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Doenças
Infecciosas
Apostila com base nas anotações realizadas em
sala de aula e com os slides. O presente conteúdo
não é de minha autoria.
O tétano é INFECCIOSO, mas não é
CONTAGIOSO.
Tem a presença de um microrganismo e ele começa a se
multiplicar, e se desenvolver dentro do organismo animal.
PENETRAÇÃO
MULTIPLICAÇÃO
DESENVOLVIMENTO bactérias
organismo animal
Características do hospedeiro
–
1. podem ser de diferentes
intensidades. combater os microrganismos patogênicos e se
simples colonização do microrganismo possível eliminá-los.
na pele e mucosas, sem produzir infecção ou doença. reduzir a susceptibilidade frente a
agressão.
quando há reação do organismo, mas não
há sinais clínicos. impedir ou dificultar a transmissão.
Aspectos epidemiológicos
Tratamento
avalia no laboratório, se houver a penetração do Durante a lactação ou no período seco. Pode ser realizado na
microrganismo, o animal tenta combater, estando hora ou na última ordenha da lactação.
presente os leucócitos no leite.
Ordenha a vaca até o esgotamento, 24 horas sem água e
sem comida para produzir menos e entrar com o antibiótico.
mistura o CMT e fica roxo o leite, se tiver com mastite,
ao colocar o reagente, ele começa a engrossar, fica mais
pastoso pela maior quantidade de células somáticas. Controle
47% infertilidade em rebanhos não vacinados. Contato com regiões alagadas e lagoas.
Contato com roedores (elimina por muito tempo a bactéria
endêmico -> naquela região acontece de
na urina, a bactéria se multiplica no rim).
forma constante.
Hospedeiros acidental para a maioria dos sorovares, são
os principais transmissores.
Gênero Leptospira
Microrganismo helicoidal.
Móvel.
contato oronasal com animais infectados.
via genital.
Animais domésticos via intrauterina.
2.
Bovinos.
alimentos, água e solo contaminados.
Suínos.
inseminação artificial.
Equinos.
Ovinos. Patogenia
Caprinos.
Caninos.
CLÍNICO.
Líquido avermelhado na cavidade torácica e abdominal.
Cotilédones castanho claro ou amarelos.
Detecção de Leptospira.
Rins aumentados.
Microscopia em campo escuro – urina → baixa
sensibilidade e especificidade.
Tratamento
Imunofluorescência – tecidos, sangue, sedimento urinário.
Penicilina.
Ampicilina.
Transfusão sanguínea.
Fluidoterapia.
Icterícia.
Anemia. Vacinação
Necrose cutânea e das mucosas.
Acúmulo de líquido avermelhado e gelatinoso na região SUÍNOS E BOVINOS.
cervical e laríngea.
º –
Urina cor de cereja.
Pontos hemorrágicos nos rins.
Fetos abortados
Vacinas polivalentes.
Sem imunidade cruzada.
humanos bovinos (não causa doença
Proteção contra doença.
progressiva) – sensibilização ao teste
Não protege contra reinfecção. tuberculínico.
O ser humano passa para o bovino, mas o boi não apresenta
os sinais clínicos, ou seja, não desenvolve a doença, ao fazer
o teste no animal da um falso positivo, ou seja, o exame mostra
que é bovis mesmo sendo tuberculosis.
1 ou mais linfonodos.
Uni ou bilateralmente. 1. → odor amoniacal.
Elevações indolores. 2. : quando acomete o útero.
Aspecto tumoral. cornos uterinos espessados, consistência firme e
linfonodos da cabeça e cervicais superficiais. nodular;
infertilidade/ repetição de cio;
aborto em prenhez avançada;
Tosse crônica, suave e úmida.
bezerro morre rapidamente; da inoculação. É um infiltrado de células mononucleares no local
corrimento purulento crônico. da aplicação.
Teste da tuberculina
Prognóstico
Ruim.
Tratamento proibido por lei.
Isolamento do animal e abate em 30 dias.
Controle e profilaxia
Linfadenite Caseosa
Miocardite.
Encefalite.
Além do aumento de linfonodos, também
Introdução pode ocorrer lesões no pulmão, fígado, rins
e algumas outras lesões, como pneumonia!
CORTE DO UMBIGO.
Forma Crônica
LESÕES DE PELE EM FORRAGEIRAS PONTIAGUDAS.
Precisa de um tempo para se desenvolver, o período de ABRASÕES NA REGIÃO DE PESCOÇO.
incubação é longo. Dependendo da quantidade de órgãos
acometidos e a intensidade, ela é mais grave.
atinge órgãos,
dependendo da quantidade de órgãos acometidos, o animal
emagrece, por causa disso é chamado de
Perdas Econômicas
Contágio Patogenia
Contato direto com o drenado do abscesso, se cai no ambiente Seu período de incubação é longo, cerca de 2 a 3 anos, por
irá contaminá-lo. Além disso, também pode ter essa eliminação conta disso, é importante saber que os filhotes, dificilmente
por aerossóis, quando está presente no trato respiratório, apresentarão a doença.
quando tosse, espirra e etc ->
Quando o animal tem a forma visceral e essa bactéria estiver
alojada no trato digestivo, ele irá eliminar esse agente nas
fezes, essa bactéria persiste por muito tempo no ambiente.
A veiculação da bactéria, pode ser por: É uma doença crônica que possui baixa mortalidade, o que pode
acontecer é morrer por uma doença secundária. A morbidade
TOSQUIA.
aumenta em animais mais velhos por ser uma doença de curso
CORTE DE CAUDA. crônico.
BANHOS DE IMERSÃO.
Os animais acometidos apresentam recidivas frequentes, uma DIMINUIR A CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL.
vez acometido com Corynebacterium, esse animal terá TODO MATERIAL RETIRADO APÓS A DRENAGEM DEVERÁ
recidivas se no momento da drenagem, eles deixarem algum SER INCINERADO.
resquício.
As bactérias penetram no organismo
Controle
(podem penetrar em pele íntegras), se
multiplicam e são fagocitadas, essas O tratamento é a retirada do abscesso antes da
bactérias sobrevivem intracelularmente fistulação.
em fagócitos e ocorre a sua disseminação e Manejo de descarte correto -> incineração.
formação de abscessos. Quarentena de animais adquiridos.
O aspecto caseoso se dá pela cápsula.
Profilaxia
Complicação Clínica
Animal infectado permanece portador durante toda a vida ->
Disseminação de bactérias dos linfonodos superficiais para ERRADICAÇÃO.
linfonodos viscerais e/ou órgãos. Evolui quase sempre de Vacinação: bactérias vivas atenuadas.
forma assintomática se for visceral. não vacinar animais com sinais clínicos da doença.
LINFONODOS: aumento de tamanho, indolor e sem calor local. fêmeas gestantes no terço final da gestação.
vacinação de cabritos e cordeiros a partir dos dois meses
com reforço após 30 dias.
vacinação anual.
Vacinar no terço final da gestação para a
imunidade passar para o colostro! A vacina
quase não é utilizada.
Brucelose
Tratamento Definição
Faz a drenagem cirúrgica, faz uma incisão vertical sem É uma doença infectocontagiosa causada por bactérias do
anestesia, só limpa a área para que outros microrganismos gênero Brucella, é uma doença de notificação obrigatória em
não adentrem (quanto maior o abscesso, mas fundo tem que bovinos e bubalinos.
cortar), sempre usar luva. É UMA ZOONOSE!
Faz a incisão e aperta para sair o drenado, tem que tirar todo Causa abortos, então os sinais são do trato reprodutivo, esses
o pus para não ter recidivas frequentes, para retirar tudo, abortos geralmente ocorrem no terço final da gestação, ou
envolver o dedo em uma gaze e passar iodo, dessa forma irá esses bezerros nascem fracos quando não são abortados e
retirar tudo, depois joga o iodo e unguento ao redor da ferida até natimortos. Além disso, pode ocorrer a retenção de
e fica de olho na ferida por uns 5 dias. placenta (nunca puxar para retirar a placenta), repetição de
Todo o material deve ser INCINERADO, se cai no ambiente tem cio e descargas uterinas pelo líquido amniótico com grande
que fazer a desinfecção do local, tira o animal do ambiente, eliminação de bactérias.
joga cal e desinfetante. A Brucella tem um tropismo pelos órgãos reprodutivos de
DRENAGEM CIRÚRGICA E CAUTERIZAÇÃO QUÍMICA COM fêmeas e machos.
TINTURA DE IODO A 10%.
Maior prevalência em países em desenvolvimento.
Sinonímia
Erradicada ou em erradicação em alguns países
desenvolvidos.
Doença de Bang. A brucelose tem uma distribuição mundial e possui uma
Aborto infeccioso. predisposição nos países em desenvolvimento, que não tem
controle para erradicação de brucelose, a educação nesses
Aborto contagioso. países também são inferiores, não está relacionada a uma
região específica.
Brucella suis
Animais infectados. As fêmeas transmitem a Brucella durante
A B. suis está presente no Brasil, mas a sua prevalência é o aborto esse agente é liberado e pode permanecer no
baixa. Acomete os suínos. ambiente. Os bezerros que nasceram vão estar infectados, e
até mesmo, o próprio feto abortado é uma fonte de
transmissão.
Animais infectados.
Brucella abortus Infecções congênitas ou perinatais.
A B. ovis acomete ovinos e caprinos e não é patogênica para nos machos é obrigatório ter descrito
o ser humano. que o animal é negativo para Brucella.
e também são formas de
Perdas Econômicas eliminação.
Água, pastagem e fômites contaminados. a partir dessa porta de entrada o animal se torna
assintomáticos.
Patogenia
Oro-faringe.
Mucosas (conjuntiva, respiratória e genital).
Pele com solução de continuidade.
Diagnóstico bacteriológicos
Nos machos, temos uma predisposição por sistema
reprodutor, diversos sinais clínicos relacionados ao trato Para fazer o diagnóstico direto (bacteriológico), quando a vaca
reprodutor, acometendo o epidídimo, ampola seminal, morre e queremos saber o porquê podemos pegar
testículos e vesículas seminais que gera uma inflamação. fragmentos de linfonodos, cotilédones e placentas eliminadas.
Pode fazer um swabe vaginal, baço (por ser extremamente
Essa inflamação resulta em: orquite (inflamação testicular uni irrigado tem uma alta concentração de Brucella) e através do
ou bilateral), formação de pus, fibrose (testículo endurecido e leite para fazer a análise.
perde a sua função, casos mais crônicos), inflamação do
epidídimo e vesículas seminais, além de se tornar infértil e Se tem o feto abortado, podemos usar o linfonodo bronquial,
descartar o animal. conteúdo estomacal (pois estava em contato com a mãe, a
mãe que nutria o feto), baço, fígado, pulmão e swabe retal
(pode ser abortado, natimorto ou bezerros fracos).
:
: linfonodos (parotídeo, pré-escapular,
bronquial, ilíaco interno, supra-mamário) cotilédone, swabe
vaginal, baço e leite.
: linfonodo bronquial, conteúdo estomacal, baço,
fígado, pulmão e swabe retal.
Diagnóstico sorológico
3. é confirmatório e ocorre a
aglutinação, saem dois raios que mostra onde ocorreu a
• se são animais
de pista, antes de sair com os animais têm aglutinação. Teste rápido e caro.
que fazer esses testes para provar que é 4. brucela
negativo para brucelose. lisas induzem anticorpos anti-brucelas lisas, a brucela
rugosas é anti-brucelas rugosas, onde ocorre a
TESTE DE TRIAGEM DIAGNÓSTICA:
aglutinação temos reações positivas, onde não houve fazer o reteste, se passar de 8 meses não se
aglutinação significa que não tem AC, então é negativo. sabe se a fêmea apresenta a Brucella ou se
é uma reação da vacinação, tem que ser
feita em bezerras.
Ocorre uma persistência desses AC nas
fêmeas acima de 8 meses, e não vai saber se
essa fêmea foi vacinada ou se é positiva
para Brucella. A vacina é patogênica para o
homem, cuidado na hora da aplicação, não
pode ser usado fora das especificações. Tem
uma baixa virulência, é estável e causa
poucas reações, 70% dos animais são
vacinados, é dose única, faz uma marcação
POSITIVO: animal vai para o sacrifício. no pescoço na região de escápula.
INCONCLUSIVO: faz o reteste, inconclusivo duas vezes
sacrifício. Espera 30 dias para fazer o reteste.
–
Vacinação Amostra rugosa viva atenuada de Brucella abortus.
Não interfere nas provas sorológicas oficiais.
–
Vacina oficial nos EUA e Chile.
Amostra B19 B. abortus e lisa. Uso permitido, juntamente com B19, na Colômbia, México,
Aplicação em bezerras entre 3 e 8 meses de idade → Costa Rica, Paraguai e Venezuela.
animais testados após 24 meses. EUA: vacinação de bovinos entre 4 a 12 meses de idade.
Persistência de anticorpos em animais vacinados acima de Outros países: vacinação após 12 meses.
8 meses de idade.
Proteção semelhante à B19.
Cuidados na aplicação.
Permitirá aumentar a cobertura vacinal.
Não pode ser usada fora das especificações.
Recomendado o uso em:
Patogênica para o homem.
Fêmeas adultas que nunca foram vacinadas.
É de reduzida virulência. Falha na imunidade do rebanho, com eliminação dos
É estável e causa reações mínimas. animais reagentes ao teste, seguido de vacinação dos
Protege cerca de 70% dos animais. restantes.
Dose única. Situações de alto risco de infecção.
Não tem ação curativa. Vacinações estratégicas.
Obrigatória no Brasil, todo o gado vai ter Cuidados na aplicação.
que ser vacinados contra a brucelose, Não pode ser usada fora das especificações.
utiliza a vacina B19 é uma amostra da Potencialmente patogênica para o homem.
brucela abortus lisa. Vai induzir AC anti- Quando o proprietário compra um animal
brucelas abortus lisas. Só pode fazer a e não tem certeza se esse animal foi
vacinação nas fêmeas entre 3 e 8 meses de vacinado, temos a vacina RB51, é uma
idade, pois depois de 24 meses tem que abortus rugosa, desenvolvida em
laboratório, foi tirado o lipopolissacarídeo
O, e a partir disso podemos vacinar com a
RB51. Com essa vacina, podemos saber se
ela é positiva ou se ela foi vacinada, pois se
ela foi vacinada com a b19, ela vai produzir
AC para anti-brucelas lisas, agora se ela for
positiva também desenvolverá esses AC, –
não desenvolve para a rugosa pois não tem
como ser infectada pela Brucella abortus
Álcool 96oGL.
rugosa.
Hipoclorito de sódio 5%.
Conseguimos diferenciar se o animal foi
Hipoclorito de cálcio 5%.
vacinado (+) ou não, podemos vacinar
Formol 3%.
fêmeas depois de 8 meses de vida.
Fenol 5%.
Quando for fazer o teste confirmatório não
vai dar reação, não tem aglutinação pois o
animal vai ter a lisa então não induz Autoclavação: 20 minutos.
imunidade contra outro, se aglutinou Pasteurização lenta: 30 minutos.
depois disso você sabe se o animal é Pasteurização rápida: 15-20 segundos.
positivo ou não, se aglutinar nesse caso ele Fervura.
será positivo.
Recomendada para fêmeas adultas que não
foram vacinadas, quando houve uma falha
na imunidade do rebanho (a vacina pega
em torno de 70%), situações de alto risco. Baixar a prevalência e a incidência de casos de brucelose
e de tuberculose bovina e bubalina.
Também é patogênica para o homem.
Certificar um número significativo de propriedades que
ofereçam ao consumidor produtos de baixo risco sanitário.
Controle
Educação sanitária.
Certificação de propriedades livres e de propriedades
Vacinação. monitoradas.
Rotina de testes sorológicos. Instrumento que os produtores e o setor agroindustrial
Abate sanitário ou destruição dos animais reagentes. podem utilizar para agregar valor aos seus produtos.
Desinfecção das instalações e destruição de restos É um projeto que envolve o setor produtivo e suas
placentários, fetos abortados e secreções. comunidades, o setor industrial e os consumidores e os
Piquetes maternidade → destino adequado às placentas médicos veterinários.
e fetos abortados. O setor público atua como agente certificador dentro de
Quarentena de animais introduzidos no rebanho. um processo que envolve diretamente toda a cadeia
produtiva.
Exame de saúde das pessoas envolvidas.
–
Capacitar médicos veterinários e laboratórios, tanto
oficiais como privados.
Padronizar e modernizar os métodos de diagnóstico Diferentes tipos de doenças causadas por Clostridium, difere
utilizados. o tipo de Clostridium, a vacina atua nas diversas doenças.
Carbúnculo Sintomático em
Permitir as ações de fiscalização e monitoramento que
cabem ao serviço oficial de defesa animal.
Melhorar a integração deste com o serviço oficial de
inspeção de produtos de origem animal. Bovinos – “manqueira”
BOVINOS.
OVINOS
Equinos.
Suínos.
Epidemiologia
Geralmente acontece surtos em épocas de chuvas, pois
esses esporos começam a se multiplicarem.
Enzoótica -> inundações.
Taxa de mortalidade: 100%
Curso extremamente agudo -> óbito entre 12 – 36 hrs.
Fonte de Infecção
Transmissão
Fatores de risco:
Ambiente.
Animal, como: bovinos de 6 meses a 2 anos tem um
crescimento acelerado, mais propensos a traumas.
Ovinos: infecção de feridas após vacinação.
Acomete principalmente ovinos de seis meses a
dois anos, pois estão em fase de crescimento, são
mais ativos, o crescimento acelerado torna o tecido
mais propenso a entrar em hipóxia.
Os ovinos, geralmente é por infecção de feridas
após vacinação.
Patogenia
Quadro Clínico
Alta temperatura.
Anorexia absoluta: para de comer.
Depressão grave.
Edema: o mais importante, quando palpar sente bolhas de
gases (crepitação e enfisema).
Claudicação.
Estase ruminal.
À palpação -> crepitação e enfisema.
Carbúnculo visceral -> coração é afetado.
Diagnóstico
Principalmente clínico.
PCR.
Esfregaço sanguíneo ou de órgãos e músculos lesionados:
geralmente não usa esse diagnóstico, pois quando corta o
músculo acaba sendo uma fonte de contaminação.
Imunofluorescência direta.
Lesões anatomopatológicas
Miosite.
Superfície de corte escura com odor característico. Diagnóstico Diferencial
Quando morre, aumenta a quantidade de espuma pela boca e ânus.
Não é obrigatório ter perfuração! Anamnese.
Inspeção local.
Picada de cobra.
Raio.
Edema maligno.
Pode ser confundido por picada de cobra,
Tratamento
Etiologia
Tratamento
Contrações espasmódicas.
Tetania e rigidez muscular. Baia escura.
Paralisia espástica: fraturas das vértebras. Cama abundante: pois o animal vai cair e dessa forma
Prolapso de terceira pálpebra. reduz o risco de lesões.
Distensão abdominal geralmente por timpanismo. Manter o animal em ambiente tranquilo e sem barulho.
Ataxia: dificuldade em andar. Administração de tranquilizantes, relaxantes musculares e
ventilação com oxigênio.
Constipação intestinal.
clorpromazina/ acetilpromazina/ diazepam + xilazina.
Timpanismo.
Animal em posição de cavalete, membros torácicos e
pélvicos rígidos e em abdução.
Controle e Profilaxia
:
2 doses: intervalo de 6 – 8 semanas.
Reforço: após 6 meses.
Revacinação anual -> pré-parto -> imunidade colostral
Achados de Necropsia
do gênero Clostridium
Produção de gás menor se comparado com o carbúnculo
sintomático. A ativação dos esporos e a sua multiplicação é no
tecido subcutâneo, causando a necrose do subcutâneo.
Infecção exógena necrosante de tecidos moles,
Introdução subcutâneo.
Enfermidade infecciosa, não contagiosa, super aguda ou
aguda.
Agentes primários de doenças. Gangrenosa ou septicêmica-hemorrágica.
Produtores de exotoxinas. Bovinos, ovinos e caprinos.
Qualquer faixa etária, sexo e raça: 6 meses – 2 anos.
Forma subaguda ou
*Clostridium septicum.
C. chauvoei. A descorna é realizada quando faz o manejo dos
C. novyi tipo A. animais, primeiro vacinar os animais contra as
*C. perfringens tipo A. clostridioses e depois faz a castração e descorna. Pode
C. sordelli – principal em bovinos haver a contaminação quando o animal tem uma
fratura exposta, no momento do parto se teve
Produtoras de toxinas e enzimas com atividade hemolítica letal alguma fissura para ser uma porta de entrada. E
e necrosante também, a alimentação contaminada que entra em
37°- 45°C, apresentando potente produção de gás. mucosas feridas por conta de alimentos grossos.
Sinais Clínicos
Controle e Profilaxia
Patogenia
Sinais clínicos;
Animal apresenta anorexia pois não consegue ingerir os Sinais clínicos menos acentuados.
alimentos, os músculos estão flácidos, relaxados e não
Permanência do apetite
consegue deglutir, originando a sialorreia. Quanto mais estimula
o animal mais tem a reação e piora o quadro clínico pelo Se o animal ingeriu uma pequena quantidade de toxina ele pode
estresse. se recuperar com o tratamento sistêmico realizado de
maneira rápida. Se o animal sobreviver tem sequela.
Tem uma distribuição mundial pois essa bactéria já está
Diagnóstico
presente no organismo animal. Os animais mais bonitos do
rebanho são mais frequentes, pois são aqueles que mais
Baseado nos sinais clínicos (pode ficar opistótono), dados
comem e são mais susceptíveis a alteração rápida da
epidemiológicos (incidência da região, se ingere fósforo
microbiota.
adequado, apresenta carcaça na propriedade e se tem uma
alimentação correta).
Identificar toxinas e esporos fazendo a análise da silagem, da Patogenia
ração e do pasto, procura essas toxinas, se o animal já morreu
pode fazer análise do conteúdo ruminal, do soro, fragmentos Não é contagiosa, ingestão de bactérias via oral só que é uma
de intestino e fígado. pequena quantidade que fica no trato gastrointestinal do
animal, essa pequena quantidade é inativada pelo ácido
clorídrico do abomaso.
Na coleta fazer em frascos estéreis e encaminhar Fatores que alteram o ambiente intestinal
imediatamente para o laboratório para não haver a
proliferação de outras bactérias que interferem no resultado Mudança brusca na alimentação (o animal se alimentava
e mandar as fontes suspeitas para análise. de forragem com a mãe, se de repente confina o animal,
Sob refrigeração. ele começa a ingerir uma quantidade intensa de grãos,
Fontes suspeitas de intoxicação: cama de frango, silagem, causando uma sobrecarga alimentar e alterando o rúmen,
feno, água e entre outras. que favorece as enterotoxemias).
Geralmente acomete mais jovens por ter essa alteração
na alimentação.
Controle e Profilaxia
Baixa proporção de fibra/matéria celulósica,
Melhoria das condições ambientais. principalmente quando confina o animal que vivia em
pastagem.
Eliminar fonte de contaminação: incineração de carcaças.
Ração rica em proteínas e carboidratos de fácil
Manejo nutricional adequado.
fermentação, que são os concentrados, digestão rápida e
Vacinação de todo rebanho. produção de AGV (ácidos graxos voláteis) rápido, isso
altera o pH ruminal e as bactérias liberam as toxinas pelo
rompimento delas.
Patogenia
Enterotoxemia em ovinos
Tipos B e De mais comuns de provocar a enterotoxemia, todos
esses fatores que alteram o ambiente intestinal, ruminal e até
do abomaso, quando o HCl não consegue inativar essas toxinas.
Clostridium sempre presente, quando altera a alimentação
Introdução aumenta a produção de C. perfringens que aumenta a
produção de toxinas também, aparecem após 4 a 8 horas.
Ocorre principalmente em ovinos, esses Clostridium já estão
As toxinas aumentam a permeabilidade vascular, fazendo com
no trato gastrointestinal normalmente, os ovinos tem o
que absorva mais toxinas para a corrente sanguínea, essas
contato com essas bactérias, como C. perfringens que podem
toxinas atingem todos os órgãos do animal, sendo eles:
provocar a enterotoxemia. A alteração na alimentação faz as
cérebro, rins, pulmões, fígado e coração. Ao atingir esses
bactérias liberar as toxinas.
órgãos, teremos uma alteração da permeabilidade vascular,
Clostridium perfringens: tipo A, B, C e D dessa forma, o animal apresenta um edema perivascular
, questão de 5 a 8 horas o animal eosinofílico, o animal já está edemaciado, mas não tem
morre. crepitação.
Sinais Clínicos
Rim polposo
Necropsia
Solo.
Instalações.
Epidemiologia
Plantas.
Acomete principalmente ruminantes, mas também acomete Silagens.
monogástricos e o ser humano. Água.
É um enfermidade infecto-contagiosa. Alimentos.
Animais e seres humanos ruminantes são mais Fezes.
susceptíveis .
Encontrada nos solos, água contaminada e em outros meios,
Bastonestes gram + Listeria sp. porém, o principal disseminador da bactéria são as fezes.
6 espécies
L. monocytogenes (principal). Fontes de infecção
É uma doença bacteriana provocada pela Listeria Via oral: traumas na boca e faringe.
monocytogenes, se aloja nos nervos e se multiplica nos
enterócitos (no intestino). Mucosa nasal e ocular.
Via transplacentária: a mãe passa para o filhote e
normalmente, o animal vem a óbito assim que atingir o
sistema nervoso central, muitas vezes não da nem tempo
de parir.
Penetração bacteriana ascendente através de nervos:
Pensamos na época de inverno por ser mais seco e as conduzem o microrganismo até o cérebro.
condições nutricionais são baixas, por conta disso, é comum
fazer silagem nessa época, ou seja, é realizado a compactação Porta de entrada pode ser por conta de uma lesão
da forragem retirando todo o ar entremeado e tampa com na região de faringe ou boca. Não tem predisposição por idade
lona, o correto é durante esse processo fermentativo o pH e raça.
ficar ácido (menor que 5,5), entretanto, se esse pH estiver Porém, animais mais jovens por conta da troca dentária são
maior que 5,5 a Listeria sp. se desenvolve, além disso, também mais susceptíveis.
contamina pasto, água e bebedouros.
Se for oferecer um alimento muito abrasivo, pode acabar
lesionando a boca e faringe e, se tiver contaminado, cai na
corrente sanguínea.
Quando a Listeria sp. adentra o organismo através da porta
de entrada, o agente atinge o sistema nervoso (na região de
Surtos nervos cranianos) e por isso, o animal apresenta sinais
neurológicos.
Acontece em surtos pois é a partir da alimentação.
RS. Patogenia
PR.
-
RJ.
Animais confinados alimentados com silagem de milho.
Sinais neurológicos.
Pela ingestão a bactéria cai no intestino e se multiplica nos
enterócitos, pela sua multiplicação nos enterócitos será
eliminada pelas fezes, pode ter diarreia, mas é mais comum
alterações neurológicas.
fazer diferencial para raiva e botulismo.
Sinais clínicos
*Meningoencefalite (neurológica).
Diagnóstico
Ovinos, caprinos e bovinos
andar em círculos e pode fazer compressão da Histórico clínico dos animais (anamnese).
cabeça contra objetos.
Exames laboratoriais: forma nervosa
incoordenação e quedas frequentes.
desvio lateral da cabeça e do corpo.
orelhas, lábios e pálpebras superiores caídas.
sialorreia.
dificuldade de apreensão, mastigação e deglutição dos
alimentos, pois atinge os nervos cranianos.
quando o animal cai (fica em decúbito) é difícil reverter
o quadro. Fazer anamnese para saber se teve muita alteração no pasto,
se a silagem é velha, se os animais acometidos tem menos de
depressão óbito após duas semanas do início dos um ano (por causa da troca dentária).
sinais clínicos.
Pode fazer coleta de líquor e isolar a bactéria. Por ter uma
Septicemia (animais jovens): é mais comum ter a resposta inflamatória, pode isolar a bactéria com PCR e ELISA.
septicemia (infecção sistêmica). Também pode ser feito o diagnóstico pela análise das fezes e
Ruminantes, suínos, coelhos e aves recém-nascidas através do leite.
Isolamento do agente
presença de abscessos hepáticos, esplênicos e em
outras vísceras.
febre, fraqueza, depressão e diarreia.
forma aguda: óbito dentro de poucos dias.
na forma aguda quando ingere altas quantidades da
bactéria, o animal vem a óbito em poucos dias, isso
também depende do estado imunológico e nutricional
do animal.
aborto no final da gestação.
metrite.
retenção de placenta.
natimortos/feto em decomposição.
nascimento de crias fracas.
15% dos sinais clínicos Feto abortado e placenta sempre enterrado ou incinerado!
Histopatologia.
Imunohistoquímica.
Sorologia. manter separado os alimentos cárneos dos vegetais.
Inoculação em cobaias: o problema é o tempo. não consumir leite cru.
o ser humano se contamina através da ingestão de
Tratamento carnes cruas, leite cru e vegetais (lavar bem, pois a
bactéria está presente no solo).
Antibiótico de amplo espectro: tetraciclinas e penicilinas. Bactéria sobrevive à temperatura de 4 até 45º C
Hidratação: água e soro. (variação térmica grande)
Manter os animais isolados e em lugares frescos. Existem vacinas, porém elas não são comercializadas,
acredita-se que é porquê a maioria das pessoas acham
Evitar estresse: para evitar o desenvolvimento de outras que não é tão comum.
doenças.
Dificuldade no tratamento: PROFILAXIA.
Faz o tratamento quando o diagnóstico é precoce, caso
contrário não consegue reverter, animal em decúbito
dificilmente reverte.
Fazer fluidoterapia pois não consegue deglutir, entretanto,
antes de tudo deve-se isolar o animal. Chama-se garrotilho pelo aumento dos linfonodos no pescoço
e cabeça, com isso, começa a ter um garrote na região.
Profilaxia
Introdução
Evitar o fornecimento de dietas exclusivamente
compostas de silagem. É uma enfermidade infecto-contagiosa aguda.
fazer adaptação dos animais que serão alimentados É uma doença específica de equídeos que acomete o
com silagem. sistema respiratório superior.
aumento gradual da quantidade oferecida. Súbito surgimento de febre e catarro (catarro
cuidado no preparo da silagem, para confinar o animal mucopurulento).
deve-se fazer adaptações graduais, pois se oferecer Abscedação de linfonodos submandibulares e
uma baixa quantidade de bactéria, o sinal clínico será retrofaríngeos.
menor.
É importante diferenciar de outras doenças, como
Quarentena em todos os animais introduzidos ao rebanho, influenza equina e bronquite.
animal doente isola!
Ocorre o aumento dos linfonodos, inicialmente estará mais
Eliminar o feto e os restos placentários em casos de rígido e com o tempo, com o seu aumento estará mais
aborto (incinerar ou enterrar), além disso, aonde caiu e flutuante pela presença de pus.
entrou em contato com o feto e restos placentário ficou
contaminado, então, fazer a desinfecção do pasto.
Epidemiologia
Realizar uma boa limpeza e desinfecção das instalações:
solução de hipoclorito de sódio a 2%. Distribuição mundial e é responsável por perdas
Higiene dos tratadores realizando limpezas das mãos antes econômicas importantes
e após manipularem os animais, se teve contato com Custos com tratamento.
fontes de contaminação tem que ter um cuidado por ser
uma zoonose. Medidas de controle.
Mortes.
Alimentação humana:
Não tem predisposição por idade, porém, animais mais jovens
cozinhar bem os produtos de origem animal lavar bem
que nunca tiveram contato com o agente, ou seja, que não
os vegetais e alimentos crus.
possui uma imunidade contra, são mais susceptíveis.
Épocas frias são mais comuns. Doenças secundárias.
Equinos de todas as idades: 6 meses a 5 anos de idade
estão mais predispostos por conta da imunidade, ou seja, Contágio
são mais acometidos por nunca terem tido contato com a
bactéria, pois aqueles animais que já tiveram o contato Mucosa nasal e oral:
possuem uma imunidade vitalícia. Contato direto entre animais sadios e contaminados.
Grande morbidade – 100%. Indireto tratadores e fômites contaminados.
Baixa mortalidade – 2 a 3% A infecção pode ser transmitida às éguas pelos potros
A mortalidade é baixa, mas a transmissão (morbidade – lactentes mamite purulenta.
número de animais acometidos) é alta, causa perdas O principal sinal clínico é a secreção mucopurulenta, sendo esta
econômicas com o tratamento. uma fonte de contaminação e assim, pode contaminar o solo,
bebedouro e cocho, transmitindo para outros animais, esse
Etiologia meio de transmissão por
Potros que estão contaminados mamando (tem uma maior
Streptococcus equi subsp. Equi.
prevalência) irá respirar no úbere e a bactéria penetra pelo
É o Streptococcus mais resistente quando comparado esfíncter, resultando em uma
com os outros.
Coloração de Gram: presença das cadeias de 10 – 30
cocos. Fonte de infecção
Sinais clínicos
Diagnóstico
Introdução
Nomes populares:
Doença do Cachorro Louco.
Hidrofobia.
Também pode ser chamada de doença do Histórico
cachorro louco, pois esses cães
apresentavam essa alteração Anos 500:
comportamental bastante grande. identificou a raiva nos animais.
Também pode ser chamado de hidrofobia raiva nos humanos.
(medo de água), pois sua resposta é muito
maior, a resposta é exacerbada ao extremo e 1271: Europa* cães contaminados.
por isso têm medo de água. 1753: América do Norte.
1803: América do Sul.
Zoonose.
Animais homem. 1804 – Zinke: Saliva de animal contaminado sobre ferida
aberta de animal sadio -> transmissão.
É uma ! É extremamente importante essa doença,
por isso se faz necessário a vacinação de humanos que Negri: presença de inclusões no citoplasma das células
manipulam animais. nervosas -> Corpúsculos de Negri.
Doença de notificação obrigatória.
Não tem distribuição uniforme.
É uma doença de notificação obrigatória, não apresenta
predisposição por países, regiões, idade, raça, é independente
esses fatores. Presente em países tanto desenvolvidos
quando subdesenvolvidos.
Agente causador
Família Rhabdoviridae.
Gênero Lyssavirus.
O vírus da raiva é RNA fita simples.
Propriedades físico-químicas
Agentes físicos:
radiação.
Agente químicos:
detergentes.
éter.
acetona.
álcool.
componentes iodados.
Não é difícil desinfetar o ambiente, pois é
facilmente inativado com a radiação solar,
Epidemiologia
detergente, álcool, éter e etc. O grande
problema é a negligência por não saber –
que o animal tem raiva, pois existe outras
Espécie na qual o vírus é capaz de se perpetuar.
inúmeras doenças que o animal pode ter e
São os principais vetores da infecção.
não é contagiosa, como o tétano.
Transmitem o vírus entre indivíduos da mesma
espécie e outras espécies envolvidas (hospedeiros
Espécies acometidas finais).
Animais domésticos:
Ciclos da raiva
Cães.
Gatos.
Animais silvestres:
Animais domésticos (cães e gatos).
Macaco.
Lobo.
Através dos morcegos, podem transmitir o vírus entre si e é através dos fômites,
chega até o ciclo rural. por exemplo, se utiliza um freio em um
cavalo com raiva e utiliza posteriormente em
outro animal, você está transmitindo o vírus
para o outro animal.
Herbívoros, morde os animais de produção transmitindo a
doença. Quinze dias antes da manifestação dos
sinais clínicos, o animal já tem a eliminação
do vírus pela saliva. O problema é que nesse
Macacos, raposa, gambás . . morcegos. Animal transmite o caso é difícil saber da presença da doença.
vírus entre diferentes espécies. O vírus adentra o organismo através da
O principal transmissor da raiva é o morcego Desmodus penetração, uma lesão na pele é a porta de
rotundus, são morcegos hematófagos que sugam o sangue do entrada do vírus, tem que ter a penetração do
animal que nesse momento transmite a saliva contaminada
vírus na pele lesionada, não penetra pele
para o animal.
íntegra.
Epidemiologia
–
colocado na região intradérmica da pálpebra inferior
0,1ml e após 48 horas apresenta edema palpebral,
começa a lacrimejar muito e pode ter lesão cutânea
nessa região também.
Diagnóstico
Múltiplos abscessos nos pulmões, com isso, o baço e fígado
também terá.
Sistema linfático
Lesões granulomatosas ou
piogranulomatosas
Área de necrose.
Células inflamatórias (macrófagos, linfócitos e
plasmócitos).
Tecido conjuntivo.
Tratamento
Controle e erradicação
Não é indicado.
Risco epidemiológico.
Sacrifício do animal pelo médico veterinário responsável.
É proibido por ser zoonose e pela transmissão ser alta e
rápida, tem que mandar para teste de laboratórios
confidenciais, se for positivo o laboratório irá ligar direto
para o MAPA.
Os animais ficam portadores crônicos da bactéria.
Características do vírus
Destruído:
30 – 60 min à 58°C;
15 – 20 min à 100°C.
Importância Sobrevive:
3 meses 5°C.
Conhecida como febre do pântano porque essa região é a
mais acometida, pois a sua principal transmissão é a picada vários anos -20°C.
de insetos hematófagos. Sensível à luz UV.
Infecção persistente. Rapidamente inativado por desinfetantes comuns que
Sacrifício de animais soropositivos. contenham detergentes.
Interdição de propriedades. Presença de resíduos orgânicos: resistência.
Comercialização.
Epidemiologia
Trânsito/participação de eventos.
Desvalorização. Transmitido através do sangue dos animais, pois o inseto
ao picar suga o sangue contaminado e passa para outro
Histórico animal, agulhas também podem se contaminar.
Distribuição mundial:
A primeira doença animal com etiologia viral (Lignée, 1843). maior ocorrência em regiões tropicais e subtropicais
1843: 1° relato na França. pantanosas.
A primeira doença causada por retrovírus transmitida por predisposição por região e época do ano, quanto mais
insetos que teve um teste de diagnóstico aprovado chuva e mais quente, maior é a sua incidência.
(Coggins e Norcross, 1972).
Animais assintomáticos são importantes fontes de Forma iatrogênica:
infecção porque permanecem no rebanho sem o
instrumentos cirúrgicos;
proprietário saber e, através disso, os insetos os picam
transmitindo o vírus para outros animais. arreios;
95% dos infectados são assintomáticos. agulhas;
Animais infectados tornam-se portadores pelo resto da esporas.,
vida, por conta disso que serão abatidos. Monta natural e IA sêmen.
raro.
Situação da AIE no Brasil
chances pequenas, porém, pode acontecer.
Trânsito interestadual precisa da AIE e mormo negativo. quantidade de vírus menor por estar mais
concentrado no sangue.
Vigilância.
Transplacentária.
Eventos agropecuários controlados.
Mesmo animal é testado mais de uma vez. Colostro.
Prevalência: moderada a alta em regiões com
populações numerosas de vetores. Fatores de risco
Pará.
Compra de animais de outros estados.
Acre.
Utilização na reprodução.
Bahia.
Vacinação.
Ceará.
Maranhão. Compartilhamento de arreios.
Curso clínico da infecção está relacionado à:
Se o animal for positivo, terá que ser
sacrificado, se for no pantanal, pois susceptibilidade do hospedeiro;
lá tem uma alta incidência e o animal não dose;
apresenta a forma clínica, porém, não pode virulência da cepa envolvida.
sair do pantanal. 7 – 14 dias após a infecção (PI):
hipertermia;
Transmissão anemia (diminui rendimento nas provas);
trombocitopenia (redução na quantidade de plaquetas,
Picada de insetos hematófagos – podendo apresentar uma hemorragia).
tabanídeos (mosquitos e moscas) é a mais
importante! Patogenia
depende da população e hábito dos insetos (da
quantidade de insetos e do número de animais na
propriedade, pois quanto mais picada o animal levar, lise de hemácias e plaquetas por fagocitose.
maior será a probabilidade do período de incubação
ser curto)
densidade de animais;
número de picadas no animal;
quantidade de sangue transferida para os animais;
nível de vírus no sangue do animal infectado.
> 180 DIAS (NÍVEIS MAIS
BAIXOS DE VIREMIA).
relacionadas com o surgimento de variantes virais. na presença de fatores estressores, trabalho pesado ou
ocorrência concomitante de outras doenças forma
aguda ou crônica.
Formas da doença
animal bem nutrido, fêmea vazia, ou seja, animais que não
sofrem desafios, ao passarem por um fator estressante,
desencadeará os sinais clínicos.
7 – 30 DIAS. Vírus associado às células.
Animal soropositivo.
febre diferencial de Influenza e encefalite equina;
anorexia;
Sinais clínicos
hemorragia pela diminuição de plaquetas;
letargia;
trombocitopenia;
neuropatologia (mais difícil);
vírus associado às células;
viremia.
30 – 60 DIAS.
febre – intervalos variáveis;
Diagnóstico
anorexia;
hemorragia; IDGA (imunodifusão em gel
letargia; de ágar)/Coggins (MAPA).
trombocitopenia; boa especificidade/ baixa sensibilidade;
neuropatologia; monitoramento de rebanhos e da condição sanitária de
vírus associado às células; animais submetidos a transportes, comércio, importação
e exportação.
viremia.
Teste de Coggins/IDGA é o teste padrão, realizado em
laboratórios credenciados.
Controle
Monitoramento sorológico.
Controle de trânsito. Herpesvírus bovino tipo 1 – BoHV - 1
Exposições, feiras e leilões.
Agulhas ou objetos cirúrgicos. Diferentes genótipos:
Aquisição de animais. –
Não existe vacinação. Respiratórios, reprodutivos e conjuntivite:
–
Doenças do trato reprodutivo – IPV e IPB.
–
Doenças do trato reprodutivo – IPV e IPB.
Uma vez herpético, o animal sempre será
herpético, quando a imunidade do animal
diminuir as feridas irão aparecer.
Herpesvírus de bovinos
Família Alphaherpesvirinae.
Herpesvírus bovino Tipo 1 – BoHV- 1.
Doença respiratória (rinotraqueíte 1956 – EUA.
infecciosa bovina), genital o herpesvírus foi descoberta nos EUA em 1956 e
(balanopostite em machos e desde então tem uma grande preocupação com
vulvovaginite em fêmeas e abortos. perdas econômicas, a sua morbidade é alta, chega
aproximadamente a 100%.
Herpesvírus bovino Tipo 2 – BoHV- 2. Ampla distribuição mundial.
Mamilite/mastite herpética.
não tem uma predisposição por países em
Herpesvírus bovino Tipo 5 – BoHV- 5. desenvolvimento ou não, climas e enfim, tem uma
provoca sinais neurológicos. grande distribuição mundial.
Encefalite herpética. Dinamarca e Finlândia erradicaram a
doença com o abate de animais positivos.
1. apresenta uma conjuntivite e
o animal se cura sozinha, pode ser uni ou bilateral.
2. pequeno corrimento nasal.
3. presença de grandes lesões e o animal
normalmente é acometido por doenças secundárias,
essas doenças secundárias que levam o animal a
morte.
%
O animal teve o primeiro contato e o Excreção viral durante a reativação
transmissão e perpetuação do vírus
vírus fica no seu estado de latência, na natureza.
através de um fator estressante pode É o grande problema, porque onde ocorre
essa penetração já tem a replicação
desencadear essa doença, sendo esses primária e começa a desenvolver os sinais
fatores o transporte, as fêmeas no clínicos, essas secreções são totalmente
carregadas do vírus, sendo a principal fonte
periparto, desmame para filhotes e de contaminação e eliminação viral, o vírus
mães, excesso de trabalho (animais que é excretado durante 15 a 16 dias.
vão para várias exposições, muitas vezes A transmissão pode ser de forma direta
(mucosa com mucosa) e contato indireto (se
esses animais estão sendo tratados para uma vaca infectada pariu e uma outra pare
outras doenças, como corticoides que em um local próximo, esse vírus ascende e
passa para a outra fêmea); a avaliação do
diminui muito a imunidade). sêmen não garante se o animal é positivo ou
não, pois ás vezes o animal ejacula com o
O vírus penetra na mucosa nasal ou genital, sêmen contaminado e na próxima vez não
onde ocorrer a penetração começará a está contaminado, essa excreção não é
replicação primária, nessa replicação já continua e por isso o teste que confirma
ocorre uma lise celular, com essa destruição para a estação de monta é sorológico;
teremos o aparecimento dos sinais clínicos, o pode haver a excreção do vírus através do
primeiro sinal clínico é uma congestão na leite, dependendo da onde está o seu
mucosa (essa mucosa fica avermelhada), estado de latência.
com isso, começa a ter secreções, se for na
região de mucosa nasofaringe será uma Quando o vírus é reativado começa a ter a
secreção nasal, se for na vagina será uma replicação novamente, nesse período que o
secreção vaginal e no pênis uma secreção vírus é perpetuado e transmitido.
peniana, após essa replicação primária e o
surgimento dos primeiros sinais clínicos, esse
é válido ressaltar que no caso do sêmen, o
vírus invade as terminações nervosas. A correto seria o teste sorológico e em todas as
região de mucosa tem muita terminação ejaculações do reprodutor a avaliação do
nervosa, ao atingirem irão cair nos gânglios
regionais e ficam no seu estado de latência, sêmen.
a partir disso, precisa de um fator
estressante para desencadear os sinais
clínicos.
Febre.
Depressão.
Excretado em grande quantidade Anorexia.
durante a infecção aguda (15 – 16 dias).
Dispneia: forçam respiração pela boca, apresenta essa
Contato direto e indireto entre dificuldade respiratória pois a região de nasofaringe está
animais: congesta.
secreções respiratórias, oculares e Taquipneia.
genitais.
Tosse: elimina os aerossóis contaminados.
sêmen: o vírus não é excretado de forma
uniforme e contínua. Descargas nasais serosas: mucopurulenta.
leite. ao ingerir a água, elimina essa descarga nasal e deixa
o vírus no ambiente.
Infecções bacterianas secundárias.
Mucosas hiperêmica e com lesões vesiculares e erosivas. de animais de confinamento, mais rápido
essas vesículas também contém uma secreção no seu será a sua transmissão.
interior e é altamente contagiosa. A IBR normalmente não acontece sozinha,
Queda na produção de leite. normalmente tem alguma infecção junto,
apresentando problemas econômicos e podendo ser principalmente BVD, vírus da
transmitido pelo leite. parainfluenza e entre outros e, também,
Prejuízos temporários na qualidade do sêmen, pois em por associação de bactérias, por conta
alguns momentos o sêmen sai contaminado, o sêmen disso, falamos que o animal teve um
também pode ter a presença de espermatozoides “complexo respiratório bovino”, pois são
anômalos, fazendo a qualidade do sêmen cair, sendo
muitas vezes inviáveis. mais de 2 agentes causando esses sinais
clínicos.
anomalias morfológicas e funcionais dos
espermatozoides. Mais frequente em animais jovens.
Conjuntivite uni ou bilateral: pode ser a única alteração Estresse e aglomeração de animais.
clínica.
Associação com outros microrganismos
° –
Essa secreção pode passar de serosa para
mucopurulenta dependendo da destruição celular que teve
e da intensidade.
Geralmente acontecem em forma de surtos
e acomete animais mais jovens pois são
animais que nunca tiveram contato com a
doença, sendo uma forma mais aguda,
acontece em surtos, pois se o animal é
positivo e teve os sinais clínicos,
contaminou outros animais, quanto mais
próximo esses animais estão, como no caso
Maioria das infecções associadas ao BoHV – 1.2b.
forma pústulas que contém secreções muito
infecciosas, a maioria das infecções é por BoHV - 1.2b.
Em casos mais graves, essas pústulas
AGUDA:
estarão tão grandes que ao exteriorizar o
pênis, tem um atrito com a mucosa do
Contato da mucosa com secreções contaminadas com prepúcio e causa sangramentos.
o vírus.
Se o animal está com o pênis machucado
Após 1 – 3 dias vulva hiperêmica, edemaciada e irá recusar a montar e “relaxar”, pois
com vesículas distribuídas na mucosa pústulas
estará com dor.
úlceras.
Ocorre a penetração do vírus e a partir A regressão da doença será rápida, entre 7 a
disso, os animais começam a apresentar os 10 dias o animal praticamente já se curou,
sinais clínicos, essas pústulas serão formadas caso o produtor não tenha o contato direto
logo de imediato, o contato pode ser
através de uma monta natural ou IA (não só
com esses animais e se for um sinal
o sêmen pode contaminar, quando usa uma brando, não consegue ser detectado pelo
vagina artificial para a coleta de sêmen e manejo exercido.
não foi desinfectada, pode conter o vírus e
durante esse processo, esse animal que não Hemorragias na mucosa peniana.
estava contaminado, se contamina e Animal se recusa a montar.
posteriormente contamina a vaca).
Dor ao exterioriza o pênis.
O contato é de mucosa com secreções
contaminadas, principalmente o sêmen, após Corrimento prepucial.
1 a 3 dias o animal apresenta os sinais Regressão após 7 – 8 dias da infecção.
clínicos, pois a replicação é no local da
penetração. “Cura” após 10 – 14 dias.
Diagnóstico
Febre.
precisa saber o histórico, se já teve caso
Anorexia. confirmado dessas doenças, se esses animais já tiveram
Depressão. a presença de vesículas, se os machos sentem dor ao
expor o pênis, se recusam a montar.
Se torna mais susceptível a infecções bacterianas
secundárias. se são animais vacinados, e se
fazem a sorologia desses animais para ter o diagnóstico
Dor ao urinar por conta das pústulas.
dos mesmos.
Secreções vaginais.
não fecha diagnóstico.
Mucosa do pênis e/ou prepúcio hiperêmica,
edemaciada
detecção do vírus, antígenos ou DNA
viral em amostras clínicas.
vesículas e pústulas infecções agudas é possível detectar o vírus porque
estará se replicando no local, faz um swab na região
lesionada.
úlceras
Apresentará uma secreção peniana.
Swabs nasais (corrimento nasal) e oculares (conjuntivite).
Diagnóstico sorológico
Swabs vaginais ou prepuciais.
Swabs coletados das lesões evidentes. Realizado quando não se tem histórico do rebanho.
Traqueia.
Pulmões.
Pulmões, fígado e rins de fetos abortados.
Detecção de anticorpos indica apenas que o animal teve
Amostras devem ser encaminhadas em gelo o mais rápido contato com o agente.
possível.
ELISA.
Avalia a traqueia, para ver se está congesto,
Utilização em inquéritos epidemiológicos.
se o animal está dispneico, taquipneico e
Certificação de rebanhos.
no caso de aborto, pode pegar o feto e
enviar para o laboratório, nunca congelar Triagem de reprodutores destinados à coleta de sêmen.
antes de encaminhar, pois menos de 20 A detecção de Ac contra o BoHV – 1, com exceção dos
graus o vírus será inativado, deve resfriar a anticorpos induzidos por vacinação, é indicativo da condição
de portador.
amostra.
Para saber a situação da propriedade, se a
transmissão está intensa, se muitos
Diagnóstico virológico
animais tiveram contato com vírus,
Suspensões de tecidos ou secreções são inoculadas em importante para o esquema de vacinação.
cultivos celulares isolamento do agente.
Imunofluorescência:
resultado dentro de 1 ou 2 horas. Controle BoHV - 1
PCR: rapidez, especificidade e sensibilidade.
2 doses (0 - 60).
importante para diagnóstico de infecção latente.
.
tipificação do vírus.
rebanhos com histórico comprovado da infecção.
Isolamento do agente, principalmente se
tiver uma infecção aguda. sorologia elevada.
sistemas de recria e confinamento.
Imunofluorescência tem um resultado
alta rotatividade de animais.
rápido.
indução de imunidade local e
PCR tem alta sensibilidade e rápida.
especificidade, consegue saber a situação
da propriedade, se faz duas coletas
rebanhos de baixo risco.
fazemos a comparação na titulação, se na
segunda coleta for 4 vezes maior que a sem histórico da enfermidade/infecção.
primeira, significa que a replicação do sorologia negativa.
vírus está intensa e a sua transmissão cuidado com transporte prolongado e na compra de
também. animais, solicitar a sorologia desses animais antes de
adquiri-los.
ELISA -> mais caro. O esquema vacinal depende da quantidade
de animais, da região, se tem animais
positivos e se é uma região endêmica, se
adquire muitos animais de fora, como é a
alimentação dos animais, se possui um
esquema vacinal de outras doenças, se tem
um manejo sanitário correto, dificilmente o
animal positivo irá reativar o vírus, então
depende de propriedade para propriedade.
Se tem rebanhos com históricos Introdução
confirmados faz a vacinação. Existe a
vacina intranasal que induz a imunidade O animal pode ter uma diarreia ou
local e rápida, porém, ainda há
apresentar sinais reprodutivos,
controvérsias.
principalmente as fêmeas com o aborto.
: 33 – 88%.
: 4 – 8 %.
Outra forma da doença foi identificada.
Doença das mucosas.
baixa morbidade e alta mortalidade.
Diferentes manifestações clínicas
– Dependendo do tipo de vírus que o animal é
acometido, teremos variações na forma da
doença, como é o caso da doença das mucosas
(está inserida no vírus da diarreia viral
bovina, é um tipo de manifestação do BVD),
Tratamento apresenta baixa morbidade e alta
mortalidade, essa doença é mais agressiva do
Não há tratamento específico.
que o BVD em si.
Sintomático e de suporte.
Antibióticos de largo espectro e anti-inflamatórios não
esteroidais podem ser utilizados para minimizar a gastroentérica e respiratória.
severidade da inflamação.
Não há tratamento específico, o que se faz é reduzir as
gastroentérica, respiratória e hemorrágica.
dores do animal, no caso de febre é realizado a
administração de antipirético, nunca consegue eliminar o
vírus.
forma da doença das mucosas.
por ter melhores condições financeiras,
conseguem realizar um melhor manejo e
investir em controle/profilaxia, pode
acometer países desenvolvidos ou em
desenvolvimentos.
A Alemanha, França e estados unidos, tem
uma condição econômica mais favorecida e
por isso está em um processo de
erradicação da doença.
–
secreções nasais.
– ª – saliva.
– sêmen.
leite.
BVDV urina.
fezes.
Não só os bovinos são acometidos, os
bovinos são os hospedeiros definitivos,
acomete outros ruminantes e até suínos.
Ruminantes domésticos e silvestres.
Suínos.
Epidemiologia
Transmissão
Tem uma distribuição mundial, não tem
uma predisposição por clima, época das
águas ou não, o que acontece com essas focinho – focinho.
doenças é que os países mais desenvolvidos coito.
mucosa – mucosa.
Patogenia
todo bezerro filho de vaca infectada vai nascer
infectado. trato respiratório superior.
orofaringe.
Transmissão vertical: tecido linfoide regional.
cepa viral e biotipo (citopático ou não citopático).
status imunológico do animal;
status reprodutivo; geralmente autolimitante;
ocorrência de infecções secundárias. baixa mortalidade (exceto BVDV – 2).
originam os bezerros PI ou que abortam ou tem outros
sinais clínicos.
prenhes BVDV – 1
3 – 7 dias.
Maioria é assintomática.
Pode cursar com quadros febris leves.
Sialorreia.
Hiperemia.
Descarga nasal.
Tosse.
Diarreia.
sem manifestações clínicas aparentes ou com sinais
discretos.
Infecção aguda de animais não
Infecções agudas de animais prenhes BVDV – 2
imunocompetentes
Lesões ulcerativas na mucosa oral podem estar
presentes
Infecção aguda com comprometimento respiratório e/ ou
digestivo.
fase da gestação,
cepa citopática ou não citopática, e o tipo
do vírus (1 ou 2).
Infecção persistente – PI
portadores permanentes
Doença das mucosas
inapetência.
perda de peso.
apatia progressiva.
Os dois vírus estão presentes
diarreia contínua ou intermitente.
+ descarga nasal e ocular.
Animais com 6 meses a 2 anos de idade: áreas de alopecia e hiperqueratinização.
febre. lesões erosivas na mucosa oral e nasal.
leucopenia. laminite.
desidratação. necrose interdigital.
lesões erosivas nas narinas e na boca. deformação do casco.
morte em poucos dias.
é fatal.
na necropsia avalia as lesões ulcerativas ao longo do
TGI, enterite catarral (inflamação da mucosa
intestinal). Diagnóstico
Perdas embrionárias.
Abortos.
Malformações fetais. Controle
Nascimento de animais fracos.
Com vacinação ou sem vacinação, a
Morte perinatal.
vacinação é feita em propriedades de alta
Doença entérica e/ou respiratória com componentes rotatividade (confinamento que toda hora
hemorrágicos.
tem lote novo de animais), sorologia do
Erosões e ulcerações no trato digestivo. rebanho positivo, histórico de doença
clínica ou histórico de aborto frequente,
malformação e natimortos.
Sem vacinação é quando o rebanho é
fechado, que não entra animal novo, repõe
matriz com os próprios animais da
fazenda, rebanhos extensivos que ficam a
pasto, quando não tem muitos casos de
natimortos e abortos na propriedade.
Isolamento do agente em cultivos celulares para fechar o
diagnóstico. Com vacinação Sem vacinação
Identificação por imunofluorescência e imunoperoxidase.
Soroneutralização.
ELISA.
Serve para fazer a manutenção do rebanho, consegue
ter uma noção da quantidade de animais positivos.
Antígenos virais podem ser demonstrados
Vacinas
em tecidos
Fetos abortados Inativadas.
Placentomas Antígeno de outros agentes: BoHV – 1.
Fragmentos de tecidos coletados na Bezerros vacinados aos 4 – 6 meses e revacinação após
30 – 40 dias.
necropsia
Revacinação anual.
Profilaxia
Medidas de biossegurança.
Testar todos os animais antes de entrarem na
propriedade.
Cuidado ao adquirir fêmeas prenhes soropositivas.
Identificação e remoção de animais PI ou com histórico da
infecção e vacas prenhes soropositivas.