálito urêmico e isso faz ulceração
na cavidade oral.
» Exame geral dos demais órgãos
» Rins Avaliar se ambos são
palpáveis. Avalia-se o tamanho,
simetria, posição, contorno,
consistência e forma. E também
avalia se na hora da palpação há
presença de dor (cachorro se
contrai).
» Bexiga Palpação da bexiga
avalia a posição, tamanho,
consistência, espessura da parede,
dor e formato. Principalmente
palpar para avaliar se há presença
do cálculo.

» Ultrassonografia
» Não está urinando ou dificuldade de
» Prova de função renal Indicada
urinar
quando há suspeita de insuficiência
» Apatia renal. Se faz em todos animais
» Desidratação menos ruminante macho. No perfil
bioquímico mede as dosagens da
» Urina com sangue concentração de creatinina, ureia,
» Entre outras queixas proteína, potássio, etc. Além disso,
avalia função glomerular e função
tubulointerticial.
» Raio X Indicada quando há
No momento do exame físico geral, os presença de cálculo.
órgãos urinários devem ser considerados. » Urinálise Exame extremamente
Com base nas informações obtidas na importante. Amostra de urina.
anamnese e nos resultados do exame físico Micção natural, cateterismo uretral
geral, o clínico deve decidir sobre a (sonda uretral indo direto na bexiga)
necessidade de aprofundar a investigação e cristocentese (punção da bexiga).
por meio de exames especiais.

O exame físico geral é feito e certos


aspectos são destacados:
Micção anormalmente frequente. Animal
urina muitas vezes ao dia.

Micção rara em razão da diminuição da


produção da urina.
Figura 4 - Cristocentese

A urinálise se pede quando tiver


sinais sugestivos do trato urinário:
doenças sistêmicas, doença grave Retenção da urina, há dificuldade para
de causa desconhecida, paciente urinar. Apresenta dor ou desconforto no ato
geriátrico e avaliação antes da da micção.
anestesia (não é tão comum).
Urinálise é pedida para todos os As causas podem ser diversas, como:
animais. enfermidade dolorosa da bexiga, uretra,
vagina ou prepúcio; enfermidade dolorosa
Diagnóstico por imagem se faz para animais de outros órgãos comprimindo; peritonite
de pequeno porte ou alguns filhotes de aguda; tumores e cálculos vesicais;
animais de grande porte. obstruções uretrais.

Cultura de urina quando há suspeita de O estado de disúria tem variações:


infecção do trato urinário

Biópsia renal para definição da doença renal


» Micção dolorosa Durante o
esforço, apresente gemidos,
Os exames complementares dos ureteres desassossego, movimento de um
se faz por diagnóstico por imagem apenas, lado para o outro, olhares dirigidos
não há como palpar. para o ventre, agitação da cauda,
sapateado.
» Estrangúria Esforços
prolongados (muito tempo no local
A azotemia é o aumento das concentrações tentando urinar e não consegue),
de uréia e creatinina. Azotemia não é sem eliminação da urina ou poucas
exatamente uma deficiência do rim. Pode gotas.
ser antes do rim, no rim ou após o rim. » Tenesmo vesical Esforço
constante, prolongado e doloroso.
» Causas pré renais Constantemente faz a posição de
Desidratação serve, insuficiência micção, mesmo com volume
cardíaca, hipoadrenocorticismo, pequeno de urina.
etc.
» Causas renais Doença renal
com comprometimento da função.
» Causa pós renal Obstrução Perda total da capacidade de conter urina
uretral, obstrução do colo vesical, que é então, eliminada sem postura normal
ruptura da bexiga, deslocamento da de micção. Urina pode sair em gotas, jorros
bexiga (hérnia perineal). ou escorrer. Em muitos casos o paciente
apresenta incontinência mas tem micções
normais.
» Sangue no final da micção
(problema na bexiga)

Aumento do volume de urina produzida. Há AULA 4 – 11/03/19


aumento da frequência de micções e o

[
volume pode ser normal ou acima do usual.
A urina terá coloração bem clara, mas a
densidade varia de acordo com a causa.

]
O coração dos cães e dos gatos em termos
Diminuição do volume de urina produzida. A anatômicos é semelhante ao do ser
densidade e coloração variam de acordo humano, sendo constituído por quatro
com a causa. câmaras de tecido muscular (2 átrios e 2
ventrículos). Entre cada átrio e ventricular
existem válvulas que impedem o retorno
sanguíneo quando o coração contrai.

O exame físico do paciente cardiopata é o


Ausência na produção de urina. começo da avaliação clínica do paciente e,
indubitavelmente, o procedimento mais
importante, pois é o que determinará se o
paciente é realmente cardiopata ou não.
A presença de urina no sangue merece Os exames complementares servem para
investigação especial. Feita por inspeção do confirmar a suspeita clínica.
paciente, tanto durante o ato da micção
como durante um intervalo. O clinico deve
considerar três momentos durante a micção:
fase inicial, intermediária e final.

» Hematúria Condição em que a


urina contém sangue. Pode ser uma
hematúria macroscópica (pode
ser vista a olho nú) ou uma
hematúria microscópica
(presença de células sanguíneas O grande objetivo do exame físico é a arte
visto no microscópio). de diagnosticar; assim, a resenha inclui
dados gerais que podem oferecer muitas
As hemorragias podem ter diferentes informações sobre o paciente. Dentre elas,
origens: é possível mencionar: espécie, idade, sexo,
raça e meio ambiente.
» Sangue no início da micção
(problema uretral) » Espécie Na medicina de pequenos
animais, algumas doenças se
» Sangue durante toda micção apresentam com maior frequência em
(problema renal)
cães e outras em gatos. Por exemplo, sinais de outros sistemas. Em síntese, os
cardiomiopatia dilatada em cães e sinais clínicos congestivos a esquerda
cardiomiopatia hipertrófica em gatos. representa a congestão venosa pulmonar
» Idade Conhecendo a idade do
com sintomatologia
tosse/dispneia/taquipneia, terminando com
de
animal, pode-se ter uma ideia geral do
um quadro de edema pulmonar. Pelo lado
problema. Por exemplo, a ocorrência de
direito, os sinais clínicos congestivos irão se
um sopro em um filhote de 3 meses
apresentar como coleções de líquidos, ou
sugere cardiopatia congênita e num
seja, efusões. Dentre as queixas principais,
cão de dez anos é sugestivo
tem-se:
cardiopatia adquirida. Porém, é
importante ressaltar que existem
exceções. » Tosse A tosse é um ato reflexo
» Sexo Embora existam poucas
produzido pela estimulação da faringe,
da traqueia, dos brônquios, bronquíolos,
cardiopatias geneticamente ligadas ao
sexo do animal, essa informação pode da pleura, do pericárdio e do diafragma,
sugerir certas enfermidades, mas nem que pode resultar de causas
sempre de maneira precisa. Por respiratórios, bem como cardíacas.
exemplo, persistência do ducto Dentre as causas cardíacas, pode-se
arterioso em fêmeas e degeneração
mencionar: o aumento do átrio
da calva mitral e cardiomiopatia
dilatada em machos. Já nos felinos, esquerdo; insuficiência ventricular
não há nenhuma prevalência ligada ao esquerda; dirofilariose canina. A tosse
sexo. costuma ser seca (não há secreção) e
» Raça Algumas raças podem
ruidosa, muitas vezes confundida pelo
proprietário com um processo digestivo,
apresentar predisposição para alguma
cardiopatia especifica. Sempre é pois, logo depois o cão apresenta
conveniente considerar o país, a região mimica de vomito.
e a cidade de origem. Por exemplo, nos
EUA há muito relato de cardiomiopatia » Dispneia A queixa pode ser também
hipertrófica em gatos da raça Maine relacionada a dispneia, que é a
Coon, já no Brasil e Argentina há dificuldade respiratória. Nos casos mais
poucos exemplares dessa raça e a graves o animal adota posições
maior prevalência da doença é anormais que facilitam a respiração.
observada em gatos doméstico de pelo
curto ou em Siameses e Persas. » Síncope A síncope é a perda súbita
Existe também condições aplicáveis a e transitória de consciência (o animal
todos os lugares. Como exemplo, a desmaia e levanta logo após). Pode ser
persistência do ducto arterioso é causada por cardiopatia congênita,
comum em Poodles, Pastores-
estenose pulmonar, etc.
alemães e Collies. A estenose
pulmonar em Buldogues, Beagles e » Ascite Nos casos mais graves há
Schnauzers. ascite (acúmulo de liquido livre no
» Meio ambiente É importante abdômen). Se diagnosticar a ascite, a
conhecer a região na qual o animal vive, primeira coisa a se pensar é cardiopatia.
bem como se este viajou para regiões O animal com ascite tem dispneia e
endêmicas de dirofilariose (região dos respiração acelerada.
lagos, por exemplo). Esses dados são
de grande valia na suspeita clínica de
uma parasitose cardíaca. Deve-se
pensar também em regiões endêmicas
com a doença de Chagas.

A principal, ao examinar um animal, é


necessário pensar que muitos dos sinais
clínicos apresentados se assemelham a
Avaliar o estado hídrico do
Avaliação do animal, como sinais de
Na anamnese, se deve perguntar tudo!! A sistema desidratação e
rotina do paciente, perguntar se faz circulatório hipovolemia, atrás do TPC
periférico (tempo de preenchimento
atividade física, se passeia com frequência,
capilar)
se costuma frequentar regiões endêmicas
para dirofilaria, se já fez anteriores
medicações, e outros questionamentos que Pulsos Pulso venoso
achar importante. venosos

» Tosse
A auscultação cardíaca é a base do exame
» Dispneia cardiológico dos pacientes em Medicina
» Intolerância ao exercício
Veterinária.

» Síncope Na auscultação é possível identificar um


paciente com cardiopatia, determinar a
» Distensão abdominal (ascite) frequência cardíaca, a ocorrência de sopros,
» Edema de membros (pela ascite o a sua intensidade e também o foco de
coração não funciona como deveria e o origem.
rim fica sobrecarregado, gerando
edema). Deve-se utilizar um bom estetoscópio,
ambiente tranquilo e sem ruídos externos
que perturbem a concentração durante e a
colaboração do proprietário.
Com relação ao estado geral do cardiopata, A taquicardia é quando os batimentos estão
pode-se dizer que está tudo relacionado acelerados. A bradicardia é quando os
com a gravidade do quadro. É muito batimentos estão diminuídos.
importante observar o a paciente de modo
geral, ver sua postura, se existe edema O batimento normal:
periférico ou ascite, observar o padrão
respiratório, etc. » Cães 70 a 160
» Cães filhotes 110 a 120
» Gato 120 a 140. Em gatos é mais
complicado realizar à auscultação
Deve-se iniciar o exame a partir da pois eles ronronam.
avaliação da cabeça, depois pescoço, tórax
e abdômen.

No exame cardiológico deve-se iniciar o


exame a partir da avalição da cabeça,
Verificar edemas, pulso
depois pescoço, tórax e abdômen.
Avaliação venoso, postura dos
membros torácicos
física
(abdução na tentativa de » Cabeça Avalia-se se as narinas
respirar melhorar, diminuir estão úmidas e brilhantes, sem
dor em casos de edema) secreção (principalmente em felinos),
linfonodos submandibulares, a mucosa
oral e ocular e, por fim, avaliar o TPC
Exame das Avaliação da coloração (tempo de preenchimento capilar). No
mucosas geral, as mucosas apresentam cor rosa-
intenso e depois de fazer uma leve
pressão com o dedo (TPC), a cor volta
rapidamente (2 segundos).
» Pescoço O clínico deve pesquisar o
reflexo de tosse pela palpação da
traqueia, para evocar e avaliar o tipo de
tosse apresentada pelo animal (se
pressionar a traqueia e tossir muito
significa que há uma patologia traqueal).
» Abdômen Identificar se há liquido na
cavidade (presença de ascite) ou a
presença de algum tipo de massa. A
ascite é palpável, sente-se o liquido.
Quando é uma massa, é algo mais
rígido. » Eletrocardiograma Avaliação do
ritmo cardíaco. No entanto, além de
» Tórax Geralmente pede exame possibilitar essa investigação, esse
complementar. exame pode ser requisitado para
Palpação: Utilizado para a avaliação analisar outros aspectos cardíacos do
arterial e vascular, avalia frequência, animal. É um procedimento fácil, de fácil
ritmo e amplitude. Avaliação pulso interpretação, rápido e de grande
arterial nos cães e gatos faz-se através importância. Esse exame é utilizado
do pulso femural. A relação da para confirmar a suspeita de arritmia.
frequência pulso femural com o número
de batimentos cardíacos tem que ser
1:1. Ou seja, cada batimento cardíaco
auscultado, deve ser acompanhado de
um pulso palpável.
Auscultação: Necessário um
estetoscópio. Diferenciar sons
respiratórios do cardíaco, determinar
ponto de intensidade (determinar onde
local onde o coração bate com mais
intensidade, esse local é chamado de
ponta de choque). Faz a auscultação
por 15 segundos e o resultado de
batimentos, multiplica por 4.
» Ecodopplercardiograma É
basicamente uma ultra do coração. Vai
Sopro: O sopro cardíaco é uma
avaliar a imagem cardíaca, não avalia o
turbulência do fluxo sanguíneo que
ritmo cardíaco. Vai identificar patologias
decorre de alterações do retorno
relacionadas com a estrutura do
sanguíneo. Ele possui diversas
coração, congênitas ou massa, trombos
classificações.
e efusões.
» Membros Avaliar se há presença de
edema de membros, principalmente
posteriores.

» Radiografia Faz duas incidências


sendo uma latero-lateral e outra ventro-
dorsal.

AULA 5 – 18/03/19
[
»
] »
Identificação do paciente.
Anamnese
A principal função do sistema respiratório é » Exame físico geral
promover trocas gasosas entre meio » Exame físico especifico
externo e interno. Esse processo chama-se
hematose.
» Exame complementar

Outra função é que o sistema respiratório


atua como um importante órgão na
termorregulação. O processo de Na avaliação do sistema respiratório,
informações quanto a espécie, raça, idade,
evaporação é um mecanismo importante na sexo e procedência do animal apresentam
perda de calor. O ar expirado pelos grande importante no plano geral do exame
pulmões, além de aquecido, é eliminado clínico.
com alto teor de umidade, auxiliando na
dissipação do calor produzido. » Idade Vai depender muito. Por
exemplo, a discinesia ciliar
Além disso, outra função é a manutenção primária é mais ocorrida em
do equilíbrio ácido básico. Se ocorrer animais jovens. É muito importante
acumulo de CO2, como consequência de porque pacientes mais jovens são
hipoventilação (aumento da circulação do mais ansiosos, agitados. Isso gera
uma respiração ofegante.
gás carbônico), o resultado será o
estabelecimento da acidose. A remoção » Espécie Por exemplo, algumas
excessiva de CO2 provocada por particularidades anatômicas e
hiperventilação (diminuição da circulação funcionais das vias respiratórias dos
felinos fazem com que a asma
do gás carbônico), resultará em alcalose
ocorra mais frequentemente nessa
respiratória. espécie.
Pacientes em alta temperatura corpórea » Raça Por exemplo, raças
demoram um pouco mais para realizar a braquicefálicas observa-se mais
frequentemente estenose
troca gasosa (braquicefálicos)
congênita das narinas. Alguns
animais da raça Cocker Spaniel
parecem mais predispostos a
bronquiectasia.
Trato respiratório superior Narinas, » Sexo Não ser observa muita
fossa nasal, nasofaringe, orofaringe e diferença.
laringe.

Trato respiratório inferior Traqueia,


árvore brônquica, dutos alveoláres e
alvéolos » Secreção nasal
» Tosse
» Dispneia

Qual é o percurso do ar inspirado? Entrada » Espirros


das vias aéreas, entra na narina, fossas
nasais, glote e traqueia. Entra no pulmão e
vai para os brônquios, bronquíolos e
A anamnese constitui uma das etapas mais
alvéolos pulmonares.
importantes do exame clínico e influencia as
decisões diagnosticas e terapêuticas. Há
três perguntas fundamentais:

» O que está acontecendo? » Cabeça


» Desde quando? » Pescoço
» Como está evoluindo? » Abdômen

Dessa forma, se obtém a queixa principal. » Tórax

Deve-se perguntar tudo sobre a rotina e


após isso perguntas especificas que o
clínico considerar importante.

É importante perguntar sobre o histórico


médico recente, analisando a evolução dos Avaliação da mucosa Deve-se avaliar a
sistemas até a situação atual. coloração da mucosa (ocular e oral).
Normalmente problema respiratório tem
Em seguida, o proprietário deve ser mucosa cianótica. A cianose refere-se à
questionado quanto a possíveis coloração azulada da pele e das
medicamentos administrados (dose, membranas mucosas causadas por baixo
intervalo, via de administração). nível de oxigenação.

O clínico também deve fazer outros Na avaliação de narina as narinas devem


questionamentos que julgar importante. ser simétricas. Deve-se avaliar também os
corrimentos nasais. É importante avaliar se
a secreção é bilateral ou unilateral
(unilateral geralmente indicam um
processo intrasal, podendo ser um tumor e
O primeiro passo é monitorar e observar o bilateral pode ser processos sistêmicos
paciente. Só pela foto dá para observar como a Erlichia).
ascite, por exemplo.
As secreções nasais podem ser
» Secreção nasal Está mais caracterizadas como:
associada a disfunção da cavidade
nasal e nos seios paranasais. Pode ter » Serosa Tipicamente clara e de
também hemorragia pura em narinas consistência aquosa. Normalmente
(epistaxe) como resultado de lesão no não está ligada a nenhuma
trato respiratório ou manifestação de patologia.
distúrbios hemorrágicos sistêmicos.
Pode haver também características de » Mucosa Consistência mais
secreções, podendo ser serosa (que viscosa com coloração mais
fica escorrendo no focinho do cachorro), amarelada ou esverdeada.
fluida, mucosa ou purulenta. Normalmente indica um quadro
inflamatório.
» Espirro Reflexo protetor
» Purulenta Normalmente está
manifestado pela liberação forçada e
explosiva do ar dos pulmões pelo trato associada a neoplasias ou
respiratório superior e que visa a infecções fúngicas, levando a um
remoção de irritantes. O proprietário quadro mais crônico.
deve ser questionado quanto a » Hemorrágica A epistaxe pode
exposição do animal pois pode ter ser resultante de traumatismo,
exposição a corpos estranhos, poeira ou processos agressivos, hipertensão
poluentes ambientais. sistêmica e distúrbios hemorrágicos
» Deformidade facial A neoplasia e a sistêmicos.
criptococose (em gatos) são as mais
importantes causas de deformidade
facial. Elas causam aumento de volume
adjacente a cavidade nasal.
contagem visual. Para isso, observa-se a
movimentação do tórax e abdômen.

Palpação Palpar laringe, traqueia e


parede torácica. Avaliar o reflexo de tosse
também.

Auscultação É um método simples e


dispendioso mas que fornece preciosa
informação. Na ausculta tem que diferenciar
o som respiratório do cardíaco. Identificar os
padrões respiratórios e auscultar todos os
focos pulmonares (seis pontos). Ausculta
por dois segundos em cada ponto. Tem que
diferenciar o som mais abafo dependendo
do posicionamento do paciente. O ronronar
dos felinos pode atrapalhar a auscultação
por obscurecer os sons respiratórios.

Pode ter erosão (lesão) que causa secreção


inflamatória crônica e pode causar
neoplasias.

Pode haver também obstrução, porém é


menos provável.

Avaliar se há distensão abdominal e


presença de liquido (ascite).
É importante na ausculta:

» Fazer a ausculta em sala silenciosa.


» Manter o animal preferencialmente
em estação sobre a mesa.
» Delimitar o campo pulmonar a ser
auscultado.
» Auscultar o tórax da frente para trás
e de cima para baixo.
» Procurar auscultar, no mínimo, dois
movimentos respiratórios em cada
É importante avaliar a condição corporal do ponto de auscultação.
animal. A obesidade pode interferir na
expansão da cavidade torácica e dos Os tipos de padrões respiratórios são:
pulmões durante a inspiração.
» Sibilo Respiração forçada e
prolongada.
» Taquipneia Respiração rápida e
superficial (expiração e inspiração
curta).
Inspeção Tem que inspecionar o tipo de
respiração que o paciente apresenta. O tipo » Taquipneia Respiração rápida e
de respiração é chamado de profunda.
costoabdominal em cão e gato. Basta
colocar a mão na lateral do tórax ou uma
Há a ausculta anormal inspiração e ausculta
anormal expiração. É por isso ausculta 2
segundos em cada ponto porque dá para
[
]
avaliar expiração e inspiração. Da para ter
ausculta anormal nos dois.

» Radiografia É um exame Compra e vende de reprodutores


complementar muito importante na principalmente para cães braquicefálicos
avaliação de cães e gatos com sinal que sentem dificuldade em realizar monta
de disfunção respiratória. Pode
natural.
pedir raio X de face, de tórax (VD e
LL) ou cervical (pede quando
suspeita de patologias na traqueia). Além disso, realizar o diagnóstico de
Suspeita de colapso de traqueia é patologias do sistema genital masculino e
complicado fazer raio X por conta do feminino.
comportamento do cachorro
(cachorro ansioso, etc)
» Rinoscopia Usa o endoscópio
flexível onde faz uma avaliação O primeiro aspecto que é necessário é
rostral e caudal da cavidade nasal. possuir o histórico completo do animal.
Esse processo é feito sob anestesia
geral. Faz uma coleta de material EXEMPLO: Fêmea da raça labrador de 12
para biopsia. anos que nunca cruzou e proprietário dá
queixa de anorexia e prostração. A primeira
coisa que tem que vir a mente é piometra.

Além disso é necessário questionar se já


houveram doenças em outros sistemas e
também sobre a administração de drogas
anteriores como o uso de contraceptivo
injetável (abolido hoje em dia da Medicina
Veterinária) que é uma bomba de hormônio
e não deve ser usada. Se uma cadela fez o
» Lavado traqueobrônquico Tem uso de hormônio injetável a chance de
como objetivo coletar amostras de contrair tumor de mama aumenta muito.
secreção traqueal e das vias
aéreas. É indicado em cães e gatos Além disso, o estresse e trauma são
com tosse (mas obviamente não fatores a serem questionados no histórico.
pede em todo caso de tosse). Faz O estresse é um fator que interfere na
lavagem e manda para o laboratório
qualidade do sêmen, por exemplo. E o
e lá faz a cultura.
trauma principalmente em macho acaba
» Lavado broncoalveolar dificultando o valor reprodutivo do paciente.
(broncoscopia) Tem como
objetivo coletar amostras de
pequenas vias aéreas, alvéolos e
interstício pulmonar. É indicado
para cães e gatos com doença de O exame físico completo é tão importante
vias aéreas terminais ou interstício. quanto um histórico e anamnese completo.

AULA 6 – 25/03/19 É importante fazer o reconhecimento de


problemas crônicos e problemas genéticos
visíveis (como criptorquidia, prognatismo e
hérnias).
A criptorquidia é quando o testículo vai para [ Fêmeas com menos de 6 meses
o saco de pele abaixo do pênis. Pode ser Pré púbere. Fêmea que não entrou no
unilateral ou bilateral. Tem que castrar o ciclo estral. A fêmea entra no cio pela
animal por dois motivos: é um problema primeira vez com 6 meses, porém isso
genético então os filhotes machos terão o pode atrasar. As vezes o primeiro cio da
mesmo problema; a longo prazo o corpo cadela pode ser silencioso.
reconhece o testículo como corpo estranho [ Fêmeas adultas/não prenhes
e o organismo começa a combate-lo, ou Quando entra no cio. Isso ocorre a partir
seja, pode gerar um processo neoplásico. de 1 ano e meio. Quando entra no cio
pela primeira vez não pode cruzar pois
ainda não há maturidade sexual.
[ Fêmeas prenhes
[ Fêmeas pós-parto
[ Fêmeas ovariectomizadas

Se castrar o animal antes de seis meses a


chance de ter tumor de mama é quase zero.

O ciclo estral ocorre entre os 6 e 13 meses.


Sendo a idade ideal para cobertura de 2 a 6
anos.

[ Fatores que influenciam no início da


puberdade:

] [ Peso corporal Obesas tem


dificuldade em entrar na puberdade.
O sistema reprodutivo da fêmea é formado [ Ambiente O gato, por exemplo,
por dois ovários, útero, cérvice, vagina e a sincroniza o cio. Quando há muitas
vulva. gatas no mesmo ambiente o ciclo
normalmente se assemelha.
[ Raça Algumas raças tem
predisposição a ter dificuldade para
entrar na puberdade.

Há quatro fases do ciclo estral:

Proestro
Estro
Diestro
Anestro

1. Proestro
Duração de 6 a 11 dias; 9 dias em média.
É uma fase de crescimento do folículo. A
fêmea recusa o macho.
Sinais clínicos Descarga vaginal
hemorrágica, edema de vulva, recusa a
monta e mucosa vaginal hiperêmica.
2. Estro Duração de 56 a 58 dias na cadela prenha e
de 60 a 80 dias na não prenha.
Duração em torno de 9 dias.
É quando há a queda no estrógeno e a Sinal clínico Fêmea não atrai mais o
elevação da progesterona. Isso faz com que macho. O útero nessa fase faz hipertrofia
há uma mudança de comportamento e a glandular e vascular para se preparar para
fêmea aceita o macho e para de sangrar. um novo ciclo.
4. Anestro
Sinais clínicos Aumento da
receptividade, atrai o macho, vulva fofa e Duração média de 4 meses e meio.
flácida, mucosa vaginal pálida e descarga É todo o restante do ciclo estral. É um
vaginal de palha a rósea.
período de aquiescência reprodutiva
3. Diestro (latência). É uma fase de involução uterina e
preparo para um novo ciclo.

O melhor método de detecção é através da


avaliação do comportamento da cadela.

No início do proestro a fêmea atrai o


macho pois tem a liberação do feromônio. O
macho se sente atraído, chega perto, porém
a fêmea não aceita a monta. Ela geralmente
se torna agressiva nessa fase. Há secreção
vaginal sanguinolenta e edema de vulva.

Figura 5 - Edema de vulva na cadela no


proestro
No final do proestro há uma indecisão da [ Realizada na presença ou na ausência
fêmea pois ela está mudando de um ciclo de secreção vaginal.
para o outro. Há uma diminuição do edema
vulvar e do sangramento.

Na fase de estro a cadela aceita a monta e


o corrimento vaginal fica róseo, não há mais
corrimento hemorrágico.

[ Comportamento
[ Citologia vaginal
[ Vaginoscopia
[ Dosagem de
progesterona
[ Ultrassonografia

Mudanças ocorridas no canal


vaginal são refletidas na aparência do
epitélio esfoliativo, conseguindo avaliar em
qual fase a cadela se encontra.

Com uma escova ginecológica faz-se uma


leve citologia de escarificação da parede da
mucosa vaginal. Pode-se usar swab porém
é preferível a escova pois isso provoca atrito
com a mucosa da vaginal e tem um melhor
resultado. Rotacional a escova na mucosa,
roda na lamina e envia ao laboratório.

Consegue monitorar a progressão do Figura 6 - Técnica com escova


proestro e do estro nos cães e gatos.
Normalmente é usado para fêmeas que vão
fazer inseminação artificial.

Consegue identificar os processos


inflamatórios e neoplásicos (uma das
neoplasias mais corriqueiras é a TVT).

[ O procedimento não deve causar dor.


[ É uma técnica simples e barata.
[ A técnica é realizada em cães
dependendo do temperamento e
tamanho (se for uma cadela muito Figura 7 - Técnica com SWAB
agressiva não dá para fazer).
[
O aparelho de endoscopia tem sido ]
utilizado em exames ginecológicos, o que
possibilita a visualização interna da vagina As principais estruturas anatômicas e
e do útero; ao ser inserido pela parede funcionais são pênis, bolsa escrotal,
abdominal, observa-se a porção serosa dos testículos, epidídimos, ductos deferentes,
órgãos e os ovários. ampolas e glândulas sexuais anexas
(próstata, glândulas vesiculares e
bulbouretrais).

[ A Proestro
[ B Início do estro
[ C Metade do estro
[ D Início do diestro
[ E Diestro

OBS: A piometra é um distúrbio uterino de


cães e gatos, mediado pela hormona
reprodutiva progesterona. É a afetação
uterina mais comum em cadelas que já
atingiram a maturidade sexual.

Muitos machos ressentem-se à palpação da


genitália externa. Desse modo, é
indispensável realizar tal exame com
bastante cautela, o qual é facilitado, e muito,
pela contenção adequada do animal,
principalmente no momento da manipulação
de pênis, prepúcio e testículos.

[ Escroto Fino e macio ao toque,


recoberto suavemente por pelos, móvel,
sem sensibilidade dolorosa, espessura
uniforme, verificar: inflamação, trauma
ou inchaço.

[ Testículos Ambos os testículos


devem estar palpáveis de 6 até 16
semanas de vida. Na maioria das vezes,
4 meses o testículo não está palpável,
deve-se esperar mais. Na prática,
espera até um ano de idade. Avalia-se
simetria e forma (oval e simétrico),
consistência e posição (firme e
dorsoventral), mobilidade e
sensibilidade (móvel e não dolorosa) e
tamanho.

[ Epidídimo e cordão espermático


Epidídimo possui cabeça, polo cranial,
cauda e polo caudal. Palpar toda a
extensão, observar o aumento de
volume, simetria e consistência.
Figura 8 - Ultra transabdominal e transretal
[ Pênis e prepúcio Prepúcio é a pele
que recobre o pênis, fica em contato
com o chão, muitas vezes pode haver
processo infeccioso por bactérias
chamado balanopostite. Verificar
descargas prepuciais.
O pênis deve ser removido livremente
do prepúcio. Avaliar a mucosa peniana
(rosa clara, fina, sem sensibilidade),
tamanho, forma e presença de fraturas.

OBS: Tumor venéreo transmissível Se


não fizer a exposição peniana do macho,
não se fecha o diagnostico pois não se vê as
Figura 9 - Palpação retal
lesões. Normalmente o sinal clinico é
gotejamento de sangue.

[ Detecção de infecções bacterianas


[ Técnica asséptica de coleta
[ Separar as frações do ejaculado
[ Cultura sempre interpretada em
conjunto com a citologia
[ Bactérias mais frequentes são o
Mycoplasma e Ureoplasma

[ Glândula prostática Maior índice de


neoplasias em reprodução de macho.
[ Puberdade
Única glândula acessória em cães e é
localizada próxima ao rim, cranial a
[ Frequência de ejaculações (se há
muita ejaculação a qualidade do
pélvis. Faz-se a palpação retal
sêmen é menor)
verificando tamanho, simetria dos lobos,
consistência e sensibilidade ao toque. [ Estação do ano
Através da palpação retal ou [ Tamanho da próstata
ultrassonografia (atualmente se usa [ Tamanho do testículo
ultrassonografia em 99% dos casos). [ Patologias
Não existe uma característica sozinha que
traduza infertilidade, tem que olhar o
conjunto delas. As características de maior
correlação são concentração, motilidade e
morfologia do espermatozoide.

Reavaliar o animal durante seis meses


antes de declara-lo infértil.

Na cadela avalia-se ciclo estral, vulva,


vagina e cadeia mamária. No macho avalia
próstata, prepúcio, pênis, escroto e
testículos.

AULA 8 – 01/04/19

[
] [
[
Preenchimento da ficha otológica
Anamnese Meneios de cabeça,
O aparelho auditivo é, sem dúvida, um dos odores fétidos, prurido, tempo de
sistemas que assumem notoriedade no evolução do quadro, número de
estudo semiológico dos carnívoros recidivas e uso de medicamentos e
domésticos, não só por suas resposta terapêutica (esse último é
particularidades anatomofisiológicas, mas muito importante hoje em dia pois é
também pela frequência com que as muito comum otite redicivante).
afecções otológicas se manifestam nessas
espécies. Os percentuais de diagnóstico Na anamnese as informações obtidas se
das afecções otológicas na rotina clínica de assumem especial importância no exame
atendimento dos cães atinge números entre otológico. Não raramente, afecções óticas
10 e 20% do total de casos atendidos, o que são detectadas apenas quando o
justifica a necessidade de o clínico conhecer proprietário é inquirido sobre manifestações
amplamente as bases anatômicas, sintomatológicas específicas como meneios
semiológicas e a fisiopatogenia das de cabeça ou odores fétidos oriundos do
alterações desse sistema. conduto auditivo, sinais que muitas vezes
não fazem parte da queixa principal.

Não esquecer de associar a anamnese


otológica com anamnese
Pode ser dividido em três porções: ouvido
dermatológica!!
externo, ouvido médio e ouvido interno.
OBS: A otite redicivante normalmente
[ Ouvido externo Pavilhão acompanha um quadro alérgico. Não
auricular, meato acústico externo e adianta apenas fazer citologia. Se for
tímpano. alérgico há diversos exames a se fazer. Tem
[ Ouvido médio Martelo, estribo e que tratar o paciente como um todo, não
bigorna. apenas a orelha.
[ Ouvido interno Canais
semicirculares, cóclea e nervo Tem que saber se a otite é unilateral ou
acústico. bilateral. Se for bilateral redicivante
provavelmente há uma doença alérgica de Foto 1 úmido e com crosta.
base. Se a otite é unilateral provavelmente o Provavelmente é otite redicivante crônica.
problema é no ouvido em si apenas. Os Foto 2 Estenose (estreitamento anormal
gatos fazem muita otite bilateral crônica de um vaso sanguíneo). Provavelmente é
uma otite unilateral redicivante. Muito pólipo
redicivante na maioria das vezes por alergia
(crescimento de tecido anormal em uma
alimentar. membrana mucosa) precisa observar
melhor dentro do ouvido.

A otoscopia nada mais é que a inspeção


Uma vez sob inspeção cuidadosa, indireta aplicada ao interior do conduto
observaremos o aspecto dos pavilhões, os auditivo pelo otoscópio.
quais, além da presença de secreções
óticas aderidas, podem revelar qualquer tipo
de manifestação dermatológica no que se
refere à classificação de lesões.

A presença de edema, oto-hematomas ou


alterações anatômicas patológicas dos
pavilhões também é evidenciada à simples
inspeção. Nesse ponto, a comparação
bilateral da simetria dos pavilhões pode
ajudar na detecção de alterações
morfológicas.
Na citologia tem que haver cuidado na
coleta do animal. Pode ser usado SWAB ou
Na palpação verifica-se:
enrolar algodão numa pinça. Após a coleta,
rolar na lamina, aquecendo ou não
[ Textura (depende da citologia), corar e visualizar no
[ Umidade excessiva microscópio.
[ Obstrução
[ Nódulos
[ Edema

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