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Nome:________________________________________

Maria Eduarda Cabral


Apostila com base nas anotações realizadas em
sala de aula e com os slides. O presente conteúdo
não é de minha autoria.

Alimentos e
Alimentação
Animal

Baixado por Jhennifer barreto (jhennifer.jab@gmail.com)


lOMoARcPSD|24662409

SUMÁRIO
Introdução a Alimentação Animal p.1
Características Anatomofisiológicas de Monogástricos e Ruminantes p.4
Classificação dos Alimentos p.14
Vidrarias e Equipamentos p.18
Matéria Seca p.24
Particularidades do Uso de Fibra na Alimentação de Ruminantes p.27
Proteína p.30
Ureia p.35
Determinação da Proteína p.40
Aditivos na Alimentação de Ruminantes p.40
Própolis na Alimentação Animal p.45
Deficiências de Minerais p.48
Metabolismo de Lipídios p.52
Alimentação de Cães e Gatos p.56
Manejo e Alimentação de Equinos p.63
Distúrbios Metabólicos p.67

Baixado por Jhennifer barreto (jhennifer.jab@gmail.com)


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 os aminoácidos (são pequenas moléculas que quando


aglomeradas formam as proteínas).
 os flavorizantes (ajudam a intensificar um aroma e um
 As necessidades alimentares do homem criaram uma
sabor mais gostoso, tornando o alimento mais
preocupação acerca da obtenção dos alimentos,
palatável).
acontecendo pelo início da domesticação dos animais
(surgindo os primeiros pets e as carnes destinadas ao  facilita a digestão de proteínas, absorção de nutrientes
consumo), com isso, adotaram a estratégia de confinar os no intestino, diminui o pH estomacal, melhora o trânsito
animais e resultou em alguns problemas. intestinal.
 O confinamento permite deixar esses animais presos, Proteínas
porém, essa mudança de hábitos resulta em estresse,
provocando problemas nutricionais. proteases
 Os alimentos não são completos em todos os nutrientes,
sendo que alguns alimentos possuem mais proteínas, quebra
outros mais carboidratos e assim por diante, não sendo
possível sobre apenas com um único nutriente, portanto,
os alimentos sozinhos não são balanceados, pois cada aminoácidos (aa’s)
alimento tem uma taxa de nutriente diferente.
 Com isso, é realizado uma mistura de alimentos que
resulta em uma alimentação balanceada.
 onívoros: se alimentam de fonte vegetal e animal.
 herbívoros: comem apenas vegetais.  É toda matéria que é transformada e aproveitada pelo
 A é o quanto que o animal precisa animal, fornecendo nutrientes (proteínas, carboidratos,
para sobreviver, para desempenhar suas funções. A lipídios), sendo que nenhum alimento é completo de todos
é a fase em que o animal se encontra. os nutrientes, ou seja. nenhum alimento contém tudo o que
é necessário.
 Entre 1913 a 1915, Mc Collun descobriu a vitamina A,
fazendo a distensão de vitaminas lipossolúveis (que “É toda matéria susceptível de ser transformada e
precisam de lipídios para serem absorvidas, as vitaminas aproveitada pelos animais (Teixeira, 1998).”
são A, D, E e K) e as vitaminas hidrossolúveis (solúveis em
água).  Os nutrientes são entidades químicas dos alimentos.
 Em 1970, foi descoberto os ácidos orgânicos (ajudam na
digestão de proteínas e são ácidos, tendo um pH baixo,
impedindo a proliferação de alguns microrganismos que  É o estudo da composição dos alimentos, conforme
proliferam em pH alcalino/básico). Teixeira (1998) é a exigência nutritiva.
 as enzimas (ex. tripsina, pepsina.. , são catalisadoras,  Pode também referir-se a ingestão ou administração do
aceleram a reação quebrando os compostos, como as alimento que visa suprir os animais, sendo o estudo dos
proteases que quebram as proteínas, as lipases que alimentos.
quebram os lipídios).
 A alimentação representa de 60% a 80% do custo de
 minerais quelatados (são elementos inorgânicos, não produção, fazendo com que consiga montar uma melhor
apresentam carbono na sua estrutura, sendo a sua ração para o animal com custo menor, selecionando os
digestão mais difícil, por isso, é adicionado alguma melhores nutrientes.
substância em carbono para facilitar a absorção).
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 todos os alimentos são substituíveis, sendo adaptada à  % = é formado por proteína digestível + (%
especificidade da espécie. extrato etéreo X 2,25) + (fibra digestível +
 O estresse nos animais pode fazer comerem mais %extrato não nitrogenado digestível.
gerando uma intoxicação ou diminuírem a quantidade da  extrato etéreo: quantidade de lipídios/gordura.
ingestão.
 fibra digestível: uma parte é digerida e a maior
parte é eliminada.
 extrato não nitrogenado digestível: sem
 Associação de processos físicos, químicos e biológicos
pelos quais os animais assimilam o alimento, ou seja, no nitrogênio.
qual o alimento vai ser fornecido e absorvido os nutrientes,  Quanto maior é a quantidade de NDT mais energia será
sendo nutridos. produzida, os animais atletas tem uma dieta rica em NDT.

 É a quantidade total de alimento fornecido e consumido  Exemplo: capim, selagem e etc.


por um animal em um período de 24 horas.
 Presença de alta quantidade de fibras, dando um volume
no estômago dos animais, proporcionando uma sensação
de saciedade mais rápida.
 É a mistura de alimentos equilibrados que fornecem  Baixa concentração em nutrientes porque tem mais de
uma quantidade de nutrientes necessárias para cada 18% de fibras.
animal.

 Teor de fibras menor que 18%, alta quantidade de


 É a quantidade de alimentos mais a quantidade de água nutrientes, é dividido em:
ingerida pelo animal, ou seja, indica os componentes de
uma ração, incluindo água, a qual é prescrita para  concentrado energético: proporciona uma energia
determinada categoria animal. maior.
 quantidade de alimento = ração.  concentrado proteico: favorece mais proteínas.
 Essas duas divisões são determinadas pelos nutrientes
utilizados.
 É qualquer matéria-prima que compõe a ração, ex. milho,
aveia, óleo e etc.
 Os vários tipos de nutrientes são misturados formando  É tudo o que é adicionado ao alimento, não possui valor
uma ração balanceada. nutricional, ou seja, não deixa esse alimento mais
nutritivo, servindo para melhorar suas propriedades ou
seu aproveitamento.
 São os nutrientes digestíveis totais, são os nutrientes  Um exemplo de aditivos é o flavorizante que é adicionado
que o animal consegue absorver e digerir, então a ração para conservar, intensificar o aroma, o sabor e entre
que tem mais NDT melhor é, pois a absorção dos outras funções, não apresenta valor nutricional, acentua
nutrientes será maior. as características dos nutrientes.
1 kg de NDT produz cerca de 4.400 kcal de  FUNÇÕES: conservar, medicar, intensificar ou
energia digestível modificar as propriedades químicas dos alimentos, sem
valor nutritivo.

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 Capacidade de um alimento se converter em uma unidade insuficiência/inexistência + sinal clínico = CARÊNCIA


de produto animal (equivale a 1 kg, sempre). NUTRITIVA.
 É a quantidade de ração que o animal precisa ingerir

para produzir 1 kg de carne, é o tanto de alimento que
foi convertido em produto, sendo dependente da
quantidade de ração e da eficiência alimentar.
C.A. = consumo de alimento
ganho de peso  Quantidade de cada nutriente requerida por determina
espécie e categoria animal, por exemplo, o gato precisa
C.A. = 4.250 (g) = 1,8 Kg
2.360 (g) de mais proteínas.
Precisou comer 1,8 Kg de ração para produzir 1 Kg de  A exigência nutritiva depende da espécie dentro da
categoria animal.
carne.
 A categoria animal é o estágio que está, por exemplo, vaca
 Quanto maior a conversão alimentar pior é, significando em lactação X vaca seca.
que precisou comer mais para produzir 1 kg de carne.  a fase da gestação que necessita de uma maior
exigência nutritiva é o final, para manter a mãe, o feto
e produzir leite.
 Quantidade de produto animal obtida por uma quantidade
unitária de alimento.
 É o quanto o animal foi suficiente para conseguir fazer a  Sistema de exigência nutritiva elaborada pela Academia
conversão alimentar para engordar, sendo a quantidade Nacional de Ciências e Conselho Nacional de Pesquisas dos
de produto que foi obtido (a fórmula é oposta à da E.U.A.
conversão alimentar).  Tem um livro com todas as exigências, apresentando
 É a eficiência/capacidade do animal, quanto maior a dados conforme a necessidade para cada categoria
eficiência alimentar, melhor é. animal, ou seja, o que cada animal necessita.
E.A. = ganho de peso X 100
consumo alimentar
E.A. = 2.360 (g) X 100 = 55,53%
4.250 (g)

 A ave foi 55,53% eficiente para converter a ração


consumida em peso vivo.

 É a quando a ração tem a quantidade insuficiente ou


inexiste de algum nutriente (seja de vitaminas,  É a porção do alimento que foi digerida, ou seja, o tanto
minerais.. ), o animal consegue sobreviver com a deficiência. que foi absorvida, sendo a quantidade aproveitada do
alimento.
alimento
 Quadro sintomático apresentado pelo animal como
consequência da deficiência nutritiva, apresentando sinais água matéria seca
clínicos. matéria orgânica matéria inorgânica
 Quando o animal começa a sofrer com a inexistência ou
lipídeos, carboidratos, macro
insuficiência do nutriente, resultando na presença do sinal
clínico. proteínas e vitaminas micro
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 A água pode ser ingerida e a matéria seca é tudo o que  cinzas ou matéria mineral (MM) -> vira cinzas, não
sobra quando tira a água, ficando os nutrientes (porção evapora.
nutritiva).
 A matéria seca se divide em matéria orgânica (possui
carbono) e matéria inorgânica (é uma matéria mineral),  Separou em conteúdo celular e parede celular:
dentro da matéria inorgânica temos uma subdivisão em  conteúdo celular: maior quantidade de nutrientes,
macro (não é um grande mineral, o que o define é que a sendo que o animal absorve mais, tem lipídios,
necessidade desses minerais nos animais é maior, ex. compostos nitrogenados (proteínas), amido e pectina
cálcio, fósforo e etc) e micro (menor necessidade para o (carboidratos).
animal, ex. ferro, zinco.. ).
 parede celular: parte da proteína que não é
 macro: Ca, P, Mg, S, Na, Cl.
solubilizada, possuindo baixa absorção, sendo que boa
 micro: Fe, Zn, Cu, I, Cr e etc. parte é eliminada, tem hemicelulose (baixa absorção) e
lignocelulose (frações de lignina e celulose), são
carboidratos/fibras e, proteína insolúvel.
 Fez de acordo com a solubilidade dos alimentos.
 Existem dois métodos que fizeram para estudar os
alimentos:

 Fez de acordo com os ingredientes, separou em:


 matéria seca (MS).
 proteína bruta (PB).
 gordura ou extrato etéreo (EE) -> lipídeo.
 fibra bruta (FB).
 extrato não nitrogenado (ENN).

 Preparação do alimento para absorção, as enzimas


chegam para degradar esse alimento em nutrientes,
possibilitando sua absorção.
 O trato digestivo é um tubo onde o alimento percorrerá
todo o canal alimentar, que é constituído pela boca,  Absorção dos produtos da digestão.
esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e  Rejeição da porção não digerida formando o bolo fecal,
ânus. sendo que a maior parte é formada por fibras por não
 Recebe o alimento pela boca iniciando o primeiro processo serem muito digestíveis.
de digestão, sendo utilizado mecanismos físicos  A principal função é fazer essas digestões para
(mastigação) e químicos (com a saliva). possibilitar a absorção dos nutrientes.
 O estômago faz a estocagem dos alimentos, realizando a
quebra através do suco gástrico (contém HCl).
 Redução física, química ou microbiológica do alimento.
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 Conjunto de processos que ocorrem ao longo do tubo  É o processo no qual as


digestivo. , sendo
 Transformar moléculas complexas em moléculas simples, aproveitadas (ex. glicose que fornece energia).
sendo capazes de serem utilizadas pelas células.  passagem ativa: gasta energia.
 passagem passiva: não gasta energia.
A é a mais absorvida, a é
intermediária e a apresenta pouca
digestibilidade, sendo a menos absorvida e a mais
eliminada nas fezes, sendo esses três carboidratos
existentes na parede celular.
quebra da celulose libera nutrientes ABSORÇÃO

 A absorção acontece principalmente no intestino


delgado, também pode ocorrer no estômago e ceco
(primeira porção do intestino grosso).
 Tudo o que foi passado pelo trato digestório faz parte do  os ácidos graxos são absorvidos no mesmo local da
processo de digestão, dessa forma, entra uma molécula sua formação (os lipídios são quebrados gerando os
grande que sofre a digestão se tornando uma molécula ácidos graxos).
pequena, tornando-se possível sua absorção. Ao longo do  açúcares, aminoácidos (aa’s), minerais e
trato digestivo ocorre absorções dependendo do tipo de
vitaminas são absorvidos nas vilosidades intestinais
nutriente e do local.
(aumentam a superfície de absorção, em cada
 A digestão é a quebra das moléculas. vilosidade também tem os microvilos).
 água é absorvida em qualquer segmento do intestino,
o que depende da região é a quantidade de água
ingerida, se ingere pouca água a absorção será maior
 Mecanismo ativo ou passivo de entrada dos
deixando as fezes ressecadas, caso ingira muita água
nutrientes do lúmen do trato digestivo para dentro do
e absorve pouco pode ocorre a diarreia, a absorção da
organismo do animal.
água também sofre influência do tipo de alimento
 passagem dos nutrientes digeridos através da mucosa ingerido.
intestinal para o sistema circulatório.

 Processamento dos nutrientes absorvidos para retirada


de energia e síntese de substâncias essenciais para a
célula.
 As substâncias essenciais são as vitaminas do complexo B
e os aminoácidos essenciais, os exemplos são: lisina,
leucina, arginina, isoleucina, metionina.. .
 É a rapidez que o corpo responde, ou seja, é todo o
processo de absorção e a velocidade dele.
 Os aminoácidos essenciais servem para a formação de
proteínas, sendo que o que varia em cada proteína é a
configuração/recombinação dos aminoácidos, através
dessa recombinação temos a função de cada proteína.
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 A digestão ocorre através de diversos mecanismos.  É um estômago unicavitário, dividido em corpo, fundo e
piloro.
 Podem ser:
 São os fenômenos físicos (principalmente os fenômenos  herbívoros: só ingerem vegetais, presente nos equinos
da boca), sendo eles: e coelhos.
 mastigação (os lábios auxiliam na apreensão).  onívoros: suínos e aves.
 motilidade do tubo digestivo com os movimentos  carnívoros: cães e gatos.
peristálticos (no esôfago).

 São os fenômenos químicos e enzimáticos, as enzimas


aceleram a quebra de algumas moléculas (são
catalisadoras), elas podem fazer parte do alimento ou vir
do organismo animal (ex. suco gástrico).
 ação das enzimas e sucos digestivos produzidos pelo
animal.
 enzimas dos próprios alimentos (plantas).

 São fenômenos microbianos, sendo ações dos


microrganismos presentes no tubo digestivo. Estruturas
 fungo, bactérias, leveduras e protozoários, presentes
 Boca.
principalmente no rúmen e no intestino.
 Dente.
 Grande diversidade entre o trato digestório dos animais:  Língua.
 a dieta influência, pois vai ter enzimas diferentes  Faringe.
atuando, onde no processo digestivo dos carnívoros
tem altas quantidades de proteínas.  Esôfago
 o desenvolvimento varia, pois por exemplo, os  Estômago.
filhotes de cordeiros são tem o rúmen completamente  Intestino delgado.
desenvolvido por conta da goteira esofágica, que
encaminha o leite direto para o abomaso, não  Intestino grosso.
passando no rúmen para a fermentação (por ser  Reto.
desnecessário) desfavorecendo a proliferação da
 Ânus.
microbiota no início da vida.
 Os animais domésticos de interesse zootécnico podem ser Órgãos anexos
divididos em:
 os monogástricos só têm um estômago.  Glândulas salivares.
 os ruminantes tem quatro estômagos, o maior é o  Pâncreas
rúmen e o abomaso é o estômago verdadeiro.  Fígado.

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 Vesícula biliar 3. DENTES: realiza a digestão física, ajuda na apreensão


do alimento, ex. ovinos e caprinos, favorece a mastigação.
Equinos: não tem vesícula biliar, a bile é produzida e 4. GLÂNDULAS SALIVARES: realiza a digestão
liberada constantemente em pequenas quantidades. enzimática, produção de saliva que ajuda na digestão, em
umedecer o alimento, a quantidade varia em cada espécie.
 exemplos: parótida, sublingual e submaxilar.
 Os ruminantes não tem os dentes incisivos, possuem a
 Seu estômago possui quatro cavidades: almofada dentária ou pulvino dentário. Os lábios nos peixes
1. RÚMEN: é a maior porção do trato digestório, contém são diferentes entre si, os que possuem dentes são
microrganismos, sendo eles as bactérias, fungos, carnívoros, dentro de uma mesma espécie ocorrem
leveduras e protozoários. Sua digestão é microbiana. variações.

2. RETÍCULO: digestão física.


3. OMASO: ocorre a maceração, a digestão é física.
4. ABOMASO: é o estômago verdadeiro, local que ocorre
a digestão química/enzimática.

 Em suínos a digestão se inicia na boca por causa da amilase


salivar (enzima), que quebra o amido e o transforma em
maltose (carboidrato), sendo então absorvidos.

 Ajuda na digestão.
 Contém 4 grupos acessórios:
1. LÁBIOS: realiza a digestão física, onde o animal pega o
alimento pelos lábios (apreensão), como no caso dos  Cavalo, gato e cachorro não possuem a amilase salivar,
equinos. dessa forma, a digestão química começa no estômago.
2. LÍNGUA: realiza a digestão física, auxilia na apreensão
do alimento (como no caso dos bovinos), ajuda na mistura
e deglutição do alimento, esta localizada as papilas
gustativas que ajudam no paladar.  Função de umedecer os alimentos ingeridos.
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 Na saliva não tem a produção de mucina (muco) que  O estômago possui:


lubrifica os alimentos, facilitando a digestão, também tem 1. Glândulas oxínticas/gástricas: localizadas na região da
os íons bicarbonatos funcionando como tampões, cárdia.
ajudando a regular o pH do estômago, o tampão serve
 apresentam as células epiteliais de superfície (realizam
para neutralizar o pH, como no estômago tem ácido
o revestimento), as células mucosas (produzem muco),
clorídrico que proporciona o pH ácido, esses íons
as células parietais (produzem ácido clorídrico e fator
bicarbonatos irão ajudar a neutralizar o pH.
intrínseco) e as células principais (produzem
pepsinogênio).
 o fator intrínseco forma um complexo com uma
 Local que ocorre os movimentos peristálticos que auxiliam molécula grande (ex. vitamina B12 no íleo, permitindo
na digestão física. sua absorção), esse fator intrínseco é produzido pelas
células e caso não ocorra a produção, não acontecerá
a absorção de moléculas grandes, principalmente da
vitamina B12, sua função é favorecer a absorção.
 Realiza o armazenamento temporário do alimento. 2. Glândulas pilóricas: produção de muco e gastrina,
 A presença de alimento no estômago induz a produção de localizadas na região do piloro.
suco gástrico (contém água, ácido clorídrico e
pepsinogênio).
 O alimento é armazenado até sofrer a ação do suco
gástrico, o pepsinogênio é uma enzima inativa que quando
entra em contato com a acidez estomacal, se torna uma
enzima ativa que é a pepsina, auxiliando a digestão.
 A secreção do ácido clorídrico possibilita a manutenção do
pH estomacal (pH 2,0), o ácido clorídrico diminui o pH e o
que vem para neutralizá-lo são os íons bicarbonatos.
 O material que sofreu a ação do suco gástrico e deixa o
estômago é denominado quimo.
 O material entra no estômago como alimento e sai na  O estômago produz o pepsinogênio que ao entrar em
direção do duodeno na forma de , ou seja, a partir contato com o HCl (ácido clorídrico) se transforma em
do momento que o alimento sofre a ação do suco gástrico pepsina, que realiza a digestão de proteínas.
e deixa o estômago na forma de quimo.
 Os ácidos orgânicos também ajudam a neutralizar o pH,
impossibilitando a proliferação dos microrganismos.

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 A digestão de lipídios é pouco significativa, possuindo poca


absorção, contendo partículas grandes que geram os
ácidos graxos.
 lipídios emulsionados – pequena superfície de ataque.  Precisa da ação dos sais biliares (constitui a bile) para a
emulsificação das gorduras, tornando-a mais solúvel para
a quebra dos lipídios pela lipase.
 A bile começa a quebrar essa gotícula lipídica grande em
 É dividido em três porções: gotículas menores, permitindo que a lipase quebre essa
gotícula em ácidos graxos para a sua absorção.
1. duodeno: ocorre principalmente a digestão química e
biológica e, a absorção.  As lipases são enzimas presentes nos sais biliares.
2. jejuno: faz mais absorção.
3. íleo: porção caudal do intestino delgado, faz absorção e
reabsorção de água.  Enzimas proteolíticas intestinais e pancreáticas são
secretadas sob a forma inativa, e depois são ativadas.
 Apresentam projeções papilares que são o vilos e os
microvilos, cuja função é aumentar a superfície de Inativas Ativadas
absorção. Cada vilo contém uma arteríola, uma vênula e tripsinogênio tripsina
um vaso linfático que aumentam a superfície de absorção.
quimotripsinogênio quimotripsina
pro-dipeptidases dipeptidades
pro-amino amino
pro-carboxipeptidases peptidases

 CARBOIDRATOS: glicose, frutose, galactose, manose


e xilose.
 os polissacarídeos são quebrados em dissacarídeos,
que posteriormente são clivados em monossacarídeos,
permitindo sua absorção.
 A secreção do suco pancreático contém enzimas que  LIPÍDIOS: depois de serem quebradas pelas lipases,
realizam a digestão química de carboidratos. liberam triacilgliceróis e ácidos graxos.
 Os dissacarídeos são quebrados em duas moléculas de  SUBSTÂNCIAS NITROGENADAS: aminoácidos.
monossacarídeos (ex. glicose, frutose, galactose),  ÁGUA: absorvida no intestino delgado, intestino grosso e
possibilitando a sua absorção por serem moléculas estômago.
menores.  VITAMINAS: absorvidas no intestino delgado,
 Lignina (não é absorvida), celulose (pouco absorvida) principalmente a vitamina B12.
e hemicelulose (mais absorvida), suas funções são
auxiliar no trânsito intestinal (principalmente), aumentar o
volume e a umidade das fezes, facilitando a eliminação, ou
seja, auxiliam na formação do bolo fecal, a quantidade irá  CECO: tamanho variável nas diferentes espécies,
favorecer ou dificultar a eliminação das fezes. geralmente muito maior em herbívoros do que em
carnívoros e onívoros. Importante em equinos (câmara
fermentativa)
 CÓLON: seção média.
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 RETO: última seção.


 Funções:
 O bico córneo faz a apreensão do alimento, ajudando na
 reabsorção de água (se houver grande ingestão de digestão física e reduzindo o tamanho do alimento.
água, ela continua sendo absorvida).
 A língua e glândulas salivares são semelhantes às dos
 secreção de minerais (cálcio). outros animais.
 reservatório de componentes não digeridos no
intestino delgado.
 câmara de fermentação microbiana -> alguma  Passa para o esôfago, local onde ocorre os movimentos
digestão de alimentos fibrosos, síntese bacteriana e de peristálticos, direcionando e auxiliando na quebra do
vitamina K e algumas do complexo B, é bem alimento.
pronunciado em equinos e coelhos.
 formação e expulsão do bolo fecal.
 A população microbiana é responsável pela fermentação,  Local onde o alimento será umedecido, a saliva chega no
sendo que os materiais que não sofreram degradação papo junto com o alimento, também realiza o
completa (carboidratos – CHO, lipídios, proteínas, armazenamento do alimento até que seja totalmente
nitrogênio não proteico – NNP), são quebrados em ácidos umidificado.
graxos voláteis (AGV’s), gás carbônico e metano (CH4) ou  Permite a ação prolongada da amilase salivar (digestão do
são eliminados nas fezes. amido).
 nnp: exemplo – ureia.  Funciona como câmara de fermentação, o alimento é
umidificado pela saliva e depois sofre o processo de
fermentação pelos fungos, bactérias.. .

 A bile é produzida no fígado e secretada constantemente. –


O ceco é bem desenvolvido, conhecido como câmara de
fermentação, local que ocorre a maior parte da  Produção do suco gástrico (ácido clorídrico – HCl – e
fermentação, sendo anaeróbica. pepsinogênio -> ativado pelo HCl).
 O alimento passa rapidamente pelo estômago, ficando  A ingesta atravessa muito rapidamente (cerca de 14
estocado no ceco para a fermentação. segundos), passa nessa região para ter o contato com o
HCl e enzimas.
 Cuidado ao oferecer alimento concentrado, pois por ficar
estocado no ceco, pode causar cólica. –

 Órgão muscular oco de parede grossa com epitélio


cornificado. Tritura os alimentos mediante contrações
involuntárias, as contrações ocorrem a cada 20 a 30
segundos.
 O epitélio é recoberto por uma secreção mucosa espessa.
 A moela possui no seu interior, pedriscos e outras
partículas duras que ajudam na trituração do alimento,
mas que não são essenciais para a sua função (veio do
alimento).
 A enzima que age na moela veio do pró-ventrículo,
portanto não secreta enzimas, possuindo uma digestão
física.

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que comer em grande quantidade e rapidamente para sair


e se salvar, proporcionando um grande armazenamento
 Digestão de enzimas que ainda não atuaram (ex. pâncreas) do alimento pelo rúmen.
e absorção dos nutrientes, sendo semelhante aos  ex.: cabras, ovinos, bubalinos e bovinos.
mamíferos.
 O desenvolvimento ruminal acontece por meio da
 Não secreta lactase, enzima que quebra o açúcar alimentação dos filhotes, tem tanto os alimentos fibrosos
presente no leite, por isso, não ingerem leite. (digestão lenta) e os alimentos concentrados (oferece
 Primeira porção do intestino delgado, faz digestão e para os filhotes pela alta quantidade de grãos, que batem
absorção. na parede ruminal e estimulam a formação das papilas
ruminais).
 Os alimentos fibrosos estimulam menos por serem
 É pequeno (5 a 10 cm) e tem dois cecos, desemboca na maiores e bater em poucos lugares do rúmen, sua
cloaca. superfície de contato é menor.
 A cloaca é onde será eliminado as excretas (nas aves
chamamos de guano – urina + fezes).
 Os dois cecos e o intestino grosso absorvem água,  PARTICULARIDADE: não possui dentes incisivos
realizam a fermentação e a digestão de fibras (pouca superiores.
digestão).  LÍNGUA: bastante importante no papel de apreensão
de alimentos.
 BOVINOS: pastejo mais elevado (mais longe do chão),
utilizam a língua.
 CARNEIROS: pastejo mais rasteiro (próximo ao chão),
utilizam o lábio superior.

 Tem 3 pré-estômagos e um verdadeiro. No filhote de


ruminantes o colostro vai direto para o abomaso, ao
nascerem não são ruminantes plenos, ou seja, não tem o
rúmen desenvolvido.
 Termo utilizado para denominar animais que ruminam  Os ruminantes tem dois tipos de mastigação:
(regurgitam o alimento para nova mastigação). 1. Quando ingere e é mais rápida.
 O desenvolvimento do rúmen é uma adaptação evolutiva, 2. Quando o alimento é ruminado.
surgiu quando eram presas dos predadores, eles tinham
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 A mastigação rápida em bovinos tem de 70 a 90


movimentos/minuto e em ovinos/caprinos de 120 a 150
movimentos/minuto, mastigando mais rápido na primeira
mastigação, resultando em pouca quebra do alimento.
 Os alimentos, pouco divididos, acumulam-se no rúmen,
juntamente com a água ingerida e a saliva.
 ruminação: o alimento sai do retículo e volta à boca
para ser remastigado – 40 a 50 minutos cada.
 a ingesta entra pelo esôfago e prossegue para o
rúmen (separado do retículo por um orifício pequeno),
segue para o retículo e volta lentamente para o rúmen –
para ser ruminado, quando o alimento é regurgitado já  Câmara de fermentação, temperatura de 39º C
sofreu um pouco de digestão, o ruminante fica (importante devido aos microrganismos, acontece a
mastigando e depois deglute prosseguindo para o simbiose, ou seja, os microrganismos precisam do rúmen
esôfago, volta para o rúmen (caso seja necessário, para sobreviver e o ruminante precisa dos
volta para o retículo para ser ruminado), caso esteja microrganismos).
menor, prossegue para o retículo, omaso e abomaso.
 depois da ruminação reduz o tamanho da partícula, simbiose com os microrganismos: bactérias, fungos e
onde os microrganismos conseguem atingir para fazer protozoários que precisam do rúmen.
a fermentação.  Seu pH sofre variações de 5,5 a 7,0, presença das ondas
ruminais.
 Rúmen, retículo e omaso retêm os alimentos para a ação
 Secreção de saliva é muito desenvolvida, tendo uma alta fermentativa dos microrganismos ruminais, que possuem
produção de saliva que atua como tampão, chega junto um papel importante na digestão de fibras, por meio de
com o alimento e a água. fermentação anaeróbica.
 98 a 198 L/dia – bovinos.  É o primeiro e o maior dos estômagos, sendo o principal,
 6 a 16 L/dia – ovinos. é o local que ocorre a fermentação.
 Muitos microrganismos povoam este habitat, realizando a
fermentação que resulta em ácidos graxos voláteis,
proteína microbiana e celulase (enzima vinda do alimento e
 Glândula parótida.
faz a digestão da celulose).
 Glândula submaxilar.
 AGV (ácidos graxos voláteis): propiônico (propionato),
 Glândula sublinguais. butírico (butirato), acético (acetato) e ácido láctico
(lactato). Produzidos no processo de fermentação,
produz também metano e gás carbônico.

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 Fermentação: digestão que os microrganismos fazem, é


uma digestão anaeróbica, os microrganismos utilizam os
substratos (alimento ingerido) como fonte de energia ou
nitrogênio para formar a proteína microbiana.
 10 bilhões de bactérias/ml de líquido ruminal – 200
espécies.
 1 milhão de protozoários/ml de líquido ruminal – 100 –
espécies.
 2/3 digestão da parede celular.  Aspecto folhoso que ajuda nos movimentos peristálticos,
favorecendo a quebra de partículas grandes.
 Os protozoários ocupam mais espaço do que as bactérias.
 Realiza a maior parte da absorção de água, pois a
 Os fungos atuam em carboidratos mais fibrosos e superfície de contato é maior.
lignificados.
 Recebe o alimento ruminado.
Carboidratos

 Dividido em estruturais (as fibras na parede celular) e não


estruturais (carboidratos existentes no conteúdo celular,
ex. açúcares, oligossacarídeos e polissacarídeos).
 Fermentação dos carboidratos AGV, CO2 e CH4
(metano).
 AGV’s: acético, butírico, propiônico e lactato.
 É o estômago verdadeiro (glandular), local que ocorre a
 Quando o animal ingere alimentos volumosos tem uma digestão química.
maior produção de acetato, são alimentos mais fibrosos e
 Secreta o suco gástrico (HCl e a enzima pepsina).
mais difíceis de serem digeridos. Os alimentos
concentrados em uma maior produção de butirato e
propionato.
Digestão de lipídios

 A quantidade de lipídio que chega até o rúmen é baixa, o


conteúdo lipídico na dieta de ruminantes geralmente é
baixo (50g/kg).
 Os principais lipídios que chegam ao rúmen são:
 triacilgliceróis (cereais).
 galactolipídios (forragens).

 Existem as papilas secundárias sendo menores, que estão


dentro das pregas, dando o aspecto de colmeia.
 Apresenta bactérias para a digestão/fermentação, a
quantidade de microrganismos é inferior no retículo
quando comparado ao rúmen.

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 Delgado e grosso: semelhante aos mamíferos, a contração  O leite é transportado via goteira esofágica para o
é maior do intestino grosso em ovinos e caprinos fazendo abomaso para ser digerido.
com que as fezes fiquem no formato de “pellets,  O rúmen é colonizado conforme o animal vai tendo contato
bolinhas”, isso ocorre por absorver mais água. com animais adultos, com o ambiente e alimentos.
 No duodeno temos a digestão e absorção, ocorre também
a digestão microbiana no ceco, produzindo ácidos graxos
voláteis.

 Fatores que influenciam no desenvolvimento ruminal:


1. Alimentação (estimula a formação das papilas).
2. Contato com os animais adultos – microrganismos
(ingestão aos poucos dos microrganismos).

 Desenvolvimento do rúmen acontece depois do


nascimento, sendo o abomaso o maior compartimento
nesse período.

alimento, sendo importante saber a porcentagem da


matéria seca da silagem, quanto melhor a silagem maior
será a quantidade de nutrientes, sendo importante fazer
 Substância comestível capaz de contribuir com o ciclo vital uma análise de matéria seca. Pode ser dividido em:
e a sobrevivência da espécie, fornecendo os nutrientes  matéria orgânica: possui carbono, exemplos:
para serem absorvidos pelos animais. carboidratos, lipídios, proteínas e vitaminas.
 Quanto maior o valor nutritivo, melhor é.  matéria mineral: também chamada de matéria
inorgânica, ex: macro (exigência dos animais é maior)
e micro (quantidade necessária é menor).
 Substâncias presentes nos alimentos, desempenham
funções GERAIS ou ESPECÍFICAS, como por
1963
exemplo, cada vitamina desempenha uma função.  Possui todas as exigências nutricionais para cada categoria
 Contribui para o ciclo vital do animal, fazendo com que ele animal:
se desenvolva. 1.
 ex. feno, palha. menos de 60% de NDT
2. mais de 18% de fibra
 O alimento pode ser dividido em: 3. bruta
1. água: o que o animal ingere de água líquida e não a água  a fibra fica na parede celular, o alimento volumoso com
que está presente no alimento. mais de 18% de fibras tem uma digestão mais difícil,
2. matéria seca: é a porção que tem a parte nutritiva do ex. capim, feno, palha..
alimento (retirando a água), com base na matéria seca é  os volumosos ensilados passaram pelo processo
possível saber a qualidade do alimento, verificando a ensilagem que resulta na silagem.
quantidade de nutrientes que o animal está ingerindo. Para
conseguir a matéria seca é necessário desidratar o  alimento volumoso é diferente de alimento concentrado.
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4. mais de 60% de NDT


5. menos de 18% de fibra
bruta  Soja, algodão, girassol, amendoim, carne, ossos, sangue.
6.
 dividido em macro e micro.
7.
 Não pode oferecer qualquer coisa de origem animal para
8. ruminantes, pois pode causar o botulismo (Clostridium
 não possuem valor nutricional. botulinum – é uma doença infecciosa).
 Não pode oferecer farinha de carne, ossos e sangue por
conta do botulismo, sendo que essa bactéria se encontra
nas carcaças, fezes e no trato gastrointestinal dos
animais.

 Pouca água, menos de 14% de umidade.  Também pode causar a doença da vaca louca/scrapie
(encefalopatia espongiforme), pois a proteína
 Ex.: feno, palhas, cascas de cereais (casca de soja). modificada (príon) estará na ração, por isso, jamais utilizar
ração de origem animal para ruminantes.
 Vaca louca: quando acomete bovinos.
 Mias de 14% de água.  Scrapie: quando acomete ovinos.
 Ex.: capim, pastagens, raízes (batata inglesa, rabanete e
mandioquinha) e tubérculos (batata doce, cenoura e
mandioca).
 Análises físicas, químicas e biológicas.

 Passaram pela ensilagem, onde ocorreu o processo de


fermentação, possui um bom valor nutricional.  Feito para caracterizar o alimento (a quantidade de
proteínas, minerais, extrato etéreo, fibra bruta), com
 Durante a seca fornece silagem, sendo uma reserva
base nisso consegue formular uma ração para cada
nutricional (ex.: silagem).
categoria animal.
 Cada categoria animal tem uma exigência diferente, dessa
forma, sabendo o que tem em cada alimento é possível
 Maior quantidade nutricional de NDT. formular uma mistura ideal, associando os nutrientes.

 ENERGÉTICO: fornece energia, menos de 20% de  Fracionamento dos alimentos.


proteína bruta.  Método de Weende: análise dos , não leva em
 PROTEICO: mais proteína, ou seja, mais de 20% de consideração o animal e sua capacidade de transformar
proteína bruta. os alimentos.
 isoproteico: 50% de energia e 50% de proteína.  Método de Van Soest (1967): análise de , dividiu a
parte fibrosa em mais digestível e menos digestível.
 Origem vegetal ou animal.
 animal: sebo e gordura. Método de Weende

 O alimento pode ser separado em água e matéria seca. A


matéria seca é dividida em orgânica e inorgânica.
 Milho, sorgo, trigo, arroz, melaço, sebo e gordura.
 matéria inorgânica: cinzas (minerais).
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 matéria orgânica:
 compostos nitrogenados: proteína.
 compostos não nitrogenados: extrato etéreo
(gordura) e carboidratos (extrativo não nitrogenado e
fibras).
extrativo não nitrogenado: açúcares simples, encontrado no conteúdo
celular.
fibras: ex. na parede celular, mais difícil de ser digerida.
 Alimento dividido em parede celular (difícil digestão) e
extrato etéreo: advém do éter (extrai os lipídios).
conteúdo celular:
 COMPONENTES ANALISADOS: matéria seca 1. Parede celular: hemicelulose, celulose e lignina.
(MS), proteína bruta (PB), gordura ou extrato etéreo (EE),
fibra bruta (FB), extrativo não nitrogenado (ENN) e cinzas 2. Conteúdo celular: rápida digestão (ex. ENN), lipídios,
ou matéria mineral (MM). compostos nitrogenados, amido e pectina.

 Esses compostos são grupos de compostos químicos:


 inclui vários compostos químicos, inclusive os
aminoácidos. Inclui tudo o que tem uma quantidade
satisfatória de nitrogênio.
 lipídios em geral, inclui os triacilgliceróis e outros
componentes solúveis em éter.
 de difícil digestão, celulose, lignina não solúvel em  Melhor fracionamento dos carboidratos fibrosos (a que
álcali (não é toda lignina que não irá digerir, mas a digere mais – conteúdo celular – e a que digere menos –
maior parte dela não sofre digestão, sendo que a parte parede celular).
digerível se encontra no conteúdo celular, chamada de
lignina solúvel) e hemicelulose. FDN
 amido, hemicelulose, pectina, lignina solúvel em  Porção mais digestível, fibra solúvel em detergente
álcali e carboidratos solúveis em água. neutro.
 Base de cálculo do NDT:
 Estimativa aproximada dos constituintes fibrosos dos
= PBdig + FB dig + ENNdig + (EEdig X 2,25) alimentos.
 Celulose, hemicelulose (mais digestível) e lignina. A
Método de Van Soest hemicelulose digere mais que a lignina e celulose (não são
solúveis, precisam de um detergente ácido).

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 A hemicelulose é a mais digestível e com detergente  digestão lenta e parcialmente disponíveis, ocupam
neutro consegue fazer a solubilização, para fazer a espaço no trato gastrointestinal proporcionando a
digestão em laboratório da lignina e da celulose é usado um sensação de saciedade (em ruminantes ocupa o rúmen).
detergente ácido.  CARBOIDRATOS NÃO FIBROSOS (CNF): fonte
 Altas concentrações de FDN são correlacionadas de energia para o crescimento de microrganismos, estão
negativamente com a ingestão de matéria seca, ou seja, no conteúdo celular (ex. amido e pectina), rápido e
se tem mais FDN o consumo diminui, pois a fibra ocupa completamente digeridos no trato gastrointestinal. Em
espaço no rúmen, diminuindo o consumo. relação a nutrição dos ruminantes é imprescindível a
 Altas quantidades de fibras aumentam a sensação de adaptação da dieta devido aos microrganismos.
saciedade, demorando mais tempo para digerir, fazendo  tanto energético quanto proteico.
com que o animal não absorva todos os elementos  Alto CNF na dieta -> acidose ruminal = alta
necessários e não sinta fome ao mesmo tempo.
concentração de carboidratos de rápida fermentação
FDA ruminal.
 se oferece muito alimento de rápida digestão, a
 Fibra solúvel em detergente ácido, é a proporção da fibra fermentação irá aumentar formando mais ácidos
menos digestível. graxos que não serão absorvidos e possuem um pH
 Preparação para determinar: celulose e lignina. ácido, causando o quadro de acidose ruminal.
 Porção fibrosa que não é válida como fator nutricional:  se os microrganismos não estão acostumados com
essa digestão rápida, os ácidos graxos acabam
lignina digest ibilidade ocupando o rúmen sem serem absorvidos, causando a
acidose ruminal.
 Pensa em quantidade de energia, relacionado com a
celulose e a lignina, quanto maior FDA menor a  os microrganismos tem que estar adaptados para
digestibilidade. O FDA está dentro do FDN. conseguir fazer a digestão e absorção dos ácidos
graxos para não acumularem, já que são os
 Quando o alimento é novo apresenta uma quantidade maior
microrganismos que fazem a digestão e a acidose
de conteúdo celular, sendo mais digestível. Para ter uma
ruminal pode matá-los.
boa nutrição tem que ter menos FDN e menos FDA.
 o pH baixo começa a matar os microrganismos, dessa
 O animal não consegue digerir esses nutrientes, impedindo
forma, não ocorre a digestão e o alimento passa direto.
que ele coma mais.
 inclusão de fontes proteicas de alta digestão e média
Sistema Cornell concentração no rúmen -> sincronizar liberação de
energia e nitrogênio.
 Fracionamento de carboidratos e proteínas de acordo 3. FRAÇÃO INDISPONÍVEL (C): praticamente não
com a digestão dos ruminantes, classifica carboidratos e sofre a digestão, tipo a lignina, quanto maior a quantidade
proteínas conforme sua digestão ruminal, levando em de lignina menor é a digestão. É a porção da parede celular
consideração o animal, sua classificação permite formular indigestível.
dietas com diferentes níveis de fermentação ruminal (ex.
 lignina: 5 a 25% da parede celular.
gado leiteiro), ou seja, formula a dieta para os diferentes
animais.
CLASSIFICAÇÃO DOS CARBOIDRATOS
DETERMINAÇÃO QUÍMICA DAS FRAÇÕES DE CONFORME TAXA D EDEGRADAÇÃO
CARBOIDRATOS 1. NÃO ESTRUTURAIS: conteúdo celular, maior
 CARBOIDRATOS FIBROSOS (CF): localizada na digestão.
parede celular (celulose e hemicelulose), são carboidratos  fração A (alta degradação): açúcares.
estruturais.  fração B1 (degradação intermediária): açúcares
solúveis.
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2. ESTRUTURAIS: fibras (parede celular).  exemplo: a ureia ao chegar no rúmen começa a ter a
 fração B2 (degradação lenta): carboidratos da produção de amônia, sendo estocada ocasionando uma
parede celular disponíveis. intoxicação e morte.
3. FRAÇÃO C: carboidratos da parede celular indisponíveis,  altas concentrações de fração A nos alimentos ->
porção da lignina que não digere. perda de amônia ruminal, os microrganismos não
conseguem utilizar essa fração.
 FRAÇÃO B: proteína verdadeira degradável.
 FRAÇÃO C: porcentagem de proteína bruta insolúvel
em detergente ácido, indisponível. Demora ou quase não é
degradada, proteínas ligadas à lignina.
b1: fração solúvel em borato-fosfato (mais rápida).
b2: fração degradada pelo aquecimento.
PROTEÍNAS DEGRADADAS NO RÚMEN b3: lentamente degradável.
 Nitrogênio não proteico (NNP): fração A, ex.
DIFERENTES FRAÇÕES DAS PROTEÍNAS NOS
ureia, não é proteína, mas tem alta quantidade de
nitrogênio, então a fermentação e absorção são rápidas. PERMITEM CLASSIFICÁ-LAS EM:
 Proteína verdadeira: fração B, B1, B2 e B3 ->  PDR (proteína degradada no rúmen):
taxa de degradação, a B1 é mais rápida que a B2 e B3. peptídeos, aminoácidos livres e amônia (também engloba a
 Nitrogênio indisponível: fração C, porcentagem ureia).
de proteína que está junto com a lignina.  PNDR (proteína não degradada no rúmen):
Proteínas: 16% de N. não é atacada pelos microrganismos, absorvidas no
intestino delgado. Proteína by pass (não precisam de
período de adaptação), passam direto pelos
CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS CONFORME microrganismos, é importante para a fase de adaptação,
TAXA DE DEGRADAÇÃO mais difícil apresentar uma intoxicação.
 FRAÇÃO A: fração instantaneamente
absorvida/solubilizada, alta taxa de degradação ruminal.

 Não colocar materiais que precisam ser higienizados nos


Beckers.
 Vidros com composição especial (borossilicato e alto teor  Utilizado para aquecimento (becker de vidro).
de sílica) para aguentar altas e baixas temperaturas,
apresentando uma maior resistência térmica e química,
são feitos de material PYREX.

 Medida de líquido, pelo diâmetro ser grande não tem uma


medida significativa.
 Quanto maior o diâmetro da vidraria, menos fidedigno
será, aguenta altas temperaturas.
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 Medida de líquido, possui uma medida mais fidedigna se


comparada com os beckers, pois apresenta diversas
graduações.

 Medida líquida, valores fiéis, consegue controlar a medida


e soltar aos poucos.
 Boca mais estreita, pode agitar/homogeneizar sem o
perigo de vazar, medidas não fidedignas.

 Não é muito fiel, é de plástico e sempre tem 1ml, 2ml e


3ml, por ser de plástico não pode ir em altas
temperaturas.

 Utilizado para tirar o ar de dentro e deixar um vácuo, tem


uma protuberância para acoplar a bomba de vácuo.
 Não é fiel com as medidas.

 Diferentes tamanhos, só é utilizada em valores exatos.

 Medidas fiéis, apresenta apenas uma graduação e por


conta disso é fidedigno.
Quanto menor a circunferência mais fiel será a medida.

 Utilizada para puxar.

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 Não dá a medida, sem graduação. Utilizado para armazenar


ou esquentar o líquido dentro, também agitar.
 Tubos de ensaio mais aparador de tubo de ensaio para
fazer várias amostras.

 Dá um volume exato.
 Possui ponteiras, consegue ter várias ponteiras para
realizar várias amostras.

 Para agitar a amostra, não dá valores.

 Acopla um papel filtro para coar ou para que o líquido caia


em menores quantidades.
 Possui uma mangueira para abrir e fechar, fornece
valores exatos.

 Para cultivo.

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 É abaulado, utilizado para realizar pesagens.  Levar amostras na mufla (chega até 100ºC), usa lápis
para marcar.
Cápsula de porcelana

 Para colocar amostra e levar no microscópio, a lamínula é Cadinho


super fina e é colocada em cima da lâmina.

 É de plástico, o valor não é fidedigno e nada corrosivo,


servindo para armazenar.  Utilizado para esperar esfriar o cadinho sem que pegue
umidade, criando um vácuo.
 Resfria a amostra.

Passa água destilada depois de lavar cada vidraria para


retirar todos os resíduos, inclusive os resíduos da água.

 Armazenar pequenas quantidades de amostras.


 Mensura o pH, sendo que acima de 7 é básico e abaixo de
7 é ácido.

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 Avalia a coloração.

 Ajuda na homogeneização, mexendo dentro da solução.

 Mensura a turbidez do líquido.

 Determinação da proteína.
 Mensura a quantidade de oxigênio.

 Mede a condutividade de um líquido.  Faz a digestão quebrando as partículas.

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 Retira a umidade da amostra esquentando-a, resultando


na matéria seca.

 Alcança temperaturas acima de 100ºC, transformando


tudo em cinzas, ou seja, incinera as amostras.

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 Para o milho, a matéria seca abaixo de 28% a umidade é


muito alta, já a matéria seca acima de 35% significa que
a forragem começou a envelhecer (começando a
 IMPORTÂNCIA: preservação do alimento depende do apresentar mais lignina).
teor de umidade.
 Porção de matéria seca que contém os nutrientes.
 MATÉRIA SECA: peso do material livre da água, Somente os princípios nutritivos que integram a matéria
possibilita o cálculo da dieta (kg MS/animal/dia). seca são aproveitados pelos animais.
 Permite a comparação de amostras de diferentes  Princípios para determinação de matéria seca:
laboratórios ou diversos anos de produção.
eliminação da água livre por meio do calor (através da
 Retirada de toda a água deixando apenas o nutriente, é estufa), seguida de determinação do peso do resíduo. Tem
importante porque consegue verificar o tanto de alimento dois processos.
que sobrou, conseguindo determinar a quantidade que 1. Pré-secagem (60º C).
cada animal necessita.
2. Secagem definitiva (105º C).
 Se tem mais água a porcentagem de matéria seca cai (ex.
milho úmido), quando não tem uma alta concentração de  A pré-secagem é realizada em alimentos com alto teor
água tem um percentual maior de matéria seca, tendo de umidade, como as forrageiras, silagem e etc. Fazendo
uma silagem melhor e sendo melhor para os animais. primeiro a pré-secagem e posteriormente, a secagem
 Quando tira toda a água, elimina qualquer interferência que definitiva.
possa vir a ter, como por exemplo, a umidade.  Alimentos com baixo teor de umidade com os grãos de
 Qualquer alimento com mais umidade a vida útil será menor. leguminosas (soja, ervilha, guandu) e cereais (milho, trigo,
Quando ira a água/umidade conserva mais o alimento. sorgo) são moídos e levados para a secagem definitiva,
matéria seca consumo ex. 80% de MS.

 Quanto menor a porcentagem de matéria seca, maior
será o consumo.  São dependentes do tipo de alimento, em forragens ou
silagens, fazemos os dois processos, só com alimentos
 Quanto maior a quantidade de matéria seca, maior será a
mais concentrados (ex.: ração), fazemos apenas a
sensação de saciedade no animal.
secagem definitiva.
 Quanto mais FDA menor é a digestibilidade.
 Matéria seca ideal: porcentagem do alimento que vai
ser bom para o animal, para o consumo, produção (ex. de
silagem) e conservação.  Balança analítica.
 ex. milho -> 28 – 35%.  Estufa de secagem com circulação forçada de ar – 60ºC.

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 Estufa de secagem – 105ºC. % =


 Dessecadores (esfria o cadinho para não pegar umidade).
 Cadinhos/pesa filtro (pesa os sólidos que não pode pegar EXEMPLO: = 320,30 g.
umidade).
 Pinças e espátulas. = 144,50 g.
 pesa filtro: pesagem de sólidos higroscópicos ou % 144,50g X 100 = 45,11%
voláteis. 320,30g
 Essa tara não precisa secar antes de usar.

 dessecador: materiais secos na estufa sem resfriados


livres de umidade atm.

 Amostras com alto teor de umidade ou baixa matéria seca.


 Amostras pré-secas ou matéria seca acima 80%, ex.:
 Temperatura: 60 +- 5ºC. ração farelada, grãos e cereais.
 Estufas de ar forçado: +- 72h.  Quando faz ASA obrigatoriamente faz ASE, ou apenas
faz ASE.
 Numerar e pesar os cadinhos secos em estufa por pelo
 É a pré-secagem. menos uma noite, pois eles pegam umidade facilmente
 Pesagem do saco de papel (tara: peso do papel sozinho). (tara: cadinho sozinho).
 Estufa com circulação de ar forçado (60ºC), deixa por  Pesar 2.000 a 3.000 de ASA moída.
72h e após esse período, é retirada a amostra.  Colocar na estufa a 105ºC/4 horas.
 Estufa a amostra em temperatura ambiente.  Esfriar no dessecador até atingir temperatura ambiente.
 Pesagem da amostra.  Pesar novamente.
 Moagem.  Perda de peso representa a umidade bruta -> todos
 O peso quando coloca na estufa é maior do que quando componentes voláteis a 105ºC.
sai, pois, perde umidade.

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% = º  Significado nutricional quase nulo -> Ca, K, P, Mg, Cu, Al..


 Determinação das cinzas pelo processo de incineração
peso da amostra inicial: valor da ASA em alimentos simples.
muito úmidos, se já é muito sexo e só precisa da ASE,
 Calcinação do cadinho com amostra em bico de Bunsen ou
é o valor que começou, ou seja, que colocou no cadinho.
na mufla (lentamente até 500- 600ºC).
EXEMPLO: = 39,700 g.  Para evitar fumaça cobrir amostra com glicerina líquida
+ = 43,5624g. quando faz no bico de Bunsen.
(43,5624 – 39,700) = 3,8624g.
 Entra como ASE e sai como cinzas.
+ = 43,1406g.
(43,1406 – 39,700) = 3,4406g.
% 3,4406 X 100 = 89,08% 1. Colocar os cadinhos de porcelana em forno mufla para
3,8624 queimar por quinze minutos - 550ºC, depois colocar no
dessecador para resfriar, durante 1 hora.
2. Retirar os cadinhos do dessecador (um a um) e tarar,
anotando o peso em ficha adequada.
3. Pesar, a seguir, de 1 a 3 g da amostra.
4. Proceder à incineração durante 4 horas, a 550ºC, até
obter a cor cinza clara. Ao incinerar as amostras, colocar
à temperatura inicial em 200°C; após 1 hora aumentar a
temperatura para 550°C -> evitar a queima brusca do
material e, consequentemente, as perdas.
5. Retirar as amostras do forno mufla e colocá-las em
dessecador para resfriar por 1 hora.
6. Pesar as amostras, anotando-se o peso em ficha
adequada.
% =

 %MS = (ASE x ASA) x 100 % = %


 %MS = (0,8908 x 0,4511) x 100
 %MS = 40,18%
Cálculo da umidade da forrageira

 % umidade = 100 - %MS.


 % umidade = 100 – 40,18.
 % umidade = 59,82%.

 São as cinzas, produto obtido após o aquecimento de uma


amostra a 500 – 600ºC durante 4 horas, baixo valor
nutricional, indica a riqueza da amostra em elementos
minerais.

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 Conceito de fibra: fração lentamente digestível ou  B = fração potencialmente degradável.


incompletamente disponível dos alimentos, que ocupa  B1 = amido, amilopectina e pectina.
espaço no trato gastrointestinal dos animais.
 B2 = celulose e hemicelulose.
FDN – (PB+Cinzas na FDN + C)
 C = fração indegradável (2,4 X lignina).
 FDN: fração que tem relação com a ingestão de
alimentos (hemicelulose, celulose e lignina), relacionado ao  Taxa de degradação.
consumo, controla a ingestão -> ideal: 35 a 50%.  Tempo de colonização.
 FDA: capacidade de digestão do alimento (celulose e  Degradabilidade potencial.
lignina).
 Degradabilidade efetiva.
 CHO’S TOTAIS: 100-(PB+EE+MM).
 HEMICELULOSE: FDN-FDA.
 CELULOSE: FDA- lignina.
 CHO’S FIBROSOS: FDN.
 Fibra em detergente neutro (FDN): altamente
 CHO’S NÃO FIBROSO: CHO’s totais – CHO’s relacionada com o consumo de forragem.
fibrosos.
 consumo de matéria seca.
CMS (%PV) = 120/% FDN (MS)

 Fibra em detergente ácido (FDA): altamente relacionada


com a digestibilidade da forragem.
 digestibilidade da matéria seca.
DMS % = 88,9 – (0,779 x FDA %)

 Gramínea nova:
 baixa FDN = alta ingestão.
 baixa FDA = alta energia.
 Gramínea velha:  Quimiostático no sangue: o cérebro ajuda a regular o
 alta FDN = baixa ingestão. consumo, alta energia no sangue.
 alta FDA = baixa energia.  Efeito térmico: a alta temperatura regula o consumo.
 Concentrações dos níveis dos AGV`s: gera energia,
absorvido na parede ruminal, manda o sinal quimiostático.
 Fracionamento:  Efeito do enchimento: distensão do estômago por
 A = fração solúvel (glicose). alimentos.
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 Utilizam fonte de NNP para a síntese de aminoácidos,


sintetizam vitaminas, tornando o hospedeiro independente
de fontes dietéticas (exceção vitamina A e D).

 SISTEMA ISOTÉRMICO: (38º a 42º C) - regulado


 Tamanho e idade do animal.
pelo metabolismo homeotérmico do animal hospedeiro.
 Dieta: mudança de líquida para sólida (estimula o peso,
 pH: 5,5 – 7,0 – constante (< 5,0 cessa atividade
espessura e capacidade do estômago).
microbiana).
 Presença de substâncias sólidas.  remoção contínua dos ácidos (produzidos pela
 Presença de AGV`s: desenvolvimento da parede ruminal fermentação ruminal).
e papilas.  neutralização pelas substâncias tamponantes
presentes na saliva.
Características da fermentação que ocorre
 Quando o rúmen está ruim, o primeiro microrganismo que no silo e no rúmen
morre é o protozoário.
 alimentação: atendimento das exigências nutricionais.
Microrganismos do rúmen -> animal, sendo a base na
nutrição dos ruminantes.

 Principais microrganismos do rúmen -> 90% da atividade


microbiana.
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 Pelo menos 400 espécies diferentes (maioria anaeróbica  NH3.


obrigatória).  Hidrogênio.
 H2S.

 MORFOLOGIA: cocos, bastonetes..


 TAMANHO: 1 a 5 µm.
 ESTRUTURA: presença de apêndice, área aderente..  Tempo de fermentação prolongado.
 TIPO DE SUBSTRATO: celulose, hemicelulose. amido,  Ambiente tamponado – diversidade microbiana.
proteínas, lipídeos..
 Massa microbiana e nutricionalmente significativa para o
 PRODUTO FINAL: metano, amônia.. animal.
 Ruminação.
 Reciclagem de nitrogênio via saliva.
 É um processo de transformação de substâncias,  Síntese de vitamina.
independente do oxigênio. Processo de obtenção de
energia realizado por microrganismos a partir de um
substrato.
 Perda de parte da energia de carboidratos como calor e
 São todos os processos que ocorrem nos pré-estômagos metano.
que são oriundos de atividade microbiana.
 Proteína de alta qualidade pode sofrer redução no valor
proteico.
 Fibra pode restringir consumo.

 acetato: 54 a 74%
 propionato: 16 a 27%
 Parte do alimento passa direto pelo rúmen para sofrer
ações nas outras porções do trato digestivo e, a outra  butirato: 6 a 15%
parte sofre degradação, formando massa microbiana e  Formato: 0 a 2%
passando pelo rúmen, a outra porção vira AGV para a  Isobutirato: 1 a 4,5%
absorção.
 Valerato: 1 a 1,7%
 Isovalerato: 0,5 a 4%
 AGV’s: formato, acetato, propionato, butirato, Coelho da Silva e Leão, 1979
isobutirato, valerato, isovalerato. os produtos finais da fermentação são similares em suas
 Proteína microbiana. proporções molares nas diferentes espécies de ruminantes
 Lactato.
 Etanol.
 Vitaminas B e K.
Acetato
 CH4, CO2.
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 Pequena quantidade de acetato absorvido e utilizado pelo  Metabolizado pelos epitélios ruminais e fígado, maior parte
fígado. é removida do sangue absorvida pelo fígado.
 Tecido adiposo – grande utilizador de acetato, amplamente  Principal precursor da glicose em ruminantes –fornece de
utilizado na glândula mamária (forragem -> acetato -> 50 a 75% do requerimento de glicose do animal (restante:
gordura no leite). aa, glicerol, lactato.
 Tem relação com a gordura no leite.  A glicose sanguínea é o principal precursor da lactose.
 Participa da gliconeogênese, principal precursor da glicose
Propionato (energia) no sangue.

 Os aminoácidos são pedaços das proteínas, sendo a


porção individual das proteínas, uma cadeia de aminoácidos
ligados por cadeias peptídicas.
 São nutrientes orgânicos nitrogenados, cerca de 16% de
nitrogênio, compostos por aminoácidos.
 Presentes em todas as células vivas, sendo essenciais a
vida (não existe vida sem proteínas).  CARBONO, HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO e
 O valor de uma determinada proteína para a nutrição NITROGÊNIO: são fixos, presentes nos diversos
depende de seus próprios aminoácidos. As proteínas são aminoácidos.
diferentes entre si, apresentando composições  ENXOFRE, FÓSFORO, COBRE, CÁLCIO,
diferentes, o que difere a função de cada proteína é a MAGNÉSIO: são variáveis, a variação da quantidade
sua composição com os diferentes tipos de aminoácidos. de nutrientes é o que difere os tipos de aminoácidos.
 São os principais constituintes do organismo animal,  As proteínas sofrem a ação de enzimas (proteases)
possuem funções no crescimento (por ser a parte liberando os aminoácidos (unidades de absorção).
estrutural), reprodução e proteção (quantidade de carne).
 Dois tipos de aminoácidos:
 Proteínas de origem vegetal diferem entre si e entre as
1. Aminoácidos essenciais: o animal precisa ingerir esses
de origem animal.
aminoácidos em maior quantidade, através da sua
 Cada espécie animal tem suas proteínas específicas e alimentação.
seus órgãos, tecidos e fluidos necessitam de proteínas
diferentes.  não são sintetizados no organismo animal ou são
sintetizados em baixa quantidade.
 Dependendo do animal temos a quantidade de proteínas e
a qualidade sendo diferentes.  necessários para o crescimento e produção.
 Aminoácidos: lisina, metionina.. 2. Aminoácidos não essenciais: são sintetizados no
organismo animal (ex.: caseína).

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 não precisa ingerir esses aminoácidos porque o próprio proteína que o animal consegue aproveitar, quanto maior
organismo produz em quantidades suficientes. o valor biológico melhor é a qualidade da proteína.
aa’s essenciais digestibilidade absorção TGI valor
biológico aa’s e nitrogênio o organismo terá
 Para ruminantes não se cogita o fornecimento de
aminoácidos, ou seja, quando fala de ruminantes não se
fala de aminoácidos essenciais pois o rúmen não consegue
aproveitar eles.
 Suínos e aves: fornecimento de aminoácidos essenciais
 Formação de tecidos: pele, pelos, ossos, penas, unhas,
e não essenciais.
chifres e músculos. A fêmea prenha tem uma exigência
 Fornecimento de aminoácidos para os monogástricos. de proteína alta porque tem que formar o feto.
 Precisa ingerir, sua fonte é na dieta, varia a espécie animal  Manutenção e reparo: está em constante manutenção, faz
e a exigência nutricional conforme a idade do animal.
a renovação dos tecidos, variando segundo o
 ESSENCIAIS: dieta consumida, espécie animal e idade desenvolvimento e a categoria do animal.
do animal.

 Quando está em excesso vira uma fonte de energia ou


 contém todos os aminoácidos quando tiver uma falta de carboidratos e lipídios (gordura).
necessários, ou seja, todos os aminoácidos essenciais em  1ª fonte de energia: carboidratos.
quantidade próxima ao ideal.
 proteína animal (exceto gelatina).  2ª fonte de energia: lipídios.
 ex.: carne, exceto gelatina.  3ª fonte de energia: proteínas.
 a carne é uma fonte de proteína mais completa, ou
seja, a melhor fonte é a da própria espécie.
 deficientes em pelo menos  hormônios e enzimas são
um ou mais aminoácidos, não fornece ao animal todos os materiais proteicos ou contêm resíduos de aminoácidos.
aminoácidos que precisam.  hormônios: insulina, tiroxina..
 ex.: origem vegetal.  enzimas: quebram as diferentes moléculas, ex.:
 proteína de média qualidade, baixa lisina e pepsina e tripsina.
metionina.  insulina: 9 aminoácidos.
 proteína de boa qualidade,  tiroxina: aminoácido iodado.
alta lisina e baixa metionina.  metabolismo para a
 quanto que o animal vai produção de ácido benzoico (que é tóxico), um tipo de
ingerir e conseguir aproveitar. aminoácido glicina se junta ao ácido benzoico e vira o ácido
hipúrico (que não é tóxico).
=
 importantes para o
 VALOR BIOLÓGICO DAS PROTEÍNAS: metabolismo, como a creatinina (ajuda na síntese
porcentagem de proteína presente nos alimentos que muscular).
realmente são utilizadas, ou seja, a porcentagem de  formação de anticorpos
(imunoglobulinas) para defesa.
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 equilíbrio ácido-base (sistema  nitrogênio não proteico (nnp): fração A, é


tampão), a albumina tem poder tamponante, equilibrando absorvida mais rápido, sendo mais digestível, ex.: ureia.
o pH.  o animal se alimenta de ureia exógena através da
 formação de nucleoproteínas, as moléculas de alimentação, dentro do organismo animal, é quebrada
em amônia e se transforma em ureia endógena.
DNA e RNA são formadas por nucleoproteínas.
 proteína verdadeira: fração B.
 hemoglobina que vai carrear o oxigênio, a
 B1
mioglobina (dentro das hemácias e músculos,
transportando o ferro) e globulinas (anticorpos).  B2
 B3
A B1 e B2 são exemplos de globulinas e a B3 são
 Cornell fez a divisão das proteínas em: proteínas proteínas desnaturadas. A taxa de degradação depende de
degradadas no rúmen (PDR) e proteínas cada alimento e do tamanho do alimento.
não degradadas no rúmen (PNDR).
 PDR: peptídeos, aminoácidos livres e amônia (vem da  nitrogênio indisponível: fração C, é eliminada
ureia). junto com as fezes, sendo a parte que está junto com a
lignina.
 parte da amônia é absorvida na parede do rúmen, cai
na corrente sanguínea, sofre a metabolização e se  As proteínas são compostas de 16% de nitrogênio.
transforma em ureia endógena.  Fator de conversão 6,25 para transformar % N
 a outra parte é aproveita pelos microrganismos para em % proteína.
a formação das proteínas microbianas e, a outra
parcela, será excretada. Frações de nitrogênio nos alimentos
 PNDR: não é atacada pelos microrganismos, absorvidas
no intestino delgado. Degradabilidade
digestibilidade
fração composição ruminal
 são as proteínas by-pass (pode fornecer para os intestinal
(%/hora)
ruminantes).
NH3, AA, NO3, Não atinge o
 A proteína deve ser desdobrada/quebrada em A peptídeos
Instantânea
intestino
aminoácidos, para então, serem absorvidas no intestino Globulinas e
delgado. B1 algumas 200 – 300 100
albuminas
 As proteínas que não são digeridas são eliminadas nas
Maioria
fezes (proteínas de origem microbiana e enzimas), B2 globulinas e 5 – 15 100
principalmente cães e gatos. glutelinas
 Animais domésticos 20 – 25% da proteína ingerida é Prolaminas e
B3 proteínas 0,1 – 0,5 80
excretada. desnaturadas
 A extensão de degradação da proteína depende: Ligadas a
lignina e
 os ingredientes na dieta e o tempo de retenção no C produtos de
0 0
rúmen, que diminui com a redução das partículas. maillard
 o quanto vai ser degradada a proteína, o tempo de  A taxa de degradação é intrínseca a cada proteína e pode
retenção no rúmen diminui com o tamanho das ser alterada pelos métodos de processamento.
partículas, ela vai passando direto e são absorvidas no  peletização: passa pela formação de pellets;
intestino delgado (proteínas by-pass).
 extrusão: quantidade de vapor que empurra para
formar os pedacinhos de ração, ex.: ração de cão.
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 laminação: forma de lâminas. momento que chega o alimento tem uma alteração na
 floculação. permeabilidade da membrana.
 Se a proteína degrada mais rapidamente do que a
 tostagem: desnatura as proteínas. Quando tem um
fonte de energia, ocorre um desequilíbrio na fermentação
carboidrato de lenta digestão.
e aumenta a concentração de amônia ruminal, sendo
absorvida pela parede do rúmen e convertida em ureia no
fígado.
 Se a energia degrada mais rapidamente irá reduzir o
crescimento microbiano e a eficiência digestiva, isso
 Aumenta o nível proteico, diminui a porcentagem de
resulta em uma fermentação incompleta.
gordura na carcaça e aumenta o percentual de proteínas
(aumenta a carne).  os microrganismos que estão deficientes em nitrogênio,
desviam o ATP para acúmulo de carboidratos e não
 Frango de corte: quando ocorre um desbalanceamento
sintetizam a proteína microbiana, se adequada a
de aminoácidos, ocasiona-se uma limitação no conteúdo de quantidade de energia e nitrogênio terá a formação
tecido magro, e consequente direcionamento de calorias de aminoácidos.
para o tecido lipídico.
 Sincronismo entre a degradação ruminal de
carboidratos e proteínas resulta em um ótimo
crescimento microbiano que favorece a síntese proteica.
 Exigências proteicas mais simples.  A proteína é composta por carbono, hidrogênio, nitrogênio
 A maioria dos aminoácidos são produzidos no rúmen ou no e oxigênio, os aminoácidos são as unidades funcionais das
ceco, os microrganismos sintetizam a proteína microbiana proteínas e são compostos majoritariamente de
(formada dentro do animal). nitrogênio.
 Bactérias e protozoários (rúmen, ceco e IG) elaboram  A função da proteína é dependente da quantidade e
proteínas que constituem suas células, causa a morte e qualidade (tipo) dos aminoácidos.
digestão dos microrganismos que resulta no  Proteínas de lenta digestão com carboidratos de rápida
aproveitamento das proteínas pelos animais. digestão (energia), não consegue formar a proteína
 Os bezerros e vacas leiteiras precisam de proteínas de microbiana, tendo um excesso de energia, com isso,
boa qualidade para passar para o leite. aumenta a fermentação que resulta em acidose.

 40 – 60% da matéria seca é proteína bruta.  VARIAM QUANTO: solubilidade ruminal e taxa de
degradação.
 As bactérias utilizam 50% da matéria seca para produzir
as proteínas microbianas. Utilizam proteína da dieta ou  Dieta adequada em proteína degradável no rúmen (PDR)
NNP para a síntese proteica. maximiza a atividade microbiana que aumenta a produção
de proteína microbiana.
 Carboidratos de rápida digestão tem que ingerir proteínas
de rápida digestão. Carboidratos com alto FDN é proteína  Fontes proteicas brasileiras:
lenta.  farelo de soja (mais utilizado no Brasil, 70% PDR).
 Os protozoários utilizam 40% da matéria seca, utilizam  farelo de algodão (quando metabolizado libera gossipol,
apenas a proteína da dieta para a síntese proteica. que intoxica o animal, 30% PDR).
 Proteínas de rápida digestão com carboidratos de lenta  farelo de girassol.
digestão acontecerá um excesso de reabsorção, absorve  NNP: ureia, baixo custo.
mais do que excreta, intoxicando o animal, a partir do

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 Baixo teor de proteína não degradável no rúmen, sendo  Não é recomendado como fonte de energia por
70% de proteína degradável no rúmen. apresentar custo elevado.
 Fonte proteica básica para ser comparada com outras  Intoxicação.
fontes de proteínas.
 46% de proteína bruta.
 É a fonte de proteína mais utilizada no Brasil.  A falta de aminoácidos provoca um retardo no
desenvolvimento, ou seja, os animais apresentam um
crescimento lento.
 O caroço de algodão quando realizado a extração libera o  As aves têm seu empenamento retardado. Podem
gossipol (tóxico), não sendo metabolizado no rúmen. O apresentar o canibalismo.
gossipol forma um complexo com molécula de ferro e
impede sua absorção.
 28 e 38% de proteína bruta.
 Quando o animal está ingerindo ele está consumindo
 Fonte de alta disponibilidade de nitrogênio para a
proteína bruta, onde parte dessa proteína bruta será
microbiota ruminal.
eliminada via fezes e a outra parte se transformará na
 Degradabilidade ruminal da proteína bruta de 50%. proteína digestível.
 A proteína digestível também sofre perda, sendo parte
eliminada pela urina e a parte que sobra será metabolizada
 Fonte de nitrogênio não proteico (NNP). se tornando a proteína líquida (é o que sobra).
 Alto teor de proteína degradável no rúmen (PDR) de  Para ser metabolizada irá depender da TEP.
100%.  Parte da proteína líquida será destinada para que o animal
 Substituto de fontes de proteínas verdadeiras (FS, FA.. ). se mantenha, ou seja, para a mantença (se manter) e a
 Fonte de NNP mais utilizada na nutrição de ruminantes por outra parte para a produção de lã, pelo, carne, leite, ovos
ter um baixo custo. e etc.
 A ureia se transforma em amônia sendo utilizada na
síntese de proteína microbiana.
 Apropriada para dietas com alto teor de grãos que possui
alta degradação do amido no rúmen.

 Elementos ricos em proteínas tem preços mais elevados,


o mínimo de proteínas causa um desequilíbrio, que nesses
animais, é nítido um desempenho inferior.

 O aumento da sincronização de proteína e carboidratos


 Não pode ter um excesso de aminoácidos essenciais, pois dietéticos no rúmen resulta em menores perdas de
o organismo entende que tem muito aminoácido que não nitrogênio e aumento da produção microbiana, com
consegue ser absorvido, provocando uma redução do consequente aumento do processo produtivo.
consumo, caso não reduza o consumo o animal vai
continuar a comer se intoxicando.

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 A ureia é um tipo de nitrogênio não proteico (NNP), sendo


rica em nitrogênio (46%) sem ligações peptídicas, pode
substituir uma parte considerável do nitrogênio da dieta.
 Composição da ureia na pecuária no Brasil.
 Quem quebra a ureia é a uréase (enzima), é produzida
 Ureia (adubo) mais higroscópica e pode conter nitrato
pelas bactérias ruminais.
nitrito metahemoglobina incapaz de transportar O2.
 Deficiente em minerais.
 Não possui valor energético.
 Poder de toxicidade.
 Suprir deficiência de proteína da dieta, na época de
 Baixo custo. estiagem tem um melhor desempenho dos animais.
 A ureia é cristalina, branca, com um sabor amargo, solúvel  Promover economia de farelos proteicos.
em água, álcool e benzina. É higroscópica.
 Quando você fornece ureia é na intenção de pegar o
nitrogênio, a ureia é solúvel em água, a água é absorvida
por ser higroscópica.
 1770 – identificada.  Misturamos a ureia com algum alimento, essa ureia possui
um sabor amargo e podemos fornecê-la de diversas
 1828 – sintetizada pela primeira vez. formas.
 1870 – fabricada industrialmente pela síntese do gás
carbônico e da amônia.
 1879 – NNP para a formação de proteína microbiana.
 O ciclo da amônia acontece no rúmen, ela é ingerida
através da ração como ureia exógena, no rúmen a ureia
é quebrada pela uréase liberando a amônia + CO2. A amônia
 CO2 + NH3 (amônia) aumenta a temperatura e forma a junto com a fonte de carboidratos que libera energia
ureia, para quebrar usa a uréase. forma as proteínas microbianas, no abomaso acontece a
liberação do nitrogênio das bactérias e forma as proteínas
corporais.
 Tem alta digestibilidade e é rápido, quando a ureia cai no
rúmen forma a amônia e CO2, quando damos a ureia temos
que dar um carboidrato de rápida digestão para dar
energia.
 Cuidado em oferecer as leguminosas com a ureia pois elas
já têm ureia.
 A ureia tem alta digestibilidade, tendo que fornecer
carboidratos de rápida fermentação, esses carboidratos
são amidos e concentrados energéticos.
 CO(NH2)2.
 Para produzir a proteína microbiana precisa de: NNP,
MO (bactérias e protozoários) e energia.
 Tem que haver sincronismo.
 Muito NNP e concentrado lento causa intoxicação, onde
vai absorver mais do que excretar, os microrganismos
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sem energia não conseguem sintetizar a amônia, onde  alta população de microrganismos faz com que tenha
essa amônia cai na corrente sanguínea, indo para o fígado uma alta digestibilidade de fibra.
e formando a ureia endógena que vai ser tóxica em altas  alta taxa de passagem.
quantidades.
 favorece o consumo de matéria seca.
 O carboidrato é eliminado através da eructação e
eruptação.  CARBOIDRATOS de lenta fermentação limitam a
síntese de proteínas e diminuem a utilização da ureia. Dieta
 Só aproveita a amônia enquanto estiver fornecendo os rica em FDN faz com que ocorra uma menor velocidade e
carboidratos, parte não é aproveitada. quantidade de formação de cetoácidos, levando a uma
 Na proteína microbiana, a bactéria engloba o nitrogênio absorção de amônia ruminal e posteriormente, a uma
formando a proteína microbiana, que é encaminhada para intoxicação.
o abomaso onde tem muito ácido clorídrico (HCl) rompendo  Quantidades adequadas de energia e proteína degradáveis
a proteína microbiana e liberando as moléculas de no rúmen resultarão na obtenção da produtividade animal
nitrogênio, onde pode ter função estrutural, genética, desejada.
regulação de pH, o nitrogênio é absorvido no intestino
delgado.  PROTEÍNAS:
 nível de proteína na ração afeta a conversão de NNP
em proteína microbiana
 altos níveis de proteína reduzem utilização de amônia
 Parte da amônia livre no fluído ruminal será absorvida pela pelas bactérias (mais de 14% de proteína bruta).
parede do rúmen, caindo na circulação sanguínea e sendo
 qualidade da proteína da ração: muito degradada
metabolizada no fígado e se transformando na ureia
fornece alta quantidade de amônia, prefere-se
endógena, parte dessa ureia irá voltar para a saliva, a
proteína pouco degradada.
outra parte volta ao rúmen e o restante é eliminada pela
urina.

 1 Kg ureia = 0,460 Kg N.
 1 Kg N = 6,25 para estimar o % de PB.
 0,460 Kg N X 6,25 = 2,88 Kg PB.
 1 Kg ureia = 288% PB.

 Enxofre: é utilizado para síntese microbiana de


aminoácidos sulfurados, ex.: cisteína, cistina e metionina.
 fontes de enxofre: sulfato de amônio e sulfato de
 ENERGIA para a proteção de proteína microbiana, que cálcio.
favorece a utilização de amônia, mas, para isso precisa
ter um sincronismo.  Urease: leguminosas, fermentos e bactérias. Sintetizadas
pelas bactérias.
 alta concentração de amônia precisa de uma alta
concentração de energia.
 carboidrato de fermentação rápida e média maximizam
a utilização da ureia.  Baixo custo, sendo menor que o da proteína verdadeira.
 Redução no custo da ração.
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 Tecnologia simples e acessível.


 Aumento da produção de carne e leite.
 Consumo de grandes quantidades em períodos curtos
 Aumento no consumo de matéria seca. pode ser fatal.
 pH elevado leva ao aumento da absorção da amônia via
parede ruminal.
 Potencial de intoxicação.
 Alta higroscopia.
 Interferência na reprodução.  Respiração difícil.
 Sabor amargo.  Salivação excessiva.
 Incoordenação motora.
 Nervosismo e inquietação.
 Necessidade de adaptação.  Tremor muscular.
 Disponibilidade de cocho.  Tetania.
 Cocho coberto.  Prostração.
 IDADE DOS ANIMAIS: depende do sistema de  Convulsão.
desmame.  Morte.
 desmame precoce: 6 sem.
 desmame normal: 4 – 6 meses
 NÍVEL DE UREIA NA ALIMENTAÇÃO:  Forçar ingestão de vinagre: 8 litros.
 NNP menor 33% do N total da ração.  pH alto tem uma maior atividade da uréase.
 quantidade total de ureia menor que 1% de matéria  reduz a passagem da amônia pela parede ruminal.
seca.
 limite de 40 g/100 Kg PV/dia.
 máximo de 200 g/dia.
 Não fornecer alimentos com ureia a animais em jejum.
 ADAPTAÇÃO DOS ANIMAIS.
 Realizar adaptação.
 adaptar o fígado e os microrganismos.
 Homogeneizar bem a mistura.
 2 – 6 semanas.
 Parcelar o fornecimento.
 fornecimento contínuo.
 Fornecer ao animal alimentos ricos em carboidratos.
15 dias: 13g/100Kg PV.
30 dias: 26g/100Kg PV.  Suplementar com fósforo e enxofre.
45 dias: 40g/100Kg PV.  Evitar acúmulo de água no cocho.
 Alta concentração de amônia no rúmen e no sangue  Não deixar sacos de ureia ao acesso dos animais.
ocasionam uma intoxicação.
 Parcelamento da dose diária.
 evitar concentração no rúmen.
 2 ou mais vezes ao dia.
 A vantagem desse fornecimento é o sincronismo, pois a
absorção da será mais rápida.
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 Baixo custo.  usar ureia na forma de solução.


 Não substituir 100% da proteína verdadeira.  adicionar à cana picada já no cocho.
 1% ureia = 2,88% PB.  adicionar de enxofre à mistura 900 g uréia:100 g
sulfato de amônio.
 8 kg de farelo de soja = 7 kg milho + 1 kg ureia.
 Métodos seguro e prático.
 Adicionar concentrado energético.  Restos de cultura.
 Máximo de 2% ureia na mistura: redução no consumo.  Capins de corte.

40g/100Kg PV/ dia


 Fenos de gramíneas. proteina bruta.
Bovino de 300 Kg: 120 g/dia.  Bagaço de cana.
 Casca de cereais.
 A forragem no cocho é a outra forma de fornecimento,
 Com a silagem, podemos colocar no momento da ensilagem, os alimentos volumosos têm pouco nitrogênio, sendo a
porém, tomar cuidado com a umidade (% de matéria seca), vantagem na utilização de silagem e forragem aumentar
não pode ser muito úmido. Pode fornecer no cocho com a a proteína bruta, onde posteriormente vira proteína
silagem, misturando bem com a silagem. líquida.
 Silagem com ureia não pode deixar de um dia para o outro.  Interessante fornecer com a cana-de-açúcar por conter
 O objetivo é aumentar a porcentagem de proteína bruta, o melaço, aumentando a proteína bruta. Absorvido
causa um melhor desempenho dos animais. rapidamente com a ureia.
 0,5% de ureia na silagem aumento em 50% a proteína  Volumosos úmidos (20 - 40% MS): 1% ureia.
bruta.  Palhadas (70 - 90% MS): 2% ureia.
 Adição de ureia ao milho no momento da ensilagem melhora
a relação energia/proteína.
 NA ENSILAGEM: consumo durante quase todo o dia.  Pastagem seca, porém, apresentam alta quantidade de
O gosto da ureia é mascarado, amônia da ureia combina massa.
com sais orgânicos da silagem evitando sua perda e evita  Nivelar o consumo de sal antes de adicionar ureia (65%
desprendimento de odores indesejáveis dos ácidos. de ureia).
 Material a ser ensilado: 30 a 40% de matéria seca.  Mistura deve ser bem preparada para evitar pelotas.
 menos de 30% de matéria seca: perda por  Evitar água no cocho.
lixiviação.
 Evitar encher muito o cocho.
 recomendado: 1% do material ensilado (dissolver 1 Kg
 Colocar necessário para uma semana no período seco e
ureia em 4 litros de água: aspergir sobre as camadas
2-3 dias no período chuvoso.
de silo), menor que 0,5 m.
 Quebrar a crosta formada por cima e nos cantos dos
 NA DISTRIBUIÇÃO: forma seca ou em solução, até cochos.
1% da forragem, homogeneizar bem no cocho e as sobras
nos cochos devem ser descartadas.  Ter água em abundância.
 Regiões úmidas.
 adição de 20% de ingredientes secos: farelo de trigo,
 Cana: pobre em proteína, rica em sacarose (altamente farelo de arroz, fubá, raspa de mandioca..
solúvel) e boa palatabilidade, picar a cana integralmente,  Aumenta o consumo:
para cada 100 Kg de cana dar 500 g de ureia (15 dias), 1
 1g/Kg PV.
Kg de ureia (após).
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 Bovinos (80 – 100g -> 200 – 300 g). SINAIS CLÍNICOS: incoordenação motora,
diminui o consumo e aumenta a salivação.
 Ovinos e caprinos (20 – 30 -> 50 – 80 g).

 Os animais ingerem mais, porém, não tem risco de  Fica uma semana fornecendo pouca ureia, depois de 15
intoxicação pois a digestão do melaço é rápida. dias, aumenta e assim por diante.
 Boa aceitação pelos animais.  15 dias: 13g de ureia para 100kg.
 Aproveitamento de resíduos agrícolas grosseiros.  +15 dias: 20g de ureia para 100kg.
 Fonte de energia-nitrogênio para MO ruminais, possui um  +15 dias: 40g (máximo) de ureia para 100kg.
maior ataque das fibras e melhor aproveitamento.  Se quebrar a ordem da adaptação, voltamos e fazemos
 9Kg melaço:1Kg ureia - sem diluir em água (armazenada). novamente.
Os microrganismos estão produzindo a uréase
que quebra a ureia exógena em amônia (NH3) e
gás carbônico (CO2), o gás carbônico é
eliminado através da eructação e eruptação.  Manutenção ou aumento de peso.
Parte da amônia será absorvida, cai na
corrente sanguínea e é encaminhada ao  Aumento na produção de leite.
fígado, onde é metabolizada e resulta na ureia  Maior regularidade no cio e redução do intervalo entre
endógena.
partos.
A outra parte através da energia e NNP forma
a proteína microbiana que vai para o  Obtenção de crias mais pesadas.
abomaso e entra em contato com o ácido  Redução dos custos na produção de leite.
clorídrico (HCl) se rompendo, libera os
nitrogênios que são absorvidos no intestino  Maior taxa de natalidade.
delgado e forma todas as outras proteínas do
organismo.
Parte da ureia endógena volta para o rúmen,
a outra parte é destinada para a saliva e para  Consumo paralelo de alimentos que forneçam proteína
a urina. Quando a ureia endógena vai para a verdadeira e energia.
saliva, ela segue o mesmo caminho que a
exógena. A que volta para o rúmen sofre todo o  Nível máximo: 40 g/ 100 Kg PV/dia.
processo do ciclo da ureia novamente.
A produção excessiva de ureia endógena causa
uma intoxicação, onde parte da amônia volta
para o rúmen e os microrganismos não dão  Reduz concentração plasmática de P4.
conta de produzir as proteínas microbianas,
podendo ser pela falta de energia suficiente  Altera composição iônica e fluido uterino.
para sintetizar a proteína microbiana.
 Aumenta secreção de PGF2α.
Excesso de energia e pouca proteína causa
acidose. O excesso de amônia sobrecarrega o  Presença de amônia ou ureia na secreção de órgãos
fígado. A ureia é uma molécula básica, reprodutivos.
fazendo com que o pH suba e aumente a
permeabilidade do rúmen, isso resulta numa
absorção da amônia que é direcionada para a
corrente sanguínea.
Nesses casos, o animal com intoxicação de
ureia, é oferecido o vinagre para neutralizar o
pH.

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 Para obter a proteína conseguimos só através da matéria  Depois disso, é resfriado e fazemos a determinação de
seca. nitrogênio, realizado através do destilador de nitrogênio.

 0,1500 – 0,1550 (quantidade da amostra).  NaOH – 5ml, conhecido como soda cáustica, tem que estar
 15g de mistura digestora. a 50%. Mistura com aproximadamente 3 a 5ml de água
destilada.
 3 ml de H2SO4 PA (ácido sulfúrico), o PA significa que é
100%.  Colocamos no tubo de ensaio, liberando NaOH depois que
chega no destilador de nitrogênio.
 Após essa mistura, é levado ao biodigestor, onde
colocamos:  Ácido bórico no Erlenmeyer com 10ml.

100ºC – 1h
 O conteúdo no tubo de ensaio começa a evaporar
percorrendo pelo destilador de nitrogênio caindo no
200ºC – 1h Erlenmeyer, até chegar a 50ml.
300ºC – 1h

400ºC – 4h
 Utilizamos a bureta, onde dentro colocamos H2SO4 a 0,2
(2%), misturamos até a cor ficar rosa.

Aditivos na Alimentação de Ruminantes


 Ionóforos (tipo de antibiótico).
 Aditivos microbianos: probióticos (microrganismos vivos
 São substâncias acrescentadas aos alimentos ou já estão presentes na ração).
presentes, não apresentam valor nutricional.  Ácidos graxos (através da quebra dos lipídios – lipídios
 Utilizada para melhorar a eficiência das rações. adicionados ao alimento em baixas quantidades).
 Aditivo alimentar: adicionado ao alimento de forma  Ácidos orgânicos.
intencional, conserva suas propriedades e não altera seu  Enzimas (para a quebra).
valor nutricional.  Extratos naturais de plantas.
 Exemplos:  Extratos de própolis.
 flavorizantes (aroma).
 conservantes (aumenta a vida de prateleira).
 corantes (cor – para agradar os donos).
 Objetivos a serem alcançados com o uso de aditivos;
 palatabilizantes (paladar).
 Avaliação da relação custo/benefício;
NÃO SÃO PROMOTORES DE CRESCIMENTO.
 Bom conhecimento das condições de uso dos aditivos;
 Respeitar os limites prescritos na legislação pertinente.

 Antibiótico.

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 Aumenta a eficiência alimentar: animal come a mesma  diminui a incidência de doenças metabólicas como
quantidade, mas tem um aumento de peso (mantém o acidose e timpanismo.
mesmo consumo, mas aumenta o ganho médio diário).  Maximiza a fermentação do lactato.
 Promotores do crescimento: aumenta o número de  Aumenta a conversão de nitrogênio não protéico (NNP) em
microrganismos, resulta em uma maior eficiência proteína microbiana.
alimentar, favorece o desenvolvimento do rúmen,
favorece o aumento dos microrganismos benéficos e  NNP para a formação de proteínas microbianas, essas
diminui os maléficos. proteínas serão utilizadas para a formação de
proteínas corporais. Ocorre uma menor absorção da
 Aditivos que são promotores do crescimento: antibióticos, amônia onde mais nitrogênio será disponibilizado para
ionóforos, probióticos, ácidos graxos, enzimas, extratos a formação da proteína microbiana.
naturais de plantas, própolis e ácidos orgânicos.
 diminui a chance de intoxicação e aumenta a produção
 relacionados com a microbiota intestinal ou ruminal, de proteínas corporais.
favorece o desenvolvimento dos microrganismos
benéficos e retardam os maléficos.  Diminui a produção de metano, a degradação de proteína
verdadeira e a absorção de amônia.
 Aumenta a eficiência alimentar.
 Retardam o desenvolvimento de bactérias maléficas,
 Melhora a conversão alimentar, come a mesma reduzem a quantidade de bactérias metanogênicas
quantidade, mas ganha mais peso pois mexe na microbiota (produtoras de metano), diminui a liberação de gás
ruminal. carbônico, menor absorção de amônia diminuindo o risco
de intoxicação.
 Melhorar a estabilidade, conservação e outros aspectos
 Aditivos para ruminantes se fala nos microrganismos pertinentes à ração.
ruminais (protozoários, fungos, leveduras e bactérias).  Antioxidantes.
 Manipulação ruminal: substâncias introduzidas na  Antifúngicos.
ração ou naturalmente presentes nos alimentos.  Flavorizantes.
 Aumentar a eficiência de utilização das dietas consumidas  Corantes.
pelos ruminantes.  Aglutinantes.
 Tamponantes.

 Maximizar a degradação da fibra (fração menos digestível)


liberando os ácidos graxos voláteis que resulta na liberação
de mais glicose, pois a fibra é um carboidrato.
 maior degradação da fibra resulta em uma
concentração maior de propionato (AGV) que  Modos de ação contra bactérias gram negativa e gram
positiva.
fornece uma maior quantidade de glicose, favorece o
desenvolvimento das bactérias e protozoários  O termo antibiose designa “um processo natural de
produtores de propionato. seleção pelo qual um ser vivo destrói outro para assegurar
 as bactérias produtoras de lactato (diminui a incidência sua sobrevivência”.
da acidose e timpanismo), acetato e butirato vão estar  Substâncias elaboradas por seres vivos, geralmente
em menores quantidades. microscópicos, capazes de agir como tóxicos seletivos, em
 aumenta a produção de bactérias mucolíticas que pequenas concentrações, sobre microrganismos”.
produzem muco, sendo que, as bolhas de espuma  Possui três categorias de dosagem:
impedem o timpanismo.

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1. Terapêuticos: para o tratamento de doenças. Dosagens  Os ionóforos facilitam o fluxo de íons através da
de antibióticos acima da concentração inibitória mínima membrana celular das bactérias.
(CIM), a fim de que o problema seja rapidamente  Favoráveis as bactérias gram negativas (benéficas), são
controlado. produtoras de propionato.
2. Profiláticos: para prevenção, sendo a metade da dose  Exemplo de ionóforos (permitidos no Brasil):
terapêutica (50% ou menos). monensina sódica, lasalocida e salinomicina.
3. Promotor de crescimento: dosagem inferior a CIM, são  Atuam na permeabilidade da membrana, carrega cátions
doses muito baixas. Controlar o crescimento exacerbado (+) para dentro da célula, sendo um transporte ativo, ou
e indesejado de determinadas populações microbianas. seja, aumenta a concentração de íons dentro dos
 FUNÇÕES: evitar o crescimento desordenado de microrganismos maléficos, fazendo com que ocorra a lise
bactérias maléficas, reduzir a secreção de substâncias (morte).
tóxicas por estes microrganismos e reduzir a inflamação  Monensina sódica:
do epitélio intestinal, evitando a ocorrência de diarreias,  carreiam cátions para dentro das células – através da
etc. membrana plasmática – rompem o equilíbrio osmótico
 Problemas na utilização: - célula se rompe.
 resistência as certas cepas de bactérias (muito tempo  proibidos na União Europeia desde 2006.
usando o mesmo antibiótico);  Atualmente, são conhecidos mais de 120 tipos de
 intoxicação dos animais ou do ser humano que ionóforos resultantes da fermentação de vários tipos de
consome o produto. Actinomicetos.
 prejuízo da indústria: leite apresenta resíduos de  Somente a monensina, lasalocida e salinomicina são
antibiótico (resíduos no leite para bezerros e ser aprovados para uso em dietas de ruminantes.
humano);
 Os ionóforos promovem mudanças na população
 resíduos na carne indo para o ser humano. microbiana: seleciona bactérias Gram negativas –
 Recomendações para o uso correto: produtoras de ácido succínico ou que fermentam ácido
lático e inibe as Gram positivas – produtoras de ácidos
 utilizar antibióticos que não tenham aplicação como
acético, butírico e H2.
agente terapêutico em homens e animais, por causa
da resistência;
Benefícios dos ionóforos
 trocar os antibióticos periodicamente;
 a União Europeia proibiu o uso de antibióticos como  Aumento da eficiência do metabolismo de energia das
promotores de crescimento nos animais destinados ao bactérias ruminais e/ou do animal – alterando a
consumo humano, permitindo seu uso apenas para o proporção de AGV e diminuindo metano.
tratamento de enfermidades específicas.  Melhoria do metabolismo de nitrogênio – diminuindo
absorção de amônia e aumentando a proteína verdadeira
que chega ao intestino.
 São antibióticos carboxílicos poliéster ionóforos  Diminuição das desordens resultantes da fermentação
(favoráveis aos íons): anormal do rúmen, como acidose e timpanismo.
 aves: coccidiostáticos (forma profilática ou de
Efeitos dos ionóforos
tratamento, mata os microrganismos causadores da
coccidiose).  Aumentam a proporção de ácido propiônico.
 ruminantes: funcionam como promotores de
 Menor produção de gás metano.
crescimento.
 Melhora a eficiência energética.
 não usa ionóforos em equinos porque é tóxico.
 Há um melhor controle dos distúrbios gastrintestinais.
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 Deprimem o consumo, mas não o ganho de peso em bactérias, que produzem mucopolissacarídeos –
rações com alto concentrado. aumentam a viscosidade do líquido ruminal, dificultam a
 Em rações com alta fibra a conversão alimentar é separação do gás no conteúdo ruminal.
melhorada, mas o consumo é mantido.
Toxidez e resistência
 Bactérias metanogênicas são inibidas (não tanto pelo
ionóforo, mas pela falta de substrato (H+)).  Ionóforos também são tóxicos.
 Diminui a população de protozoários: diminuição da simbiose  Muito tóxico para equinos.
com as bactérias metanogênicas.
 Bovinos também podem se intoxicar em doses elevadas.
 Diminui a população de bactérias utilizadoras de proteína
 Proibidos na União Europeia desde 2006.
verdadeira: aumentando a proteína dos alimentos no
intestino delgado e diminuindo a concentração de amônia  Evitar o desenvolvimento de cepas bacterianas
ruminal. resistentes.
 Uso prolongado de ionóforos: adaptação da microbiota  EUA e Brasil – permitido.
ruminal com efeitos diminuídos.

 Aumenta a eficiência alimentar.
 Efeitos no ganho de peso e no consumo de alimento tem  O termo probiótico significa “a favor da vida”.
sido variáveis.  Fuller (1989) os definiu como “Um suplemento alimentar
 Alto concentrado: redução no consumo de alimento, de microrganismos vivos que podem afetar
aumento ou sem alteração no ganho de peso e aumento beneficamente o hospedeiro ao melhorar o equilíbrio
na eficiência alimentar (Consumo/ganho). intestinal”.
 Pastagem: não reduz o consumo de alimento, ganho de  Probiótico: aditivo contendo células vivas de
peso é aumentado, aumento da eficiência alimentar microrganismos e /ou seus metabólitos - Age prevenindo
o estabelecimento de microrganismos indesejáveis ou
Em média, para bovinos, recomendam-se 33 ppm ou 200
restabelecendo a microflora normal do trato digestório.
mg/dia de monensina como dose ótima para a obtenção
 São microrganismos que atuam na mucosa intestinal, deixa
da: melhor resposta no desempenho, na eficiência a parede (mucosa intestinal) mais fina, fazendo com que
alimentar, no padrão de fermentação ruminal, menor aumente a absorção.
produção de metano e menor incidência de timpanismo.  A imunidade melhora, aumentando, ajudando a
reestabelecer a microbiota intestinal.
Controle de distúrbios nutricionais  Aumenta o número de bactérias benéficas e diminui o de
bactérias maléficas.
 Certas doenças, como acidose, cetose e timpanismo são
 Utilização de Aspergil us orizae na dieta tem gerado muito
causadas por distúrbios na fermentação animal.
interesse, mas existem poucas informações.
 Esses sintomas são atenuados quando os ionóforos são
 Efeito dos Aspergillus – presença de celulase e xilanase
fornecidos aos animais.
nos extratos – degradação da parede celular.
 Devido à ação sobre as bactérias produtoras de lactato,
 Estudos – administrando fungos anaeróbios no rúmen de
os ionóforos tem sido usado para reduzir problemas de
ovinos – aumentou a digestibilidade dos nutrientes e
acidose.
retenção do nitrogênio, por meio do aumento no número
 O aumento da produção de propionato pela adição do de bactérias e fungos no rúmen e alteração no perfil dos
ionóforo, contribui para a diminuição dos corpos cetônicos AGV`s.
em vacas recém paridas, prevenindo a cetose.
 Há indicações que o Aspergillus pode facilitar a aderência
 Timpanismo - excessiva produção de gás, principalmente de bactérias celulolíticas à fibra.
CO2 – com ionóforo é diminuída pois atua na população de
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Probiótico – levedura ruminantes  Modo de ação dos ácidos graxos: teoria do efeito
antimicrobiano - revestimento da partícula do alimento.
 Saccharomyces cerevisae.
 o ácido graxo inibe o contato direto das células
 fermentação do açúcar para consumo humano. microbianas ao substrato ou a ligação das celulases
 aumenta a produção de leite e GMD (+ 7 a 8%). bacterianas à celulose, causa uma diminuição na
 aumenta a concentração de AGV: aumenta propionato, digestão de nutrientes e diminuição do crescimento
diminui ácido. lático – menor variação de pH e amônia microbiano.
pós refeição.  bactérias celulolíticas e G(+) são mais sensíveis que as
 observou-se uma tendência de estabilização ruminal em amilolíticas e G (-).
termos de pH ruminal, concentração de lactato e  efeito tóxico nos protozoários: consequentemente
relação acetato:propionato. diminui bactérias metanogênicas (simbiose – ficam
 o aumento no número de bactérias viáveis e de aderidas aos protozoários).
bactérias celulolíticas parece ser o efeito mais  Lipídeos na dieta: decréscimo no número de
consistente em resposta ao uso de leveduras. protozoários, aumento no número de bactérias ruminais,
diminuição na concentração de amônia, aumento da taxa
– de passagem de sólidos, aumento na eficiência de síntese
microbiana e seus efeitos persistem mesmo após longos
 Vem dos lipídios. períodos de suplementação.
 Funcionam como aditivos em ruminantes.
 Aumenta a densidade energética da ração (baixo custo). Lecitina
 Manipular a fermentação ruminal através da alteração na  Lecitinas são misturas complexas de diferentes
digestão e absorção de nutrientes. fosfolipídeos, de resíduos de triglicerídeos e de outras
 Efeitos: diminui a concentração de protozoários, aumenta substâncias polares (Processamento de oleaginosas).
a concentração de AGV e diminui a produção de metano  Experimento in vitro observou-se que a suplementação
no rúmen. com lipídeos na forma de óleo ou de lecitina provocou:
 Ação como aditivo depende da quantidade e da fonte redução na produção de amônia, em decorrência da menor
lipídica – ácido graxo insaturado e ácido graxo de cadeia taxa de desaparecimento da proteína bruta, maior
curta. proporção de propionato e menor produção de metano.
 canola (oléico C18:1).
 soja (linoléico C18:2).
 Auxiliam o processo digestivo: melhora a digestibilidade dos
 linhaça (linolênico C18:3).
nutrientes presentes na dieta.
 óleo de coco (ac. láurico C12:0).
 Objetivo de melhorar o desempenho dos animais e sua
 óleo de palma (ac. palmítico C16:0). rentabilidade.
 Diminui a produção de microrganismos maléficos  Proteinases, celulases, lipases..
(protozoários) e aumenta a produção de microrganismos
benéficos. É um exemplo de aditivo já presente no
alimento.

 Lipídios são quebrados formando ácido graxo + glicerol. O
ácido graxo é utilizado como aditivo.  Inibidoras do crescimento de protozoários ruminais, bem
 Aumenta a taxa de passagem de alimentos sólidos, facilita como moduladoras da fermentação ruminal em bovinos.
o fluxo em baixas quantidades, em altas quantidades o  Ação detergente (saponinas): morte dos protozoários.
animal tem diarreia.
 Óleos essenciais – Ruminantes.

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 Metabólitos secundários de algumas plantas.  Diminuem a taxa de produção de amônia e o número de


 Timol: Tomilho, Orégano. bactérias hiperprodutoras de amônia: aumentando o
escape ruminal de nitrogênio para o intestino.
 Limoneno: Polpa cítrica.
 Poucos trabalhos sobre o assunto.
 Guaiacol: Guaiaco, Cravo da índia.

Pólen 5%
Detritos (terra, 5%
madeira, etc.)
 Vem da abelha, mas própolis e mel não estão associados.
 PRÓPOLIS: pró – em favor; polis – cidade. É a defesa  Composição altamente variável: flora, método de colheita,
da cidade das abelhas. técnica de colheita, espécie da abelha..
 é uma substância resinosa produzida a partir da cera  Dificulta o uso como fitoterápico
e resinas de plantas, onde a abelha produz para  O jeito que tira o própolis e a frequência vai alterar a
proteger a colmeia/cidade. produção e qualidade.
 ATUA COMO UM ANTISSÉPTICO: proteção da  Resinas vegetais: seiva que as abelhas coletam.
colmeia (insetos e microrganismos) e assepsia para o
desenvolvimento dos ovos. Utilizado nas rações por eliminar
ou diminuir os microrganismos.
Aristóteles (~350 A.C. – Catálogo Animal): ”Se  O forrageamento é a ordenha do própolis, quando
conceder as abelhas, uma colmeia vazia em um ar puro, consegue retirar.
elas coletam as “lágrimas” que saem das árvores, as quais  Sazonalidade:
são resinas de vários tipos de vegetações, para construir a  temperatura (as abelhas não gostam de um ambiente
colmeia.”
quente e seco).
 insolação.
 Localização do apiário:
 A abelha coleta a resina de plantas terapêuticas, cada tipo  sombra (as abelhas não gostam do sol penetrando na
de árvore tem uma seiva diferente para a abelha coletar. colmeia);
 Então a resina coletada é depositada nas frestas da  umidade.
colmeia.  Genética: melhoramento genético.
 A própolis é retirada cuidadosamente da colmeia.  Pico na produção: abril – maio.
 Com o trabalho incessante das abelhas, as frestas da  Nutrição: 20 a 25% de proteína bruta, ração mais cara,
colmeia são fechadas com a própolis. é tipo um concentrado bem farelado. O tipo de alimento
que a abelha pegou vai variar a coloração.
 Frequência de coleta: “ordenha”.
 Produção média/colônia: 35g a 3 kg/colmeia/ano.
Componente Quantidade

Resinas vegetais 50%


Cera de abelha 30%  Aditivo: substância adicionada com a finalidade de
Óleos essenciais 10% melhorar o seu desempenho, passível de ser utilizada sob
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determinadas normas e desde que não deixe resíduo no  Atuam como promotores de crescimento (igual os
produto de consumo antibióticos), atua nos microrganismos intestinais das aves,
 É tipo um aditivo natural. é importante para a imunidade e ganho de peso, ou seja,
para a “saúde do trato gastrointestinal”.
 O antibiótico provoca resistência dos microrganismos ao
princípio ativo, além de que, deixam resíduos na carne e  É inóculo (inocuidade), não deixa resíduos. O própolis
no leite. O própolis não provoca isso, é inóculo (não faz mal, melhora o GMD (ganho médio diário) pois atua nos
não deixa resíduo e não causa resistência). microrganismos intestinais. Própolis. Melhora no GMD e CA
(até 40% a mais de GMD quando comparado ao
tratamento controle).
 Controle da Salmonelose: In vitro e in vivo (na ração). Altas
 Manipulação ruminal: melhorar os processos
dosagens! (Gram (-).
benéficos, minimizar, eliminar ou alterar os processos
ineficientes, minimizar, eliminar ou alterar os processos
Suínos
prejudiciais para o animal hospedeiro.
 É um aditivo para ruminantes, sendo promotor de  Possui alguns resultados contra a Salmonelose (é uma
crescimento, mexendo nos microrganismos ruminais. zoonose, causa muita dor abdominal e diarreia).
 Diminui os processos que não são satisfatórios para os  Promotor de crescimento, principalmente após o
animais. desmame. O estresse é importante o fornecimento para
 Diminui a liberação de gás metano, fazendo as mesmas melhorar a imunidade dos animais. Drench: administra
coisas que os antibióticos. direto na boca dos animais, é uma solução oral.
 Poucos resultados utilizando própolis em pó, melhora no
GMD, tem resultados controversos.
 Composto de mais de 200 substâncias ativas: ação
bacteriostática, bactericida, fungicida, antiviral, Piscicultura
antioxidante.
 Tilapicultura: ração e imunoestimulante - desafios;
Forma Alcoólica Forma de Pó otimização do GMD.
Facilidade de
Mais estudos armazenagem e
administração  Atua nos microrganismos ruminais. Melhor usar o própolis
do que os antibióticos ionóforos.
Bons resultados Padronização
 Atua como um Ionóforo: Monensina sódica, Lasalocida
Maior estabilidade das
Logística e a Salinomicina
substâncias
 Ovinos/Bovinos: Rumensin®, Taurotec® e Coxistac®.
 Sua forma é dividida em alcoólica e em pó:
 a alcoólica é mais forte e mais cara.
 a forma de pó dura mais tempo na prateleira, por ter
uma padronização é possível a manipulação melhor da
própolis.
 Pode ser utilizada na dieta de galinhas de postura e corte,
leitões e peixes.

Aves
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 Favorece e a população de bactérias gram negativa.  “INOCUIDADE”.


Diminui a eliminação de metano e a quantidade de bactérias
gram positiva. Outros efeitos
 Bactérias proteolíticas diminui a quebra de proteínas, com
isso, menos amônia é formada, diminuindo a absorção pela  ANTI-OXIDANTE: aumento da vida de prateleira.,
corrente sanguínea e reduzindo o risco de intoxicação pela retarda o envelhecimento dos produtos.
formação de ureia endógena.  leite/carne.
 Gram negativa favorece mais propionato que aumenta a  ALTERAÇÃO NO PERFIL DE A.G.
energia.  CONTROLE DE HELMINTOSES
 Baixa incidência de acidose. GASTRINTESTINAIS (principalmente em ovinos):
 agv: acetato, butirato, propionato (energia) e lactato. potencializa alguns vermífugos, aumento do aporte de
proteína by-pass e efeito direto sobre os helmintos.
 Ácido lático favorece uma produção maior de lactato e
 REDUZ A PERCA NA FORMA DE AMÔNIA.
aumentam a chance de acidose e timpanismo, porém a
produção de propionato compensa a produção de lactato.  CUSTO-BENEFÍCIO É BOM.
 EFEITO DE TRANQUILIZAÇÃO DOS
Consequências ANIMAIS: metabolismo minerais/cofatores
enzimáticos.
 Aumenta valor biológico das proteínas (quantidade de
proteína aproveitada pelo animal).  BEM-ESTAR ANIMAL.
 diminui a quebra de proteína, reduz a amônia na  MELHORA DA PRODUÇÃO/QUALIDADE DO
LEITE.
corrente sanguínea e o risco de intoxicação, a quebra
das proteínas produz amônia, então absorve mais  CONTROLE DE MASTITE: in vitro 90 % das cepas
proteína na parede ruminal. dos agentes bacterianos foram sensíveis à própolis.
 não ocorre perda da proteína na forma de amônia.  Recuperação completa de 86 % das vacas com mastite
 Redução da relação acetato:propionato. aguda.

 Redução da produção de metano: seleção de bactérias e  Recuperação de mais de 80 % em infecções causadas


redução no consumo de alimentos. por C. albicans, E. coli, Staphylococcus e Streptococus sp.

 Melhora da conversão alimentar.  É eficiente contra alguns microrganismos no controle de


mastite.
 Aumento da eficiência da atividade microbiana.
Produção orgânica bem vista aos olhos dos
 Redução da produção e eliminação metano no ambiente.
consumidores!!!!!!!
 Otimização da eficiência alimentar.
 Melhora ganho de peso (propionato precursor mais Resultados controversos
eficiente da glicose para o fígado).
 Redução timpanismo e acidose ruminal.  Padronização própolis.
 Padronização de metodologias.
Por que usar própolis ao invés de
 Definição das doses ótimas de acordo com a espécie e o
ionóforos? sistema de produção.

 Exigência da população por produtos inócuos.


 União Europeia desde 2006 proibiu o uso de ionóforos e
antibióticos na alimentação animal, bem como a entrada de
produtos nestas condições.

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 Catalítica: enzimas, cofator e hormônios (T3 e T4, iodo


na produção desses hormônios).
 Não tem carbono na sua estrutura, mas são encontrados
em todos os animais, relacionados a diversos sistemas
indispensáveis.
 DEFICIÊNCIA: inexistência ou insuficiência de um
 Minerais: elementos químicos inorgânicos, encontrados mineral.
em todos animais e plantas, em proporções variáveis.  CARÊNCIA: quadro sintomático apresentado pelo
 Participantes ativos em várias reações enzimáticas e animal como consequência da deficiência de minerais.
constituintes estruturais de órgãos e tecidos e presentes
nos fluidos corporais.
 Participam de funções: enzimáticas (proteases são
dependentes de alguns minerais), compondo órgãos (como  Interação entre minerais.
o cálcio nos ossos) e etc.  sinergismo: trabalham juntos, ex. fósforo sinérgico ao
 Atualmente 25 elementos são essenciais para as formas cálcio, um ajuda o outro, o aumento de um pode
superiores de vida. contribuir com o aumento do outro.
 Quando o mineral é exigido em altas quantidades são  antagonismo: o aumento de um diminui o outro, ou
chamados de macrominerais, em pequenas seja, eles se atrapalham. O aumento de um atrapalha
quantidades de microminerais. o aumento do outro, se unem e formam uma molécula
complexa.
 Estes, normalmente são designados macrominerais e
microminerais (ou elementos traços), de acordo com a  Baixa suplementação.
quantidade em que são encontrados no organismo.  Baixa fertilidade do solo: baixa concentração do mineral (o
 cálcio e fósforo (ossos), potássio, animal come a forragem que precisa dos minerais do solo
para se desenvolver), lixiviação (a água da chuva leva todos
magnésio, sódio, enxofre, cloro.
os nutrientes embora, inclusive os minerais), o solo pode
 (ou, minerais traços): cobalto, cobre, ser muito ácido ou apresentar alguma substância tóxica
iodo, ferro, manganês, zinco, molibdênio, selênio, cromo, como o alumínio (utilização de calcário e gesso para
níquel, flúor, sílica, arsênio, boro, cádmio, lítio, estanho, correção do solo).
vanádio.  Baixos níveis dos minerais nas forragens.
 Mais fácil ter deficiência de macromineral.  A produção e qualidade da forrageira depende:
 Gênero, espécie e cultivar.
 idade fisiológica (alguns minerais estão em maiores
 Estrutural: ossos, dentes, músculos (principalmente, quantidades em forrageiras novas).
cálcio).  propriedades químicas e físicas do solo.
 Fisiológica: equilíbrio ácido – básico (para manter o pH  condições climáticas.
do sangue constante, para o animal não ter acidose ou  manejo do pastejo e da pastagem.
alcalose metabólica), estabilização de membranas,  Suplementação mineral (ausente ou inadequada): apenas
osmolaridade nos fluidos corporais. 40% dos bovinos criados a pasto recebem suplementação
 Regulatória: sinais de transcrição e transdução. mineral regularmente. Diluição das fontes de alguns
elementos e estrutura inadequada dos cochos.

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 Falta de suplementação de alguns minerais resultam em  Ingestão excessivas de fósforo provoca uma reabsorção
deficiência, o sal é higroscópico, ou seja, absorve água, por óssea (começa a ser depositado nos ossos), aumenta a
isso a importância das estruturas do cocho. quantidade de fósforo no plasma e favorece a formação
de cálculos urinários.
 Relação cálcio: fósforo tem que ser 2:1. A inversão faz
a formação de cálculos urinários.
 DEFICIÊNCIA DE FÓSFORO: crescimento lento,
diminuição da produção de leite, prejuízo na reprodução e
letargia (cansado, apático).
 Baixa concepção em fêmeas em idade de reprodução.
 Apetite pervertido (ingestão de algo que não é alimento)
pode culminar em botulismo.
 Baixo desempenho, se for animais mais jovens tem
problemas maiores, em animais mais velhos ocorre um
baixo desempenho em ganho de peso.  O cálcio é o mais abundante mineral no organismo.
 Cerca de 98% de cálcio - esqueleto e dentes.
 2% do peso corporal do animal.
 Problemas reprodutivos: anestro (a fêmea não
cicla), cio irregular, ovários pequenos e lisos (atrofiado, não  O restante está amplamente distribuído nos tecidos moles
sente o folículo). e fluidos extracelulares. Presente nos músculos, na
transmissão de impulsos nervoso (falta de cálcio =
problemas neurológicos), contração muscular, regulação
cardíaca (sem cálcio não tem contração para bombear o
sangue). Coagulação sanguínea (o animal pode apresentar
hemorragia), ativação e estabilização de enzimas.
 Os ossos são fonte de reserva de cálcio para trocas como
o tecido mole. Ossos puro cálcio ficam quebradiços.
 “Em todo o mundo, a deficiência de fósforo é a
 DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO NOS ANIMAIS
carência mineral mais difundida e mais importante
JOVENS: atraso no crescimento e desenvolvimento, o
economicamente na criação de bovinos à pasto”. raquitismo pode ser causado por deficiência de cálcio,
 86% do fósforo no bovino: esqueleto e dentes. fósforo e vitamina D.
 14 %: tecidos moles.  DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO: calcificação indevida da
matriz orgânica dos ossos (ossos moles), inchaço,
 Sistemas tampões. articulações sensíveis, extremidades ósseas
 Encontrados principalmente nos ossos e dentes, mas, enlarguecidas, dorso arqueado, rigidez das pernas, níveis
estão presentes também, nos ácidos nucléicos, de cálcio e fósforo estão sujeitos à fraturas espontâneas.
membranas celulares (fosfolipídios) e compostos
energético (ATP).
 O animal com deficiência de fósforo tem os ossos fracos,
não tem energia.
 A falta de fósforo faz com que ele vá atrás de fontes
de fósforo, o problema nisso é que, ele pode ir atrás de
carcaças contaminadas, adquirindo assim, o botulismo ou a
encefalopatia espongiforme (vaca louca).

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 Quantidade suficiente de cálcio a vaca consegue lactar,  Sistema imunológico (cloro e cromo associado, sua ausência
quando diminui o nível de cálcio resulta em febre vitular, a causa uma queda na imunidade).
quantidade de leite diminui. Se falta cálcio a contração  Produção de melanina.
muscular diminui, se a vaca está para parir ela não terá
força para a expulsão do feto, ocorre uma retenção de  Queratinização do pelo e da lã (animal com deficiência
placenta. possui uma lã sem brilho).
 Perde o apetite tendo um balanço energético negativo, ou  Integridade do SNC e da musculatura cardíaca.
seja, gasta mais do que consome, perda da condição  Formação óssea.
corporal pois não come. Baixa produção de leite pois o
 Pode ter deficiência primária, que falta cobre na ingestão.
animal não consegue se manter, diminui glicose no
organismo, diminui insulina e aumenta ácidos graxos  Deficiência secundária: excesso de enxofre faz com que
causando a cetose (falta de cálcio na maioria das vezes). se uma ao cobre, formando um composto que não é
utilizado.
 Cara inchada: falta de cálcio acontece a reabsorção óssea,
apresentando cara inchada, retira cálcio para colocar na  antagonistas: molibdênio, ferro e enxofre.
corrente sanguínea.  DEFICIÊNCIA DE COBRE: anemia hipocrômica
(associado as hemácias, falta ferro por falta de cor na
hemácia, ou seja, falta hemoglobina na hemácia).
 Manutenção do balanço dos fluídos corporais (sistema  neutropenia (queda dos leucócitos, especificamente dos
tampão, pode fazer o animal apresentar acidose ou neutrófilos), impede a síntese da hemoglobina, principal
alcalose). componente das hemácias.
 Regulação da pressão osmótica e balanço acidobásico.  diarreia: associada com a deficiência de cobre direta
 Transmissão nervosa (bomba de sódio e potássio). ou induzida (toxidez de molibdênio e/ou enxofre).
 deficiência:  perda da cor natural dos pelos e pele.
 declínio da fertilidade pela falta ou retardamento do
 tremores.
cio.
 incoordenação. sequelas neurologicas.
 deformidade e enfraquecimento dos ossos longos:
 debilidade. fraturam com facilidade.
 arritmia cardíaca.  ataxia enzoótica em bezerros: dificuldade na
 morte. locomoção, por má formação da bainha de mielina,
sendo que não ocorre a transmissão de impulsos
 com adequada suplementação de sal, as vacas podem nervosos.
recuperar-se completamente e rapidamente.
 INTOXICAÇÃO CRÔNICA POR COBRE: comum
em ovinos, pois oferecem sal de bovinos para ovinos.
 ingestão de mistura mineral ou ração para bovinos.
 Geralmente associado com sódio (cloreto de sódio = sal).
 bovinos e ovinos possuem exigência semelhante de 5
 Supõem-se que o requerimento de cloro seja
ppm. No entanto, os bovinos toleram níveis de 100 ppm
frequentemente satisfeito se o requerimento de sódio for
enquanto ovinos suportam níveis de até 25 ppm.
atendido.
 apatia, anorexia, crise hemolítica e hemoglobinúria
 Quando o sódio é suplementado na forma de bicarbonato
(hemácia na urina).
de sódio ou algumas outras fontes.

 O cobalto é requerido pelos microrganismos do rúmen


 Participa da formação do tecido ósseo e conjuntivo.,
para a síntese da vitamina B12 (importante para
ruminantes).
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 No Brasil, o Cu (cobre) e o Co (cobalto) são os  Contração muscular.


microminerais mais frequentemente envolvidos em  Transporte de dióxido de carbono e oxigênio.
estados de carências em bovinos.
 Balanço ácido básico.
 Sinais clínicos:
 Reações enzimáticas, sendo o principal cátion do fluído
 depressão do apetite: emagrecimento e crescimento intracelular.
lento.
 DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO: redução acentuada
 pelos arrepiados. da ingestão de alimentos, redução de peso vivo, diminuição
 pele grossa. da produção do leite, perda do brilho da pelagem,
 anemia. diminuição da flexibilidade do couro e menores quantidades
de potássio no plasma do leite.
 morte.

 Síntese dos hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3)  Dados de anamnese.


pela glândula tireoide.  Exame clínico do animal (observar ambiente, é importante
 65 % do Iodo está presente na tiroxina. ter um cocho coberto).
 Regulam o metabolismo, termorregulação, reprodução,  Análises laboratoriais.
crescimento, circulação sanguínea e função muscular.
 DEFICIÊNCIA DE IODO: afeta todos os órgãos em
algum estágio de desenvolvimento, crescimento e
maturação, aborto, natimortalidade, recém-nascidos  Garantir o consumo dos níveis adequados de todos os
fracos, desenvolvimento lento, sensibilidade ao frio, minerais essenciais, fazendo uma correção dos minerais
alopecia e bócio. deficientes no solo e garantindo uma suplementação
mineral, sendo oferecida diretamente aos animais.
 Suplementação mineral + cocho coberto.
 Desenvolvimento do tecido ósseo e cérebro. MINERAL LOCALIZAÇÃO DEFICIÊNCIA

 Paraqueratose. Esqueleto,
Crescimento
FÓSFORO dentes e tecidos
lento, letargia...
moles (ATP...)
 60% do Fe corpóreo compõe a hemoglobina e 3 a 7% a Esqueleto,
Dorso arqueado,
mioglobina. CÁLCIO dentes e tecidos
inchaço.
 Relacionado com as hemácias, falta de ferro o animal tem moles.
anemia. Arritmia
Transmissão
 Bezerros alimentados somente com leite podem SÓDIO cardíaca,
nervosa.
apresentar anemia, menor ganho de peso e incoordenação.
susceptibilidade a infecções.
Associado com o
CLORO -
sódio.
Formação do
 É o terceiro elemento mineral mais abundante nos tecidos
tecido ósseo e Anemia
animais.
COBRE conjuntivo, hipocrômica e
 Regulador da pressão osmótica. sistema neutropenia.
 Condução de impulsos nervosos. imunológico...

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Depressão do Desenvolvimento
apetite ZINCO do tecido ósseo e Paraqueratose.
Síntese de
COBALTO (emagrecimento cérebro.
vitamina B12.
e crescimento Condução de
lento) Redução de
impulsos
peso vivo e
Síntese de T4 e Bócio, aborto, POTÁSSIO nervosos,
IODO ingestão de
T3. alopecia... pressão
alimentos.
FERRO Hemácias Anemia osmótica...

 Exemplos de ácidos graxos: ácido araquidônico,


ácido linoleico e ácido linolênico.
 Compostos orgânicos altamente energéticos com carbono  Os lipídios não sofrem fermentação ruminal, são
na sua composição. quebrados pelos sais biliares que estão presentes na bile,
a bile é armazenada na vesícula biliar.
 Ácidos graxos essenciais ao organismo.
 Os sais biliares são liberados no intestino delgado junto com
 Absorção das vitaminas lipossolúveis. o suco pancreático, sendo importantes para a digestão
 Solúveis em solventes orgânicos -> éter, clorofórmio e dos lipídios, sofrem a digestão e liberam ácidos graxos +
acetona. glicerol.
 Simples: óleos e gorduras.  A bile faz a emulsificação da gordura para serem clivadas
em ácido graxo + glicerol.
 Compostos: fosfolipídios e ceras.
 Existe um limite de lipídios que o animal consegue
os óleos e gorduras diferem entre si apenas em sua aparência metabolizar, se atingir esse limite a gordura será
excretada inteiramente.
física.
 São ácidos graxos de cadeia saturada ou insaturada,
lineares ou ramificadas.
 Fornecimento de energia: 2,25 vezes mais energia que
 características químicas.
os carboidratos e as proteínas.
 funções.
 aumenta a eficiência alimentar.
 20 a 22 carbonos.
 Fornecem ácidos graxos essenciais:
 o tipo de ligação irá determinar a função do lipídio e a
quantidade de carbonos.  elaboração de novas células.
 lineares são ligações simples e ramificadas quando são  precursores de hormônios reprodutivos.
ligações duplas.  sistema imune.
quando o animal precisa ingerir os ácidos graxos Ao clivar o lipídio teremos a formação de ácido graxos +
são chamados de essenciais, quando consegue glicerol.
sintetizar são ácidos graxos não essenciais.
 todos os alimentos tem concentrações de nutrientes  EXTRATO ETÉREO: são solúveis em éter
diferentes entre si: (principalmente), mas também são solúveis em clorofórmio
e álcool, não sendo solúveis em água.
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 Aumentam a capacidade de absorção de vitaminas  Exercícios.


lipossolúveis.  alta atividade física também aumenta a densidade da
 Aumentam depósito de gordura. ração.
 Palatabilidade da ração.
 Mamíferos e aves -> inibem o esvaziamento gástrico ->
controla taxa de passagem -> melhor digestibilidade.  Redução de custos de produção.
 Constituinte da membrana plasmática por conta dos  baixo custo por utilizar o lipídio como fonte de energia
fosfolipídios, se tem ausência de lipídios não consegue quando o custo dos outros materiais da ração está
formar a membrana plasmática. elevado.
 Participa da termorregulação, ou seja, regula a  Rações de alta densidade no verão.
temperatura corporal.
 Eliminação da perda devido ao pó presente na ração.
 Composição da bainha de mielina.
 Redução do desgaste do maquinário: evita o desgaste das
 Proteção contra impactos mecânicos. máquinas por corrosão.
 Formação de hormônios reprodutivos, como É interessante usar lipídio por conseguir aumentar a
prostaglandina (PGF2).
densidade da dieta com um baixo custo, diminui a
 é um hormônio luteolíticos, faz a lise do corpo lúteo
liberação de pó (diminuindo os problemas respiratórios),
resultando na ovulação.
ajuda na lubrificação das máquinas e aumenta a
 Formação de tromboxanos que estão relacionados com a
palatabilidade.
coagulação sanguínea.
 Na imunidade com os leucotrienos.
 O colesterol é essencial a vida.
1% da MS da ração (suficiente)  soja, milho, girassol..
(2% da energia metabolizável)
 ceras.
 Existe um limite de lipídios na ração animal, na matéria seca
tem que ter uma quantidade de extrato etéreo entre 3-
4%, se tiver mais que 7% reduz o consumo.
 Acima de 10% da energia metabolizável.  (animais marinhos).
 redução do consumo de MS.

 (limite metabólico para utilização da gordura).

grandes quantidades de gorduras transferidas diretamente
aos produtos -> gema do ovo e gordura do leite.

 Sólido à temperatura ambiente.


 Ambientes com elevadas temperaturas.  Alto grau de saturação.
 a temperatura elevada faz com que o consumo  É absorvido de maneira menos eficiente.
diminua, nesse caso, aumentamos a quantidade de
extrato etéreo na dieta.  Menor energia digestível do que os óleos.
 Baixas temperaturas: consumo de energia é alto.
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 Banha de suíno.  Hipotermia (pode vir a óbito).


 Procura por carne magra tem levado a uma oferta cada  Diminui a coagulação.
vez maior para a indústria de ração.  Imunidade baixa.
 Atraso no crescimento.
 Reprodução e lactação prejudicadas (ácido araquidônico,
 Melhor fonte de gordura para ração:
linoléico e linolênico corrigiam parcialmente a deficiência).
 digestibilidade.
Ruminantes recém-nascidos normalmente apresentam
 qualidade.
deficiência de ácido graxo essencial quantidade de
 sabor. ácido graxo no colostro é baixa.

 Maioria de origem vegetal: origem marinha.


 Óleo de peixe: ômega-3.
 reduzem efeitos do colesterol.
 Óleos vegetais: competição com indústria de alimentos  Odor característico afeta palatabilidade e pode ser
humanos. tóxico.
 milho, algodão, soja, girassol, canola, amendoim, arroz..  Destruição de vitaminas.
 A rancificação é quando tem muito extrato etéreo na
ração, ocorre o processo de rancificação.

 A MATÉRIA SECA da maioria das rações: 3 – 4% de  Estraga mais rápido a ração.


ácidos graxos.
 A maioria dos lipídeos vegetais é insaturado.
 SEMENTES OLEAGINOSAS: predominância de  3 – 5% da dieta.
ácido linoleico.  Altos níveis de gordura pode comprometer a estrutura
 FORRAGENS: predominância de ácido alfalinolênico. dos péletes da ração -> mais frágeis.
 Dietas com altos níveis de gordura são palatáveis e bem
aceitas por aves e suínos.

 Sobrevivência.  O que limita a quantidade na ração é o custo e o manuseio,


não a palatabilidade.
 Desempenho adequado do metabolismo.
 Monogástricos regulam seu consumo.
 a maioria de animais jovens não tem capacidade de
sintetizar os ácidos graxos com 20 – 22 C.
 Ácido araquidônico e eicosapentaenóicos são precursores
de prostaglandinas, tromboxanas e leucotrienos.  Menos tolerantes a dietas de gorduras.
 funções fisiológicas e regulatórias.  Acima de 5 – 7 % pode haver distúrbios digestivos.
 Altos níveis de gordura no rúmen, onde há falta de
emulsificantes (bile) e enzimas lipase, provocam
interferências no processo digestivo.
 Falha reprodutiva.
 Dermatite.
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Ácidos poliinsturados são tóxicos aos microrganismos


ruminais -> bactéria Gram +, metanogênicas e protozoários

biohidrogenação
mecanismo de auto defesa que converte ácidos graxos
insaturados em ácidos saturados (menos tóxicos).
 Acontece nos ruminantes, quando ingerem em Método Goldfish
excesso ácidos graxos insaturados.
 Ocorre a transformação dos ácidos graxos insaturados  Refluxo contínuo de solvente à quente.
em saturados.  Solvente em contato direto com a amostra ->
 O excesso de ácido graxo instaura causa uma intoxicação degradação da gordura da amostra.
nos microrganismos ruminais.  Utiliza menor quantidade de solvente e é mais rápido.

 Glicerídeos.
 Fosfolipídeos.
 Cerebrosídeos.
 Caroteno.
 Clorofila.
 Cantofila. Solvente
 Resinas.
ÉTER ETÍLICO ANIDRO
 Ponto de ebulição: 34,6°C.
 Estes compostos são extraídos com éter, a alta
temperatura faz uma volatilização -> condensar.  Mais eficaz.
 circular pela amostra e arrastar a fração gordurosa ÉTER DE PETRÓLEO
-> depositar no fundo do recipiente.
 A gordura pode ser determinada a partir de vários  Ponto de ebulição  40 – 60°C.
métodos.  Mais barato.
 Alimentos que apresentam baixo teor de água: Soxhlet e  Não absorve umidade durante a extração.
Goldfish.  Não requer preparação especial.
Método Soxhlet A gordura extraída é calculada por diferença.

 Método de extração a quente.


 Refluxo descontínuo e intermitente de solvente.
 Amostra não fica em contato direto com o solvente
quente -> evitando a decomposição da gordura.

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 Dificuldade de nutrição adequada:


 diversas raças.
 CARÊNCIA HUMANA: vida estressante, diminuição no  diversos pesos.
número de filhos, expectativa vida, desenvolvimento  diferentes padrões de crescimento.
personalidade infantil.
 diferentes padrões de comportamento.
 ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS DE COMPANHIA:
até a década de 80 era por restos comida.
 aumento do poder aquisitivo.
 sofisticação dos padrões de consumo.  Gato doméstico (Felis catus):
 INSERIDO NA FAMÍLIA: fazem parte da estrutura  ordem carnívora.
econômico-financeira da família, consumindo produtos e  superfamília Felídea.
serviços que gira um segmento econômico de mais de  estritamente carnívoro.
R$9.000.000.000,00 (9 bilhões de reais).
 Cão (Canis familiaris):
 DESENVOLVIMENTO INDÚSTRIA ALIMENTOS:
 ordem carnívora.
 alimentação sadia e equilibrada.
 superfamília Canoidea.
 grande variedade de produtos disponíveis no mercado.
 carnívoro com tendências onívoras.
 praticidade.
 alimentos nutracêuticos -> prevenção de doenças.
 PROPRIETÁRIOS ATUAIS BUSCAM:
 balanceados.
Carboidratos
 qualidade da matéria-prima e palatáveis.
 ausência de aditivos químicos condenados na
CÃES
alimentação humana.
 QUALIDADE DA INDÚSTRIA DA ALIMENTAÇÃO  Fisiologicamente e metabolicamente adaptados aos
PET: indústria de alimentos humanos. carboidratos.
 inspeção das matérias-primas. GATOS
 linhas de produção automatizadas.
 Menor tolerância aos carboidratos  pouca amilase
 BPF – boas práticas de fabricação. pancreática (5% dos cães).
 APPCC – análise de perigos e pontos críticos de
 Não produz amilase salivar.
controle.
Proteína e aminoácidos

 Superalimentação. GATOS
 Ociosidade.
 Maior requerimento do que cães.
 Obesidade.
 Necessidade de proteína bruta maior que os cães.
 Necessidade dietética de taurina (miocárdio e retina).

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 Não convertem triptofano em niacina (B3)   Dependente da alimentação oferecida pelos humanos
necessidade de niacina 4 x cães. (monodietas cárneas).
 Dietas sanitariamente perigosas.
Lipídios
 Passou a ter problemas nutricionais.
 Gatos não sintetizam ac. araquidônico através ácido
linoleico -> ômega 6.
 Dietas devem conter gordura animal.
 Deficiência: problemas reprodutivos, dermatite,  Começou na década de 70.
paraqueratose e hemorragia subcutânea.  Alimentos balanceados comerciais.

Vitaminas

GATOS  Animal doméstico a mais de 15.000 anos.


 Domesticação começou a partir do lobo das Índias.
 Inaptos para conversão -caroteno  vitamina A.
 aproximaram-se das aldeias para aproveitar restos de
 Necessidade de vitamina B6  4 x a dos cães. alimentos.
 Deficiência: anemia, menor crescimento, lesões renais e  criar filhotes em cativeiros – reserva de alimento e
convulsões. depois como proteção.
 originalmente carnívoro restrito – proteína e lipídios.
 na natureza se alimentavam de caça: coelhos,
 PREDADOR  carnívoro restrito. ratos, aves e outras presas.
 Etapas históricas da alimentação dos gatos. Proximidade com homem fez com que aumentasse o aporte
de carboidratos, obtiveram uma excelente adaptação 
considerado como onívoro, sendo que os carboidratos não
 Antigo Egito. são essenciais as dietas destes animais.
 Fartura de roedores nas lavouras e armazéns. Alimentação atual  problemas de saúde similares aos
 Tolerava a presença do homem. humanos.
 Ocasionalmente algum alimento fornecido pelos humanos.

 1800 (Inglaterra).
 Gato começou a integrar com a sociedade.
 Passou a receber carne e outros alimentos.
 Ocasionalmente o animal caçava e compensava a  Alimentação caseira: sobras de comida ou preparados
alimentação desequilibrada.
a base de milho e aparas de carne.
 Pobre em vitaminas e minerais: deficiência de cálcio –
hiperparatireoidismo.
 Década de 50 Viver dentro de casa e assumiu o papel de
animal de estimação.

 Surgimento dos primeiros alimentos industrializados.


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 Alimentos peletizados ou pobremente expandidos.  rações específicas para animais castrados, sedentários
 níveis nutricionais mínimos. e confinados.
 ingredientes de baixo custo e qualidade.  rações para raças específicas (composição e formato).
 formulação variável e fontes vegetais de proteína e
gordura.
 baixa densidade nutricional.  Permitir a ótima expressão da carga genética do indivíduo.
 preços acessíveis.  Manter as condições de saúde.
 Favorecer o manejo de determinados estados patológicos.
 Deve ser nutricionalmente correta.
 Surgimento de produtos mais elaborados:
 Sanitariamente segura.
 níveis nutricionais superiores.
 Palatáveis e agradáveis.
 mais palatável.
 controle de qualidade da matéria-prima mais rigoroso.
 maior parte da matéria-prima de origem vegetal.
 apresentavam aditivos artificiais como corantes e
aromas. 1. NECESSIDADES MÍNIMAS: concentração ou
 fórmulas variáveis. quantidade mínima biodisponível do nutriente que supre as
necessidades em um determinado estado fisiológico.
 buscavam agradar os olhos dos proprietários.
2. INGESTÃO ADEQUADA: concentração ou
quantidade de um nutriente que supre as necessidades em
uma determinada fase da vida; estimada nos casos em que
 Alimentos mais elaborados. não foram determinadas experimentalmente as
 Baseados em estudos e recomendações apuradas. necessidades mínimas.
 Alto valor nutricional e qualidade dos ingredientes. 3. INGESTÃO RECOMENDADA: representa a
concentração ou quantidade recomendada de um
 Tecnologia de processamento próximo da utilizada na nutriente em dieta prática formulada para um
indústria de alimentos comerciais para humanos. determinado estado fisiológico.
 Rações destinadas a várias etapas fisiológicas. 4. LIMITE SUPERIOR DE SEGURANÇA:
 Rações específicas para condições especiais – obesidade, concentração ou quantidade máxima de nutrientes que não
etc. está associada a efeitos adversos em cães e gatos.
Disponível para poucos nutrientes

 Alimentos para prevenção e tratamentos de


determinadas patologias:
 enfermidade do trato urinário inferior.
 insuficiência renal.
Cão
 transtornos digestivos.
 diabetes.  Natureza mais onívora.
 obesidade.  Lobo caçam em grupo alimentação intermitente
longos períodos jejum.
 alergias nutricionais.
 competição: consumo rápido de alimento.
 enfermidade periodontal.
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 restos de alimentos são enterrados para posterior  Conteúdo nutricional:


consumo.  nutrientes essenciais em quantidades adequadas e
 Ingestão rápida: engasgar ou engolir grandes equilibradas.
quantidades de ar.  Suficiente energia para manter o peso corporal ideal.
 Alimentar separados dos outros animais.  Biodisponibilidade.
 Introdução de alimento menos saboroso ou difícil de  Fatores antinutricionais.
consumir rapidamente.
 Palatabilidade.
 Cães alimentados em grupos comem mais.
 Forma e textura.
 relações de dominação: eliminação do problema 
treinar os cães a comerem somente no seu prato ou
alimentar filhotes distribuindo comida em vários pratos.
 Função gastrointestinal normal – produção regular de
 Comportamento acumulativo de alimento: enterrar fezes de boa qualidade.
ossos no jardim, esconder alimentos nos móveis, debaixo
 Boa qualidade do pelo.
da cama.
 Pele com aspecto saudável.
 Contrário do lobo, os cães esquecem do alimento.
 Tônus muscular e corporal adequado.
Gato  Vitalidade e saúde.

 Antecessor do gato doméstico: pequeno gato norte-


africano.
 Ad libitum.
 Presas são pequenos roedores, por conta disso, come
várias vezes ao dia (13 a 16 vezes).  Controle de tempo.
 Vive e caça sozinho, sendo sociável somente no período  Controle de ração.
de acasalamento.  FUNÇÃO: hábito do proprietário, número de animais e
aceitação por parte do animal.

Ad libitum
 Seco.
 Semi sólido.  Deve existir quantidade extra de alimento disponível a
 Enlatado: qualquer momento.
 comodidade.  Alimenta-se a qualquer momento do dia.
 relação preço-qualidade.  Alimento seco é o mais indicado para este regime.
 segurança alimentar.  Requer quantidade mínima de trabalho e conhecimento do
proprietário.
 alimento e água renovados uma vez ao dia.
 Estilo de vida.  Cães em canil no momento da alimentação proporcionam
 Estado fisiológico. grande barulho  este manejo elimina isto.
 Idade.  Presença constante de alimento ajuda a aliviar o estresse
do confinamento e minimiza comportamentos indesejáveis
 Nível de atividade. (coprofagia e latir excessivo).
 Estado reprodutivo.  Assegura que cães subordinados são capazes de consumir
uma quantidade adequada de alimento.

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 Tendem a consumir quantidades pequenas e frequentes  Rações são formuladas para conter quantidades
de alimento/dia. adequadas de nutrientes.
 melhor aproveitamento alimento.  equilíbrio  atendimento energético  outros
 Problemas como anorexia passam desapercebidos. nutrientes essenciais.
 Problemas de obesidade.  Quantidade a ser fornecida.
 Cães e gatos consumirão mais que o necessário quando Quantidade de alimento
submetidos pela primeira vez a um regime ad libitum.
 Com o tempo ocorre um ajuste no consumo.  Função do desenvolvimento do peso do animal.
 No início deste método mostrar o prato cheio de comida  Através das instruções dos rótulos:
imediatamente após a refeição.  estimativa como ponto de partida.
 conhecimento do proprietário e resposta dos animais
Alimentação regular
a alimentação.
 Controle de ração ou do tempo que o animal tem acesso  deve-se fazer ajustes sobre estas estimativas.
a comida.
 No momento da refeição  quantidade abundante de
alimento  come durante período fixo de tempo.
 Cães e gatos adultos sem estresse consomem em 15 a  Idade.
20 minutos comida necessária.  Estado reprodutivo.
 Uma única refeição pode ser suficiente.  último período de gestação  aumenta de 1,25 a 1,5
 Problemas de dilatação do estômago. vezes a exigência energética em relação a
manutenção.
 IDEAL: duas refeições ao dia.
 diminui fome entre refeições e problemas  Estado do organismo.
comportamentais (roubar e mendigar comida).  Nível de atividade.
 Animais exigentes podem não comer o suficiente no  Raça.
tempo permitido.  Temperamento.
 Exacerbar a gulodice.  Condições ambientais.
Alimentação com controle de ração

 melhor método: permite ao criador um alto grau de


controle sobre a dieta do animal.
 Em função do crescimento e peso  ajuste da
quantidade e tipo de comida oferecida.
 Importante saber a data prevista do parto.
 requer mais tempo e conhecimento por parte do
criador.  Através de ultrassom e exames clínicos.
 Embalagens traz informações que podem servir como  cadela está gestante.
ponto de partida para determinar a quantidade de  número de filhotes.
alimento a ser oferecido  viabilidade dos fetos.
 Nutrição adequada.
 Controle parasitário.
 Ingestão de alimento: exigência energética.
 Vacinas.
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 Uso leite vaca evaporado: concentra os valores


nutricionais, inclusive lactose.
 Leite materno – crescimento normal até 4 semanas
idade.  Gema de ovo: corrige proteínas e gorduras.
 não atende as exigências nutricionais.  Receitas domésticas: são desenvolvidos pelo método
 Interesse por novos alimentos. tentativa - erro e desconhece-se a composição nutricional.
 Introdução de alimento sólido.

 Deve ser ajustada as necessidades nutricionais para o


crescimento.
 Fornecidos com 3 a 4 semanas idade.
 Não ingerir volume líquido escasso ou exagerado.
 ração da mãe misturada com água morna.
 ração de filhote triturada. Ingestão nas primeiras semanas
 CÃO: não utilizar leite no lugar de água.
 Limitado pelo volume do estômago.
 alta lactose causando diarreia.
 10 a 20 mL/vez (cães).
 GATOS: pode-se utilizar leite, pois toleram a lactose.
 5 a 10 mL/vez (gatos).
 Evitar dietas caseiras
 Densidade da dieta – importante.
 A princípio consumirão pouca quantidade de ração.
principal fonte será o leite materno. Valor calórico
 Entre 21 e 35º dia – dentes de leite.
 1.000 a 1.300 kcal EM/L (cadela).
 Consumo de alimento semi sólido.
 1.000 kcal/L (gata).
 Na 6ª semana: capazes de mastigar e consumir
alimento seco. Estimativas das necessidades
 desmame. calóricas
 alguns animais permitem amamentação até 8 ou mais
semanas  Primeiras 3 semanas – 130 a 150 kcal/kg PV (cães).
 A partir de 4 semanas – 200 a 220 kcal/kg PV (cães).
 Gatos – poucas informações.

 Melhor alimento é o leite materno.


 leite de outro animal (cão ou gato).  Maior necessidade do alimento.
 raro encontrar mãe adotiva de mesma espécie.  oferecer em prato raso papinha (ração seca e
 Substitutos do leite: composição semelhante ao leite da substituto do leite) antes da sessão da mamadeira.
mãe.  idade de 3 a 4 semanas.
 desenvolver as funções fisiológicas até introdução  Com alimentação semi sólida.
alimento sólido.  água limpa para beber.
 composição errada causa diarreias e transtornos  acostuma a mastigar e deglutir alimento sólido.
digestivos.
 adaptação do trato gastrointestinal.
 Inúmeros produtos no mercado.
 Consumo de alimento seco.
 cães: 6 a 7 semanas.
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 gatos: 8 a 10 semanas.  Peso corporal aumentado entre 15 e 25% no momento


do parto.
 Últimas semanas gestação  pequenas porções ao longo
do dia.
 feto ocupa grande parte da cavidade abdominal.
 Excelente estado físico: peso ideal.  Importante manter um peso adequado:
 baixo peso nos 2/3 finais  dificuldade produzir leite
 Fêmea com baixo peso: diminui consumo de alimento na
após parto.
gestação (não atende exigências nutricionais).
 alto peso  fetos grandes  dificuldade do parto.
 alta mortalidade pré-natal.
 Desenvolvimento da glândula mamária e produção de leite:
 filhotes abaixo do peso.
1 a 5 dias antes parto.
 Fêmea com alto peso: fetos grandes partos difíceis.
Gatas

 Período de gestação: 60 - 64 dias.


 Alta qualidade.
 Padrão diferente das cadelas.
 Fácil digestão.
 Ganho de peso linear.
 Requerimento adequado a gestação e amamentação (alta
densidade nutricional): supre exigências sem excesso de  Cadelas quase todo aumento de peso se perde no parto
consumo.  gatas somente 40%.
 evita transtornos gastrointestinais.  Dieta adequada para gestação e lactação.
 evita perda de peso.  Quantidade de alimento  aumentar gradualmente.
 Durante o cio – diminui o apetite (17% consumo).  Após parto deve-se fornecer de 25 a 50% mais alimento
 próximo à ovulação -> menor nível de ingestão alimento. que o necessário para manutenção.
 não influi na fertilidade ou tamanho da prole.
 consumo restabelece em alguns dias.
 Adequado fornecimento de calorias.
 permite produção de leite e impede perda de peso.
 Adequada ingestão de água  leite.
Cadelas
 Estresse de amamentação depende:
 Período de gestação: 58 a 64 dias.  estado nutricional e peso no momento do parto.
 Terço final (a partir da 5ª semana): aumento  número de filhotes.
tamanho dos fetos.  estágio da amamentação.
 Importante a nutrição no terço final.
 Peso ideal no cruzamento.
 Esquema de consumo de ração:
 não precisa aumentar o alimento até a 5ª semana.
 1ª semana: 1 a 1,5 vezes a quantidade para
 a partir da 5ª semana – aumentar progressivamente
manutenção.
consumo em 15% a cada semana.
 2ª semana: 2 vezes a quantidade para manutenção.
 momento do parto - consumo 60% maior que no
momento do acasalamento.  3ª e 4ª semanas: 2,5 a 3 vezes a quantidade para
manutenção.
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 Outra regra geral para cadelas:  Produção de leite alta durante o desmame  aumenta
 adicionar a dieta de manutenção 100 kcal/dia para possibilidade mastite.
cada 450 g de peso da ninhada.
DIA DO DESMAME
 Retirar todo alimento da mãe.
 Alimentos formulados para manutenção adulta não  Reintrodução gradual do alimento: 25, 50, 75 e
apresentam densidade nutricional suficiente. finalmente 100% da manutenção.
 cadelas alimentadas com 4.200 kcal/kg  perda de  Em geral, cadelas e gatas perdem peso durante
peso pequena ou nula. amamentação  não superior a 10% do peso normal.
 cadelas com mais de 4 filhotes alimentadas com 3.100
kcal/kg perda de peso.
 déficit de energia  perda de peso, menor produção  Suplementos de cálcio ou alimentos ricos nesse.
leite, problemas de crescimento dos filhotes e  desenvolvimento fetal mais saudável.
mortalidade pré-natal.
 contribui para produção do leite.
 Fornecer uma dieta de alta densidade e água ad libitum
 previne a eclampsia após parto.
 Suplementos de cálcio não são necessários se estiver
consumindo dieta equilibrada e de alta qualidade.
Gatas  excesso de cálcio e vitamina D durante
gestação: calcificação tecidos moles e deformação
DESMAMA ENTRE 6 E 10 SEMANAS do feto.

 Mãe produzindo leite imediatamente antes desmama 


limitar alimentação  redução produção leite.

 esforço.
 forrageira.
 Os equinos são herbívoros monogástricos, eles têm  objetivo fixado.
que comer várias vezes ao longo do dia em pequenas ALFAFA: rica em proteína.
quantidades. FORRAGEIRA NOVA: baixo FDN, podendo levar
 quanto mais fraciona melhor será, pensamos na a desordens metabólicas.
quantidade ideal de nutrientes. FORRAGEIRA VELHA: alto FDN e diminui o
consumo.
 Alimentação equilibrada: fórmulas estáveis, matérias
primas nobres e rotina.
 pequena mudança na rotina faz com que esse equino
apresente cólica.  Preensão do alimento: feita pelos dentes, sendo
 Necessidades: importante avaliar os dentes primeiramente para ver se
 raça. o animal consegue se alimentar e também, para saber a
idade do equino.
 idade.
 Mastigação: 10 – 20L saliva/dia.
 peso.
 sódio, potássio, bicarbonato e cloreto.
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 a saliva apresenta o bicarbonato que é importante


para o tempo de digestão do alimento.

 Dentição incompleta, fornece uma alimentação propicia


para o desenvolvimento do ceco. A câmara de
fermentação nos equinos, é o ceco que produz AGV.
 2 – 6h.
 Pouco desenvolvimento do IG: baixa digestão das
fibras.  500 Kg -> 2,0 Kg ração/refeição, sendo um total de 6
Kg, dividido em 3 porções/dia.
 Fibras: trânsito intestinal.
 Enzimática.
 digestão enzimática, principalmente (ex. protease,
amilase.. ), faz a quebra do alimento liberando os  22 m.
nutrientes para a absorção.  Extremamente longo.
 Quebra do alimento fornecendo os nutrientes que são  DIGESTÃO ENZIMÁTICA: amilase, pepsina,
absorvidos. protease, pepsina, HCl, lactobacilos e estreptococos.
 ABSORÇÃO: cálcio, aminoácidos, açúcares, ácidos
graxos e vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K).
 Microbiana.
 digestão microbiana, principalmente.
 Intestino grosso.  Ceco, cólon e reto: 35-50h.
 Degradação das fibras.  O ceco é a principal porção para a fermentação de fibras,
o alimento faz variar o tempo no intestino grosso.

 HCl (ácido clorídrico).


 diminui o pH estomacal.  Sem deficiências nem excessos.
 Pepsina.  Água.
 faz a digestão das proteínas, sendo a forma ativa do
 Energéticos.
pepsinogênio.
 Proteicos.
 Bile.
 Vitamínicos.
 secretada constantemente pelo fígado.
 Minerais.
 Os equinos não têm a vesícula biliar, dessa forma, a bile é
liberada constantemente, possuindo um papel de
emulsificação da gordura para a quebra posteriormente.
 CÁRDIA: importante por ser forte e não deixar o  Quantidade perdida.
equino vomitar.  Alimentação recebida.
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 alimento seco mais água irá ingerir, como por exemplo,


feno.
 se é um volumoso úmido, ingere menos água.  Molha antes de fornecer devido a quantidade de pó.

 Categoria animal. Feno


 fêmeas em lactação ingere mais, pelo fato do leite ser
formado por água.  Coast cross.
 Atividade.  Alfafa.
 Clima.  Tifton.
 Fresca, nunca gelada.
Capim fresco
 Higiene do bebedouro ou da instalação.
500 Kg  Pastagem.
 Cocho: napier/colonião (1,5 – 2,5m).
Manutenção: 16,5 L

Atividade: 26,7 L Silagem

 Não é muito comum.

 Lipídeos.
 Carboidratos.  Complementar e corrigir as necessidades do animal.

 Proteínas.

 Não produzem energia.


 Pequenas quantidades.
 Lipossolúveis. Multicomponente
 Hidrossolúveis.
 Pellets.
 sintetizadas no ceco e cólon.
 Aveia.
 Milho.
 Macrominerais.  Soja.
 Microminerais.  Linhaça.

Extrusada
 Fibras solúveis.
 Fibras insolúveis. Vantagens
 Maior tempo de mastigação: salivação.  Qualidade da ração.
 Trânsito intestinal.  Ausência de pó.
 Cíbalas: consistentes e saúde do animal.  Armazenamento.
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 Última refeição -> volumoso por ficar mais tempo fazendo  Repor minerais perdidos pelo suor.
a digestão.  Após exercícios, temperatura elevada, competições e
 animal fica menos tempo ocioso. treinamentos.
 Mudanças graduais na alimentação.  Pó dissolvido, pasta, líquido, extrusado.
 Nível energético. Se só eliminar eletrólitos e não ingerir causa uma
 animais estabulados não precisam de muita energia. deficiência. Repõe com uma solução venosa de eletrólitos

 Qualidade e não quantidade. (em animais desidratados), animais que perdem


excessivamente faz pó dissolvido, pasta, líquido e extrusado.

 Não produz energia.


 Facilitam a digestão:  Vitamina A é importante para a visão.
 processo industrial.  Fornecimento contínuo porque a vitamina não é
 higiene alimentar. armazenada, vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis.
 pequenas refeições.  As lipossolúveis são absorvidas no intestino delgado e as
hidrossolúveis no ceco e cólon.
Facilitam a digestão, tomar cuidado com o processo
minerais: não suplementa apenas um tipo de
industrial, com a higiene alimentar e é importante fornecer
mineral, fornece um complexo de minerais para não
pequenas refeições. ter antagonismo.
Animal em ócio começar a roer as coisas e engolir ar,
resultando em problemas. Se a ração for farelada, a
digestão será mais rápida.  Cavalos não conseguem sintetizar.
 Linhaça e arroz.

 Microrganismos vivos.
 Regulação da microbiota intestinal.  Carnitina.
 Facilitar a absorção de nutrientes.  Creatina.

 Substâncias alimentares não digestíveis.


 Fortalecer microbiota benéfica.
 Importante fornecer com os probióticos para fortalecer
a microbiota benéfica, ajudando na multiplicação dos
microrganismos benéficos.
 Manutenção.
 Garanhões.
 Excesso de Fe -> carência de Zn e Cu.  Éguas em reprodução.
 Potros em crescimento.
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 Esporte e trabalho.  2,5%MS.


 Idoso.  15% PB.

 Não possui atividade física específica.  > 650 Kg PV.


 Exigências mínimas. 1° mês: 2,4 – 2,9% MS.
 12% PB. 2° - 3°mês: 2,5 – 2,7% MS.
 1,5 – 3% EE. 4° - 6° mês: 2,1 – 2,5% MS.
 2% MS (NRC).
500 Kg PV 1° mês: 2,458 kg PB/dia.

10 Kg 3° mês: 2,358 kg PB/dia.

MS 630 g PB 5° mês: 2,108 kg PB/dia.

 Macho reprodutor.  1 meses: 250 Kg.


 Prevenir excessos.  5 – 7,5 Kg MS.
 2,3% MS.  676g PB.
 14,4% PB.  18 meses: 320 Kg.
500 Kg PV  5,5 – 8 Kg MS.
 0,842 g PB.
11,500 Kg MS

756 g PB
 500 Kg – trabalho leve.
 10 Kg MS.
 Ganho de peso: 13 – 18%.  550 Kg – trabalho médio.
 Maior exigência na fase final.  12,4 Kg MS.
 1 – 8 meses:  400 Kg – trabalho intenso.
 2% MS.  10 Kg MS.
 12,6% PB.  450 Kg – muito intenso.
 9 – 11 meses:  11,3 Kg MS

 Alimento volumoso com alta quantidade de fibra são menos


digestíveis.
 Excesso de alimento concentrado.  Alimento concentrado faz rápida digestão e produção de
AGV, levando a queda do pH e causando uma acidose.

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Fermentação mais lenta com alto FDN produzindo menos


AGV e reduzindo o risco de acidose, pensa mais no lactato
 Indigestão Aguda por Carboidratos em Ruminantes.
por ele diminuir mais o pH ruminal.
 Sobrecarga Aguda por Grãos.
 Impactação Ruminal Aguda.
Alimentos concentrados
 Sobrecarga Ruminal.
 Acidose Láctica.  Alta fermentação ruminal.

 Indigestão Tóxica.  Alta produção de AGV´s que causa uma queda no pH


ruminal.
 Indigestão Ácida.
Produção de AGV mais rápido, os microrganismos não
conseguem se adaptar a essa rápida fermentação,
acumulando AGV no rúmen e acarretando em uma
acidose.

Queda no pH

 7,0 -> 5,5.


 Morte dos protozoários e bactérias celulolíticas.
 Aumento de Lactobacillus spp. e Estreptococcos bovis ->
ácido láctico.
 maior queda no pH.
 pH = 4,0.
 Aumento da pressão osmótica no interior do rúmen.
 Líquido dos tecidos e circulação sanguínea.
 rúmen.
 Desidratação e até choque hipovolêmico (queda repentina
na pressão arterial).
A partir do momento que mata os microrganismos
ruminais pela queda do pH pode ocorrer a morte do
 As bactérias estão em maiores quantidades, os
protozoários são mais sensíveis, morrendo primeiro pela animal. A queda do pH favorece a proliferação do
acidose. Lactobacillus e Estreptococcos.

A queda do pH aumenta a pressão osmótica no interior


do rúmen, isso ocorre devido a alta quantidade de AGV

Forrageiras produzidos, com isso, começa a entrar líquido no rúmen,


esse líquido sai do sangue e vai para o rúmen, devido a
 Alta FDN e são digeridas lentamente no rúmen. isso, o animal pode ter uma desidratação e até um choque
 Produzem ácido láctico lentamente. hipovolêmico.

Diminui a absorção de AGV, diminui o tamponamento e o


fluxo de AGV para o abomaso.

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Forma subaguda ou crônica

 SUBAGUDA: menos rápida que a aguda.


 CRÔNICA: acostuma os microrganismos.
 Gado leiteiro.
 Alto consumo de matéria seca.
 Pequeno acúmulo de ácido láctico.
 Produção de AGV´s – ácido propiônico.
 Alteração do ambiente ruminal.

SARA

 Mudança abrupta na dieta. Síndrome da Acidose Ruminal


 Baixa quantidade de fibra na dieta. Subaguda
 Animais em confinamento.  pH < 5,5.
 dietas de terminação (energética).  EUA: indústria do leite.
 ricas em carboidratos não fibrosos.  redução da produção leiteira.
Acidose ruminal gera acidose metabólica, acidemia,  redução da eficiência produtiva.
desidratação um desequilíbrio eletrolítico.  abate precoce.
 aumento na mortalidade.

Forma aguda

 Mais grave, a queda é mais rápida.


 CONFINAMENTO: dieta rica em carboidratos.
 alta concentração de ácido láctico.
 acúmulo de glicose e lactato causa um aumento da
osmolaridade ruminal.
 aumenta os Lactobacillus e Estreptococcos.
(Gonzalez e Silva, 2006)

SINAIS CLÍNICOS  Toxemia.


 Desidratação.
 Apatia.
 Parada ruminal.
 Inapetência.
 Fraqueza.
 Atonia ruminal.
 Prostração.
 Desidratação.
 Essa enfermidade gera perdas econômicas, reduzindo a
 Taquicardia. gordura no leite (<3,5%) e aumentando a proteína.
 Fezes diarreicas.
 Acúmulo de líquido no rúmen.
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 Atividade redutiva bacteriana.


 Protozoários.
Anamnese

 Acesso a alimentos altamente fermentáveis.

Coleta e avaliação do líquido ruminal

 Sonda esofágica -> contaminação com saliva.


 Ruminocentese.
 retira o líquido do rúmen através da fossa paralombar.
COLORAÇÃO
 realizado do lado esquerdo devido a localização do
rúmen.  ALIMENTAÇÃO A BASE DE FENO: verde
oliva/verde castanho.
 PASTO: verde escuro.
 GRÃOS E SILAGEM: castanho-amarelado.
 ACIDOSE: cinza leitoso.

CONSISTÊNCIA
 Ligeiramente viscosa.
 CONTAMINAÇÃO POR SALIVA: maior viscosidade.
 ACIDOSE: aquoso.

ODOR
 Odor típico.
 “Aromático”.
 ACIDOSE: cheiro ácido.
 cheira milho.

PH
 Varia com o tipo de alimentação.
 Fisiológico.
 forrageiras: 6 – 7.
 concentrados: 5,5 – 6,5.
Análise de suco ruminal
 após a refeição: níveis superiores.
 Coloração.
 depende de qual alimento está comendo.
 Odor. imediatamente avaliados
 Consistência.
 pH.
 Sedimentação e flutuação.
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 Alcalinizantes: hidróxido de Mg/bicarbonato de sódio ->


1g/Kg.
 Alimentação forçada.
 Antibiótico: eritromicina.

 Presença de inflamação ruminal e disseminação


hematógena da infecção.
SEDIMENTAÇÃO E FLUTUAÇÃO  rápido e agressivo.
 Avaliação da atividade microbiana.  Ruminotomia e retirada do conteúdo.
 PARTÍCULAS FINAS: sedimentam.  Lavagem repetida do rúmen.
 PARTÍCULAS MAIORES: flutuam.  Hidróxido de Mg/bicarbonato de Na (5%).
 Fluidoterapia intravenosa: ringer-lactato.
ATIVIDADE REDUTIVA BACTERIANA
 AINE e antibiótico.
 0,5 ml azul de metileno (0,03%)/10 ml líquido ruminal.
 3 – 6 min.
 ACIDOSE: > 15 min.  Adequado manejo nutricional.
 Alimentos palatáveis de qualidade.
 Adaptação às mudanças na alimentação.

Tampões na ração de gado de leite

 Bicarbonato de sódio.
 Óxido de Mg.

Antibióticos na ração

EXAME MICROSCÓPICO  Monensina.


 Tilosina.
 Número e atividade dos protozoários.
 Alta variedade de tamanho.  Oxitetraciclina.

 Alta motilidade.
 MAIORES: mais susceptíveis.
 COLORAÇÃO DE GRAM: Gram +. Meteorismo ruminal

 Distensão anormal do rúmen e retículo.


 acúmulo excessivo de gases provenientes da
 Correção do erro na alimentação. fermentação ruminal.
 Transfaunação ruminal:  Bovinos.
 ovinos – 2 litros.
 bovinos – 8 – 16 L.

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alta concentração de
grãos, alfafa e trevo
 Produção de espuma estável que apreende os gases do
rúmen.
leguminosas
(mucopolissacarídeos)  Incapacidade de expulsar os gases.
 Aumento da pressão interna do rúmen-retículo.
espuma  Grãos finamente triturados. mucopolissacarídeos
 Ingestão de alfafa e trevo.
 Ovinos.
 Caprinos.
 Nova Zelândia e Austrália.  Secundário à ingestão excessiva de grãos.
 reduz a produção leiteira em 1Kg/dia.  aumenta a produção de AGV´s.
 mortalidade: 50.000 animais/ano.  redução no pH.
 Canadá.  bactérias produtoras de ácido láctico.
 mortalidade: 0,05 – 0,2%  Abscessos na região abdominal ou umbilical.
(BERCHIELLI et al., 2006)  Retículo-peritonite.
 Processo inflamatório no trato respiratório.
Afetam ramificações do nervo vago - motilidade do trato
 Mucopolissacarídeos -> forragens ou bactérias. digestório.
 Processo inflamatório no TGI ou respiratório.
 Ingestão excessiva de leite -> dilatação do abomaso.
 Produção de saliva.  Sinais clínicos.
 Formação de carcinomas -> samambaias.  distensão da fossa paralombar esquerda.
 Paralisia de faringe -> raiva, listeriose, botulismo.  Histórico de alimentação.
 Lesões ou compressão na parede do esôfago.  Palpação retal.

 Aumento do volume ruminal.


Primário
 Anorexia.
 Aumento na viscosidade do líquido ruminal.  Dor abdominal:
 Bolhas de gases na espuma.  deitar.
 TIMPANISMO ESPUMOSO.  rolar.
 escoicear o ventre.
Secundário
 Dispneia acentuada.
 Dificuldade física de eructar.  Micção e defecação frequentes.
 obstrução do esôfago.  Queda do animal.
 Produção excessiva de gás.
 TIMPANISMO GASOSO. Timpanismo brando

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 Fossa paralombar esquerda distendida.  alteração na microbiota ruminal.


 Animal pouco inquieto e estressado.  menor produção de gases.
 reduz viscosidade do líquido ruminal.
Timpanismo moderado
 Óleos na ração.
 Distensão mais evidente do abdômen.
 Animal ansioso e desconfortável.

Timpanismo grave

 Distensão de ambos os lados do abdômen.


 Dispneia.
 Desconforto e ansiedade.

 Retirada da causa.
 Expulsão dos gases.
 Estabilidade da espuma.
 sonda.
 trocater.
 ruminotomia.
 Promover a salivação.
 bastão na boca.
 agentes alcalinizantes -> bicarbonato de sódio.
 Movimentação dos animais.
 eructação.
 Antiespumantes.
 óleos: 100 – 400 ml/@.
(Blood & Henderson, 1978).
 a base de glicerina: puros ou diluídos.
 laxativos.

reduzir a estabilidade da espuma.

 Alimentação balanceada.
 Adaptação gradual a dietas com maior quantidade de
grãos.
 Antibióticos ionóforos na ração.
 reduz ingestão de matéria seca.
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