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Exame Clínico e Contenção

1. exemplo é a dor em local de fratura no fêmur, o


sinal é localizado.
2. é sistêmico, por exemplo, neoplasia mamária com
de Animais de Companhia metástase pulmonar.
3. um exemplo é a convulsão -> possível
A Semiologia é uma ciência que representa o estudo dos sinais, alteração neurológica.
ou sintomas. Aplicado à Medicina Veterinária é a arte de 4. é algo característico da doença, por
habilidades investigatórias, por meio de análises diversas, com exemplo, movimento de gaveta positivo em casos de
o intuito de se chegar aos mais variados diagnósticos. ruptura de ligamento cruzado cranial.

1. primeiros sinais observados.


2. aparecem períodos de estabilização.

3. após recuperação do animal -> sequela.



1. alteração da forma do órgão ->

esplenomegalia.
A semiologia que representa o estudo dos sinais ou sintomas.
2. alteração da função do órgão -> claudicação.
Depois é realizado a anamnese, que sao as perguntas, é
3. consequência do principal sinal -> icterícia
50% do diagnostico. hepática/hepatite.
 aferir a temperatura, frequência O que é sindrome?
cardíaca e respiratória, TPC (tempo de preenchimento
capilar), linfonodos.. É um conjunto de sinais clínicos, de múltiplas causas e que
afetam diversos sistemas. Um exemplo é a síndrome da
 patologia clínica e diagnóstico
dilatação vólvulo gástrica.
por imagem (RX e ultrassom).
Faz tudo isso para chegar a um diagnóstico e fazer um
tratamento. Síndrome da dilatação vólvulo gástrico!
 Arte de examinar um paciente: semiotécnica.
 Raciocínio e análise, interpreta os dados obtidos: clínica
propedêutica.
Sintoma ou sinal?
 verbaliza o que sente.
 dado notado pelo examinador (inspeção,
auscultação, percussão).
Os animais apresentam sinais, sintoma é o que verbaliza.

1. como por
exemplo - hemoparasitose (doença do carrapato). Faz um
Os sinais podem ser: exame de sangue (no caso, hemograma) e depois PCR,
quando faz um exame e fecha o diagnóstico. Ex.
 Pneumonia, tétano, raiva e etc.
2. não sabe o que o animal
tem, mas acha que o animal tem uma determinada doença
e começa o tratamento, realiza-se procedimento
medicamentoso e tem-se o resultado.
3. alterações anatômicas
encontradas em exame macroscópico -> fratura do
fêmur.
4. tétano – Clostridium tetani.
Ex. botulismo pois o sinal é característico.
5. lesões microscópicas.
6.

7. quando você
acha que é uma doença, mas o diagnóstico laboratorial não
mostra isso.  meio que combate a causa da doença, ex.
ANAMNESE: 50%. hipocalcemia que realiza a administração de cálcio.
EXAME FÍSICO: 35%.  combater apenas os sinais (anorexia:
orexigênicos, vitaminas) ou abrandar o sofrimento do
MAIS DIAGNÓSTICO COMPLEMENTARES.
animal (analgésicos, antipiréticos).
 modificar o mecanismo de
desenvolvimento da doença no organismo (tétano: usa-se
1. Não seja demasiadamente sagaz. soro antitetânico antes que as toxinas atinjam os
neurônios).
2. Não tenha pressa.
 evitar o aparecimento de complicações que
3. Não tenha predileções.
possam fazer o animal correr risco de morte (transfusão
4. Não diagnostique raridades. Pense nas hipóteses mais sanguínea em pacientes com anemia grave).
simples.
5. Não tome um rótulo por diagnóstico.
6. Não seja parcial.
1. nome, espécie, raça, sexo,
7. Não seja demasiadamente seguro de si.
idade, pelagem, tutor.
8. Não hesite em rever seu diagnóstico, de tempo em tempo
2. estado geral, comportamento, atitude,
em casos crônicos.
fascies. Analisar se é uma emergência ou urgência, ter
O que é prognostico? olhar certeiro nessas horas.
O prognóstico, encontra-se entre o diagnóstico e o  Emergência: circunstância que exige uma intervenção
tratamento, prevê a evolução da doença e suas prováveis médica de imediato.
consequências. Deve-se orientar o tutor sobre o prognóstico  Urgência: caráter menos imediatista.
dos tratamentos que podem ser realizados. 3. perguntas simples e objetivas,
porém sempre sendo paciente, realizar perguntas do
passado e atuais.
 Perguntas: simples para o tutor entender.
 Respostas: na ficha tudo em termo semiológico.
 Ser simpático para gerar uma confiança!
EXEMPLO: o que o senhor costuma dar para o Bob comer?
Raçao fechada ou aquelas que pega por Kg? Deixa o dia
todo a raçao a vontade? E algum petisco? Carne? Restos
de comida? Nem quando tem um churrasquinho em casa? A
agua o senhor costuma deixar em pote? Troca de vez em
quando?
4.
 Inspeção: direta e indireta.
 Palpação: propriamente dita, por pressão, tato e
indireta. Analisa a consistência, se está dura, firme
(resistência), pastosa (sinal de Godet), flutuante
(líquido), crepitante (ar). a) colheita de
 Percussão: direta e indireta. Analisa a presença de material de vários órgãos ou cavidade – exame
sons timpânicos (alta intensidade, sugestivo de gases), citológico, bacteriológico e físico.
maciço (pouca intensidade, presença de órgãos na
b) colheita de pequenos fragmentos de tecido
região), claro (intensidade média), submaciço, metálico
animal vivo – exames histopatológicos ou amostra
(órgão cavitário distendido).
celulares do tecido – citológico.
 Auscultação: direta ou indireta (ruídos aéreos, ruídos
c) sangue, urina, fezes,
líquidos, sólidos e crepitantes – esfregar cabelo com
líquor..
cabelo).
 Olfação: não faça diretamente -> concha com a mão, d) suspeita de doenças
uso de swab. infecto-contagiosas.
e) como por exemplo, teste de tuberculina.

TEMPERATURA
ESPÉCIE IDADE
RETAL
+38,5
CÃES jovens/adultos
37,5 a 39,2
GATOS 37,8 a 39,2
jovens 37,2 a 38,9
EQUINOS
adultos 37,5 a 38,5
jovens 38,5 a 39,5
BOVINOS
adultos 37,8 a 39,2
jovens 38,8 a 40,2
CAPRINOS
adultos 38,6 a 40
jovens 39 a 40
OVINOS
adultos 38,5 a 40
 Variação de TºC: AUSCULTAÇÃO CARDÍACA -> FC: 60 – 160 bpm.
 Variação Nictemeral (circadiana). AUSCULTAÇÃO RESPIRATÓRIA -> FC: 18 – 36 mpm.
 Ingestão de alimentos.
 Ingestão de água fria.
 Idade (mais jovens > Tº). ESPÉCIE/ADULTO MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS/MIN
 Sexo. CÃES 18 – 36
 Gestação. GATOS 20 – 40
 Estado Nutricional. EQUINOS 8 - 16
 Tosquia. BOVINOS 10 - 30
 Esforços Físicos. CAPRINOS 20 - 30
 Normotermia OVINOS 20 – 30
 Hipotermia –
 Hipertermia: alterações não inflamatórias – retenção
calor, esforço.
 Febre (pirexia): resposta benéfica da produção de Nota-se o tempo que demora para a palidez provocada pela
anticorpos, porém pode causar desidratação, perda impressão digital na mucosa volte a cor antes da compressão.
eletrólitos, depleção glicogênio.
 1 – 2 segundos.
FEBRE – SINDROME
 : 2 – 4 segundos.
Congestão de mucosas, focinho seco, taquicardia, sopro  : > 5 segundos.
(passagem rápida do sangue), taquipnéia, dispnéia (acima 41º),
polidipsia, oligúria, animal deprimido (sono), hiporexia. Maior tempo de TPC: desidratação ou vasoconstrição
a) Febre séptica: relacionada a processo infeccioso. periférica, associada a baixo débito cardíaco (volume de sangue
bombeado pelo coração em um minuto).
b) Febre asséptica: queimaduras, traumas, medicação,
vacinação, processos alérgicos.
c) Febre neurogênica: convulsão.
 % elasticidade da pele discreta
ou sem alteração, enoftalmia (retração do globo ocular)
ausente ou muito discreta, estado geral sem alteração ou
livremente alterado, apetite preservado/sucção
geralmente presente, animal alerta e em posição
quadrupedal.
 % elasticidade da pele (2 a 4
segundos), enoftalmia leve e animal ainda alerta.
 % elasticidade da pele (6 a
ESPÉCIE/ADULTO BATIMENTOS CARDÍACOS/MIN
10 segundos), enoftalmia evidente, reflexos palpebrais,
CÃES 60 – 160 temperatura das extremidades dos membros, de orelhas
GATOS 120 – 240 e focinho. Mucosas secas, mantém-se em posição
quadrupedal e/ou decúbito esternal. Apatia de intensidade
EQUINOS 28 – 40
variável.
BOVINOS 60 – 80
 % marcante da elasticidade da
CAPRINOS 95 – 120 pele (>10 segundos), enoftalmia intensa. Extremidades,
OVINOS 90 – 115 orelhas e focinhos frios, tônus muscular ou ausentes,
mucosas ressecadas, reflexos muito ou ausentes,
decúbito lateral e apatia intensa.
 > % possível óbito.

 Mucosa oral, ocular, nasal, vaginal, prepucial.


 Rosadas (normocorada), congestas, hiperêmicas,
cianóticas, ictéricas, pálidas (hipocorada).

 MUCOSA CONGESTA: septicemia.

Pálida

 esbranquiçada.
 anemia.
 ecto e endoparasitas,
hemorragias/choque hipovolêmico.
 aplasia medular.
 insuficiência renal.
 falência circular periférica.

Congesta ou hiperêmica (febre)

 avermelhada.
 permeabilidade vascular.
 inflamação e/ou infecção local,
septicemia/bacteremia.
 MUCOSAS ICTÉRICAS: retenção de bilirrubina nos  congestão pulmonar.
tecidos, quebra hemólise).
 endocardite.
 pericardite traumática.

Cianótica

 azulada.
 transtorno na hematose.
 anafilaxia, obstrução das vias
respiratórias e edema pulmonar.
 insuficiência cardíaca congestiva. –
 pneumopatias.
 exposição ao frio. Sistema linfático constitui uma via acessória pela qual os
líquidos podem fluir dos espaços intersticiais para o sangue.
Ictéricas Com exceção de alguns tecidos (partes superficiais da pele,
sistema nervoso central, partes mais profundas dos nervos
 amarelada. periféricos e ossos), quase todos os tecidos corporais
 hiperbilirrubina. possuem canais linfáticos que drenam o excesso de líquido
diretamente dos espaços intersticiais.
 estase biliar (obstrução), anemia
O exame do sistema linfático (vasos linfáticos e linfonodos) é
hemolítica imune.
importante por participar dos processos patológicos que
 isoeritrólise neonatal. ocorrem nas áreas ou regiões por eles drenadas. A dilatação
 anemia hemolítica microangiopática (babesiose, ou hipertrofia anormal dos linfonodos -> ocorre na maioria dos
anaplasmose e hemobartonelose). processos infecciosos e inflamatórios.
 hepatite tóxica e/ou infecciosa.

Deve-se avaliar o tamanho, consistência, sensibilidade,


mobilidade e a temperatura de todos os linfonodos examináveis
e sempre bilateralmente.
 submandibulares, pré-escapulares (cervicais)
e poplíteos superficiais. inguinais superficiais em cães
machos.

 animal normal, ativo.


 animal consciente, porém inativo.
 estado no qual o paciente não está
despertável estando também irresponsivo.
 estado de não responsividade, do qual o paciente
só pode ser despertado rapidamente por meio de estímulo
vigoroso e repetido. 1. Submandibular.
2. Pré-escapular.
3. Poplíteo.
4. Inguinal (macho).

 Proteger o examinador, o auxiliar e o animal.


 Facilitar o exame físico.
 Evitar fugas e acidentes.
 Permitir realização de procedimentos.
 Sempre desconfiar do comportamento do animal.
 Não manipular o animal antes da observação geral do
animal e padrão respiratório.
 Sempre tentar a socialização com o animal.
 Evitar movimentos bruscos e violentos.

 Comportamento do animal.
 Método de abordagem do veterinário.
 Ambiente.
 Desconforto causado pelos procedimentos realizados.

 Mordaças
 Focinheiras.
 Colar elisabetano.
 Cambão. Contra-indicações

 Impede o exame da cavidade oral.


 Deve ser retirada em caso de dificuldade respiratória,
cianose ou vômito.

Em estação: um braço sob o pescoço e um sob o abdome.


Em decúbito lateral: prenda os membros pélvicos e torácicos
com as mãos, colocando o dedo indicador entre os membros.
Prenda o cabeça do animal com o antebraço.
 Panos.
 Luvas.
 Botinhas de esparadrapo.

Mordaça

 Mais ágeis.
 Pequenos.
 Se defendem com unhas e dentes. será ejetado para a artéria aorta que leva esse sangue para
 Territoriais – estresse. todo o corpo animal.

 Ambiente fechado.

Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)

Insuficiência Cardíaca
As câmaras cardíacas são: átrio direito, átrio esquerdo,
ventrículo direito e ventrículo esquerdo. O coração possui a
função de bombear o sangue, pois as células precisam de
oxigênio e o sangue é o responsável por encaminhar esse
sangue oxigenado para as células e enviá-lo para o pulmão para
sofrer a hematose (oxigenação).
O sangue entra no coração pela veia cava, sendo um sangue
desoxigenado que chega ao ÁTRIO DIREITO, a partir do
momento que esse sangue está entrando no átrio direito, a
valva tricúspide está fechada, preenchendo esse átrio a valva
tricúspide se abre para a passagem do sangue para o
ventrículo, para que ocorra essa passagem além da abertura
da valva tricúspide, o átrio direito tem que sofrer uma sístole
(contração) e o ventrículo direito uma diástole (relaxamento).
O sangue passando para o ventrículo direito, esse sangue irá
preenchê-lo e após esse preenchimento, o ventrículo sofrerá
uma sístole para ejetar esse sangue para as artérias
pulmonares que encaminhará para o pulmão, esse sangue que
a artéria pulmonar está carregando é um sangue
desoxigenado/venoso (com baixa concentração de oxigênio).
Chegando no pulmão, esse sangue sofrerá uma hematose, ou
seja, será oxigenado. Esse sangue venoso sai do pulmão como
sangue arterial/oxigenado e é carregado pelas veias
pulmonares e desemboca no ÁTRIO ESQUERDO, o átrio
sofrerá uma diástole para o sangue preencher a câmara e
nesse momento a valva bicúspide ou mitral está fechada,
quando esse sangue preencher toda a câmara, a valva mitral
irá se abrir possibilitando a passagem desse sangue oxigenado
para o VENTRÍCULO ESQUERDO, lembrando que, esse
ventrículo irá sofrer uma diástole para receber esse sangue
e o átrio esquerdo uma sístole para realizar a passagem desse
sangue. Após preencher o ventrículo esquerdo, esse sangue
2. sopro em um filhote – cardiopatia congênita,
enquanto em um mais velho – adquirida.
 mais comum em cão idoso pela degeneração
 um exemplo são os poodles, mixomatosa.
sendo comum esses cachorros terem alteração na valva 3. poucos relatos estatísticos.
mitral/bicúspide, sendo uma insuficiência cardíaca
congestiva esquerda, com base nisso, sabemos que esse 4. persistência do ducto arterioso é comum em cães
animal apresentará edema pulmonar. da raça poodle, collies; cardiomiopatia arritmogênica do
boxer; miocardiopatia dilatada em cães de raças grandes;
 comum apresentarem degeneração mixomatosa de válvula mitral comum em
insuficiência cardíaca congestiva direita, os sinais raças pequenas.
apresentados são ascite, hepatomegalia, edema de
membros, esplenomegalia e etc. 5. região que vive, viagem.
EDEMA PULMONAR = diuréticos!  Dirofilariose: é o verme do coração, passa por picada
de mosquito, presente principalmente no litoral.

Sistema Circulatório de  Doença de Chagas.

Animais de Companhia
SEMPRE identificar anormalidades, por isso sempre realizar o
exame físico e a anamnese completa.
INSPEÇÃO
PALPAÇÃO
PERCUSSÃO
AUSCULTAÇÃO
Segundo o cardiologista americano Dr. Robert Halim:
 85% das alterações cardíacas podem ser diagnosticadas
com um exame físico adequado e boa experiência.
 15% restantes e gravidade das doenças: exames
complementares -> ECG (eletrocardiograma), RX torácico,
Ecocardiografia, Holter.. ).
 ECG: cada onda significa uma parte do coração, informa o
que está acontecendo.
 ENDOCARDIOGRAMA: ultrassom do coração.
 HOLTER: grava por 24 horas todo o eletrocardiograma.
A RESENHA PODE SIM TRAZER INFORMAÇÕES IMPORTANTES,
COMO:
1. endocardiose (degeneração mixomatosa) de
mitral é mais comum em cães, enquanto miocardiopatia Do lado esquerdo, teremos separando o
hipertrófica é mais comum em gatos. átrio esquerdo do ventrículo esquerdo a
 cardiomiopatia hipertrófica: o músculo do coração fica valva bicúspide ou mitral, na insuficiência
maior, acontece nos casos de gatos que comem ração cardíaca congestiva, teremos esse animal
de cão.
com edema pulmonar, pois esse sangue que
está sofrendo um refluxo e indo para a veia oxigênio circulante, faltando oxigênio no cérebro e
pulmonar, está aumentando a pressão esse animal desmaia.
deixando esse vaso hipertenso, esse  Notou ruído ao respirar? Tem dificuldade para respirar?
aumento da pressão faz com que o plasma
(líquido, parte que não possui os elementos
figurativos, como hemácias e células de
Taquipneia (aumento da frequência respiratória) geralmente
defesa – leucócitos) extravase para o precede a dispneia (dificuldade respiratória). -> dispneico
pulmão. também é taquipneico..
Nesses casos de refluxo, auscultaremos o F.R. do cão em repouso: menor 30 mpm.
sopro cardíaco, que é o som do refluxo A taquipneia é o aumento da frequência respiratória, não
sanguíneo. O cão chega dispneico, ou seja, necessariamente esse animal está com dispneia, mas um
com dificuldade respiratória. animal dispneico tem taquipneia.
Comum ver em animais com ICCE -> congestão, edema
As raças pequenas estão mais predispostas,
pulmonar. Pode observar também cianose.
como poodle.
 se tem edema pulmonar esse animal estará
Na insuficiência cardíaca direita, é mais taquipneico.
comum em raças grandes e esse sangue
voltará para a veia cava, tornando-o um
sangue hipertenso e aumentando a pressão
nos órgãos abdominais, isso gera condições
como hepatomegalia, ascite, edema de 1. DISPNEIA:
membros, esplenomegalia e etc. a) alterações vias aéreas superiores.
 ICCE –> sangue volta para os pulmões (edema pulmonar).  o animal não consegue puxar o ar, tem um ruído e o
problema é na via aérea superior.
 ICCD – sangue volta para abdome (efusões - ascite,
hepato/esplenomegalia). b) : doenças pulmonares, bronquiais ou
alveolares, edema pulmonar por ICCE.
 dificuldade em expulsão o ar.
c) ICC com efusão pleural concomitante,
 Animal apresenta tosse? – Se sim, em algum momento do broncopneumonia, edema pulmonar.
dia? Após caminhar? Tosse seca ou produtiva? Há
 dificuldade em inspirar e em expulsar esse ar.
corrimento nasal?
O PUG faz barulho para respirar pois é
 a tosse é um reflexo de quando o coração está tão
grande e encosta no brônquio, fazendo o animal tossir. braquicefálico, apresenta uma dispneia
inspiratória.
 Animal apresenta cansaço fácil após caminhar ou
exercícios? Reluta ao caminhar? Já notou se a língua ficou TROCA DE OXIGÊNIO: no edema pulmonar,
roxa? o sangue volta para o pulmão e causa
 cansaço fácil pois o coração não está conseguindo uma hipertensão, isso faz com que o
bombear o sangue direito. plasma seja extravasado, através disso,
 Animal já apresentou desmaio? Se sim, como foi? Teve não consegue fazer a hematose, sendo
algum episódio anterior? uma dispneia expiratória. Acomete os
 se o coração não está conseguindo bombear o sangue alvéolos pulmonares. Quando tem um
direito, consequentemente, teremos uma redução de edema pulmonar ausculta um ruído no
pulmão.
2. POSIÇÃO ORTOPNÉICA: animal sentado, com membros 6. EMAGRECIMENTO PROGRESSIVO: cardiopatas crônicos –
torácicos estendidos, cabeça esticada com narinas alterações metabólicas com aumento do catabolismo.
dilatadas – face de angústia. PODEM SER QUEIXAS PRINCIPAIS DO TUTOR: TOSSE,
 cabeça alta, boca aberta e membros afastados. DISPNÉIA, SÍNCOPE, ASCITE, PERDA DE PESO.

1.
-> postura (ortopneica), padrão respiratório
(se está dispneico ou não).
3. TOSSE: ato reflexo por estimulação da faringe, traqueia,  Verificar se necessita de algum auxílio -> por ex:
brônquio, bronquíolos, pleura, pericárdio e diafragma. oxigenioterapia.
 Por ex: compressão brônquio principal esquerdo por
2.
degeneração mixomatosa da valva mitral, aumento
pressão venosa pulmonar por ICCE.  Cabeça => Pescoço => Tórax => Abdome.
 Tosse cardíaca – seca e ruidosa. Após exercícios, a) CABEÇA: simetria, narinas (secreção, umidade),
durante a noite. A tosse cardíaca é crônica. mucosas ocular (coloração – normocoradas/pálidas/
hipocoradas/ictéricas/congestas/cianóticas) e oral
O músculo do coração trabalha mais
(coloração e TPC - tempo de preenchimento capilar –
para mandar o oxigênio para o corpo, 2 segundos), linfonodos submandibulares (tamanho,
pois o sangue está voltando, para simetria, sensibilidade).
compensar, o coração bate mais forte b) PESCOÇO: inspeção de aumento de volume, pulso
causando uma HIPERTROFIA, podendo jugular, reflexo de tosse – leve pressão na traqueia,
dessa forma, tocar em uma árvore linfonodos pré escapulares (tamanho, simetria,
brônquica do pulmão. sensibilidade).
c) TÓRAX: auscultação cardíaca.
 Tosse produtiva – brônquios? Pneumonia? A tosse
produtiva é sugestiva de uma infecção, como 1º PASSO: estetoscópio, ambiente tranquilo e sem ruídos
pneumonia. (conversas).
4. ASCITE: Acúmulo de líquido no abdome. 2º PASSO: localização do do
lado esquerdo do tórax. É o ponto de máxima intensidade
 ICCD (congênitas, adquiridas) ou secundária à efusões
cardíaca – ponto de ausculta do foco valvar mitral..
ou tamponamento cardíaco (aumento pressão
intrapericárdica).
 Causa cardíaca –> acúmulo lento e crônico.
 Pacientes com ascite -> taquipneia e dispneia. Realizar
abdominocentese e análise do líquido ascítico.
5. SÍNCOPE: perda súbita ou transitória da consciência e
tônus postural -> baixo fornecimento O2 ao cérebro.
 É um desmaio pela falta de oxigênio.
 Suas causas, são:
a) : congênita (estenose subaórtica, pulmonar,
tetralogia de Fallot), adquirida (doença mixomatosa da
mitral, arritmias (bradiarritmias ou taquiarritmias).
b) :colapso de traqueia, distúrbios
neurológicos, hipoglicemia, anemia, hemorragia,
síncope vasovagal, transtornos metabólicos.
ª É a turbulência durante o ciclo cardíaco.
É um refluxo sanguíneo, o sopro anêmico é quando o sangue
está tão fino que sofre uma turbulação quando ocorre a sua
º passagem.
Temos seis graus de sopro cardíaco:
º º  sopro suave, detectado após longo período de
auscultação.
º
 sopro suave, auscultado em foco valvar (PAM
º 345).
 : sopro intensidade leve a moderada.
 : sopro intensidade moderada a grave.
 : sopro claro à ausculta, com frêmito palpável,
enquanto ausculta você sente o sopro na mão em cima do
foco valvar.
As bulhas cardíacas são o fechamento das valvas, quando  : sopro grave, com frémito detectável e
fecha a mitral e a tricúspide são as bulhas cardíacas. auscultado mesmo com estetoscópio afastado do tórax.
 : fechamento das valvas atrioventriculares
mitral e tricúspide.
 : fechamento das valvas semilunares Com relação ao ciclo:
aórticas e pulmonares.
 sopro sistólico (regurgitação mitral e tricúspide).
 : baixa frequência, difícil auscultação em pequenos
 sopro diastólico (regurgitação aórtica ou pulmonar).
animais, é o preenchimento ventricular anormal. ´som de
galope’, ausculta em equinos.  sístole e diástole (persistência ducto arterioso).
O sangue do átrio direito e átrio esquerdo Foco de origem: aórtico, pulmonar, mitral ou tricúspide.
passam juntos, as valvas 1. Sopro holossistólico – degeneração valvar mixomatosa.
consequentemente, fecham juntas (mitral e 2. Sopro em diamante – estenoses valvar.
tricúspide), as bulhas cardíacas desse 3. Sopro contínuo ou de maquinaria – persistência do ducto
fechamento auscultamos como “TUM”. arterioso.
O “TÁ” é o fechamento das valvas aórtica e 4. Sopro inocente - sem cardiopatia, aumento força ejeção
pulmonar. O “TUM” e o “TÁ” são durante a ventricular.
sístole. 5. Sopro fisiológico – processos febris, anemia, bradicardia
extrema.
Auscultação junto com determinação do pulso femoral. Déficit
do pulso está associado à arritmia.
 Pulso – hipercinético (mais proeminente) e  Individual ou coletivo?
hipocinéticos (fracos).  a primeira coisa na anamnese durante a análise do
 Relação: 1 batimento : 1 pulso palpável sistema respiratório, analisamos se tem mais cães na
 Coloca a mão na femoral, o pulso tem que estar no casa, dessa forma, podemos saber se tem mais cães
ritmo cardíaco, se não acontece junto você nota uma com o mesmo problema ou se só ele que apresenta
arritmia. esse sinal clínico.
FC cães: 60 a 180 bpm (230 bpm neonatos)  Se o problema for no coração e por isso está
tossindo, o problema é individual, porém, se outros
FC felinos: 140 a 240 bpm tiverem acometidos pode ser um processo infeccioso.
Som das bulhas: normofonéticas, hiperfonéticas ou  Início do processo? – evolução rápida ou lenta,
hipofonéticas progressiva?
 Normofonéticas: som normal (bulhas cardíacas  analisar o início do processo, se teve uma evolução
normofonéticas). rápida ou lenta, se é progressiva.
 Hiperfonético: som alto, animal magro.
 Tratamento anteriores? Se sim – quais, houve melhora?
 Hipofonético: som mais baixo/longe, casos de efusão
 Corrimento nasal, espirro, tosse, fadiga durante exercício,
pericárdica.
taquipnéia, dispnéia.
Sistema Respiratório Realiza-se anamnese junto com cardíaco. Faz a anamnese
cardiopulmonar.
ESQUELETO TORÁCICO: costelas, esterno e coluna vertebral.

Observar lesões, modificações de colorações e umidade,


procurar úlceras, pólipos, tumores, corpos estranhos.
 unilateral ou bilateral. Seroso,
mucoso, purulento ou hemorrágico.
 seca (vias aéreas superiores) ou úmida/produtiva
(por ex: broncopneumonias) - reflexo da tosse.
A inspeção nasal é realizada visual, verifica-se a narina, se
tem alguma úlcera, um pólipo (tipo um tumor só que de
Tem 13 pares de costelas, a traqueia faz parte e uma das menor tamanho), corrimento nasal. Se tiver corrimento nas
doenças que podem acomete-la é o colapso de traqueia ou duas narinas, pode ser geral, agora se for em apenas uma
estenose de traqueia. Se o animal tiver uma alteração na das narinas, significa que o processo é local, mas se for
traqueia ele terá uma dispneia inspiratória, tendo geral pode estar vindo de dentro.
ronco/barulho durante a inspiração. No caso de dispneia
expiratória, é quando o problema está na hematose.
A última costela é flutuante, no animal você começa a contar
: toracoabdominal (a respiração normal de
da última costela, ou seja, de caudal para cranial para chegar
um cão e gato é toracoabdominal, o tórax e a barriga
nas primeiras costelas.
expandem juntos, se tem um problema torácico relevante,
Para contar e chegar na valva mitral, iremos no 5º espaço você só vê a respiração abdominal, significa que algo está
intercostal, porém, conseguimos acha-la pelo toque do choque atrapalhando o tórax).
precordial cardíaco, pelo PAM 345.
Quando se tem processos torácicos relevantes – mais
abdominal.
olhar animal sem muita manipulação. Animal dispneico não
irritar mais ele, evitar a manipulação excessiva deste animal,
se o animal for atropelado é necessário a palpação do tórax,
pois pode ter uma crepitação, por causa de um enfisema (ar
no subcutâneo), quando aperta parece que tem uma espuma
no lugar.
: fratura costela, aumento de volume,
enfisema de subcutâneo. FLAIL CHEST: fratura de costela, perde a sustentação, é
quando o peito fica em movimento.
: definição de áreas cardíacas e pulmonares
- difícil pelo tamanho do animal (mais utilizado em grande porte).

 Em pequenos animais: dígito digital.


 Taquipneia (febre, dor, agitação – aumento da frequência  Craniocaudal e dorsoventral.
respiratória).  Na área torácica mais central: som claro.
 Bradipneia (SNC, próximo à morte, baixa respiração).  Limite posterior: timpânico ou submaciço.
 Apneia (ausência de respiração).  Região inferior: som submaciço.

 Eupneia (é o animal respirando normal).


 Dispneia (dificuldade respiratória, o som que ausculta
durante uma dispneia inspiratória é o estertor).
 Hiperpneia (você percebe o aumento da amplitude
respiratória, o tórax quase não expande, dificuldade
expansão da caixa torácica - pneumotórax).
1. – alterações vias aéreas superiores.
2. – doenças pulmonares, bronquiais ou
alveolares, edema pulmonar por ICCE.
3. – ICC com efusão pleural concomitante,
broncopneumonia, edema pulmonar.

Palpar todas as partes externas do sistema respiratório a


procura de: depressões (afundamento osso nasal, fratura de
costela), palpar espaço intercostais (inflamação).
 : chiado ou assovio. Estreitamento vias aéreas.
Compressão de traqueia, estenose de laringe ou bronquite
(expiração).
 ruído grave, alta intensidade. Produzido pela
vibração de secreções viscosas. Broncopneumonia (tórax)
ou laringite.
 esfregar duas folhas de papel. Pleurite.

PATOLÓGICOS:
 Ampliação área da percussão – enfisema pulmonar.
 Som metálico – maior quantidade de ar: pneumotórax,
hérnia diafragmática.
 Maciço ou submaciço – área central – edema pulmonar,
pneumonia (preenchimento com líquido, compressão
pulmonar).  HEMOTÓRAX: presença de sangue na cavidade
 Linha de percussão horizontal – som claro para maciço torácica. Faz uma toracocentese.
ou submaciço em linha reta – líquido na cavidade.  PNEUMOTÓRAX: é quando tem ar livre na cavidade
AUSCULTAÇÃO PULMONAR pleural.
Animal em estação e em repouso, ausculta-se todo o tórax:  EFUSÃO PLEURAL: líquido livre na cavidade torácica.
frente para trás, e de cima para baixo. – 2 movimentos  MUCOSA CIANÓTICA: excesso de CO2 (gás carbônico).
respiratórios em cada.
RUÍDOS NORMAIS Sistema Digestório
 Ruído laringotraqueal – vibração parede laringo e traqueia
(região traqueia cervical).
 Ruído traqueobrônquico – ruído rude, terço anterior do
tórax. Produzido pela passagem de ar pelos brônquios. 1. ingestão de alimento normal.
 Ruído bronco bronquiolar – ruído suave, terço posteriores 2. come mais.
do tórax – inspiração. Vibração das paredes dos brônquios 3. comendo pouco.
menores e bronquíolos.
4. não come nada.
 Sons aumentados ou diminuídos: animais magros, obesos, 5. quando come algo
pêlo curto ou longo –fisiológico.
errado, que não é comum. Ex. cão comendo pedra.
PATOLÓGICO
6. dificuldade na deglutição.
 Pneumotórax, efusões pleurais: diminuição ruído 7.
traqueobrônquico e bronco bronquiolar.
8.
RUÍDOS PATOLÓGICOS 9.
 : líquido interior dos brônquios, som 10.
como soprar ar em líquido. Edema pulmonar,
broncopneumia.
 : som como estourar pequenas bolhas,
esfregar cabelo próximo orelha. Edema pulmonar,
pneumonia, enfisema pulmonar.
 : ingestão de alimentos diferente em cada fase.

 Ingestão de petiscos?
 muitas pessoas acham que não tem problema dar um
pouco de chocolate para o cachorro, o animal pode
apresentar êmese (vômito), diarreia, anorexia,
disquezia (dificuldade em defecar).
 Época do ano (datas festivas).
 Crianças na casa?
Deve-se diminuir o grau de ansiedade do tutor. Quais as
principais queixas???? Como perguntar???
A semiologia serve para identificar o
problema, para isso precisa da inspeção.

 AD LIBITUM: come à vontade e água também.

 alterações congênitas (fissura palatina),


alterações alimentação, doenças infecciosas, corpo
estranho, verminoses.
 Fissura palatina: céu da boca aberto.
 Doenças infecciosas: cinomose, parvovírus – depois
de um ano o cão não tem mais a doença, no caso, os
sinais clínicos – e etc).
 doenças inflamatórias, neoplasias em
idosos. A anamnese completa e o exame físico completa proporciona
 Pastor Alemão (Insuficiência Pancreática Exócrina). a identificação de anormalidades, utilizaremos a: inspeção,
palpação, percussão, auscultação e olfação.
 nos ácinos pancreáticos, temos a função exócrina do
pâncreas, no caso da insuficiência pancreática
exócrina, temos uma alteração na produção de suco
pancreático, esse suco pancreático faz a
emulsificação da gordura, ou seja, possibilita a sua  Observar o paciente: andar, marcha, postura.
digestão, se não tem esse suco pancreático, não  Estado nutricional – normal, obeso, magro.
digere a gordura e o animal apresenta esteatorreia,  Pelame, déficit massa muscular.
que é a gordura nas fezes, essas fezes ficam
amolecidas como diarreia. Sem digestão não absorve
nada, então o pelo fica seco, sem brilho e caquético.
Cabeça => Pescoço => Tórax => Abdome  Deve-se saber: conteúdo (líquido ou sólido), frequência,
 Exame Físico Padrão -> observar todos os sistemas. quanto tempo após ingestão alimento.
 Inspeção cavidade oral e palpação abdominal.  Observar outros sinais associados: histórico, exame físico,
condição corporal, tosse, dispneia, sialorreia.
 radiografia e endoscopia.

 Odor alterado, desagradável ou fétido do ar expirado.
 doença periodontal (placas bacterianas), corpos
estranhos impactados cavidade oral ou outras regiões.
 : alterações renais.
 : cetoacidose (diabetes).  Ejeção forçada de conteúdo gástrico e, ocasionalmente,
duodenal, pela boca. É um reflexo complexo controlado pelo
centro emético e requer a atuação combinada das
atividades gastrointestinal, muscular, respiratória e
neurológica.
 REGURGITAÇÃO X VÔMITO (mímica do vômito).
No vômito tem a mímica do vômito, que é a
AZOTEMIA: aumenta a creatinina e ureia na forma ativa, ou seja, faz a força para
corrente sanguínea, se junto com os sinais expulsão, a mímica são sinais prodrômicos,
clínicos tem halitose e úlcera é uremia. que o indivíduo sabe quando vai vomitar,
são sinais que antecedem o vômito.
UREMIA: creatinina e ureia que são
compostos nitrogenados, estão altos quando REGURGITAÇÃO VÔMITO
tem alterações renais, na corrente Sinais
ausentes presentes
sanguínea. Os sinais clínicos é halitose prodrômicos
urêmica e úlcera. Mímica do vômito ausente presente
Atividade ausente
presente
muscular (processo
(processo ativo)
abdominal passivo)
 Dificuldade de apreensão, mastigação, engasgos, sialorreia Relação com
variável variável
(salivação excessiva) e apetite voraz. ingestão
 Deve ser realizado cuidadosamente INSPEÇÃO CAVIDADE Conteúdo
não digerido variável
ORAL, PALPAÇÃO REGIÃO CERVICAL. alimentar
 Pode ser necessário fazer animal alimentar-se durante variável (não
Formato bolo ou tubular
exame para observar deglutição. tubular)
pode estar pode estar
Muco
presente presente
rara (ulcerações pode estar
 Eliminação retrógrada e passiva (sem esforços Sangue
ou neoplasias) presente
abdominais) do conteúdo esofágico. Antes da entrada
alimento no estômago. pode estar
Bile não
presente
 alterações esôfago, laringe, faringe.
Megaesôfago, corpos estranhos esofágicos. pH do material variável (pode ser
alcalino
eliminado alcalino)
intraluminal (tumores ou corpos estranhos) ou extraluminal
(prostatomegalia); doenças neuromusculares, desidratação
 Inquietação ou ansiedade. grave, megacolon, fraturas pélvicas, doenças ósseas
 Náusea (salivação, lambedura dos lábios e deglutições degenerativas (displasia coxofemoral), doenças de disco
repetidas). intervertebral.
 Aumento da frequência respiratória e superficialização  DIFICULDADE EM ELIMINAR AS FEZES!
dos movimentos respiratórios.  Gatos tem predisposição a fezes secas, pois não gostam
 Contrações abdominais rítmicas e repetidas. de tomar água.
 Extensão do pescoço, abertura da boca e expulsão do
conteúdo gástrico (pode haver sons característicos).
HEMATÊMESE: sangue no vômito. Incapacidade de controlar a eliminação das fezes. Usualmente
é acompanhada pelo relaxamento do esfíncter anal e a
descarga de material fecal ocorre a intervalos não regulares.
 : doenças neuromusculares (S1 a S3).
 Diferente de urgência em defecar (retocolites - diarreia).
 Tenesmo e disquezia estão dentro de constipação.

: esforços improdutivos e repetidos de defecação.


: defecação dolorosa.
 –> até 2 semanas de duração (indiscrição  : lesão obstrutiva ou inflamatória do reto ou cólon
alimentar, mudança dieta, gastroenterite viral, distais -> colites e retocolites, constipação, hérnias
pancreatite, C.E. perianais e doença prostática, tumores anais, obstrução
uretral em gatos.
 -> + de 2 semanas de duração (secundário
doença metabólica, degenerativa ou inflamatória crônica).  : Em geral, o animal que faz força e se agacha depois
da defecação apresenta doença inflamatória ou irritativa,
 – presença de sangue no vômito (ulceração
enquanto aquele que apresenta o tenesmo antes da
ou erosão gastroduodenal) – gastrite aguda, úlcera
defecação provavelmente sofre de obstrução,
gástrica medicamentosa, neoplasia, corpos estranhos (C.E.)
constipação ou diminuição da motilidade.
 exames laboratoriais,
 inspeção anus, região perianal, palpação
diagnóstico por imagem (RX, US, endoscopia), celiotomia
abdominal e anal.
exploratória (cirurgia), histopatológico.
MEDICAMENTOS PROIBIDOS: paracetamol (em gatos provoca
úlcera gástrica), diclofenaco.
: presença de sangue vivo nas fezes.
: coloração escura das fezes, resultante da presença
Passagem de fezes dificultada, infrequente ou ausente, de sangue digerido. (Esse escurecimento resulta da oxidação
caracterizada pelo esforço ao defecar e retenção de fezes da hemoglobina em hematina).
secas e endurecidas no cólon e reto.
 administração de determinadas drogas
(fenotiazínicos, opióides, anti-histamínicos);
comportamentais ou ambientais, dietéticas (dietas ricas
em fibras para animais desidratados); obstrução
ocorre a formação do bolo fecal e a
reabsorção de água.
: lesões hemorrágicas focais no cólon distal,
reto e região do períneo, frequentemente estão associadas O animal se desidrata em diarreias de
ao tenesmo e disquezia. intestino delgado. Quando o animal
: sangramentos gástrico e/ou duodenal, deglutição de apresenta vômito mais diarreia é intestino
sangue proveniente de lesões hemorrágicas na boca, nos delgado.
lábios, nos dentes, na faringe e no trato respiratório. Hematoquezia, disquezia e tenesmo são do
intestino grosso.

Aumento anormal do volume fecal, da frequência de


defecação e do conteúdo de líquido nas fezes. -> alterações
podem ocorrer simultânea ou isoladamente. A causa mais
comum é a disbiose (troca da microbiota intestinal, aumentando
a motilidade).

Doença intestinal primária (parasitismo, distúrbios


inflamatórios ou infecciosos, neoplasias), distúrbios hepáticos Decorrentes do acúmulo de substâncias osmoticamente ativas
ou pancreáticos (interfiram processos de absorção e digestão (carboidratos, fosfatos e ácidos graxos) na luz intestinal,
de alimentos), reações adversas à dieta, doenças sistêmicas secundário a má digestão ou má absorção de alimentos.
(insuficiência renal, hipoadrenocorticismo) administração de  Principal característica da diarreia osmótica ->
drogas (antibióticos). interrupção com o jejum.
Diarreia é um sinal clínico comum a
 : evolução crônica - parasitismo de intestino
inúmeras doenças. delgado (casos de giardíase, por exemplo), doenças
Diferenciação entre as causas banais e autolimitantes, inflamatórias crónicas (enterite eosinofílica, linfocítica-
daquelas que exigem maiores esforços de diagnóstico ou plasmocitária), linfangiectasia, linfoma do trato digestório,
terapia imediata. alterações anatômicas, corpos estranhos, insuficiência
pancreática exócrina (IPE) ou deficiências enzimáticas e de
Essa diferenciação deverá ser o objetivo da avaliação fatores de transporte de nutrientes.
semiológica do paciente.
 persistem por até duas semanas,
geralmente são autolimitantes e respondem a
Aumento da secreção de líquido por células indiferenciadas das
tratamentos de suporte e sintomático.
criptas intestinais para a luz intestinal.
 persistem por períodos mais longos,
: desencadeada por toxinas bacterianas (E. coli,
refratárias aos tratamentos convencionais.
Salmonella, Clostridium perfringens), estimulação
ANAMNESE + EXAME FÍSICO METICULOSO parassimpática (distensão de alças intestinais, processos
Pela anamnese e exame físico conseguimos dolorosos intraabdominais), além de mediadores de inflamação
saber se é de origem do intestino delgado e hormônios gastrointestinais
ou grosso. Aquosa e clara, não cessando com o jejum.
A giárdia, por exemplo, a diarreia é do
intestino delgado.
Intestino delgado diminui a absorção de
nutrientes e água. No intestino grosso
Aumento da pressão hidrostática dentro da parede intestinal : doenças hemolíticas - babesiose (icterícia pré-
(enterites e linfangiectasia intestinal) ou externa a ela, como hepática), doenças hepáticas - leptospirose (icterícia intra-
na insuficiência cardíaca congestiva e a hipertensão portal. hepática), obstruções ao fluxo biliar (icterícia pós-hepática).

A dor abdominal é vista na palpação e a


distensão abdominal pode ser ascite,
esplenomegalia (é o aumento do baço do
lado esquerdo).
Dor abdominal pode ter origem no trato digestório ou em
outros órgãos, inclusive o peritônio.
: Distensão do estômago, intestino, útero, vesícula biliar
ou urinária, inflamação peritoneal (peritonites), rupturas de
vísceras e distúrbios vasculares (tromboses). Inflamação e a 1. Peso: condição nutricional.
distensão de órgãos parenquimatosos - fígado, pâncreas e
2. Temperatura:
rins. Dores referidas (origem extra-abdominal) - afecções de
coluna; dores metabólicas, endógenas (alergias) ou exógenas  Hipertermia (ex. infecciosos, como parvovírus).
(tóxicas); ou biológicas (picada de cobra ou insetos).  Hipotermia (ex. sepse)
3. Função cardíaca e respiratória: por exemplo, a ruptura
diafragmática.
 em casos de ruptura diafragmática, os órgãos
Aumento do contorno abdominal.
abdominais vão para o tórax, alterando esses
: Prenhez, hepatomegalia, csplenomegalia, cistos parâmetros.
abdominais, dilatação gástrica por gás, obstrução intestinal,
pcritonite, obesidade, retenção de fezes, ascite.
Avaliação mucosas, lábios, gengiva, palato mole, língua e dentes.
 Lesões, fístulas, úlceras, massas, cálculos dentários.
Caracterizada pela coloração amarelada da pele, mucosas e  Em alguns casos necessita de contenção química –
esclera decorrente do acúmulo de bilirrubina nos tecidos. A inspeção cavidade oral (p. ex: suspeita de corpo estranho
bilirrubina é um pigmento derivado da hemoglobina. linear em gatos).
A hemácia tem o grupo heme e ferro, o grupo heme  Palpação externa da faringe.
(hemoglobina e dentro dela tem a bilirrubina), se tiver alguma
doença, como tristeza parasitária bovina, a babesia entra
através da picada do carrapato e começa a fazer babesias
que irão romper a hemácia, quando rompe a hemoglobina sai
o grupo heme e o ferro na corrente sanguínea, e com isso,
libera a bilirrubina.
A babesia causa hemólise e acumula várias bilirrubinas, esse
pigmento se deposita na mucosa em cor amarela, dando a
icterícia. A bilirrubina é produzida pelo fígado, cães com
leptospirose (bactéria que entra por mucosa e causa lesão
hepática), vai ter um aumento da bilirrubina na mucosa, a
bilirrubina depois que é produzida será armazenada na vesícula
biliar, se tem um problema na vesícula biliar, gera a icterícia.
Avaliação das glândulas salivares (halitose, sialorréia ou  GENGIVAS: inflamação, ulceração, corpos estranhos ou
ptialismo). massas.
 Verificar: mucocele = (trauma, C.E., sialólito).  DENTES: posicionamento, oclusão, coloração, qualidade do
 MUCOCELE: consistência flutuante. esmalte, presença de fraturas ou cálculos (tártaro).
 LÍNGUA: mobilidade, consistência, presença de lesões,
massas, corpos estranhos na base da língua.
 PALATO DURO OU MOLE: presença de lesões, corpos
estranhos, palato mole excessivamente longo, fissura
palatina.
 FARINGE E TONSILAS: inflamação, secreção purulenta,
massas, corpos estranhos, simetria.

Transporte de ingesta e líquidos da cavidade oral ao abdome.


 Cervical, torácico e abdominal.
 Distúrbios de motilidade (megaesôfago).
 Distúrbios obstrutivos (C.E., neoplasias).
 Distúrbios Inflamatórios (esofagite, divertículos).
 Regurgitação, disfagia, odinofagia (dor deglutição),
deglutições repetidas, engasgos, salivação excessiva.
 Exames: radiografia e endoscopia.

Regiões epigástrica, mesogástrica e hipogástrica.


 Dorsal, medial e ventral. Região epigástrica: cranialmente
pelo diafragma até 13ª costela. Fígado,
estômago,pâncreas, rins e baço.
 Região mesogástrica: última costela até crista ilíaca.
Intestinos, ovários, ureter.
 Região hipogastrica: da mesográstrica até limite inferior
do abdome. Bexiga, próstata, uretra e reto.

RESUMO:
 HÁLITO: normal, odor ácido ou azedo (possível má digestão),
urêmico (doença renal), pútrido (resíduos alimentares,
cáries, gastrite, etc), odor de maça verde (cetoacidose).
 MUCOSA ORAL: coloração, umidade, presença de lesões
(ulcerações), corpos estranhos, massas.
 Inspeção direta, palpação, percussão, ausculta, exames
complementares: avaliação do fluido abdominal e técnicas
de imagem.  RX.
 RIM ESQUERDO É MAIS CRANIAL.  US.
 PROLAPSO ANAL E RETAL: animal com muito verme, pois  Endoscopia.
aumenta a motilidade.

 Percussão (decúbito dorsal ou lateral): som gerado pela


percussão vai depender do conteúdo abdominal. Quando
realizada sobre um órgão que contém ar (intestino,
estômago), o som é claro a timpânico e, sobre órgãos
maciços (fígado, baço), o som é mate ou maciço. – ª
 Auscultação: ruídos próprios do TGI – borborigmos
(deslocamento de gás e líquido no tubo gastrointestinal).
 Trato GI vazio: ausentes.
 Durante o processo de digestão: ruídos ininterruptos,
baixos e pouco intensos.
 Borborigmos frequentes, fortes e com ruídos
variáveis indicam motilidade intensa.
 Obstruções intestinais: ruído exagerado e por vezes
sibilantes.
 Peritonites e inflamações crônicas: ruídos de atrito.
 Na prenhez adiantada: ruídos cardíacos do(s)
coração(ões) do(s) feto(s). O rim varia entre 2,5 e 3,2 vezes o comprimento da
 Prova de Ondulação (Baloteamento): posiciona-se atrás do 2ª vértebra lombar no cão e entre 2,5 e 3,0 vezes no
animal, coloca uma das mãos sobre a parede abdominal e, gato.
com a outra mão, golpeia, com o dedo médio ou indicador,
 Constituído por: dois rins, glândulas adrenais, ureteres,
a parede contralateral -> produz uma onda que avança
bexiga e uretra.
pelo líquido livre na caridade peritoneal e que é percebido
com a outra mão.  local de entrada dos dois ureteres e
 ABDOMINOCENTESE: decúbito lateral, preparo cirúrgico da saída da uretra.
pele (tricotomia e assepsia), realizada na região  O rim direito está mais torácico que o esquerdo.
mesogástrica ventral, próximo à cicatriz umbilical. Sempre
coletar primeiramente para análise do líquido cavitário. O rim tem como função, a filtração, ou seja, faz
Abdominoncentese é a coleta de líquido livre na cavidade a retirada das impurezas. Além disso, realiza o
abdominal.
controle da pressão, produção de eritropoetina  GATOS: pênis na região perineal. O pênis do felino é
(percursor da hemácia). nessa região para urinar em jato e alto, dessa forma,
marca território.
Pacientes com IRC (Insuficiência Renal Crônica),
tem que aplicar eritropoetina, o animal estará
anêmico por causa do rim.
 IRA: insuficiência renal aguda.
 IRC: insuficiência renal crônica.
 até 75% dos rim filtra o que precisa.

A fêmea apresenta os ovários abaixo do rim e na vagina tem


o óstio uretral para a saída de urina.

 CÃO: pênis na região ventral.



A micção é uma função reflexa que envolve ação 


integrada de vias parassimpáticas, simpáticas e
somáticas, que se estendem desde o segmento
sacral até o córtex cerebral. Itens Aspectos enfocados
investigados
Volume em cada micção, aspecto (coloração,
transparência/turvação, presença de
material sólido ou semi-sólido, viscosidade,
presença de sangue).
Frequência (número de vezes e intervalo),
tipo (postura à micção, sinais de dificuldade,
sinais de dor ou desconforto, tenesmo,
incontinência).
Frequência e volume.

Histórico completo de doenças do trato


urinário (com ou sem conclusão diagnóstica),
incluindo tratamentos feitos.
Detalhamento de informações referentes
às manifestações que possam ter relação
 Idade, sexo, espécie. com as causas ou consequências da afecção
urinária em curso.
 Gatos: obstrução uretral, cálculos menores em
machos.

Exame físico geral


Analisa a frequência, cor, se sente dor, frequência de água,  Peso corporal, temperatura, frequência de pulso e
se tem algum incômodo. respiratória, mucosas (coloração e estado dos vasos), grau
 URINA: qual o aspecto dessa urina? quantas vezes por dia? de hidratação.
está urinando normalmente?  Boca (úlceras, alterações da língua, inserção dos dentes,
 Na cistite, a urina pode ter uma coloração aumento maxilar, hálito urêmico).
avermelhada com hematúria (hemácias na urina),
 Exame geral dos demais órgãos e sistemas.
dificuldade em urinar (disúria) ou sem urinar (anúria).
 Específico
 1. RINS
 ambos são palpáveis?
 tamanho, simetria e posição?
 forma, contorno e consistência?
 Palpação renal: mais fácil em gatos. Só realizada em
 dor?
gatos.
2. BEXIGA
 Utilizado mais exames complementares: urinálise, exames
 posição? bioquímicos (azotemia), RX (contrastado), ultrassom (rim
 tamanho, formato, consistência? direito mais cranial), biópsia, cultura de urina.
 cálculos ou massas palpáveis? Cálculo de oxalato de cálcio da para
 espessura da parede? verificar com exames complementares.
 dor?
3. PRÓSTATA (importante em cães)
 posição, tamanho, simetria, consistência.
 dor?
4. URETRA DOS MACHOS
 meato urinário.
 secreção uretral ou prepucial.
 tamanho, forma e consistência das porções
palpáveis?
 anormalidades periuretrais?
Causa ou Doença renal
5. MICÇÃO
origem
 frequência?
 disúria?  Rim policístico.
 retenção?  Síndrome de Fanconi.
 incontinência?  Displasia renal.
 Glomerulonefrite.
Exames complementares  Nefrite intersticial (nefrite
tubulointersticial).
 Urinálise.
 Nefrite intersticial (nefrite
 Cateterização vesical. tubulointersticial) na leptospirose.
 Técnicas para diagnóstico por imagem.
 Pielonefrite.
 Provas de função renal.  Glomerulonefrite associada à
 Biopsia. infecção viral.
 Glomerulonefrite.
 Glomerulonefrite (diabetes melito,
 Exame realizado de forma normal dando atenção lúpus eritematoso sistêmico,
especial para os órgãos do sistema urinário. peritonite infecciosa felina,
leucemia felina, erliquiose,
 úlceras cavidade oral + hálito urêmico
dermatite crônica, brucelose,
( sinais clínicos + aumento dos exames bioquímicos: piometra, leishmaniose, cirrose
ureia e creatinina). Apenas aumento dos bioquímicos: hepática, dentre outras).
.  Nefropatia por pigmentos
(hemoglobinúria, mioglobinúria).
 Nefrose química ou isquêmica  Grandes distensões de bexiga, causadas por retenção de
(necrose tubular aguda). urina conteúdo líquido pode ser identificado e
delimitado.
 Nefrite intersticial (nefrite
tubulointersticial).  som maciço.

 Nefropatia obstrutiva.
Exames complementares
 Hidronefrose.
 Urinálise (sondagem ou cistocentese), RX, US.
 Destruição renal por Dioctophyma
renale.
 Glomerulonefrites. CURIOSIDADE!!
 Lipidose glomerular. Caninos
 Neoplasia renal.
As cadelas flexionam os membros pélvicos
 Amiloidose renal.
de modo que o períneo fique paralelo ao
 Nefropatia hipercalcêmica. solo, faltando pouco para tocá-lo. Os cães
 Doença renal cística adquirida. levantam um dos membros pélvicos e
direcionam o jato para um objeto
selecionado. Quando filhotes, antes da
 Difícil palpação exame físico, auxílio exames maturidade sexual, os machos adotam a
complementares (raio X contrastado). mesma postura de micção das fêmeas. Os
cães adultos, principalmente os machos,
podem urinar pequenas quantidades,
muitas vezes seguidas, para marcar
território.

Felinos
A postura adotada, tanto pelas fêmeas como
pelos machos, é a mesma das cadelas. Os
felinos fazem uma pequena cova onde
depositam a urina, cobrindo - a após a
micção. Machos e fêmeas sexualmente
maduros podem ter o hábito (não desejado
pelo proprietário) de eliminar urina sob a
forma de spray (marcação de território).
Primeiro o animal cheira o alvo, então se
Palpação
vira de costas e emite o jato. O alvo é
 Localização, volume, forma, consistência, tensão e sempre uma superfície vertical de cerca de
sensibilidade. 20cm acima do solo.
Consegue localizar através da palpação e analisar volume,
consistência, sensibilidade e etc.
Usa mais a palpação, porém, também pode utilizar a percussão.
1.
Percussão dígito-digital
2. Variações do estado de disúria

3.

Durante os esforços de micção, o animal apresenta gemidos,


4. forma de disúria . desassossego, movimentos de um lado para o outro, olhares
dirigidos para o ventre, agitação da cauda, “sapateado”.
5. forma de disúria .

6. Caracteriza-se por esforços prolongados, com intervenção


enérgica da prensa abdominal, sem eliminação de urina, ou que
7. acabam por produzir eliminação de poucas gotas ou de poucos
8. jatos finos de urina, acompanhados de manifestação de dor
(gemidos).
9.
10.
É um esforço constante, prolongado e doloroso para emissão
11. de urina. Nos casos extremos, o animal pode conservar
constantemente a postura de micção. Nesse quadro, a
vontade de urinar é constante, mesmo que a bexiga contenha
12. volume de urina pequeno ou esteja vazia.

13.
14.
15.
16.

É uma dificuldade para urinar, caracteriza-se por sinais de


desconforto ou de dor à micção, podendo haver dificuldade
para eliminação da urina. De acordo com a causa e intensidade
do problema, as manifestações de disúria podem variar tanto
quanto ao tipo como quanto à intensidade. Assim, a disúria pode
ser classificada como micção dolorosa, Estrangúria ou tenesmo
vesical. Aumento do volume de urina produzida em 24 horas. Neste
caso, o paciente apresentará aumento da frequência de
 Causas possíveis: micções e o volume a cada micção será normal ou acima do
 enfermidades dolorosas da bexiga, uretra, vagina ou usual. A urina terá coloração bem clara, mas a densidade irá
prepúcio. variar de acordo com a causa da poliúria. De modo geral, o
paciente poliúrico apresenta polidipsia compensatória
 enfermidade dolorosa de outros órgãos comprimidos
(diferenciar de polaquiúria).
pela prensa abdominal durante a micção.
 Causas:
 peritonite aguda.
 tumores ou cálculos vesicais.  Insuficiência renal crônica.
 obstruções uretrais.  Pielonefrite.
 Diabetes, distúrbios adrenocorticais e outros  Inflamação da bexiga (meningite, raiva, neurites).
endocrinometabólicos. Neste caso, o volume a cada micção será pequeno ou
 Piometra. muito pequeno.
 Insuficiência hepática.
 Polidipsia psicogênica, encefalopatias, dor (a poliúria é
compensatória ou secundária). Micção rara em razão da diminuição da produção de urina
(diferenciar de oligúria).
 Uso de diuréticos.
 Causas:
 Resposta fisiológica à ingestão excessiva de água (a
poliúria é compensatória).  Doença renal.
 Desidratação, privação de água ou transtornos da
sede.
Diminuição do volume de urina produzida em 24 horas. A
densidade e a coloração da urina variam de acordo com a causa
(diferenciar de oligosúria). Falta persistente de eliminação
 Causas: apropriada de urina, apesar da bexiga encontrar-se cheia e
 Doença renal grave (densidade e coloração da urina de poder haver tentativas e esforço a micção. A iscúria pode
variam de acordo com o tipo de doença renal). ser completa, incompleta (eliminação de gotas de urina) ou
paradoxal (pode haver eliminação de urina se for exercida
 Desidratação (a urina terá densidade alta e coloração pressão externa sobre a bexiga), diferenciar de anúria.
mais intensa).
 Causas:
 Distúrbios nervosos com transtorno da sede (a urina
terá densidade alta e coloração mais intensa).  obstrução uretral (cálculos, tumores, inflamações
 Resposta fisiológica à privação de água (a urina terá graves, estenoses, tampões uretrais).
densidade alta e coloração mais intensa).  Dissinergia reflexa.
 Febre.  Paresia do detrusor.

Ausência de produção de urina ou produção de volume Reflete perda total ou parcial da capacidade de conter
desprezível (diferenciar de iscúria). (armazenar) a urina que é, então, eliminada sem a postura
 Causas: normal de micção. A urina pode sair em gotas, em jorros
breves ou escorrer constantemente. Em muitos casos, o
 Doença renal aguda grave ou fase terminal de paciente apresenta incontinência urinária, mas, também, tem
insuficiência renal crônica. micções normais ao longo do dia.
 Desidratação grave.  Causas:
 Hipovolemia aguda.  Comprometimento nervoso (medula sacra ou suas vias
 Hipotensão arterial sistêmica grave. aferentes e/ou eferentes).
 Distúrbios hormonais em cadelas castradas.
 Inflamação crônica grave da bexiga (pode coexistir
Micção anormalmente frequente (o animal urina muitas vezes micção normal).
por dia), diferenciar de poliúria.
 Noctúria (a urina é eliminada enquanto o animal dorme)
 Causas: em razão da poliúria ou da infecção vesical.
 Aumento da produção de urina. Neste caso, o volume  Ureter ectópico (se for unilateral, também existirá
a cada micção será normal. micção normal).
 Fístula vesicovaginal (pode coexistir micção normal).
 Fístula vesicoumbilical (persistência de uraco).
 Micção imprópria, causada por submissão (comum em
cães).

 Micção espontânea, cateterismo vesical ou


(pode ser guiado por US).
 Urina sempre deve ser acondicionada em recipiente
estéril, livre de resíduos químicos – frasco fechado e
refrigerado (até 2 hrs).

Cateterismo uretral – sonda uretral


(fêmea) –

Sonda uretral (macho) Cistocentese

 : animal imobilizado, a vesícula


urinária deve ser palpada e a área limpa com álcool. Pode
ser necessário remover o excesso de pelo.
 A agulha deve ser inserida em um ângulo de 45º sobre a Urinálise - fita para exame
linha média em cadelas, gatos e gatas e lateral ao prepúcio
em cães.
 Recomenda-se o uso de agulha 22G.
 Alimentação.
 Vacinação.

 Detalhes do ciclo estral:


Composto por ovários, tuba uterina (ambos envoltos pela bursa  Idade.
ovariana, envolta de gordura, que é uma fonte de energia para
manter o ovário ativo), cornos uterinos, cérvix, vagina, meato  1º cio.
urinário (desemboca a uretra) e vulva.  inteira/castrada (idade).
 IIE.
 duração de cada fase do ciclo estral.
 coberturas anteriores.
 aceitação ou rejeição ao macho.
 nulípara/uma cria ou mais.
 gestações anteriores (nº filhotes, complicações).
 abortos.
 uso de anticoncepcionais e abortivos.
 apresenta pseudogestação.
 nódulos mamários.
 Inspeção da vulva.
 Palpação digital da vagina.
 Palpação abdominal (útero).
 Inspeção e palpação das glândulas mamárias.
CADELA: é castrada? caso não seja, perguntar
quando oi o último cio, a duração, se é
nulípara, se aceita cobertura, se já apresentou
pseudociese e nódulos mamários.

Termos semiológicos

1.
2.
3.
4.

5.
a)

 Idade.
 Estado geral.
b)

c)

d)

6.
7. Palpação glândulas mamárias
8.
9.

Palpação abdominal

 palpação individualmente das vesículas


embrionárias. 
 A partir 35 dias confluência das vesículas gestacionais,
difícil identificação.
 consegue palpar novamente, palpação
individual dos fetos.

Auscultação fetos no 1/3 final da gestação.

Palpação digital da vagina


 Flora normal, crescimento de agente único.

 Progesterona, LH, Relaxina.

Piometra

Gestação

 Gestação: número de filhotes.


 Avaliação Uterina.

Foto gentilmente cedida pelo Prof Antonio Carlos C. Lacreta


Exame físico específico

 57 A 70 dias (primeiro acasalamento).


 62-64 dias (ovulação).
Inspeção e Palpação.
 57 dias após o início diestro citológico.
 Pelos esparsos, espessura uniforme, móvel em relação
aos testículos.
 Sem dor à palpação.
 Verificar sinais de inflamação, trauma, alterações de
volume ou cicatrizes.

 56 A 71 dias.
 Médias: 63-67 dias. FUNÇÃO: produção de espermatozoide e testosterona.
A bolsa escrotal reveste os testículos.
O testículo desce para a bolsa escrotal, durante a sua
formação, esse testículo foi formado dentro e ocorre a sua
descida na primeira fase até a região inguinal, com a ação da
testosterona, esse testículo desce para a bolsa escrotal.
Palpação.
 Localização (criptorquidismo – não ocorre a descida do
testículo para a bolsa escrotal, seja de um ou de ambos
os testículos, ou seja, unilateral ou bilateral).
 Avaliação tamanho, forma e consistência.
 2 a 4 cm de comprimento e 1,2 a 2,5 cm de diâmetro.
 Sem dor à palpação, nódulos ou aderência.

 Histórico completo.
 Anamnese Geral.
 Anamnese Reprodutiva:
 Cópulas anteriores.
 Taxa de concepção.
 Uso de hormônios.
 Uso de fármacos.
 Condições estresse.
 Doenças sistêmicas prévias. FUNÇÃO DO EPIDÍDIMO: maturação do espermatozoide.
Espermatozoide é encaminhado para o ducto deferente até a
uretra prostática, logo após, seja ejaculado.
CORDÃO ESPERMÁTICO: artérias e veias enoveladas para
Exame físico completo e geral regular a temperatura.
Palpação.
 Palpação para observar áreas com espessamento ou
aumento de volume.

Inspeção e Palpação.
 Verificar descargas purulentas, sangue ou urina.
 Pênis deve ser facilmente removido do prepúcio e
completamente exposto.
 Mucosa peniana: rósea clara, fina e indolor ao toque.
Observar inflamações, hematoma, trauma, fraturas, C.E.

Palpação – toque retal.


 Única glândula acessória do cão.
 2 Lobos: podem casualmente ser palpados pelo reto. Cães
grandes: porção caudal da próstata é palpável.
 Animais adultos e idosos, não castrados.
 Verificar tamanho, consistência e dor à palpação.

 Avaliar problemas de fertilidade.


 Rotina pré-cobertura ou IA em cães.
 Coleta por estimulação manual do pênis, ou em casos
especiais – eletroejaculação.

Alopecia: falha de pelo, redução parcial ou total de pelos


em uma determinada área.
Rarefação pilosa: o pelo vai ficando fino. 2. Derme: presença dos folículos pilosos, quando o animal
Prurido: coceira, é uma sensação cutânea desagradável tem sarna demodécica, é uma sarna hereditária que passa
para os filhotes, essa sarna se instala no folículo piloso, na
que leva o indivíduo a coçar. região do DNA celular, dessa forma, o raspado deve-se
Atopia: não descobre o que é, mas sabe que tem alergia. ser feito profundamente.
O tutor, pode levar o animal para o veterinário por sarna 3. Hipoderme.
demodécica ou sarcóptica (passa para o humano) ou, até
mesmo, notoédrica (ouvido do gato).
O animal pode apresentar DAPP (dermatite alérgica a picada
de pulga), dermatite fúngica (alopecias circulares com bordas
avermelhadas), alergia a produto químico, alergia alimentar
(existem cães que apresentam alergia a proteínas), radiação
solar e dermatite úmida. Além disso, por doenças endócrinas,
como: hiperadrenocorticismo (altos níveis de cortisol, é
produzido pela glândula adrenal), geralmente, o
hiperadrenocorticismo é bilateral e simétrico.

 Barreira de proteção.
 Microbiota própria.
 Termorregulação.  Algumas raças são mais predispostas, porém,
ultimamente qualquer raça por ser acometida.
 Reservatório (água, vitamina, ácidos graxos, carboidratos,
proteína).  cheiro de ranço.
 Imunorregulação (imunidade celular e humoral).
 Pigmentação.
 Demodicose, atopia, dermatofitose – jovens.
 Produção Vitamina D.
 Endocrinopatias e neoplasias – animais adultos.
 Secreção (glândulas sudoríparas e sebáceas).
 Animais jovens, quando tem o primeiro cio e apresenta
 Percepção (calor, frio, dor). essa queda na imunidade, irá aparecer os sinais clínicos da
sarna demodécica, o animal tem que ser castrado por ser
uma doença hereditária.

 Gato macho não castrado – abcesso por mordida (acúmulo


de pus).

 Outros animais doentes – sarna? (analisar se o ambiente


em que ele vive, tem mais animais acometidos).

As camadas da pele, são:


1. Epiderme.
 Animal de vida livre com acesso a água (como, riachos
perto de casa, piscinas e etc) pode ter dermatite úmida.

 Demorada, minuciosa, investigativa.

3 exames além da anamnese e exame físico:


swab da orelha, raspado cutâneo e fita
preparada.
Na pele fazemos a inspeção, palpação e
olfação!

 visualização do animal como um todo,


observando cada alteração na pele.
 aspecto, sensibilidade (dor), volume, espessura,
consistência, temperatura, mobilidade, estimulação de
prurido.
 - experiência do profissional - liquenificação
(ranço).

 Lesões primárias: advindas diretamente do processo


patológico.
 Lesões secundárias: derivam da evolução da lesão
primária, do processo patológico ou são consequências de
traumatismos infligidos à pele pelo animal.
1. área circunscrita, plana e não palpável, cor 5. uma pápula ou placa edematosa e transitória.
distinta da pele ao redor, de até 1 cm de diâmetro.  PADRÃO: pápulo-nodular-placa, endurecido, turgido.
 PADRÃO: máculo-papular, pigmentada.  CLASSIFICAÇÃO: primária.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.

2. máculas maiores que 1 cm.


 PADRÃO: máculo-papular, pigmentada.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.

6. lesão palpável, sólida arredondada ou elíptica


com profundidade/espessura. Uma pápula que aumentou
em 3 dimensões.
 PADRÃO: pápulo-nodular-nódulo.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.

3. lesão sólida circunscrita, elevada, superficial


de até 1 cm de diâmetro.
 PADRÃO: máculo-papular, pigmentada.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.

7. cavidade elíptica, fechada, contendo fluido ou


material semi-sólido. Aumento de volume circular com
material semi-sólido.
 PADRÃO: vesículo-pustular, pápulo-nodular-nódulo.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.

4. lesão sólida superficial, plana, circunscrita e


elevada, com mais de 1 cm de diâmetro. Uma pápula que
aumentou em duas dimensões.
 PADRÃO: pápulo-nodular-placa.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.
8. elevação circunscrita de até 1 cm de
diâmetro, contendo fluido seroso.
 PADRÃO: vesículo-pustular.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.
.
9. uma vesícula com mais de 1 cm de diâmetro. 13. perda de células da epiderme que

 PADRÃO: vesículo-pustular. podem estar secas ou oleosas.


 CLASSIFICAÇÃO: primária.  PADRÃO: Esfoliativo; máculo-papular.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.

10. lesão elevada circunscrita contendo fluido


purulento.
 PADRÃO: vesículo-pustular.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.
14. aro circular de
descamação.
 PADRÃO: esfoliativo; vesículo—pustular.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.

11. área de depósito de sangue ou seus


pigmentos, com até 1 cm de diâmetro, a de coloração
arroxeada chama-se púrpura.
 PADRÃO: pigmentado-vermelho.
 CLASSIFICAÇÃO: primária.

15. oclusão do folículo piloso (poro)


 PADRÃO: esfoliativo.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.
16. uma escavação da pele limitada à epiderme e
12. área de depósito de sangue ou seus
que não ultrapassa a junção derme-epiderme.
pigmentos, com mais de 1 cm de diâmetro, a de coloração  PADRÃO: erosivo-ulcerativo.
arroxeada chama-se púrpura
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.
 PADRÃO: pigmentado-vermelho.
17. cavitação de tamanho e forma irregulares que
 CLASSIFICAÇÃO: primária
estende-se pela derme.
 PADRÃO: erosivo-ulcerativo .
 CLASSIFICAÇÃO: secundária .

22. Abrasão da pele, usualmente de origem


superficial e traumática.
 PADRÃO: erosivo-ulcerativo.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.

18. coleções de exsudatos cutâneos de diversas


cores.
 PADRÃO: erosivo-ulcerativo.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.
19. afinamento ou depressão da pele, devido à
redução do tecido subjacente.
 PADRÃO: endurecido; máculo-papular.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária. 23. rachadura na pele definida por paredes de
20. área difusa de espessamento da bordas ‘afiadas’.
pele, com resultante aumento das linhas e marcas  PADRÃO: erosivo-ulcerativo.
cutâneas.  CLASSIFICAÇÃO: secundária.
 PADRÃO: endurecido; máculo-papular.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.

21. escurecimento da pele. 24. espessamento palpável da pele.


 PADRÃO: pigmentação-escuro; máculo-papular..  PADRÃO: endurecido.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.  CLASSIFICAÇÃO: secundária.
25. formação de tecido conectivo substituindo
tecido perdido por doença ou injúria.
 PADRÃO: endurecido.
 CLASSIFICAÇÃO: secundária.
26. formação circunscrita de tamanho variável,
encapsulado, proeminente ou não, contendo líquido
purulento na pele ou tecidos subjacentes. Há calor, dor e
flutuação. Compressa com água morna para abrir o
abscesso.
30. espessamento da pele
 AÇÚCAR: utilizar em lesões abertas, também pode
usar mel. Põe e deixa por alguns minutos e depois limpa decorrente do aumento da camada córnea. A pele torna-
com solo e gaze. se áspera, inelástica, dura e de coloração acinzentada.
Denominada leucoplasia, quando ocorre em mucosas.

27. aumento de volume de consistência


flutuante, não encapsulado, de tamanho variável,
proeminente ou não, contendo líquido purulento na pele ou
tecidos subjacentes. Há calor e dor.

28. coloração avermelhada da pele decorrente


de vasodilatação. O eritema volta à coloração normal
quando submetido a digitopressão ou vitropressão.

29. evidenciação dos vasos cutâneos


através da pele, decorrente do seu adelgaçamento. Os
vasos revelam-se sinuosos.
 evidenciação dos vasos, condição presente no
hiperadrenocorticismo.
31. lesão característica de paquidermia ou Raspado com a lâmina de bisturi, raspa entre a área lesionada
e saudável.
“pele de elefante” demonstrando alopecia, eritema,
hiperpigmentação e liquenificação causada por dermatite  Passa KOH (tira a sujeira e deixa claro).
por Malassezia.  Raspado da pele vê sarna.

Se suspeitar de otite, deve colocar a focinheira no animal.


Antes de fazer a cultura e antibiograma faz bacterioscopia
(passa o swab na lâmina), caso tenha bactéria e fungo faz
cultura e antibiograma.

32. crescimento exagerado da unha,


condição presente em doenças parasitárias, como
leishmaniose.
 LUZ DE WOOD: geralmente deixa iluminado o que é
fungo.

Animal com fratura ou claudicando tem que levar para um


ortopedista.

 Por que o animal claudica?


 Onde está a lesão? História clínica
O animal pode claudicar por Tungíase (bicho-
de-pé), por um problema ósseo, na cartilagem e Sempre que possível obter a real história clínica de quem
etc. convive com o animal, ou seja, proprietário, caseiro,
empregada doméstica, treinador.

Inspeção

 Observação do animal: andando e em estação.


 animal que chega ao consultório com queixa de
claudicação, e não por atropelamento.
 Sinais de claudicação:
 tipo?
 apoio?
 observar o animal em estação, caminhando, ao trote,
correndo e ainda andando em círculos (piso áspero ou
 Muitas vezes, em casos de trauma, temos grama).
outras alterações que podem ser mais  muito tempo claudicando e sem apoiar o membro, o
animal claudica.
emergenciais que a lesão ortopédica.
 Observar o apoio do peso, como o animal senta e levanta.
 Exemplos animais com:
 Sinais de cronicidade da doença: atrofia muscular.
 fratura de pelve e lesão em vesícula urinária ou
uretra.. a emergência é a vesícula urinária e depois Palpação
a fratura.
 fratura de escápula e contusão pulmonar.. a 1. O exame geral sem palpar ou tocar na
região afetada (medo, dor).
emergência é a contusão pulmonar.
 Palpar os membros sem alterações.
2. Se possível, sem sedação, palpar o membro
afetado iniciando sempre pelas regiões
distais ou proximais caminhando para outra
extremidade.

 Aferição dos parâmetros gerais (F.R.; F.C.; temperatura Palpa todos os membros e deixa por último
corporal; coloração de mucosas). o que desconfia da dor. Sente-se a
 Auscultação. crepitação quando tem algo fratura, pode
 Palpação (primeiro em áreas não lesadas). crepitar pela idade ou por desgaste, sente-
se a descontinuidade óssea.
 Nova avaliação 15 e 30 minutos após a administração de
analgésico (morfina ou tramadol). O exame sempre se inicia de distal pata proximal,
 prende o membro para identificar onde está a
dor.

Membro torácico
 Inspeção e palpação.
Distal para proximal, ao iniciar o cotovelo e ombro  pronação.
tem que estar parado.  supinação.
 crepitação, dor, aumento do líquido
sinovial, edema (segurar bem o úmero).
 Inspeção.
 Palpação.
 Palpação.
 crepitação, edema, desvio do eixo ósseo, instabilidade,
 Palpação. dor.
 Inspeção.
 Movimentação.
 Flexão. 
 Coxins.  palpação.
 Região interdigital.  extensão caudal.
 Unhas.  extensão cranial.
 Examinar todos os dígitos, inclusive a pele interdigital  abdução.
e entre os coxins.  adução.
 edema, dor (estabilizar a escápula e o cotovelo).

 Palpação.
 edema.  Palpação
 aumento de líquido sinovial.  instabilidade, edema, dor, movimentação anormal,
 extensão e flexão do carpo. crepitação.
 crepitação. –
 movimentos de estresse em extensão, lateral e
medial. Sempre de distal para proximal, e ao iniciar
no carpo o cotovelo e ombro devem estar
imobilizados, depois vai de articulação para
 Palpação. articulação. Inspecionar pele e anexos.
 crepitação. Observar: crepitação, movimentação
 edema. irregular, dor, edema.
 instabilidade. 1. COXIM PALMAR:
 dor.
2. CARPO:
 desvio do eixo ósseo.

3. METACARPO:

4. RÁDIO E ULNA:
 palpação.
5. ARTICULAÇÃO DO COTOVELO
 flexão.
(UMERORADIOULNAR):
 extensão.
 rotação.
6. ÚMERO:
7. ARTICULAÇÃO DO OMBRO
(ESCÁPULO-UMERAL):

8. ESCÁPULA:

Membro pélvico

 Exame igual ao membro anterior, abaixo do carpo.

 Palpação, edema, efusão, extensão, flexão, movimento de


lateralidade, crepitação.

 Igual ao rádio e ulna.


 palpação e extensão.
 movimento de gaveta: rompimento do ligamento
cruzado cranial tem movimento de gaveta positivo.
 deslocamento cranial da tíbia.
 rotação interna.
 dor, crepitação, aumento do líquido sinovial,
movimentação, instabilidade.
Se tem luxação, tem ruptura de ligamento!  Semelhante ao úmero.
 Faz palpação.

 manter a patela presa e


rotacionar o membro medial e lateral. A patela deve ficar  Movimentação anormal, crepitação, sinal de ortolani,
no lugar. comprimento do membro, instabilidade.
 Faz movimento de rotação.

 Crepitação, movimentação anormal, dor, edema,


hematomas.
 Palpação.
Por que radiografar?

 Localização anatômica precisa.


 Inferir acerca de lesões de tecidos moles.
 Planejamento terapêutico e prognóstico.
 Detectar doença de base.
 Esclarecimentos ao cliente.

Por que classificar?

 Cirurgia.
 Imobilização não cirúrgica.
 Amputação.

Sempre distal para proximal ossos e
articulações. Inspecionar pele e anexos.
Observar: crepitação, movimentação
irregular, dor, edema.
1. COXIM PLANTAR:
2. DÍGITOS:

3. METATARSOS:

4. TÍBIA E FÍBULA:
5. JOELHO:

6. FÊMUR:

7. PELVE:

 RX.
 TC.
Duas questões importantes para serem respondidas pelo
exame neurológico:
1. O paciente apresenta alguma lesão neurológica?
2. Caso afirmativo, onde se localiza a lesão?
Exame neurológico – exame com sequência coerente
e padronizado.

 07.
 13.
 07.
 03.
 6-20.
Entre as vértebras temos os discos
intervertebrais, quando esse disco sobe ele rela na
medula, sendo uma hérnia de disco ou discopatia.
Animal claudicando tem que fazer exame
neurológico e ortopédico junto.

Os nervos saem da medula espinhal, chegando no


músculo que tem uma junção neuromuscular que
libera acetilcolina para fazer a contração e
movimentação.

1.
2.
3.
4.
5.

6.

Estado mental

 Avaliado quando animal se move livremente,


 colocar animal em posições diferentes e
 observar como volta ao normal.
 quando o animal não está em coma, porém não 1. posição dos olhos e da cabeça em relação ao
responde a estímulos, só responde a estímulos dolorosos. corpo.
 não responde a estímulos dolorosos. 2. posição do corpo com respeito à força da
gravidade.

Estado Estado do Resposta a Local da


mental animal estímulos lesão
deprimido, pode ser
letárgico, despertado tipicamente
obtundação desinteressado com em
em atividades estímulos prosencéfalo
espontâneas. fracos
não pode ser tipicamente
 lesão medular entre T3 e T4.
consciente, despertado em tronco
estupor porém pode com cerebral ou Extensão membros torácico, opistótono e paralisia flácida
ser estímulos prosencéfalo dos membros pélvicos.
despertado fortes difuso.
a
inconsciência
tronco
persiste
cerebral ou
comatoso inconsciente mesmo após
prosencéfalo
a aplicação
difuso
de estímulo
forte
 pressiona a cabeça na parede. Termos semiológicos

 (rigidez 04 membros –
lesão tronco cerebral) -> membros pélvicos
também estão rígidos.

3. depende primariamente dos centros 1 membro (monoplegia ou monoparesia)


troncosencefálicos. 2 membros do mesmo lado (lado direito ou lado
 dificuldade de andar, mas se move. esquerdo)
2 membros pélvicos.
 não consegue se movimentar.
4 membros.
 dificuldade em se locomover.
ATAXIA: é a incoordenação, podendo ser sensorial,
vestibular ou cerebelar.
 é no vestíbulo.

 : perde a profundidade quando vai andar.


 mancar.

é avaliado se o animal pode
reconhecer o posicionamento de seus
membros no espaço:

avaliar a integridade dos


componentes sensitivos e motores de um
reflexo em particular. São respostas
involuntárias, automáticas e imediata frente
a um estímulo.

 Neurônio Motor Superior NMS - tem o corpo


celular e seus dendritos na substância cinzenta
do encéfalo, constituindo o córtex cerebral.
Seus axônios mielínicos formam caminhos
descendentes que correm através da matéria
branca medular, que está na parte central e
transmite impulsos moderadores para os
neurônios motores inferiores (NMI), localizados
na medula espinhal.



avaliados pela palpação e
movimentação meticulosa de cada membro
em diferentes amplitudes:
 reflexos espinhais normais a
exacerbados – doença em NMS.
 reflexos espinhais diminuídos ou

ausentes – doença em NMI.
MEMBRO TORÁCICO
 Reflexo de retirada do MT.
 Reflexo do bíceps.
 Reflexo do tríceps.

 Reflexo perineal.
 Reflexo cutâneo do tronco (panículo).

MEMBRO PÉLVICO
 Reflexo de retirada do MP.
 Reflexo patelar.
 Reflexo gastrocnêmico.

Tônus muscular

– reflexo aumentado, tônus muscular


aumentado – corpo celular e dendritos no
encéfalo.
– reflexo diminuído, tônus muscular
diminuído – recebem o impulso e estão na
medula espinhal.
C1 – C5 C6 – T2 T3 – L3 L4 – S1
NMS NMI NMS NMI
aumentado diminuído aumentado diminuído
torácico torácico torácico
todos os NMI normal normal
membros
em NMS pélvico pélvico pélvico
NMS NMS NMI

1.
2. (algodão, ameaça).
3. (movimenta cabeça do animal para observar
Percepção sensorial (nocicepção)
o movimento do globo ocular).
 Avaliação da dor profunda. 4. (movimenta cabeça do animal para observar o
 Avaliação da presença de dor medular cervical e movimento do globo ocular).
toracolombar. 5. (agulha no pavilhão auricular, canto dos olhos,
lábios).
6. (movimenta cabeça do animal para observar o
movimento do globo ocular).
7. (observar simetria orelhas).
8. (audição e equilíbrio animal).
9. (estimular deglutição, reflexo do vômito.
10. (vocalização – disfagia).
11. (atrofia musculatura pescoço).
12. (tamanho, movimento e a força da língua).

Síndrome de horner (miose, ptose,


enoftalmia e prolapso de terceira pálpebra)
pode ser rara, mas estudos também relatam
na DDIV Hansen tipo III).
3.

 Anamnese.
 Exame físico.
 Exame oftalmológico.

4. 4 4

 Reflexo de ameaça (II e VII pares de nervos cranianos).


 Reflexo palpebral.
 Bola de algodão, pista com obstáculo.
 Oftalmoscópio: assimetria das pupilas.
1. – lanterna (reflexo pupilar).  avaliação das estruturas externas, câmara anterior,
lente, vítreo e retina. (utiliza-se colírio midriático).
 Cultura e antibiograma,

2. – teste de fluoresceína.
 Exame da terceira pálpebra.

 Avaliação dos cílios.

 3ª pálpebra – membrana nictante.

 Teste de Jones.
 ducto nasolacrimal -> até 5 minutos.
 sensibilidade ou intolerância à luz, provocada
pela luz natural ou artificial.
 presença de sangue na câmara anterior do olho.

 diferença no tamanho pupilar dos dois


olhos.

 aumento do tamanho da pupila.


 diminuição do tamanho da pupila.
 movimentos rítmicos e involuntários dos
olhos.
 inflamação do bordo externo das pálpebras.
 edema de conjuntiva.
 contração involuntária da pálpebra.
 inflamação da córnea.
 opacificação do cristalino.

 inflamação intraocular (câmara anterior).

 eversão da margem palpebral.

 rotação para dentro de parte (ou toda) da


margem palpebral.

 lacrimejamento involuntário e contínuo devido à


obstrução nas vias lacrimais.

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