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 manobras específicas.
 ex: correção de fratura e etc.

Estudo das afecções à qual impõe-se o tratamento cirúrgico.


 Patologia cirúrgica geral: estuda as doenças
A origem da palavra cirurgia vem do grego, sendo que
localizadas em tecidos ou órgãos em geral.
é mão e equivale a trabalho, ou seja, é o trabalho
 ex.: neoplasias, infecções cirúrgicas, etc.
com as mãos.
 Patologia cirúrgica especial: estuda as afecções
A cirurgia é considerada uma interferência para diagnóstico, localizadas em órgãos isolados.
tratamento de doenças, mudanças fisiológicas e anatômicas
com um propósito específico, como exemplos de propósitos  ex.: afecções tendíneas.
específicos temos: laparotomia e retirada de tumores.  Patologia cirúrgica sistemática (divisão por sistema):
estuda as doenças localizadas em sistemas ou aparelhos.
 mudanças fisiológicas: castração.
 ex.: afecções do sistema digestório.
 mudanças anatômicas: esplenectomia.  Patologia cirúrgica regional: estuda as afecções
localizadas em uma determinada região do corpo.
É um ramo da Medicina Veterinária que trata total ou
parcialmente as moléstias, buscando produzir modificações  ex.: afecções cirúrgicas da região cervical
úteis no organismo.

É o estudo do paciente ou doença.


 Propedêutica cirúrgica (semiologia): são os meios
 Restituir função. empregados para estabelecer o diagnóstico.
 Restituir qualidade de vida.  Terapêutica cirúrgica: são os meios empregados o
 Aumentar o valor econômico (orquiectomia). tratamento operatório, os quais podem ser físicos,
 Diagnóstico de doenças (laparotomia exploratória, técnica químicos ou cirúrgicos.
que pode ser utilizada em casos de deslocamento de
abomaso).
 Correções (cirurgias cosméticas e plásticas).
 Pesquisa (ruminantes com fístula no rúmen, comunicação
com o meio externo para avaliar o líquido).
 Cruenta: extensa perda de sangue, como por exemplo
descorna e laparotomia exploratória.
 Incruenta: ocorre pouca perda de sangue, praticamente
sem perda de sangue.

Estudo da execução das operações e manobras cirúrgicas.


Técnica cirúrgica: execução.  Curativa (extrema urgência, urgência, graves
Tática cirúrgica: conduta adotada. alterações).

 manobras básicas.  Conveniência (ex. orquiectomia e OSH).


 ex: incisão, hemostasia, síntese..  Experimentais (ruminantes fistulados).
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Método operatório: plano principal da operação.


Momento operatório: momento para a realização da
operação.
Campo operatório: região da intervenção cirúrgica.
Equipe cirúrgica: cirurgião, auxiliar, assistente,
instrumentador, anestesista, volante.

 Conservadoras (conserva o órgão abordado, ex.


compactação em equinos, nesse caso, é realizado uma
incisão do cólon para remover o conteúdo e depois sutura).  abdômen.
 Mutiladoras (ex. amputação de membros, enterotomia).  laparo é mais utilizado para designar o flanco, mas
 Reparadoras (ex. plastias). também pode ser abdômen.
 bexiga.
 útero.
 Paliativa: cirurgia que resulta no alívio do animal, como  testículo.
traqueotomia.  rim.
 Radical: resolução completa do problema.  vagina.
 pele.
 glândula.
 Leve.
 vesícula.
 Grave.
 cólon.
 intestino.
 estômago.
 Conhecimento (anatomia, fisiologia, semiologia, radiologia.).  laringe.
 Conhecer a clínica.  músculo.
 Habilidade na execução do ato operatório.  nervo.
 Criatividade.  olho.
 Saber conduzir os períodos operatórios.  ovário.
 Conhecer o paciente (espécie, raça).  osso.
 Paciência.  pavilhão auricular.
 trompas.
 reto.
 Pré-operatório.  nariz.
 Trans-operatório.  tórax.
 Pós-operatório.  traqueia.
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 mama. EX: Flora residente do corpo; por exemplo as


enterobactérias presentes no lúmen intestinal.
 adrenais.
Contaminação: transferência de microrganismos
(patogênicos ou não) de um local/material para
 incisão, corte. outro, direta ou indiretamente.
EX: flora transitória das mãos.
 retirada, extirpação.
 abertura para o exterior. Infecção: danos decorrentes da invasão,
 punção. multiplicação ou ação de produtos tóxicos de
microrganismos no hospedeiro, ocorrendo a
 parar, suturar.
interação imunológica.
 sutura, união.
EX: Infecção urinária por Escherichia coli.
 exploração.
 plástica, reparo.
 união.  A mais comum é através do trato respiratório superior e
 imobilização. mãos do cirurgião e/ou da equipe cirúrgica.
 fixação.  Número de pessoas no centro cirúrgico: se aumenta a
quantidade de pessoas, consequentemente irá aumentar
 fratura. a quantidade de pessoas expelindo microrganismos, como
conversas no centro cirúrgico.
 Contaminação de materiais.

É uma prevenção de uma infecção cirúrgica, podemos perder Fios de sutura, implantes ortopédicos,
a vida do animal ou ter um atraso na recuperação cirúrgica, drenos e manipulação excessiva de
sempre que tem infecção demanda mais gastos do organismo
animal. tecidos moles.

 Pele, pelo, vulva, ânus, prepúcio (próximo ao prepúcio


deve-se fazer a limpeza).
 Trato gastrointestinal, trato respiratório, urogenital, pele.  EX: toda cirurgia ortopédica de membro
pélvico é necessário fazer uma bolsa de
 podemos ter bactérias migrando do trato tabaco para que o animal não excrete as
gastrointestinal, esses casos podem ocorrer quando fezes.
tem uma inflamação no trato gastrointestinal e por
conta do aumento da permeabilidade seletiva, essa
bactéria pode migrar por .  Objetos contaminados (piso, instrumental, baias) e ar.
Colonização: presença de bactéria no organismo,  Quanto mais sujo, maiores são as chances de
contaminação.
ou seja, da própria flora, quando há um desequilíbrio
elas começam a se proliferar.
Crescimento e multiplicação de um microrganismo  Pessoas no centro cirúrgico, ausência de máscaras, ar
em superfície epiteliais do hospedeiro, sem condicionado.
expressão (reação) clínica ou imunológica
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Medidas que visam inibição ou destruição de micro-organismos


patogênicos, podendo chegar à esterilização.
 Normalmente ambiente e objetos inanimados.
Medidas que visam destruição ou inibição do crescimento de
micro-organismos em tecidos e fluidos corporais.
Descontaminação de tecidos vivos.
 São medidas tomadas para diminuir o máximo ou inibir o
crescimento bacteriano em tecidos vivos, é a limpeza no
tecido vivo (pele do animal), não é possível esterilizar
completamente a pele do animal, essas manobras servem
para impedir o crescimento das bactérias que já estão na
pele do animal.

Degermação Destruição de as formas de micro-organismos


(incluindo esporos) patogênicos ou não patogênicos.
É a remoção de detritos e impurezas sobre a pele (química e
mecanicamente).  Objetos inanimados.
 É um “sabão” com propriedades antimicrobianas, tenta
deixar a pele o mais livre possível de bactérias, é realizada
de forma mecânica e química para tirar
consideravelmente a colonização.
 Cirurgião e equipe cirúrgica!

 Medidas que visam a ausência de todos os microrganismos


em locais não contaminados.
 Engloba antissepsia, desinfecção e esterilização.
 Normalmente utiliza-se para ambientes e
Antissepsia
objetos inanimados.
Remoção de microrganismos nas camadas superficiais e
profundas da pele do paciente.

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 toda a área estéril em volta ao local


de incisão, só pode encostar pessoas paramentadas,
é a região de pano de campo, das mesas com
instrumentais, é todo o local que já está estéril.
 espaço deixado para fazer a
incisão. %

 É um bactericida de amplo espectro (Gram + e Gram -).


 Utilizado em procedimentos de rotina (aplicação, coleta de
materiais, mãos).
Todas as cirurgias devem ser
 Antissepsia cirúrgica.
realizadas com a técnica mais estéril
possível.  Sozinho não faz uma antissepsia muito boa.

1. Usar somente itens estéreis dentro de um campo estéril;


2. Pessoas estéreis devem estar vestidas e enluvadas (itens
estéreis);
3. SOMENTE pessoas estéreis tocam em itens estéreis.
4. Todos os itens utilizados em um campo estéril devem ser
esterilizados.  É um bactericida de amplo espectro (Gram + e Gram -),
5. Todos os artigos introduzidos no campo estéril devem ser vírus, fungos e é tóxico para córnea.
abertos e distribuídos de maneira que mantenham a
 Não citotóxico.
esterilidade.
6. Equipe cirúrgica deve ser treinada para reconhecer  Boa ação residual.
quando a barreira estéril for quebrada e saber resolver  Ativo em matéria orgânica.
a situação.
Sempre analisar a microbiota da região, como por exemplo, A
Staphylococcus spp. está presente na pele e é Gram -,
enquanto que a E. coli está presente no intestino e também é
Gram -, o intestino também apresenta uma microbiota com
algumas bactérias anaeróbicas.

Solução aquosa (0,2%)

Pacientes sensíveis a componentes alcoólicos, feridas.


Também pode ser chamada de solução tópica.
 ex: merthiolate.
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 Itens relacionados: itens que entram em contato


com membranas mucosas, mas não as penetram.
 Exemplos de itens: endoscópios flexíveis, sondas,
Solução alcoólica (0,5%) endotraqueais e lâminas de laringoscópio.
 Processo exigido: de modo ideal esterilização, mas
Procedimentos de rotina, antissepsia cirúrgica.
a desinfecção de alto nível é satisfatória.
Degermante (2%)

Mãos, pele, antissepsia prévia cirúrgica.


 Itens relacionados: itens que entram em contato
 antissepsia das mãos, feridas (não deve entrar em
contato diretamente com a ferida, apenas ao redor). com pele intacta.
 Exemplos de itens: estetoscópios, cubas de
%
lavagem.
 Citotóxico, por conta disso, retarda a cicatrização.  Processo exigido: limpeza com detergente.
 Pouca ação residual.
 Inativo em matéria orgânica, como necrose e secreção.
 aquoso (PVPI tópico) – feridas.
 degermante – antissepsia prévia, mãos.  Seguir metodicamente as orientações de assepsia e
antissepsia.
 alcoólico – antissepsia.
 Antibioticoterapia profilática: quando usar?
 quando há risco importante de infecção;
 quando a infecção seria catastrófica.

O antibiótico não torna a bactéria mais resistente, mas nesse


meio temos bactérias resistentes e outras não, quando utiliza
a antibioticoterapia profilática selecionamos as bactérias que
Manobra com base no tipo de limpeza e instrumentos. Temos são resistentes.
os seguintes níveis de risco:  Deve-se sempre pensar no local de ação do antibiótico
(tecido alvo).
 EX: a maioria das osteomielites é por
Staphylococcus spp. que são oriundas na
 Itens relacionados: itens que penetram a pele pele.
ou entram em contato direto com o tecido  Pacientes imunocomprometidos.
preparado assepticamente ou com a corrente
 Replicação: variável (a cada 2h).
sanguínea.
 antibioticoterapia profilática em torno de 30 a 60
 Exemplos de itens: instrumentos cirúrgicos, minutos antes da cirurgia, costuma replicar a cada 2
agulhas, cateteres urinários e outros. horas de cirurgia.
 Processo exigido: esterilização.  demorou mais de 90 minutos a cirurgia, faz uma dose.
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 Uso indiscriminado: seleção de micro-organismos


resistentes!!!
 a resistência das bactérias é variável de ambiente
para ambiente.

 Dose inadequada.
 Frequência, via de administração ou duração do  INFLAMAÇÃO: rubor, edema, dor, calor, drenagem
tratamento inadequados. serosa (essa secreção serosa aparenta uma água com
pouco sangue).
 duração do tratamento: no mínimo 7 dias de
 INFECÇÃO: abscessos, fístulas, coleções purulentas,
antibioticoterapia, mas, o metronidazol utilizado para
deiscência de pontos.
tratar a giardíase pode ser 5 dias.

 Persistência da causa (ex: implantes).
1. Infecção.
 a bactéria consegue criar um biofilme mucoso nesse
2. Necrose.
implante e o antibiótico não consegue agir.
3. Tumores.
 o implante é enviado para cultura e antibiograma.
 Incapacidade para atingir o tecido alvo (ex: barreira
hematoencefálica -> sulfa + trimetoprin).

Acreditava-se que cirurgia com até 90 minutos não


necessitava de antibioticoterapia profilática. Hoje há
comprovação da eficácia, mas há controvérsias.
Classificamos quanto a chance de infecção.

risco de infecção de 0-6% (risco mínimo),


normalmente em cirurgias eletivas.
 Não traumáticas e não inflamadas.
 Sem penetração nos tratos respiratório, gastrointestinal,
genitourinário e orofaríngeo.
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 Ex: celiotomia exploratória (realizada pela


linha alba, é uma cirurgia diagnóstica),
castração eletiva.
 Antibioticoterapia profilática (30 – 60 min antes).
 Cessar ATB em até 24h. Cistotomia

risco de infecção de 5,8–28,6%


 Feridas abertas, mordeduras, extravasamento de
conteúdo intraluminal, piometra.
Orquiectomia  Ex: colecistectomia, enterotomia/
enterectomia e cistotomia com escape de
conteúdo, cirurgias do intestino grosso.
 Antibioticoterapia profilática e pós-operatória.

OSH/OH

risco de infecção de 4,5 –9,3%


 Envolvimento do lúmen dos tratos respiratório, GI,
genitourinário, feridas limpas com colocação de dreno –  Contaminação visível no momento da cirurgia.
sem extravasamento de conteúdo.  Feridas com áreas de secreção purulenta/necrose, corpo
 Perfuração de luva cirúrgica. estranho (pode obstruir o intestino), contaminação fecal.
 Ex: colecistectomia (retirada da vesícula),  Ex: peritonite, drenagem de abscesso,
enterotomia, cistotomia (incisão da bexiga). perfuração de trato intestinal, ruptura de
piometra.
 Antibioticoterapia profilática e pós-operatória* (pode ou
 Antibioticoterapia profilática e pós-operatória.
não ser feita, depende do cirurgião).

Enterotomia

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 a nutrição é importante, pois em casos de


hipoproteinemia teremos uma
predisposição a uma infecção maior.
 (tecido necrótico,
 Proliferação bacteriana no local da cirurgia. hematoma, infecção local, corpo estranho, seroma).
 corpo estranho: caracterizado pelo ato
Infecções podem ser minimizadas: de ingerir algo que não é digerível, com
isso, fica parado no trato gastrointestinal,
esse corpo estranho é SEMPRE
 técnica cirúrgica meticulosa (tempo cirúrgico
contaminado, possuindo uma
inferior a 90 minutos). predisposição maior para infecção.
 manipulação traumática dos tecidos (cuidado –  implantes também são corpos estranhos.
baixa concentração de O2 com crescimento  (técnicas assépticas,
bactérias anaeróbicas, pois quanto mais move
quantidade pessoas no centro cirúrgico, cuidado propofol).
e manipula, menor será a concentração de
oxigênio que favorece o crescimento de  o propofol é o anestésico mais utilizado
para a indução, esse propofol após 24
bactérias). horas aberto aumenta o número de
bactérias.
 Lavagem copiosa da ferida.
 Fechamento do espaço morto (o espaço morto é o espaço
que fica quando ocorre o afastamento da pele com a
musculatura, se não reduzir esse espaço morto – pode
ser reduzido com suturas e bandagens – pode favorecer
a formação do SEROMA, que é uma secreção/líquido
inflamatório, então, o seroma é o acúmulo dessa secreção
sendo um meio de cultura.
 Profilaxia antibiótica apropriada.

Fatores que podem determinar a


contaminação microbiana de uma
ferida cirúrgica:

 (idade, estado nutricional,


condição física, hipotermia perioperatória.. ).
 animais idosos tem uma predisposição  São infecções adquiridas no hospital, ou seja, é a infecção
maior para retardar a cicatrização e/ou hospitalar.
recuperação.
 Infecções adquiridas durante período de hospitalização.

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inserção do cateter ou na ferida cirúrgica na


pele.

 Ocorrem 48 h ou mais depois da entrada.


 Dentro de 3 dias depois da alta.
 Elementos obrigatórios a : pijama cirúrgico, gorro,
 Dentro de 30 dias de uma cirurgia* - implantes
máscara e propé.
ortopédicos (após anos!! -> no mínimo um ano no
local da cirurgia).

 As infecções nosocomiais com frequência se apresentam  50% algodão 50%
como síndromes clínicas características. poliéster;
 As relatadas mais comumente são:  mangas curtas: permite
 como por exemplo, antissepsia de mãos e
braçadeira para castração de fêmeas. antebraço;
  Fora do centro cirúrgico:
retira a pele 360º, limpa com degermante, álcool e cobrir com jaleco.
cânula com luva.

maioria por contaminação fecal por E. coli.
Animal com antibiótico evita ser
sondado, pois as bactérias podem criar  cabelos para dentro;
descartável ou lavável.
um biofilme e o antibiótico não
consegue agir.  cobrir boca e nariz
(proteção do campo cirúrgico e
 pode ser uma infecção hospitalar. do cirurgião); descartável ou
lavável.
 comum em humanos na UTI, pois a maioria
dos pacientes estão entubados sendo uma fonte de  entrada e retirar na
contaminação. saída (sempre trocar).
 cobrir os dedos,
pescoço até o joelho, faixa de
ajuste nas costas* ->

 limpas, curtas e sem esmalte.


 proibido anéis, alianças, brincos, colares,
relógios.
 Infecções associadas a cateteres urinários: com
frequência envolvem organismos endógenos como
a Escherichia coli, possivelmente de  NÃO se esquecer de colocar gorro e máscara.
contaminação fecal.  Iniciar pelas unhas (utilizar escova).
 Infecções do local cirúrgico: infecções comensais  4 faces dos dedos. NÃO utilizar
da pele, como os Estafilococos. escova
 Palma e dorso das mãos.
 A septicemia pode ser associada ao cateter ou à
 4 lados do antebraço até 7cm acima dos cotovelos.
cirurgia, até mesmo sem sinais clínicos no local de
 Clorexidina degermante.
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 Duração média 5 - 7 min (primeira) e 2 – 3 (demais). Método aberto


 Enxágue dos dedos para o cotovelo.
 Não chacoalhar as mãos.

Método fechado

Método assistido

 Deve-se encostar apenas nas extremidades expostas do


avental.
 Estendê-lo e depois vestir os braços.
 Apresentar as tiras ao volante (para amarração).

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vários níveis, instrumental cirúrgico que entra


direto em contato com o animal, como pano de
campo requerem uma desinfecção de alto nível.
Nível intermediário seria a sonda para intubação,
aqueles materiais que entram em contato com
mucosa íntegra e pele não íntegra.
Baixo nível seria aquele que entra em contato
apenas com pele íntegra.
 Limpeza: eliminação mecânica de sujidades.
Esterilização  ex. derrubar conteúdo de fezes
na bancada, primeiro limpa a sujeira e depois faz a
descontaminação.
 eliminam as bactérias.
 prevenção, minimização ou prevenção  inibem o crescimento.
de riscos.
 entrada de microrganismos.
 invasão de microrganismos, com ou sem
manifestação.
invasão aderência/proliferaç
 direta/cruzada. bacteriana ão/disseminação
Infecção direta o microrganismo é passado da mão
do cirurgião para o paciente, a cruzada é quando
passa de um paciente para o outro através do
cirurgião. fatores de virulência
bacteriana
 medidas utilizadas para impedir a penetração
de microrganismos. nº de microrganismos
 destruição/eliminação de microrganismos
presentes em tecidos vivos. defesa do organismo
(células)
 remove todas as
formas de microrganismos. Quanto maior o fator de virulência e número de
 reduzir contaminação/não assegura microrganismo maior o risco, quanto menos as
eliminação de esporos, prions e endotoxinas. células de defesa maior o risco de desenvolver
 baixo nível: maioria das bactérias, alguns vírus e infecção.
fungos;
 nível intermediário: bactérias, maioria de vírus e
fungos;
 alto nível: apenas não destrói esporos associada
à esterilização.
Realizado a limpeza, desinfecção e dependendo do
material a esterilização, pode ter a desinfecção de
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 Relacionados ao paciente, a microflora, cirurgias


contaminadas (trato reprodutor, trato digestivo.. ).

Agente etiológico, meio/local de infecção,


mecanismos de defesa do hospedeiro

A acidez do sangue é um mecanismo de defesa, para


usar antibioticoterapia influencia a idade (idosos e
jovens) ou se já tem instalado um microrganismo
no organismo, corticosteroides que influenciam na
defesa.
 Técnica cirúrgica/ tempo de cirurgia cruciais
 Ambiente operatório.
 a técnica cirúrgica e o tempo são importantes, pois
quanto mais tempo demora, maiores são os riscos de  Equipe cirúrgica.
ter uma infecção, saber a técnica cirúrgica ajuda a  Material cirúrgico.
saber o tempo e a eficiência.
 Preparação do paciente.
 Técnica cirúrgica.
 Local.
Exógenos
 Antibioticoterapia.
 É aquilo que não é do paciente, como luva do cirurgião,
avental cirúrgico e instrumental cirúrgico (principalmente),
local da cirurgia e equipe cirúrgica.
Área limpa

 Sala cirúrgica, área de pias e suprimentos estéreis.


 área limpa são as áreas consideradas mais estéreis
possíveis, centro cirúrgico, área de paramentação e
suprimentos estéreis.

Área mista

 Corredores, áreas de enfermeiros.

Área contaminada

 Sala de indução/recuperação anestésica, vestiários,


consultórios.
Endógenos
Cirurgias à campo: por conta do ambiente, não
consegue ter a mesma limpeza de uma sala de
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cirurgia. Muita gente negligencia a cirurgia a  Estufa: 160ºC a 170ºC – 1-2 horas
campo, pois é um ambiente desfavorável, o que Flambagem como em mesa de atendimento, joga
puder fazer para minimizar os outros riscos é álcool 70 e coloca fogo, ou estufa que o material fica
realizado, o pano de campo coloca quando está de 160 a 170º C.
disponível, equinos que são mais sensíveis é
utilizado. CALOR ÚMIDO
 máx 100ºC não esteriliza completamente.

 Número limitado.
 Vestimenta adequada. RADIAÇÃO

 Lavagem das mãos**  Ionizantes/ não ionizantes.


 Paramentação**  Radiação ionizante mais utilizada nas indústrias, e não
ionizantes seria raio vermelho ou ultravioleta.
 Conduta no centro cirúrgico.
: cirurgião, instrumentador e AGENTES QUÍMICOS
auxiliador, a parte estéril é considerado da cintura  Óxido de etileno- gás incolor, inflamável, bactericida,
para cima e da axila para baixo, e do braço de 8 cm esporicida e virucida, peróxido de etileno, formaldeído, B-
até o cotovelo. propiolactona.
A mesa cirúrgica onde fica o instrumental é Indicadores de esterilização
considerado estéril.
 Vê se passou por esterilização e foi eficiente.
Conversação mínima no centro cirúrgico por que
por mais que tenha máscara as gotículas de saliva Embalagem
podem se propagar.
 Embalagem dos materiais é realizada de forma que o
vapor entre (se for a auto-clave) e facilite a abertura do
material.
 Instrumentos e tecidos que serão utilizados.
 Limpeza: Armazenamento
 manual/ limpadores ultra-sônicos/ lavadoras.  O armazenamento tem que ser pelo menos 30 cm do
A limpeza é realizada com um detergente chão e ser separado dos não estéreis.
enzimático, essa limpeza pode ser manual e quem
for manipular tem que estar com EPI, e também
tem os limpadores ultrassônicos e lavadoras 
automáticas. 

Esterilização 
 em cirurgia de descorna tem que ficar no decúbito
lateral direito, o esquerdo tem que ficar para cima,
CALOR SECO primeiro seria feito o de cima pois o de baixo está em
 Flambagem, fulguração. contato com o chão.

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 no máx. 2 horas 
antes da cirurgia.  pós-operatório, é
importante instruir o proprietário sobre o curativo.
Antissepsia
Desinfetantes Antissépticos
 Lavagem da área tricotomizada com antisséptico
geralmente germicidas inibem ou impedem o
 Aplicação de antisséptico com auxílio gazes. crescimento de
 Aplicação de álcool 70% germes
 Circular, paralelo, espinha de peixe. destruição parcial/total geralmente
3x de microrganismos bacteriostáticos

Centro usados em objetos, tecidos vivos


materiais e instalações

Periferia
 Boa ação antimicrobiana.
Antissepsia do campo cirúrgico: clorexidina, iodo
degermante e álcool, se usar iodo degermante usa o  Umectante (o álcool resseca a pele, mas é um ótimo
antisséptico, o umectante é que facilita a hidratação e não
álcool 70 ou iodado, se for a clorexidina usa a
a retire).
alcoólica e degermante. No mínimo 3 vezes, sempre
 Boa penetração.
do centro para a periferia.
 Boa atividade mesmo na presença de pus, sangue
 Não interferir na cicatrização.

  Não corrosivos/cáusticos.
presença de corpo estranho, necrose no  Econômico.
lugar da sutura, espaço morto por conta da formação de  Colorido (no sentido de visualizar, a clorexidina é
seroma, se divulsiona muito a pele do subcutâneo e não transparente ou amarela não vê tão bem).
faz a sutura do subcutâneo, deixa o espaço morto e
propicia a formação do seroma que pode ser uma fonte
de infecção. Sutura e isquemia, dependendo do local e do
padrão de sutura pode ter uma diminuição de irrigação da
ferida, menos sangue chegando também chega menos
células inflamatórias.
Corpos estranhos, necrose, espaço morto, tensão Glutaraldeído
da sutura, isquemia
 Solução aquosa a 2% (ácida) não
esporicida.
 Esporicida: alcalinizada (ph 7,5 a 8,5).
 Mecanismos de ação: alcilação de proteínas e
ácidos nucléicos
 alcilação: adiciona um grupo alcil nas bactérias e
causam uma desnaturação de ácidos nucleicos. Pode
ser irritante para a pele.

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 Propriedades desinfetantes: boas.  Propriedades desinfetantes: boas.


 Propriedades anti-sépticas: nenhuma.  Propriedades anti-sépticas: boas.
 Precauções: reação tecidual, odor (enxágue bem o O transportador libera o iodo para ter a sua ação. O
instrumento antes de usá-lo). iodo mancha a pele em concentrações maiores. Tem
 Desinfecção de lentes e instrumentos delicados como certa ação residual, age mais rápido que a
endoscópios e sondas. clorexidina, mas seu tempo de ação residual é
 Limitações: atividade de solvente e rápida menor que o da clorexidina.
evaporação.
 Precauções: coram tecidos sintéticos e vivos.
Formaldeído  limitações de uso: não é esporicida e é corrosivo
para metais.
 Desinfecção de materiais que não pode ser auto clavados.
 Para ser germicida: contato prolongado com a
 Desnatura as proteínas.
superfície
 Desinfetante potente.
 Iodophor (Biocid, Lasocid = 2,6% de iodo) e o PVPI (Lorasol
 Alto poder de penetração. = 1,6% de iodo e Riodeína = 1% de iodo).
 Baixa toxicidade.
 Germicida. Iodo
 Age sobre esporos.  Eficaz, econômico, baixa toxicidade, fungicida.
 Tintura de iodo (solução alcoólica contendo 2% I2 e 2%
NaI).
 Hipoclorito de sódio (diluído em 1:10 é  Solução concentrada de iodo: finalidade
usado como água sanitária caseira). revulsiva ou vesicatória.
 Mecanismos de ação: liberação de cloro e oxigênio.  Cura de umbigo é o mais utilizado, pode adicionar álcool 70
 Limpeza de pisos e tampos. no iodo.

 Propriedades desinfetantes: boas.  Ação revulsiva: acelera a cicatrização.

 Propriedades anti-sépticas: boas. Álcool iodado


 Precauções: inativados por resíduos orgânicos;
 Anti-sepsia da pele, aplicação de injeções.
corrosivos para metais; quando misturado ao formaldeído
resulta em produto carcinogênico.  10% de Tintura de Iodo comercial em álcool etílico a 96°
GL
%
Glicerina iodada
Iodóforo: iodo + agente transportador.
 Glicerina + 5 a 10% de Tintura de Iodo.
 Povidona-iodo (betadina ou isodina: menor reação tecidual,
menos eficaz que a tintura de Iodo.  transparente ou amarela não vê tão bem).

 Uso prático: limpeza de pisos e tampos de coloração


escuro.
 Mecanismos de ação: interfere com o sistema % %
enzimático e desnatura proteínas.
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 Preparação do local de injeção. Permanganato de potássio


 Mecanismos de ação: desnaturação proteica,
 Utilizado em feridas.
interrupção metabólica e lise celular.
 Corrosivo para instrumental metálico.
 Propriedades desinfetantes: boas.
 Propriedades anti-sépticas: muito boas.
 Limitações: atividade de solvente e rápida  Merbromina (mercúrio cromo), timerosal (mertiolate):
antissepsia da pele e mucosas.
evaporação.
 Cloreto de mercúrio (em desuso).
 Eficaz contra formas vegetativas.
 Ineficaz contra esporos.
 Compostos de cobre (sulfato cúprico), cáusticos, são
usados em lesões de casco: pedilúvios.
 Germicida, age melhor contra bactérias gram-positivas.
 Ação imediata.
 Efeito residual.  Nitrofurazona (Furacin®).
 Baixo potencial.  Boa atividade antimicrobiana.
 Gluconato de clorhexedina a 0,5%.
 Ácool a 70% + clorhexedina a 4%.
 Ácido bórico, (água boricada): bacteriostático.

Cal  Sabão.

 Óxido de cálcio (cal virgem) e hidróxido


de cálcio (cal extinta ou apagada):
pulverização de ambientes.
 Barato e de fácil aquisição.

Soda Cáustica

 O hidróxido de sódio pode ser usado em solução a 5%.


Atualmente encontra-se em desuso.

 Peróxidos e o permanganato de potássio, liberam oxigênio.

Água oxigenada (H2O2)

 Em solução aquosa a 3% é o mais usado.


 Breve ação germicida.
 Profilaxia do tétano.

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 Identificação de possíveis focos de infecção, uso de


corticoides/ anti-inflamatórios/ drogas que
interfiram na função plaquetária: precisa
identificar se está passando por alguma infecção, alguma
alteração sistêmica, se faz uso de drogas, normalmente
toma anti-inflamatório antes da cirurgia, mas, se está
tomando anti-inflamatório antes o animal já pode estar
com outros problemas, como úlcera, gastrite e lesão renal,
uso continuo de corticoide ou se tem
hiperadrenocorticismo que aumenta o nível de cortisol a
cicatrização é diferente.

 Sopro, dermatopatias, sinais de doença endócrina, trauma


(ortopédico, neurológico), nível consciência.
 tem que ser detalhado, se o animal tem sopro e
submete a uma cirurgia as vezes não tem a ver com
o trauma que o animal foi submetido, mas sim a
cardiopatia;
 trauma ortopédico, neurológico, sempre importante
realizar o exame físico neurológico pois as vezes a
 jejum, fratura é neurológica e não ortopédica;
tricotomia, antissepsia, exame de sangue, RX se  nível de consciência nos animais traumatizados, se não
necessário, anamnese e exame físico. tem um trauma cranioencefálico associado, se o
animal tem anisocoria significa trauma encefálico.

 Detalhada ou direta em casos emergenciais: se o


paciente chegou precisa ter uma ideia da queixa, precisa  Cardiopatas (eletro, ECO), doentes renais (urinálise),
saber se é realmente um caso cirúrgico ou não, se for hepatopatas (US), diabéticos (glicemia).
cirúrgico vai detalhar a anamnese desde que não seja uma
cirurgia de emergência, se for de emergência faz uma Após a anamnese e exame físico, já tem
anamnese mais focada. uma ideia melhor da cirurgia que o animal
 Ambiente, comportamento, dieta: precisa fazer, animal que precisa operar
com pedra na bexiga, que apresenta
 precisa saber a dieta para uma cirúrgica ortopédica
(exemplo), se tem uma boa concentração de cálcio no hematúria, polaquiúria e etc, através disso
organismo. pedimos os exames complementares, como
 o comportamento, para saber se ele ficará de os laboratoriais e de imagem.
repouso ou não. Se auscultar um sopro tem que fazer eletro
 se for um animal de chácara e precisar fazer e ecocardiograma para ver o risco
curativo em ferida aberta, precisa ter uma ideia para anestésico, doentes renais precisa fazer
saber como tratar melhor esse animal.
urinálise para diagnosticar e avaliar a
 Excreções (urina, fezes): precisa saber se o animal está fase da doença e eficácia de tratamento,
urinando ou não, se não tem capacidade de urinar ou hepatopatas ver a ultrassom como está o
defecar antes da cirurgia vai mudar o prognóstico.
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fígado, se tem sinal de doença crônica, grave,


diabéticos ver a glicemia se está controlada hemorragia
ou não. grave.
V moribundo, paciente choque
que não deve viver por endotoxico,
mais de 24 horas com falência múltipla
 Trauma torácico, politraumatizados. ou sem cirurgia. de órgãos,
 animal com trauma torácico normalmente é por trauma grave.
atropelamento ou quando cai de sacadas, esse animal
tem alteração respiratória;
 politraumatizados são os que tem várias fraturas,  Cirurgias eletivas e paciente com doença
esses animais tem uma chance muito grande de localizada: proteína e Ht, costuma associar ureia e
desenvolver uma síndrome inflamatória sistêmica que creatinina, as vezes ALT para avaliar a função hepática.
é a inflamação de todos os órgãos que pode evoluir
para a sepse.  Pacientes com doença sistêmica ou idade superior
a 5 anos: hemograma completo, perfil bioquímico sérico
(ureia, creatinina, ALT) e urinálise.
 Avaliar necessidade de cirurgia emergencial.  Exames adicionais de acordo com a anamnese e
Condição Condição do animal Exemplos exame físico (pesquisa metástase, US, raiox,
Física citologia).
paciente veio
para
procedimento  Excelente: potencial mínimo para complicações, alta
saudável, sem nenhuma eletivo (p. ex..
I probabilidade de o paciente votar ao normal após a
doença perceptível. OSH/OH,
cirurgia.
remoção de
presa e  quase não tem potencial de complicação, como nódulo
castração). em pele.
luxação patelar,  Bom: algum potencial para complicações, alta
saudável, com doença tumor na pele, probabilidade de bons resultados.
II localizada ou doença fenda palatina  algum potencial para complicação mas pouco comum,
sistêmica leve. sem pneumonia como OSH eletiva.
por aspiração.
 Razoável: complicações sérias possíveis, mas incomuns;
pneumonia,
recuperação pode ser prolongada; paciente pode não
febre,
retornar às funções normais após a cirurgia.
III doença sistêmica grave. desidratação,
sopro cardíaco,  ex. displasia coxo femoral, é uma doença articular
anemia. degenerativa que não tem cura e o tratamento é a
retirada da cabeça do fêmur.
insuficiência
cardíaca,  Ruim: doença ou procedimento cirúrgico associados a
insuficiência complicações graves; recuperação prolongada; alta
doença sistêmica grave
IV renal, probabilidade de morte durante ou após procedimento;
com risco de vida.
insuficiência improvável que retorne à função pré-cirúrgica.
hepática,  chance grande de complicação, como piometra que
hipovolemia está em choque endotoxico;
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 gato com ruptura diafragmática que está dispneico,  Antibioticoterapia pré-operatório: precisa saber
esse animal não consegue fazer a troca gasosa tão quando usar, o pós depende da afecção.
bem e isso já é um risco.
 FAST (Avaliação Focada com Ultrassonografia
 Reservado: resultado desconhecido ou incerto. para Identificação de Trauma): ultrassom que faz
 como cirurgia de coluna, se o animal tiver hérnia de na emergência.
disco, pós-cirurgia nunca pode prometer se vai voltar  Oxigenoterapia (cianose, dispneia, silêncio
a andar ou não, há uma chance dependendo do grau pulmonar), toracocentese.
da hérnia.
 oxigênio se perceber que tem uma dificuldade
respiratória, a cianose é a mucosa arroxeada, silêncio
pulmonar é quando não ausculta nada, normalmente
 Diagnóstico; quando tem líquido na cavidade.
 Opções cirúrgicas e não cirúrgicas;
 Possíveis complicações;
 Cuidados pós-operatórios;
 Custos.
Primeiro precisa dar um diagnóstico, mas
as vezes não consegue, a celiotomia
exploratória é a abertura do abdômen e é
um método de diagnóstico.  Transfusão sanguínea/concentrados: perda 10% do
volume sanguíneo em animais anestesiados (25% em
Opções cirúrgicas ou não, se existe a opção animais hígidos)
de não fazer cirurgia, o proprietário deve
 um animal em condições normais pode perder até
saber, como luxação de patela que existe a 25% do sangue sem precisar de transfusão, se o
possibilidade de não fazer, mas, animal estiver anestesiado pode perder até 10% do
provavelmente o animal desenvolva uma sangue.
artrose precoce, se fizer cirurgia e ocorrer
tudo bem, retarda a artrose.
Ruptura de ligamento cruzado que é do
joelho, na maioria das vezes a doença do
ligamento é bilateral, as vezes o animal
rompe um lado e após a cirurgia rompe o
outro por já estar degenerado.
Precisa saber instruir o proprietário como
cuidar.

 Correções hídricas e eletrolíticas, transfusão


sanguínea.
 Intensamente: saúde geral (nutrição, desordens
 Fluidoterapia (pré, trans, pós-operatória). hidroeleltrolíticas, sepse), alterações cardiovasculares,
 até o animal acordar se for uma cirurgia eletiva renais, hepáticas.
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 influenciam muito na cirurgia como no trans e pós,


importante saber a saúde geral.
 Moderadamente: alterações gastrintestinais e
endócrinas.
 doença endócrina controlada, se estiver
descontrolada é intensamente.
 Levemente: alterações neurológicas, oftálmicas,
dermatológicas.

 Banho: dia anterior.


 banho no dia anterior para tirar a sujeira, o banho
remove os pelos que estão meio soltos.
 Jejum alimentar: 6 a 12 horas (adulto) e 4 a 6h
(filhotes).
 cirurgias de intestino grosso – 48 horas.
 Bolsa de tabaco: sutura ao redor de um orifício,
 Jejum hídrico: 2 horas. normalmente no ânus.
 Antibioticoterapia profilática.
 Excreções: permitir defecação e micção pouco antes da
cirurgia, se não excretar, durante a cirurgia irá relaxar e
sair a urina e fezes.
 enemas em cirurgias de intestino grosso,
esvaziamento vesical cirurgias abdominais
(esvaziamento de cólon.).
 Tricotomia: imediatamente antes do procedimento.  Posicionamento do paciente: varia de acordo com o
 causa microlesão que pode causar infecção acesso cirúrgico, se é celiotomia exploratório tem que
bacteriana, animais que fizeram um dia anterior tem estar em decúbito dorsal.
uma colonização maior.
 Antissepsia prévia com clorexidina degermante.
 após a tricotomia, esfrega com o local com
degermante, prepúcio próximo do campo cirúrgico
tem que lavar.

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 Antissepsia cirúrgica: álcool + clorexidina alcoólica.  controle da dor (AINEs, analgésicos);


 reconhecimento precoce de complicações
(hemorragia, infecção, deiscência, seroma,
eventração/evisceração).
Vai ditar se terá ou não sucesso. Controle da
dor extremamente importante, animal com
muita dor e muita inflamação tem uma
recuperação mais lenta.

 Sala de recuperação: ambiente tranquilo.


 Pacientes geriátricos, doentes (IR, IH, cardiopata) ou
debilitados: fluidoterapia até que possam se alimentar e
ingerir água sozinhos.
 Monitoração: temperatura, pulso e respiração.
 Troca de decúbito: no máximo 4 horas no mesmo decúbito.
 Oxigenoterapia.

 Proteção do campo cirúrgico.


 Cianose.
 Mucosa pálida ou por vasoconstrição periférica ou déficit
de debito cardíaco (hipovolemia).
 TPC aumentado, demora mais para o sangue chegar
(maior que 2 segundos).
 Pressão arterial.
Começa com palidez de mucosa, pressão
arterial cai, frequência cardíaca elevada se
tiver no início, letargia.

 Cabos voltados para cima.


 Determinam o resultado definitivo e a sobrevivência do  Voltados com a ponta para baixo.
paciente.
 Materiais curvos antes dos retos.
 Envolve:
 Curvatura voltada para baixo.
 normalização da homeostasia (fluidoterapia, reposição
eletrólitos);  Materiais da direita sobre os da esquerda.

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 Cabos voltados para baixo.


 Materiais voltados com a ponta para cima.
 Materiais curvos antes dos retos.
 Curvatura voltada para baixo.
 Materiais da direita sobre os da esquerda.
 Instrumentos atraumáticos antes dos traumáticos (ex:
pinça anatômica antes da dente-de-rato).

 Manobras cirúrgicas que dividem os tecidos.

 Prevenir ou deter a hemorragia ou impedir a circulação


temporária em determinada área.

 Manobras de fechamento da ferida cirúrgica.

 Bisturi.
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 Halstead curva.
 Halstead reta.
 Tesoura Mayo curva.

 Kelly curva.
 Tesoura Mayo reta.  Kelly reta.

 Tesoura Metzenbaum curva.


 Crille curva.
 Crille reta.

 Tesoura Metzenbaum reta.


 Tesouras cirúrgicas.

 Rochester curva.
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 Rochester reta.

 Kocher curva.
 Kocher reta.

 Agulhas.
 Fios de sutura.

 Pinça anatômica.

 Backaus

 Pinça dente de rato.

 Duval.

 Porta-agulha Hegar.
 Porta-agulha Mathieu.

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 Foerster.

 Allis (par).

 Diérese: manobras que visam criar uma via de


acesso para manipulação de órgãos e/ou estruturas
através dos tecidos.
 Babcok (par).
 são manobras realizadas com o bisturi ou tesoura
para ter acesso ao órgão ou estruturas para a
manipulação.
 Hemostasia: manobras manuais e instrumentais que
visam evitar, prevenir ou deter a hemorragia ou
impedir a circulação temporária em determinada área.
 prevenir ou deter a perda de sangue ou impedir de
maneira temporária.
 Panos de campo.  Síntese: conjuntos de manobras manuais e
 Compressas cirúrgicas. instrumentais, através do uso de fios e outros materiais,
 Cubas de gaze estéril. que visa restabelecer a condição anatômica
funcional do tecido.
 juntar ou unir os tecidos.
 Afastadores.
 Farabeuff.
 Auto-estáticos (Guelpi; Weitlaner; Finochietto; Balfour).

 Divisão dos tecidos com perda significativa de sangue.


 quando corta um vaso ou faz a sua
retirada.

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Formação de fístula

 Exteriorização de um órgão oco (tesoura ou bisturi).

Diérese em tecido ósseo (osteotomia)

Arrancamento  Realizada com serra, osteótomo e costótomo.


 É uma abertura de tecido ósseo.
 Manobra manual visando o rompimento de tecidos, vasos
e nervos.
Liberação de aderências
 Mais comum de ser realizada em mastectomia, pode ser
por divulsão ou arrancando, é uma manobra manual.  Manualmente ou com tesoura romba.

Curetagem Punção

 Raspagem de superfícies orgânicas com o auxílio de  Introdução de agulha ou trocarte em órgãos sem
cureta. seccioná-los (cistocentese, ruminocentese), retira o ar e
 Muito comum de ser realizada no útero, no osso para líquido do interior.
colher enxerto de ossos esponjosos.
Divulsão
Desbridamento
 Afastamento dos tecidos sem cortá-los (afastadores,
 Manobra realizada com auxílio de tesoura ou bisturi tesouras rombas e dedos).
visando eliminar aderências.
Punção-incisão
 Remoção de aderências, como necrose.
 Pequena incisão introduzindo o bisturi pela ponta em
Descolamento posição vertical utilizada em drenagem de coleções líquidas,
purulentas, incisões pequenas ou penetração de órgãos
 Manobra manual ou com tesoura romba, separação de ocos.
tecidos.
 Realizada com uma lâmina de bisturi, uma mini incisão, é
 Tumores. comum para drenar abscessos, quando faz OSH.
 Normalmente faz em nódulos de pele, é realizada a incisão
ao redor e depois, começa a descolar. Incisão

Escarificação  Segmentação de tecidos utilizando instrumentos cortantes


como bisturi (quando é incisão de pele) ou tesoura (em
 Raspagem tecidual superficial realizada com cureta ou músculos e fáscias). Devem ter extensão adequadas,
bisturi (lâmina de bisturi). bordos nítidos e ser magistral.
 Realizada em raspagem de pele ou em cirurgias de  Simples (único sentido).
prolapso de terceira pálpebra para que ocorra a
inflamação e dessa forma possibilite uma maior aderência.  Combinadas (mais de um sentido).

Exérese ou ressecção

 Eliminação de determinada estrutura anatômica, massas  Divisão dos tecidos sem perda significativa de sangue.
tumorais.  Bisturi elétrico (queima a região e junto faz uma
hemostasia).
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 Criobisturi (é a base do frio e colaba os vasos).  garrote, manguito, torniquete, circulação


extracorpórea.
 Laser (mais utilizada em cirurgias oftálmicas e dissolução  utilizada em membros, cauda e vasos de grosso
de cálculos renais). calibre.

Hemostasia definitiva

 Conjunto de manobras manuais ou instrumentais que visam  Interrupção definitiva da circulação do vaso.
prevenir ou interromper (temporário ou permanente)  Cruenta na maioria das vezes.
sangramentos.
 Bisturi elétrico, sutura, grampos metálicos,
 Melhor cicatrização, visualização, infecções e deiscência esmagamento/torção, ligadura.
porque o sangue é um meio de cultura.
 Pinças hemostáticas: Halstead, Kelly, Crile, Rochester e
Kocher.

Métodos

 compressão por meio de torniquetes.


Primária  compressão digital.
 Imediatamente após ruptura de vasos. É previsível, mesmo  compressão com gaze.
com cuidado.  ligadura/transfixação.
 ligadura em massa.
Retardada
 consiste no uso de produtos químicos
 em até 24h após cirurgia. (percloreto férrico, selantes de fibrina).
 após 24h.

Mucosas palidas  Recompor, reconstituir a integridade de estruturas,


órgãos e tecidos.
Aumento volume local da cirurgia
 Prioriza manutenção de continuidade tecidual (cicatrização
Queda de PAS cirúrgica).
Aumento de TPC
Taquicardia
 diminuem tempo cirúrgico.
Taquipneia
 Devem promover adesão rápida, ser resistentes à
umidade, ser estáveis à temperatura do corpo, não
lesionar tecidos da ferida, ser estéril

Hemostasia temporária

 Antecede a hemostasia definitiva ou auxilia em  Membrana biológica (dura-máter, fáscia lata, pericárdio,
determinadas manobras cirúrgicas. peritônio).
 Cruenta (no campo cirúrgico) ou incruenta (à distância do  Promove aceleração da cicatrização.
campo).
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 Resistir às trações e tensões na fase inicial da ferida.


 Utiliza-se: agulha, porta-agulha, fios de sutura, Força tênsil: são todas as forças necessárias para romper
grampos metálicos. o fio dividido pela área de secção transversal, é a capacidade
do fio se manter integro quando aplicado uma força de tração,
quanto menor o calibre do fio menor é a força tênsil.
forças necessárias para romper o fio
área de secção transversal.

 Força do nó: força para o nó “escapar”.


 Fios, porta-agulha, agulhas e suturas.  é a quantidade de força feita nos tecidos para o nó
romper.
 Elasticidade: capacidade de retornar à sua forma e
tamanho original após tracionado.
 é a capacidade do fio de voltar a forma original depois
de tracionado, polipropileno e nylon tem uma
elasticidade maior.
Físicas
 Plasticidade: capacidade manter-se sob a nova forma
 Tem características físicas e de manuseio, das após ter sido tracionado.
características físicas temos em relação ao número de
 capacidade de se manter na nova forma depois de
filamentos.
tracionado.
 Quanto aos filamentos: podemos ter monofilamentar
 Memória: relacionada à plasticidade e elasticidade após
e multifilamentar.
dar o nó.

Manuseio

 Capilaridade: capacidade de captar líquidos.  Pliabilidade: facilidade de manuseio do fio.

 é a capacidade de captar o fluido quando temos  como algodão, seda e etc.


apenas uma ponta imersa.  Coeficiente de atrito: capacidade de deslizar pelo
Capacidade de captar, transportar e reter tecido/ desatar o nó.
bacterias.  fios monofilamentares tem um baixo coeficiente de
atrito, como nylon e propileno, são bons por causarem
 Absorção de fluidos: captar fluido quando totalmente menos lesões tecidual, entretanto, tem uma maior
imerso. possibilidade de desatar o nó.
 Aderência bacteriana: é a capacidade das bactérias se  algodão tem um alto coeficiente de atrito porém para
aderirem ao fio, os fios que tem essa grande capacidade desatar o nó é mais difícil.
podem ser revestidos para diminuir essa aderência.
 Diâmetro (calibre): expresso em ‘0s’ quanto maior o
número de 0s menor o calibre.

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absorvível tênsil até que a cicatrização da ferida cirúrgica esteja


completa e seja absorvido permitindo a funcionalidade do
perde força tênsil em
+/- 60 dias. órgão ( et al., 2005).
Absorção
Ainda não foi possível desenvolver um material de sutura
inabsorvível com todas essas propriedades, entretanto, muito material
de sutura está disponível ao cirurgião com várias
 Os fios absorviveis são aqueles que perdem a força qualidades ( et al., 2005).
tênsil em mais ou menos 60 dias, alguns fios dessa classe
podem demorar mais, mas de uma forma geral perde mais
rápido a força tênsil.
Levar em consideração:
sintético  Propriedades do fio.
Origem  Situação do paciente.
 Onde será utilizado.
natural
 Resistência do fio maior ou igual do tecido
suturado.
monofilamentar  Força do tecido:
 pele e fáscia > músculos > tecidos viscerais > gordura;
Filamentos  pele e fáscia > estômago e ID > bexiga.
multifilamentar  Força tênsil do nó.
 Tamanho do fio (diâmetro) menor possível.
 de preferência o menor possível, dependerá da
localização da sutura.
 Boa segurança no nó.  o menor possível para o tipo de tecido que será
utilizado para suturar.
 Adequada resistência tênsil.
 Flexibilidade.
 Baixa reação tecidual.
 Capilaridade.
 Não carcinogênico.
 ferida em pele é preferível o que tem uma
 Não alergênico.
baixa capilaridade porque o fio estará em contato com
 Não provocar ou manter infecção. o meio externo e, dessa forma, o fio não absorve o
 Manter as bordas da ferida aproximadas. que está no meio ambiente.
 Alta pliabilidade.  Superfície do fio: revestido, áspero, liso.
 Não capilar.  Cicatrização.
 Fácil esterilização.  Preferência do cirurgião.
 Calibre fino e regular.  Perda de força da sutura e ganho de força no
 Baixo custo. ferimento.
O melhor fio é aquele que, com a menor reação  tendão tem uma cicatrização lenta, se for suturar
um tecido com cicatrização lenta tem que manter a
inflamatória possível, seja capaz de manter sua força
força tênsil por um tempo maior para manter as
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bordas unidas, se utilizar um fio que perde força tênsil


rápido (perder força da sutura) e o ferimento ganha
as bordas não ficarão unidas, além disso, queremos
que o fio perca a força tênsil conforme vai
cicatrizando.
 Feridas viscerais rápida cicatrização suturas
absorvíveis são mais adequadas.
 Fáscia e a pele suturas não absorvíveis as mais
indicadas.
 Pele: preferência por fio monofilamentares (náilon,
prolipropileno), evitar alta capilaridade e muito reativos.
 Subcutâneo: preferência por absorvíveis sintéticos.
 Fáscia: fios não absorvíveis, absorvíveis sintéticos,
categute cromado.
 Músculos: sintéticos absorvíveis ou não absorvíveis.
 Vísceras ocas: absorvíveis sintéticos, não absorvíveis
monofilamentados.
 Utilizadas na síntese.
 Tendão: náilon, aço inoxidável, polidioxanona e poligligonato
 Transfixar tecidos: usa para transfixar o tecido, sua
conformação varia de acordo com o tecido.
 Guia para o fio de sutura.
 Conformação variável (tecido, fio, local de sutura).
 3 partes: fundo (fechado/ aberto/ benjamin), corpo
(cilíndrico/ achatado/ trapézio/ triangular) e ponta.

 Agulhas retas e em S faz manualmente, não usa porta


agulha mais em suturas de superfícies.

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 Agulhas triangulares: transfixar tecidos mais


resistentes.
 Agulhas arredondadas: para tecidos viscerais.

 Traumática.
 Atraumáticas (já vem com o fio).
 Em relação à curvatura Reta, semi-reta, curva (¼, 3/8,
½, 5/8). “Busca-se a perfeita coaptação das bordas da
ferida”.
 Promovem: boa hemostasia, eliminação de espaço
morto, regularidade das bordas da ferida e
reposicionamento anatômico dos tecidos.
 Evitam complicações como evisceração, eventração,
hemorragia.
 Acessibilidade.
 Deve-se evitar: tensão excessiva e excesso de fios
 Tipo de tecido. e nós.
 Diâmetro do fio de sutura.
 Suturas podem ser temporárias ou definitivas.

 faz somente a
aproximação das bordas.
 faz a inversão das bordas da ferida (vira
para dentro).
 faz a eversão das bordas da ferida (vira
para fora).
 uma borda sobre a outra.

O primeiro nó não deve ser frouxo - ao executar o


segundo nó, não se deve tracionar o primeiro, pois este
pode afrouxar.
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Mesma força em ambos os lados do nó.


Deve ficar na lateral da ferida.
Nó de cirurgião: primeiro duplo e demais simples.
Número de nós varia com o tipo de fio:
 Fio monofilamentoso: 5 a 7 nós.
 Fio multifilamentoso: 3 a 5 nós.
 Longe (8mm) e perto (2mm) da borda.
 Locais de tensão
Características e vantagens  Pele, fígado.

 Fios passam a 2-3mm de distância da borda.


 Confecciona-se o nó e em seguida corta-se o fio.
 Nós devem ficar ao lado da incisão.
 Contribuem para a drenagem de líquido e diminuição de
seroma.
 Pode-se retirar um ponto sem comprometer a sutura.

Desvantagens

 Maior tempo de confecção.


 Reação inflamatória mais intensa devido ao número de
pontos.
 Paralela à borda da ferida em ambos os lados.
 Locais de tensão.
 Pele, hérnias, aponeuroses.
 Pode everter as bordas.
 Mais utilizada, principalmente em pele.
 Passagem pelas duas bordas perpendicular à incisão (fora-
dentro).
 Todas as camadas.
 Pele, fáscia muscular, vaso sanguíneo, intestino, cápsula
renal, ureter, uretra, córnea, linha média, traqueia, nervo,
diafragma.  Evita contaminação (não é perfurante total).
 Invaginante.
 Órgãos ocos (distensão): estomago, bexiga.

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 Pontos simples paralelos (sem interromper).


 Figura de X ao confeccionar o nó.
 Utilizado em linha alba, fáscia muscular.
Sutura do tipo “Walking”

 Fechamento de feridas extensas - necessário


afastamento do subcutâneo.
 Observar linhas de tensão.
 Aproximação de tecidos (bordas) – menor tensão.
 Redução de espaço morto.

 Entra pela mucosa e sai na adventícia/serosa.


 Dentro pra fora.
 Nós voltados para a luz do órgão.
 esôfago cervical

 A – Local que “caminhará”.


 B – Local para onde caminhará.
0

Bolsa de tabaco

 Ânus, orifícios circulares.

Ligadura

 Hemostasia física.
 Vasos pequeno calibre.

Sandália romana

 Fixação de drenos/sondas/tubos.
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9. Evitar permanência de corpos estranhos: pelos,


pedras, terra, sementes ou tecido desvitalizado.

 Antissepsia correta.
 Hemostasia adequada.
Transfixação
 Bordos regulares.
 Hemostasia física.  Evitar tensão na sutura.
 Vasos grande calibre.  Evitar corpo estranho.
 Escolha do fio/técnica.
 Abolição do espaço morto.
 União de tecidos de mesma natureza.
 Deiscência: significa a separação espontânea de partes
de um órgão ou de uma sutura.
 Nós manuais ou utilizando o instrumental.
 Regras básicas: não deve ser cruzado, forças iguais
em ambos os lados do nó e o nó deve ficar lateral à ferida.
 Número de nós varia de acordo com o fio
empregado:
1. Antissepsia e assepsia corretas: preparação do local
(tricotomia e antissepsia) e material limpo e estéril.  fios monofilamentosos: 5 a 7 nós;
2. Hemostasia adequada.  fios multifilamentosos: 3 a 5 nós.

3. Bordas regulares: evitar mais de uma linha de incisão ou  Nó de cirurgião: primeiro nó duplo e os demais simples
bordas irregulares. invertendo-se o lado.

4. Escolha adequada do fio: material de calibre suficiente


e compatível com os tecidos suturados.
5. Escolha adequada da técnica para a região.
6. União de tecidos de mesma natureza: de acordo com
os diferentes planos.

7. Abolição dos espaços mortos.

8. Evitar tensão ou tração: se necessário utilizar


técnicas de relaxamento.

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 Sutura de aposição.
 Oclusão e tensão na sutura.
 Tecidos onde não há muita tensão.

 Sutura evaginante.
 Mais resistente que o simples separado.
 Pode diminuir circulação local (evitar uso em pele em
pequenos animais).

 Aposição.
 Regiões de resistência e tensão (pele, musculatura).

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 Sutura invaginante.
 Muito utilizada em trato gastrointestinal.

 Sutura evaginante e de tensão.


 Mais forte que o Wolf.  Invaginante.
 Maior quantidade de material.  Ancoragem.
 Assegura a vascularização da ferida.  Obliteração de espaço morto,
 Região de alta tensão.
 L-L-P-P.

 Sobreposição.
 Cirurgias de hérnias em grandes animais.

 Diminui tensão dos tecidos.


 Executada um pouco mais distante da borda da ferida.

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 Invaginante, não contaminante.


 Órgãos ocos.
 Seromuscular.
 Aposição.  Segundo plano de fechamento.
 Tecidos com mínima tensão.  Agulha perpendicular à borda da ferida.
 Músculos, fáscia, subcutâneo.  Agulha entra na mesma altura em que saiu no lado oposto.
 Não exceder 13 cm de comprimento.

 Invaginante.
 Órgãos ocos.
 Aposição.
 Longe-perto-perto-longe.
 Melhor estabilidade.
 Maior quantidade de material utilizado.

 Invaginante.
 Sutura de órgãos ocos.
 Evaginante.  Cistorrafia, histerorafia.
 Fio não passa sobre as bordas da ferida.  Nó cirúrgico fora da incisão.
 Sutura contaminante (necessidade de mais uma sutura
invaginante).

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Bovinos/pequenos ruminantes.
Equinos.
Suínos.

Orquidectomia, orquectomia, test ectomia.

Remoção cirúrgica de um ou ambos testículos.

Testículo, epidídimo, ducto deferente, uretra, pênis,


prepúcio e glândulas acessórias.
Dependendo da espécie temos formas diferentes que o
testículo se insere na região inguinal.:
 equinos os testículos ficam na horizontal.
 bovinos e pequenos ruminantes ficam na
vertical.
 suínos um pouco na horizontal.

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Diminuir agressividade por abaixar os níveis de


testosterona.
Evitar prenhez indesejada.
ligado no testículo.
Facilitar o manejo.
ajuda na termorregulação. Engorda de animais de produção.
tecido conjuntivo que contém veias, artérias Patologias testiculares.
e ductos deferentes. Animais criptorquidas: animais criptorquidas
unilateral mantém a fertilidade, o testículo retido ainda fica
produzindo testosterona, é um problema hereditário e por
isso castra.

Efeitos da castração são de acordo com a idade que é


realizada.
O efeito surte com a idade, a época depende do produtor,
alguns castram em torno de 18 a 24 meses, pode ser
feito pós nascimento, na desmama e etc.
Se deixa para castrar mais velho, por volta dos 12 meses
tem um melhor acabamento de carcaça por causa dos
benefícios da testosterona.
Suínos a idade ideal é até 15 dias, o gasto é menor e é
mais fácil de se fazer quando novos.
equinos é preferível esperar até os 24 meses, porque
o animal desenvolve melhor.

Aberta.
Fechada.
Semi-fechada.

Aberta

Incisão da bolsa testicular, túnica dartos e túnica vaginal


parietal.
Testículo e cordão espermático descoberto.
Transfixação/emasculação/ ligadura somente do cordão.
Túnica vaginal permanece aberta.
: visualiza as estruturas que serão
transfixadas e diminui o risco de edema.
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: a túnica vaginal é uma invaginação do : não faz a força necessária na


peritônio, com isso, tem um risco maior de evisceração e transfixação para diminuir a vascularização da região.
infecção.
Semi-fechada

Incisão da pele (bolsa escrotal), túnica dartos e da túnica


vaginal.
Após a transfixação/emasculação do cordão espermático
faz a transfixação/emasculação da túnica.
: diminui o risco de infecção e evisceração.
: se tiver algum sangramento é mais difícil
identificar.

Anestesia.
 necessidade de anestesia? SEMPRE DEVE FAZER A
ANESTESIA LOCAL.

 tranquilização ou sedação nem sempre são utilizadas


por dificultar o trabalho quando feito a castração em
vários animais.
 faz a tranquilização quando é um animal
mais velho (faz xilazina na dose máxima).

 a anestesia local faz a infiltrativa local (linha de incisão,


intratesticular, cordão espermático - até 5 ml).
Decúbito/Estação.
 contenção pode ser realizada em decúbito lateral
direito (esquerdo para cima), membro torácico para
frente por conta do nervo radial para evitar lesão e
acolchoar as regiões com pouca cobertura muscular,
Fechada
ou, em estação.
Incisão da bolsa testicular e túnica dartos sem abertura Antissepsia sempre feita.
da túnica vaginal.
Testículo e cordão espermático cobertos pela túnica
vaginal.
A diferença é que não abre a túnica vaginal, continua
fechada e o testículo e cordão espermático continuam
cobertos. Métodos
Parte da túnica e músculo cremaster são removidos.
Burdizzo: em mais jovens tem o burdizzo, é como se
: diminui o risco de infecção. fosse um alicate.

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 faz a secção do cordão, mas não corta a pele,


fazendo uma degeneração e posteriormente a
necrose.
 o animal sente dor e tem risco de complicações.
Anel de borracha: mais em pequenos ruminantes, esse
anel causa dor e por isso não se utiliza muito.

Técnica aberta

Incisão da túnica vaginal.


Exposição dos testículos e cordão espermático.
Identificação das estruturas.
Incisão do mesórquio e liberação do gubernáculo.
Transfixação/emasculação do cordão espermático.
Ressecção do testículo.

Técnica fechada

Não é realizada a incisão da túnica vaginal.


Emasculação/transfixação sobre a túnica vaginal.

Transfixação: transfixa o cordão espermático.


Emasculador: esmaga o cordão e tem uma superfície de
corte.
Transfixação + emasculador.

incisão lateral até o final da bolsa


para não acumular secreção.

Pós-operatório

Curativo: pode ser a cada 24 ou 48 hrs, lava e usa


repelente.

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Antibiótico: pode usar penicilina.  rafe é a divisão entre os testículos.


Incisão da túnica vaginal.
Anti-inflamatório: faz uma recuperação melhor.
Exteriorização do testículo e identificação das estruturas.
Complicações

Hemorragia, edema, infecção, miíase, tétano.

Anestesia:

 para fazer a anestesia tem diversos protocolos.


 tranquilização/sedação: pode fazer só a sedação com
detomidina e mantém o animal em estação.
 sempre anestesia local na linha de incisão.
Decúbito/Estação.
Antissepsia.
Vacina antitetânica*: no caso dos equinos, é
importante ver se tem vacina para tétano e fazer o soro
antitetânico antes da castração.
1. Dissecção/isolamento da túnica vaginal e músculo
Métodos cremáster.
 secção do mesórquio;
Transfixação.
 transfixação/ligadura do cordão espermático.
Emasculador.
Transfixação + emasculador.
Abraçadeira de nailon*: bovinos pode usar náilon, mas
equinos pelo menos um vicryl, de uma forma geral são fios
absorvíveis.

2. Emasculação do cordão espermático.

3. Transfixação/ligadura + emasculação do cordão


Técnica aberta espermático.

Incisão da pele paralela à rafe (5-7cm).


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Técnica fechada
Anestesia.
Incisão da pele paralela à rafe (5-7cm).  sedação.
Não é realizada a incisão da túnica vaginal.  anestesia infiltrativa local.
Exteriorização das estruturas. Posicionamento.
Antissepsia.

Pós-operatório
Métodos
Curativo.
Arrancamento.
“Desembolsar”: colocar a mão e retirar o coágulo
formado, normalmente, prefere não desembolsar para Transfixação.
diminuir as chances de contaminação. Emasculador.
Ducha: faz ducha nos 3 primeiros dias para ajudar a Transfixação + emasculador.
drenar e repelente em volta.
Antibioticoterapia.
Técnica

Anti-inflamatório. Incisão bilateral.


Caminhadas: tirar o animal para andar e diminuir o Exposição do testículo e cordão espermático.
edema ou animal solto em piquete para ajudar a drenar. Liberação da túnica vaginal e gubernáculo.
Remoção do testículo.
Complicações

Hemorragia.
Edema.
Infecção.

Eventração/evisceração: evisceração é a mais


comum, se o canal inguinal for grande recomenda-se a
semi-fechada
Funiculite*: é a principal, dependendo da gravidade
atinge a cavidade abdominal.
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Rufião: Utilizado para o controle de estro.


 estímulo e detecção do estro.
Métodos: interrupção das vias do ejaculado,
incapacidade de exposição do pênis, amputação ou desvio
do pênis
Existem várias cirurgias para o preparo do rufião, as
técnicas podem agir no pênis ou no epidídimo.
Nos ruminantes temos a flexura sigmoide (ou “S” peniano).
O rufião serve para identificar o cio, tem libido, mas não
realiza a cópula, usado para determinar estro nas
propriedades quem fazem inseminação artificial.
O macho ajuda a controlar o estro dos animais e fica junto
com o rebanho para estimular.

tem que saber se é um animal sadio, pois


Transtorno na descida do testículo para a bolsa escrotal. dependendo da técnica o animal consegue copular só não
Pode ser uni ou bilateral. consegue inseminar as fêmeas, com isso, se não for sadio
Inguinal, abdominal. e tiver uma doença sexualmente transmissível, pode
infectar as fêmeas.
Castração de criptorquidas:
.
 inguinal: orquiectomia inguinal.
 abdominal: laparotomia (tem que ser realizada no 
centro cirúrgico).  quando faz o levantamento do
Um dos testículos ou ambos ficam retidos, o unilateral lábio superior, é utilizado para detecção dos feromônios
ainda consegue se reproduzir. quando a fêmea está no cio.
Importante castrar porque pode passar essa 
característica para as outras gerações.

1.
 androgeinização de fêmeas: faz a aplicação de
hormônios masculinos nas fêmeas.
 Freemartin: fêmea de parto gemelar apresentam
características sexuais masculinas, então, gestações
gemelares com um macho, as fêmeas nascem com

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essas características sexuais masculinas e são


estéreis
2. Fixação da flexura sigmoide
 epididimectomia.
 vasectomia

3.
 desvio do pênis.
 impedir exposição. Anestesia: MPA, epidural ou infiltração linear na região
 perineal.
Impede a exposição do pênis, nessa técnica fixa o
corpo cavernoso dorsal na parte ventral da
curvatura, consequentemente, o animal não
Sem exposição consegue expor o pênis.
do pênis Para fazer a cirurgia, geralmente feita junto com
a do epidídimo e ducto deferente, faz com
anestesia para facilitar a contenção, a anestesia
local pode ser epidural ou na linha de infiltração.
Com exposição
do pênis TÉCNICA
Incisão de aprox.10 cm acima da base escrotal.
Dissecação de subcutâneo e músculos semimembranosos.
A fixação da flexura sigmoide ou oclusão do óstio
prepucial não tem exposição do pênis e o animal não
consegue copular, as desvantagens é que é doloroso e em
um determinado momento o animal começa a perder a
libido.

Com exposição do pênis temos a ligadura do epidídimo,


nesse procedimento o animal consegue expor o pênis,
normalmente combina duas destas técnicas. O desvio Localização da flexura sigmoide (curvatura caudal).
lateral do pênis o animal fica com o pênis desviado, animal Escarificação da túnica albugínea.
consegue expor o pênis, a desvantagem é que o pênis faz
atrito na pele da fêmea e pode fazer lesão, além disso,
mesmo com o pênis desviado ele pode conseguir aprender a
copular. A epididimectomia pode ter a infecção de doenças
e falhas no procedimento faz com que a fêmea consiga
emprenhar.

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Realização de pontos simples separados com fio não Anestesia: MPA, infiltração no subcutâneo e profunda
absorvível pegando o corpo do pênis.
cranial à bolsa escrotal.
Contenção.

Pode fazer a sedação com xilazina, se for fazer só a


vasectomia pode fazer com o animal em estação.

A infiltração é na linha de incisão em cima do cordão


espermático, consegue sentir o cordão espermático que é
composto pelo ducto deferente, artérias, veias e vasos
linfáticos.
Síntese do subcutâneo.

Síntese da pele.
TÉCNICA
Incisão acima da rafe mediana da bolsa escrotal.
Incisão da túnica vaginal.
Exteriorização do cordão espermático e ducto deferente.
Após anestesia e antissepsia faz uma incisão acima da
base escrotal na horizontal de aproximadamente 5 a 10
cm, faz a incisão de pele e subcutâneo.

Divulsiona a musculatura até encontrar a flexura


sigmoide, consegue identificar a flexura porque nessa
região tem os músculos retratores do pênis, após encontra-
lo, identifica a uretra e faz a escarificação da túnica
Isolamento do ducto deferente.
albugínea do pênis para facilitar a aderência.
Remoção de segmento do ducto (~2cm).
Após isso, faz um ponto (pode ser simples separado,
continuo, Wolf), não pode pegar o lado que está a uretra,
caso pegue causará obstrução uretral, junta ambos os
lados do corpo cavernoso, usa fio não absorvível (usa mais
algodão porque promove uma maior aderência).

Após a fixação faz a sutura do subcutâneo e pele, a sutura


do subcutâneo de preferência com fio absorvível e da pele
Ligadura do ducto deferente (absorvível).
geralmente inabsorvível.
Sutura da túnica vaginal (opcional).
Sutura da pele.
Vasectomia (deferentectomia)
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Faz a anestesia local, logo após a incisão da bolsa escrotal


e empurra o testículo para baixo, expõe a cauda do
epidídimo e remove ela, remove parte do ducto deferente
também, depois sutura a túnica vaginal e pele.

Ligadura do epidídimo.

Incisão sob o cordão espermático que está coberto pela


túnica vaginal, incisa pele e túnica vaginal para isolar o
ducto deferente (parece um vaso, mas não pulsa) e faz a
ligação do ducto em dois pontos (distância de 2 a 3 cm de
cada ligadura) e remove essa porção do ducto deferente.
Feito a remoção pode suturar a túnica vaginal (opcional).

Pós-operatório

Curativo com iodo local.


Repelente.
Antibiótico.
Anti-inflamatório.
Repouso sexual. Empurra o epidídimo na bolsa escrotal, passa o fio
inabsorvível entre o testículo e cauda do epidídimo, depois
Outras técnicas faz uma ligadura.

Epididimectomia. A vantagem é que não precisa fazer incisão de pele, a


desvantagem é que as vezes pode permitir a passagem de
espermatozoide pelo ducto deferente.

Desvio lateral do pênis.

Remove a cauda do epidídimo, é mais fácil fazer com o


animal em estação.

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É uma cirurgia cruenta, o animal fica em decúbito dorsal,


faz anestesia com xilazina na dose máxima, após isso, é Feita principalmente em bovinos.
realizado a tricotomia ampla da região abdominal e Os bovinos tem corno, o chifre são estruturas
antissepsia ampla, é colocado uma sonda de silicone no
encontradas em cervídeos, é uma estrutura óssea
recoberta por um tecido conhecido como veludo e tem a
óstio prepucial para ajudar a guiar o pênis.
troca anual, enquanto que os cornos são uma projeção óssea
Faz o desvio do pênis lateralmente, faz uma incisão ao do seio frontal e é recoberto por queratina, não é trocado.
redor do prepúcio, depois uma incisão da base do prepúcio
A formação do processo cornual começa uns dois
até a parte inguinal e começa a divulsionar, faz isso até
meses antes da parturição, no início temos um botão
liberar o pênis.
córneo que fica localizado na região que terá os
Na lateral do abdome faz uma abertura de pele e
cornos, por volta dos 6 mês pós-parto o seio frontal
subcutâneo no formato circular e remove a pele, faz um
começa a fazer uma projeção em direção ao
“túnel” pelo subcutâneo para levar o pênis até a abertura,
processo corneal, começa a secretar um muco que é
depois faz a sutura na incisão abdominal e onde foi
inserido. absorvido e forma essa cavidade oca com ar
preenchendo-a.
Pós-operatório é complicado, tem que ser feito um repouso
sexual de no mínimo 60 dias, às vezes, mesmo com o pênis
desviado o animal aprende a copular.

Remoção do ligamento apical do pênis. DEFINIÇÃO: retirada (extirpação) e queima do botão


córneo.
Penectomia: remoção parcial do pênis.
INDICAÇÕES: manejo, convívio/ bem-estar.
Fixação da túnica albugínea do pênis.
No começo faz a mochação que é a retirada do botão
Falopexia: fixa o corpo do pênis na parede abdominal.
córneo, as indicações para ser realizada são para manejo e
bem estar dos animais, dessa forma evita brigas que podem
lesionar outros animais, causar lesões no couro, evitar que

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esses animais reajam machucando as pessoas, é um


procedimento doloroso, porém facilita o manejo e as brigas.
Animal em decúbito/contenção dos membros.
BLOQUEIO LOCAL lidocaína 2%.
Faz a contenção do animal em decúbito lateral contendo
ATÉ 15 DIAS: botão córneo móvel química.
membros e cabeça, a realização do bloqueio local com
Até 15 dias tem o botão córneo móvel, ou seja, só está lidocaína há controvérsias, alguns autores falam que não
ligado na pele. faz diferença fazer o bloqueio com lidocaína, mas, o ideal é
Uma das formas de fazer é a mochação química usando fazer o bloqueio local para promover o conforto durante o
agentes cáusticos, realizando a queima do botão córneo, procedimento e após a técnica, podendo ajudar a amenizar
não é indicado no Brasil porque tem que ter muito cuidado a dor do animal.
com o bezerro, o certo é aplicar uma pasta ao redor para A tranquilização do animal não é feita.
não deixar essa pasta cáustica cair em outras regiões.
Anti-inflamatório no pós operatório ajuda a aliviar a dor
Precisa de um manejo mais cuidadoso e alguns estudos
do animal.
falam que não causa tanta dor, provoca a queima do
botão.

Como complicações temos que o bezerro ao mamar pode


acabar ficando na pele da mãe queimando-a e, também Alicates de mochação
pode escorrer para o olho deixando-o cego.

Ferros quentes

COM MAIS DE 15 DIAS: botão córneo fixo


retirada cirúrgica ou cauterização.
 mais comum!
Mais de 15 dias é indicado a retirada cirugica ou
cauterização, sendo que ultimamente as propriedades só
cauterizam, é um procedimento indicado ser realizado em
torno de 60 dias e não fazer durante o desmame se
possivel.

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o procedimento, usa relepente/unguento/spay prata para


evitar moscas

Quando faz a mochação e queima muito a pele, causando


muita lesão.
Ao cauterizar atrasa a cicatrização, na pele que não tem
necessidade atrasa muito mais.
Se não for cuidado pode ter miiase, as complicações não
são comuns na mochação.

Remove apenas o botão córneo, o osso frontal e o seio


frontal não ficam expostos, sendo que o botão córneo sai
com facilidade na maioria dos casos.

Faz a incisão e a queimadura do botão córnea, faz a sua


remoção (pode usar o canivete – afiado é melhor que o
bisturi), remove o botão e cauteriza com ferro quente. Após

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DEFINIÇÃO: retirada do processo cornual. ANTISSEPSIA: do local da cirurgia (local mais limpo,
INDICAÇÕES: manejo, convívio/bem-estar, base do chifre) indo em direção a periferia e faz a
anormalidades naturais adquiridas, fraturas e estética. antissepsia do chifre.
ANESTESIA LOCAL:
É mais cruenta e trabalhosa do que a mochação, remove o
 lidocaína (com ou sem vasocronstritor).
processo cornual e o osso que invadiu o processo cornual,
tem que serrar o osso para remover o corno. A descorna
 nervo cornual(10ml) + infiltrativa circular(~10ml).
evita disputas de território.

JEJUM:
 alimentar: 24h.
 hídrico: 12h.
TRANQUILIZAÇÃO:
 xilazina: 0,05-0,1mg/kg.
CONTENÇÃO. Faz a anestesia local no nervo cornual (ramificação do
nervo zigomático temporal), usa de 5 a 10 ml no nervo
cornual e uma infiltrativa circular ao redor da base do
corno.

É um procedimento que precisa de jejum, anestesia e


anestesia local.
Caixa cirúrgica.
O jejum alimentar é de 24 hrs, hídrico é 12 horas de jejum,
Fio de serra/serra.
a tranquilização é feita com xilazina.
Fio inabsorvível.
Consegue fazer com o animal em estação com um bom
Serra, anestésicos, pomada repelente, agulha, fio, tesoura,
tronco de estação ou em decúbito, animal em estação não
bisturi e etc.
costuma fazer xilazina, em decúbito faz com xilazina para
Cirugia cruenta é interessante ter pinças hemostaticas e
conter. backaus.
Na contenção tomar cuidado com lesão no nervo
radial, é um procedimento demorado quando não tem
INCISÃO DE PELE:
muita experiencia, acolchoar os membros no local que tem
protuberância óssea.  elíptica envolvendo a base do chifre ou linha reta
circundando o chifre.
POSICIONAMENTO: EMINÊNCIA NUCAL PARTINDO PARA
 membros anteriores para frente. DIREÇÃO LATERAL (~5cm abaixo do corno).
 *nervo radial.
 acolchoamento.
TRICOTOMIA: tricotomia ampla.

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APLICAÇÃO DE ANTIBIÓTICO NO SEIO


FRONTAL.

SÍNTESE DE PELE: fio inabsorvível, poliamida ou


algodão.
PADRÃO DE SUTURA: simples separado,
festonada, Wolf ou grampo metálico.

DIVULSIONAMENTO DO SUBCUTÂNEO.

RESSECÇÃO DO CORNO: serra ou fio de serra


 posicionamento da serra: 45º (em cunha).
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utilizado (pode usar o náilon de pesca esterilizado),


algodão geralmente causa mais reações.

O padrão separado Wolf é mais comum. O festonada pode


fazer interrompido. Cuidado que as bordas não encostem
uma na outra, ou deixa uma borda mais para cima e outra
mais para baixo ou invagina muito, dificulta a cicatrização
nesses casos, tem que manter bem aposicionadas ou
invertidas.

Faz a incisão de pele da iminência nucal em direção


lateral, pode ser incisão eliptica ou reta circundando a base
do chifre.

Na incisão eliptica deixa uma cicatriz mais uniforme, nessa


incisão sai da iminencia nucal, circunda próximo do chifre
e vai até a base do chifre, depois faz uma segunda incisão
encontrando a primeira.

A incisão em linha reta sai da iminencia nucal e vai em


direção ao chifre, depois, traça mais uma incisão de
APLICAÇÃO DE REPELENTE:
encontro com a primeira, chifre com base larga que é dificil
 pomada (unguento).
suturar, é preferivel fazer a de linha reta.
 spray.
Feita a incisão, é realizado o divulsionamento, é importante ANTIBIÓTICO.
para liberar a pele e facilitar a sutura, também ajuda a  penicilina 20.000UI/kg.
entrar com a serra, tomar cuidado com a parte próxima da
 oxitetraciclina 10mg/kg SID/BID.
orelha pois pode seccionar os ligamentos auriculares,
 sulfa + trimetropin 15-30mg/kg SID/ BID.
fazendo com que a orelha fique caida ou erguida ao
 interessante utilizar por ser um procedimento mais
suturar. invasivo e demorar mais.
Faz a ressecção do corno com a serra ou fio de serra, com AINE: Flunixim meglumine.
a serra pode fazer com ela em cunha ou em linha reta, em LIMPEZA DA FERIDA CIRÚRGICA
cunha proporciona mais pele para suturar. Fio de serra (CURATIVO):

encaixa no espaço divulsionado e faz a ressecção.  degermante.


 iodo tópico.
Após a retirada do corno, pode fazer a aplicação de
 limpeza ao redor da ferida e pomada repelente para
antibiótico no seio frontal (uma das principais complicações
evitar miiase.
é a sinusite), com isso, diminui os riscos.
RETIRADA DOS PONTOS: 10-15 dias.
A sutura a pele é feita com fio inabsorvivel, a não ser que o
proprietário não faça a retirada depois. O náilon é o mais
Deiscência dos pontos.

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Sinusite: é a mais comum, apresenta secreção nos seios


paranasais e percussão do som maciça
Falha na cicatrização.

grego, abdomen/flanco;
incisão;

Flanco: referências anatômicas;


A: 13ª costela;
B: tuberosidade coxal; Suspeita de problemas no lado direito;
C: processo transverso das vertebras lombares; Deslocamento direito do abomaso;
D: músculo oblíquo abdominal externo; Patologias de abomaso;
Torção intestinal;
Cesareana*;

Problemas no lado esquerdo;


Deslocamento de abomaso esquerdo;
Timpanismo ruminal;
Dilatação ruminal crônica;
Sobrecarga ruminal;
Retículoperitonite traumática;

Jejum*;
Posicionamento:
 estação;
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Tricotomia/antissepsia; INCISÃO DO PERITÔNIO: ampliação da incisão com


tesoura.
Visualização da cavidade e identificação das estruturas.

Paravertebral ou L invertido mais local (linha de incisão).

INCISÃO DE PELE E SUBCUTÂNEO:


 incisão vertical na fossa paralombar (3- 5cm ventral
aos processos transversos das vértebras lombares).
 local e tamanho da incisão podem variar conforme a
intenção da cirurgia.
INCISÃO DO MÚSCULO OBLÍQUO
ABDOMINAL (INTERNO E EXTERNO).
INCISÃO DO M. TRANSVERSO ABDOMINAL:
ampliação da incisão com tesoura.
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EXPLORAÇÃO DA CAVIDADE ABDOMINAL: Anti-inflamatório.


 lado esquerdo; Antibiótico*.
 lado direito; Remoção da sutura: 2-3 semanas.
Tratamento de suporte*.

Peritonite.
Aderências.
Deiscência.
Infecção da ferida.
SÍNTESE EM 3 CAMADAS:
1. Peritôneo + m. transverso -> simples contínuo ou sultan
separado, fio absorvível sintético nº 0 ou 1;
 ventral -> dorsal
Remoção de corpos estranhos (metálicos, plásticos).
Remoção de conteúdo (esvaziamento).
Preparação do paciente + anestesia = laparotomia.

Acesso pela fossa paralombar esquerda.


INCISÃO: paralela à última costela (~ 5cm após a 13ª
2. M. oblíquio abdominal interno + m. oblíquo abdominal externo costela).
-> ponto simples contínuo, fio absorvível sintético nº 1; Pontos de ancoragem do rúmen na incisão de pele afim de
 fazer pontos de ancoragem no m. transverso para evitar contaminação da cavidade.
diminuir espaço morto;  sutura de padrão invaginante ou ponto simples;
 músculos muito espessos -> fechar separadamente.  nylon, polipropileno.
3. Pele -> padrão contínuo(ford), separado (wolf), fio Outras técnicas de fixação do rúmen;
inabsorvível.

Limpeza da ferida cirúrgica.


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EXPLORAÇÃO: rúmen, retículo, orifício reticulomasal.


CIRURGIÃO: luvas longas.
SÍNTESE DA PAREDE DO RÚMEN:
 padrão simples contínuo;
 simples contínuo + invaginante;
 invaginante + invaginante;
 fio absorvível sintético nº 1 ou 2.
SÍNTESE DA PAREDE ABDOMINAL.
 troca de luvas, avental antes da retirada da sutura de
ancoragem e fechamento da segunda camada;
 não realizar mais nenhum tipo de exploração
abdominal.

Contaminação da cavidade abdominal.


INCISÃO DO RÚMEN. Peritonite.

Depende da doença apresentada.

AFECÇÕES PODAIS: bovinocultura.

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 queda na produção;  fraturas 3ª falange;


 aumento no intervalo entre partos;  artrites infecciosas.
 aumento de casos de mastite; ALÍVIO DA DOR/RETORNO À PRODUÇÃO.
* PREVENIR ASCENSÃO DE INFECÇÕES.

Envolvimento do boleto.
Envolvimento dos dois dígitos do mesmo membro.
Animais muito pesados.

24 horas: alimentar.
12 horas: hídrico.

Xilazina: 0,05-0,1mg/kg IM.

Decúbito lateral direito: tranquilização.


Estação: tronco de contenção.

PROCESSOS GRAVES/IRREVERSÍVEIS NA
REGIÃO DO DÍGITO.
 osteomielite;
 osteoartrite (interfalangeana distal);
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 mais utilizado;
Baixa: amputação a nível da falange média.
 indicações: problemas em articulação distal e 3ª
falange.

ANESTESIA DE BIER
 torniquete/faixa de Esmarch: metacarpo/tarso;
 anestesia regional intravenosa: v. metacarpiana
dorsal/v. metatarsiana dorsal;
BLOQUEIO DOS NERVOS.
BLOQUEIO EM ANEL.
INCISÃO DE PELE.
 contornando a superfície abaxial e axial da banda
coronária;
 em seguida uma incisão vertical cranial e caudalmente;
OU
 incisão vertical na superfície abaxial e incisão horizontal
ao longo da banda coronária;

1. AMPUTAÇÃO; DIVULSÃO DA PELE E SUBCUTÂNEO.


2. AMPUTAÇÃO COM DESARTICULAÇÃO;

Local da amputação

Alta: junção do terço medial e distal da primeira falange. UTILIZAÇÃO DO FIO DE SERRA.
 indicações: envolvimento da articulação IF distal, falange  a partir do espaço interdigital, na porção distal da
distal e média; primeira falange em sentido oblíquo (bisel) até a porção
proximal da primeira falange -> amputação alta;
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 movimentos com o fio de serra lentos -> evitar necrose


dos tecidos
 Cuidado! Evitar invadir a cápsula articular da
articulação Mc/Mt falangeana (boleto).

REMOÇÃO DO TECIDO NECRÓTICO.


HEMOSTASIA. Penicilina – 22000UI/kg.
Oxitetraciclina – 10-20mg/Kg.
Sulfa+trimetropim.

Flunixim meglumine - 1,1mg/kg.


Fenilbutazona – 4,4mg/kg.

SUTURA DE PELE.
 nem sempre é possível suturar completamente;
 sutura completa não é indicada -> permitir a drenagem;
 aplicação de antibiótico (pasta ou pó);

BANDAGEM.
 gaze;
 algodão;
 bandagem compressiva;
 cobertura impermeável;
RETIRADA DO TORNIQUETE: lentamente.

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Celiotomia: incisão cirúrgica na cavidade abdominal. Fins


É uma incisão por via abdominal pela linha alba, o diagnósticos ou terapêuticos.
outro nome comumente utilizado é a laparotomia, Laparotomia: utilizado como sinônimo, porém indica
entretanto, a laparotomia indica mais flanco. incisão no flanco.
Celiotomia/laparotomia exploratória: abertura da
cavidade abdominal para fins diagnósticos.
Evisceração: passagem de órgãos para o meio externo.
Podem acontecer pelos próprios pontos ou por traumas.
Eventração: protusão de conteúdo abdominal através de
um ponto fraco da parede gerado por uma cirurgia prévia
ou trauma.
 é a passagem de órgãos que não ultrapassam a pele.
Abdome agudo: início repentino de sinais clínicos
relacionados ao abdômen (dor, distensão, vômito).
 ex. obstrução intestinal, cólica, pancreatite..

Tricotomia ampla: desde cartilagem xifoide até púbis e


Oblíquo abdominal externo.
ampliar lateralmente todas as mamas.
Oblíquo abdominal interno. músculos da Antissepsia:
Transverso do abdômen. parede abdominal  degermação feita imediatamente depois da tricotomia
Reto do abdômen. e age por pelo menos 5 minutos (de 5 a 7 minutos) –
Esses 4 músculos terminam em aponeurose, como se fosse antissepsia prévia (não precisa ser estéril).
uma fáscia muscular que é a região central e não possui  degermação + álcool (3x) + clorexidina alcoólica (3x).
vasos e a abertura não é tão dolorosa, é o encontro dos
músculos.  antissepsia cirúrgica: passar a gaze embebida no
álcool na linha mediana e depois no sentido médio-
Linha alba: permite uma menor dor, menor inflamação lateral, faz 3 vezes o álcool. Sempre vai na direção
e é uma região sem vascularização. medial para lateral para tirar as sujidades do local de
Celiotomia exploratória (diagnóstico ou terapêutico). incisão.
 em machos precisa preparar o prepúcio para o
Linha alba campo cirúrgico, faz a degermação do prepúcio e
sonda o animal para não urinar durante a cirurgia.

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Feito nos casos de gastrotomia, pois o estômago se


encontra na região epigástrica.

Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto

RETRO-UMBILICAL
Desde a cicatriz umbilical até a região púbica.
A castração dependendo do tamanho do animal pode ser
retro-umbilical.
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto Pode ser feito nos casos de cistotomia, pois a bexiga está
na região hipogástrica.

PRÉ RETRO-UMBILICAL
Celiotomia mediana Desde a cartilagem xifoide até o púbis.
Incisão sobre a linha mediana. Feito na celiotomia exploratória e castração.

Temos três acessos exatos para abrir.

PRÉ-UMBILICAL
Celiotomia paramediana
Da cartilagem xifoide até o umbigo.
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Incisão paralela à linha mediana. menos estrutura for incisar, menos dor o animal sente no
Raramente feita em pequenos animais. pós-operatório.

Celiotomia paralombar

Incisão paralela à coluna lombar.

Celiotomia paracostal

Da coluna vertebral até próximo à linha média ventral –


laparotomia.
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto

Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto


Incisão de pele: feito com o bisturi. Incisão linha alba.
 suspender a musculatura.
 punção-incisão.
 lâmina voltada para cima para não pegar nenhum
órgão.
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto

Fêmea
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto

Macho

Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto

Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto

Divulsão do subcutâneo: afastamento do tecido sem


incisar, coloca a tesoura fechada e vai abrindo, quanto
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Prolongamento da incisão com tesoura o peritônio a sutura fica mais frágil, ou seja, precisa
metzembaum (tesoura romba-romba), a tesoura incorporar a musculatura e peritônio.
mayo serve para cortar fio ou estruturas mais  sutura contínua o contra é se perder um ponto, perde
grosseiras. a sutura inteira, no geral usa as suturas interrompidas.
 Sultan (mais utilizado), simples separado (vicryl, nylon).
ATENÇÃO PARA NÃO PERFURAR OU INCISAR
ÓRGÃOS!!  a vantagem do vicryl (absorvível) com o tempo não
sente mais os pontos e é absorvido, a desvantagem é
que não pode usar quando tem algum sinal de infecção.
 nylon é inabsorvível e é mais barato que o vicryl.
Subcutâneo: suturas contínuas.
 aproxima a pele e reduz o espaço morto.
 Cushing (mais utilizada), simples contínuo (vicryl, nylon).
Pele: suturas contínuas ou interrompidas.
 as suturas continuas é melhor ser utilizada em locais
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto que o animal não tem muito acesso e que não tem
muita mobilidade.
 na região abdominal costuma fazer interrompida por
mexerem.
 Wolff, simples separado, simples contínuo.

Anti-inflamatórios (AINEs).
 utilizado para diminuir a inflamação para melhorar a
Fonte: Prof. Dr. João Moreira da Costa Neto
recuperação do animal, animal com dor recupera mais
lentamente.
Antibióticos (depende do procedimento e classificação da
ferida cirúrgica).
 OSH eletiva a ferida é limpa e faz antibiótico
profilático.
Analgésicos (se necessário).
Limpeza de pontos diária, indica BID (soro fisiológico,
Merthiolate, Iodopovidine).
 limpa os pontos para diminuir a infecção, além disso,
no pós-cirúrgico pode ter sangramento e formar
Fecha em 3 camadas (musculatura, subcutâneo e pele). crostas, com isso, não cicatriza direito.
Linha alba/musculatura: suturas contínuas ou Colar elizabetano, roupa cirúrgica.
interrompidas – incorporar peritônio. Retirada de sutura: 7 – 10 dias.
 precisa incorporar os músculos, como o reto abdominal.
 sempre que for fazer a sutura tem que ver se está
incorporando o peritônio (camada que reveste
internamente a parede abdominal), se não incorporar Evisceração

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Realiza a lavagem de vísceras e abdômen.


Troca da sutura.
pós-operatório: antibióticos, analgésicos, AINEs.
Exteriorização de estruturas abdominais.

Ovariohisterectomia (OSH/OH): remoção cirúrgica


dos ovários e do útero.
Eventração Ovariectomia: remoção cirúrgica dos ovários, é mais
utilizado em animais de reprodução quando um dos ovários
Faz uma antissepsia cirúrgica, pode ser a incisão por linha apresenta cisto ou tumores.
mediana ou em cima da eventração, depois faz a sutura.
Orquiectomia: remoção cirúrgica dos testículos.
Realiza o reposicionamento dos órgãos.
As cirurgias reprodutivas visam alterar a capacidade
Lavagem.
de reprodução, auxiliar no parto e prevenir doenças
pós-operatório: antibióticos, analgésicos, AINEs.
dos órgãos reprodutivos.

DOENÇAS: piometra, tumor de mama (é hormônio


dependente), em machos temos as doenças prostática
(HPB – aumenta de tamanho da próstata), hérnia
perineal (sugestivo de dependência hormonal).

Deiscência

Soltura dos pontos, a mais comum é por infecção.


Inflamação, infecção.
Remoção da sutura e do tecido necrosado, além da troca
de sutura.
pós-operatório: antibióticos, analgésicos, AINEs.

 A ablação escrotal é a retirada da bolsa escrotal.


 EPISIOTOMIA: incisão da vulva para a retirada
do feto.
 VASECTOMIA: incisão e ligadura do ducto
deferente, não é uma técnica muito utilizada na
Medicina Veterinária.
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 EPISIOPLASTIA: reconstrução da vulva. A vulva pode estar edemaciada e com secreção


serosanguinolenta nas cadelas em proestro e
estro!!!
Além da frequência cardíaca, frequência respiratória e
Recomendação de castração eletiva: análise da hidratação do animal, é realizado a
 6 a 9 meses de idade. palpação de todas as mamas da cadela, palpação
 castração precoce (<16 semanas): alguns sistemas abdominal para verificar piometra, inspeção vaginal e
não desenvolvidos completamente (hipoglicemia,
hipotermia, anemia). da vulva para ver se o animal apresenta TVT.

A recomendação em cadelas ainda não tem um No caso de machos, para analisar a próstata é feito a
consenso, antigamente preconizava-se a castração palpação retal ventral.
antes do 1º cio, entretanto, foi visto que esses animais
não tinham o seu desenvolvimento bem e poderiam ter
incontinência urinária.
para nódulo mamário.
RAÇAS GRANDES sugere-se a castração entre o 1º e
2º cio, sendo recomendado para as cadelas no geral, a
se apresentar lesão na vulva.
castração até o 3º cio.

O tempo de espera após o cio da fêmea é de 2 meses, : é um exame caro, pode ser feito a olho nu
esse período possibilita o retorno dos vasos a com o auxílio do espéculo.
normalidade.

GATAS: castra antes do primeiro cio, sendo que, a Jejum alimentar (8-10h).
hiperplasia mamária maligna reduz sua incidência
 em filhotes reduz os jejuns (alimentar e hídrico).
quando a gata é castrada antes do 1º cio.
Jejum hídrico (2h).
MACHOS: espera em torno de 6 meses a 1 ano para
Micção: a bexiga deve ser esvaziada antes do trans-
castrar, não apresenta a mesma urgência que a fêmea. operatório.
Avaliação do paciente: Tricotomia ampla (igual ao da celiotomia).
 anamnese (se já teve cio, quando foi o último cio, se Antissepsia prévia (degermante).
já teve filhotes e etc.).
Antibiótico profilático (não necessário).
 exame físico.
 em teoria, não é necessário o seu uso, só é utilizado
 exames complementares. quando a cirurgia demora muito tempo ou quando
ocorre a quebra da barreira de antissepsia e assepsia.

secreção ou aumento vaginal.


simetria, textura, tamanho, secreção, massas.

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Incisão linha mediana (celiotomia).


 cães obesos, tórax profundo: pré-retroumbilical.
 gatos: terço médio entre cicatriz umbilical e púbis.
Localização do corno uterino (dedos, gancho – bexiga e
rins como parâmetro).
Retração caudal do ovário e ruptura do ligamento
suspensor.
Pinçamento do pedículo ovariano (a. e v. ovariana).
 técnica de uma, duas ou 3 pinças.
 transfixação/ligadura do pedículo ovariano abaixo da
terceira pinça (abrir quando for apertar o nó).
 fio absorvível.
Após remoção dos dois ovários, pinçar corpo uterino e
artérias uterinas (3 pinças) cranial à cérvix e transfixação
do coto uterino.
Fechamento rotineiro de celiotomia

O rim direito é mais cranial e consequentemente, é mais


Faz a técnica com 3 pinças por questão de segurança,
difícil alcançar o pedículo ovariano.
a incisão é feita entre a 1ª e 2ª pinça, depois é
realizado a transfixação abaixo da 2ª pinça.

Para realizar a ligadura depende do tamanho do


animal.

Ao apertar o nó deve-se soltar a última pinça para


que o nó fique firme.

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Retirada cirúrgica dos testículos.


Evitar/eliminar comportamentos indesejados.
Evitar/tratar doenças do trato reprodutor: prostatite,
prostatomegalia, hérnia perineal, adenomas perianais.
O cordão espermático é constituído de artéria, ducto
deferente, nervo e plexo pampiniforme.

Rompe o ligamento largo ou mesométrio para liberar


o corpo uterino, se tiver vasos calibrosos pode fazer a
ligadura neles.

A indicação é retirar o útero acima da cérvix, pois é


uma proteção para a entrada de agentes externos.

Sutura Parker-kerr (piometra)

Utilizada quando tem piometra ou para cesárea, ou seja,


usa quando o útero está dilatado.

Complicações

Hemorragia (pedículos ovarianos, coto uterino,


ligamento largo).
Ligadura acidental do ureter (pedículos ou coto,
bexiga repleta).
Piometra de coto (não remoção completa de corpo
uterino associada a ovário remanescente).
Síndrome do ovário remanescente (cio).
Granuloma (utilização de material não absorvível).
Incontinência urinária (castração precoce).
Infecção/ deiscência.
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Técnica com pinças (1, 2 ou 3): incisão entre primeira e


segunda pinça.
Transfixação entre ducto e plexo vascular.
Sutura da túnica vaginal (evita herniação).

Incisão pré-escrotal:
 cranial a bolsa escrotal porque é uma região muito
vascularizada.
 mais utilizada em cães;
Técnica fechada
 menor sangramento, edema;
 incisão na rafe mediana; Exposição do testículo.
 pressão no testículo até aparecer na incisão; Identificação do cordão espermático.
 método aberto ou fechado; Transfixação do cordão espermático.
 sutura subcutâneo e pele (pré-escrotal) ou sutura
pele (escrotal).
A técnica fechada não é muito utilizada porque pode
não ocluir direito durante a transfixação ou ligadura,
nessa técnica não abre a túnica vaginal parietal.

Técnica aberta

Incisão da túnica vaginal parietal.


Liberação do ligamento da cauda do epidídimo (manual,
pinça hemostática).
Exposição do cordão espermático (a. testicular, plexo
pampiniforme, nervos testiculares, ducto deferente).

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Incisão pré-escrotal

MÉTODO ABERTO

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Incisão escrotal

Mais utilizada em gatos.


Incisão na rafe escrotal ou uma incisão sobre cada
testículo.
Pressão no testículo até aparecer na incisão.
Técnica aberta ou fechada.
Sutura de pele se necessário.

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Hematoma bolsa escrotal.


Edema.
Hemorragia: celiotomia exploratória.
Infecção/deiscência.

Cervical (caudal a laringe), torácico e abdominal.

Ausência de serosa (cervical) e omento: cicatrização


difícil.
Criptorquidismo: não chegada do testículo na bolsa
 pela ausência de serosa e presença de adventícia,
temos uma cicatrização retardada.
escrotal.
 a presença do omento/epíplon ajuda na cicatrização.
Uni ou bilateral.
Três regiões de estreitamento: cricofaringeana, saída do
Inguinal: incisão sobre o canal inguinal ou testículo,
arco aórtico e hiato esofágico.
técnica rotineira.
A técnica mais comum de ser realizada no dia-a-dia é
Abdominal: celiotomia, técnica rotineira. a retirada de corpo estranho e esofagostomia
(comunicação com o meio externo).

ESOFAGOTOMIA: incisão no do lúmen esofágico.


ESOFAGOSTOMIA: abertura do esôfago para
colocação de tubo esofágico para alimentação.
ESOFAGECTOMIA: ressecção parcial do esôfago.
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REGURGITAÇÃO: expulsão passiva de alimento não


digerido ou fluido da faringe ou esôfago.
DIAGNÓSTICO: histórico + sinais clínicos + diagnóstico
 tem o formato mais tubular, ausência da mímica do
vômito. por imagem e/ou endoscopia.
VÔMITO: reflexo que causa expulsão do alimento ou
fluido a partir do estômago ou intestino ou ambos.
 mímica do vômito e formato inespecífico.

Corpo estranho (realiza obstrução).  às vezes consegue sentir o corpo estranho na


Neoplasias. palpação e às vezes não consegue palpar.
 RX simples primeiro, depois contrastado (não
Perfuração. pode ter sinal de perfuração).
Fístula (abertura/caminho geralmente associado a  raio-x (corpo estranho radiopaco): gases,
infecção). líquido e dilatação cranial à obstrução.
Estenose (redução do lúmen, é uma das complicações  raio-x contrastado (corpo estranho
comuns da cirurgia ou por lesão). radioluscente): sulfato de bário (exceto suspeita
de perfuração – contraste iodado).
 endoscopia.

Decúbito dorsal.
Tricotomia ampla e antissepsia.
Incisão da pele na linha média (laringe e manúbrio).
Músculos esternohioideos e esternotireoideos devem
ser rebatidos traqueia é rebatida para a direita
para exposição do esôfago (tubo para facilitar
localização).
Incisão longitudinal no lúmen esofágico saudável.
 corpo estranho geralmente faz caudal.

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Desde o início do esôfago até o manúbrio, tem que tomar


cuidado por ter muita estrutura nobre na região. Realiza a
separação dos músculos.

Animal em decúbito dorsal rebate a traqueia para a


direita.

Síntese do esôfago (fio absorvível mono ou


inabsorvível):
 1 CAMADA: passar sutura por todas as camadas Esofagotomia torácica - base do
– pontos simples separados – extraluminais. coração
 2 CAMADAS:
Incisão 5ºEIC.
 mucosa e submucosa – pontos simples separado –
nós intraluminais.
 adventícia, muscular e submucosa – ponto
simples separado – nós extraluminais..
 testar com solução fisiológica dentro do esôfago, injeta
com agulha fina para ver se extravasa pelos pontos.

ENTRADA DO TÓRAX ATÉ BASE DO


CORAÇÃO: incisão 4º EIC.
BASE DO CORAÇÃO: incisão 5ºEIC.
CAUDAL: incisão 8 – 9º EIC.
Nervo vago tem uma atuação grande na frequência
cardíaca e frequência respiratória, se lesiona pode causar
parada cardiorrespiratória.
Esofagotomia torácica - caudal
Esofagotomia entrada do tórax
Incisão 8 – 9º EIC.

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GASTROTOMIA: incisão através da parede do


estômago para o seu lúmen.
GASTROSTOMIA: criação de uma abertura artificial
Movimentação constante de respiração e para o lúmen gástrico.
deglutição.
 pouco realizada pelas complicações, é realizada em
Água: após 24 horas. casos de megaesôfago.
Alimentação: após 24-48 horas (alimentação pastosa GASTRECTOMIA PARCIAL: ressecção de uma
para não forçar os nós). porção do estômago.
GASTROPEXIA: fixação permanente do estômago à
parede abdominal.
Deiscência.
Fistulação.
Estenose. Remoção de corpo estranho.
Remoção de neoplasias.
Correção de dilatação vólvulo gástrica.
Colocação de tubo esofágico para alimentação.
É uma alternativa para a sonda nasogástrica.
Sempre que possível empurrar para mais dorsal e passar Histórico + sinais clínicos + diagnóstico por imagem e/ou
pelo lado esquerdo. endoscopia.
Para realizar a incisão, mede entre o 5º e 6º espaço
intercostal.
Após a incisão e ter visto a pinça, coloca a sonda e depois Vômito (intermitente ou contínuo) (desidratação,
a puxa em direção a boca, ao empurrar com o dedo o nó hipocalemia), perda de peso, hematêmese (erosão
é desfeito. gástrica, úlcera).

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Colocar pontos de fixação para auxiliar manipulação


e evitar derramamento do conteúdo gástrico.
Fazer incisão gástrica em região menos
vascularizada, entre as curvaturas maior e menor.
Incisão com bisturi e aumentar com tesoura de
Metzenbaum.
Inspecionar, e realizar o objetivo (retirar corpo
estranho, por exemplo).

Gastrotomia

Acesso por celiotomia.


Inspeção do trato gastrointestinal.
Isolar o estômago com compressas umedecidas
para diminuir contaminação (evita que caia
conteúdo no abdômen).
O estômago é altamente vascularizado na curvatura maior
e na menor, por conta disso, incisional entre as curvaturas.

Fechar estômago com material sintético absorvível


(2- 0 ou 3-0) em dois padrões de suturas
invaginantes.
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Padrão de fechamento: incluir serosa, muscular e Realizada quando o animal tem ou teve torção gástrica, é
submucosa na primeira camada com Cushing ou a fixação do estômago na parede abdominal direita, região
Lembert, incorporando a serosa e a muscular. que está localizado o piloro.
Substituir luvas e materiais contaminados para
GASTROPEXIA CIRCUNCOSTAL
estéreis.
Fechamento – celiorrafia. O cão apresenta 13 costelas, essa gastropexia é realizada
ao redor da costela.
Órgão oco é fechado com sutura invaginante para que no
Incisiona a costela até fazer um túnel, faz um flap no
momento que ocorra a distensão tenha uma proteção estômago e ao pegar esse flap irá passa por trás da
maior. costela e sutura;
Os dois exemplos de padrões de sutura invaginante é o
Cushing e Lembert.

Gastrectomia parcial
GASTROPEXIA INCISIONAL
Segue mais a curvatura maior, ao ter torção
gástrica o baço rotaciona junto, então, retira a
parede que precisa e liga ou transfixa todos os
vasos para não necrosar.
Fechamento com dois padrões de sutura.

Gastropexia

Fixação do estômago na parede abdominal direita. GASTROPEXIA EM ALÇA DE CINTO


Só incisiona a parte externa, não incisiona a mucosa.
Faz uma abertura no peritônio.

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ENTEROANASTOMOSE: restabelecimento de
continuidade das extremidades divididas.
ENTEROPEXIA: fixação do intestino na parede
abdominal ou em outra alça intestinal.

(ingestão objetos, idade, verminose).


(palpação abdominal, desidratação,
choque).
(vômito, vômito fecalóide, apatia,
anorexia, perda de peso, dor abdominal).
hematológicos e imagem
12 a 24 horas de jejum, mas por estar vomitando as (raio-x, raio-x contrastado, US abdominal, TC).
vezes não é necessário realizar esse jejum.
Corpo estranho é uma cirurgia de urgência.

Semelhante ao do esôfago.
A cicatrização do estômago é boa devido a alta
vascularização.

Peritonite se extravasar conteúdo para o abdômen.


Deiscência.
Fistulação.
(neoplasias, doença intestinal inflamatória).
Endoscopia.
Colonoscopia.
Guiada por US.
OBSTRUÇÃO INTESTINAL.
 corpo estranho; Celiotomia exploratória.
 intussuscepção; Retirar quantidade significativa de mucosa!!!
 massas;
BIÓPSIA.

ENTEROTOMIA: incisão para acesso ao lúmen


intestinal.
ENTERECTOMIA: retirada de uma porção do
intestino.

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1. Acesso linha média ventral – celiotomia.


2. Inspeção do trato gastrointestinal.
3. Isolar a porção do intestino obstruído com compressas.
4. Ocluir o lúmen de ambas as partes (com os dedos ou
pinças especiais atraumáticas - Doyen).

5. Secção longitudinal lado antimesentérico no tecido saudável


caudal ao corpo estranho.
6. Fechamento com ponto simples separado com fio
absorvível sintético (3-0 a 4- 0). Colocar omento sobre a
linha da sutura.
7. Teste com solução fisiológica.
1. Avaliar quantidade de intestino que será resseccionado.
8. Fechamento celiorrafia.
2. Leve ‘ordenhamento’ na porção intestinal a ser retirada.
3. Liberar intestino da sua ligação com mesentério,
ligando/transfixando vasos (sintético absorvível 2-0 3-0).
4. Clamps intestinais ou dedos em cada extremidade que será
seccionada (cuidado com extravasamento de conteúdo
intestinal).
5. Sutura em pontos simples, fio sintético absorvível –
sutura na borda mesentérica e depois borda
antimesentérica.
6. Completar um lado do intestino com pontos simples
separados e depois o outro lado.
7. Sutura do mesentério com pontos simples contínuo,
preservando vasos que irão irrigar a alça intestinal.
8. Omentopexia.
9. Celiorrafia.

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Esplenomegalia difusa:
 congestão;
 infiltração agentes infecciosos.
Doença imunomediada.
Neoplasia.

1. Incisão pré-umbilical, linha média ventral.


2. Explorar o abdome, exteriorizar o baço.
3. Ligar duplamente/ transfixar todos os vasos do hilo
esplênico com material de sutura absorvível (de
preferência) ou não absorvível.
4. Preservar ramos gástricos curtos que suprem o fundo
gástrico.
5. Observar presença de hemorragia.
6. Celiorrafia.

Cicatrização depende de um bom suprimento sanguíneo e


trauma cirúrgico mínimo.
A omentalização auxilia na cicatrização.
Água após 8 - 12 horas da cirurgia.
Alimento pastoso após 12 a 24 horas, se não houver
vômito.
Hidratação com Fluidos IV, distúrbios hidroeletrolíticos
corrigidos.
MONITORAR SINAIS CLÍNICOS –
PERITONITE!!!!

Espaço retroperitoneal, laterais à aorta e veia cava caudal.


Rim direito mais cranial.
ESPLENOMEGALIA: aumento do baço por qualquer Artéria e veia renal.
causa.
ESPLENECTOMIA: remoção cirúrgica do baço,
podendo ser parcial ou total. Diagnósticos definitivos (IR, neoplasias, imunomediado).
Córtex renal.

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Cirurgicamente (em cunha).


Percutânea (guiada por US – preferencial).

Percutânea

Uroepitélio tem boa cicatrização – até 48h – se houver


50% da circunferência ureteral.
Risco de estenose pós-cirúrgica.
Fragmento em cunha
Peristaltismo ausente no seguimento distal à lesão por até
10 dias (hidroureter e hidronefrose).

Hemoperitôneo, uroperitônio.
 drenar guiado por US para avaliar líquido;
 comparar creatinina do líquido com a sérica;
Avaliar débito urinário (fralda, sondagem) – 2m/kg/h.
Controle ultrassonográfico para avaliar hidronefrose pós-
operatória.

Nefrotomia
Neoplasia renal – fazer estadiamento metástase.
Remoção de cálculos (pelve).
Hidronefrose.
Pode diminuir temporariamente (25 a 50%) a função
Lesões irreparáveis em rim/ureter.
renal (nefrotomia bilateral – risco de IRA).
Pielonefrite resistente à terapia medicamentosa.

Pielolitotomia e ureterotomia

Remoção cálculos.
PIELOLITOTOMIA: somente se pelve renal e ureter
proximal estiverem dilatados (risco de estenose pós-
operatória).

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CISTOTOMIA: retirada de cálculos.


CISTOSTOMIA: desvio urinário da uretra.
CISTECTOMIA: neoplasias, pólipos, necrose.
CISTORRAFIA: ruptura.

Avaliar função renal.


Hidratação.
Neoplasias: estadiamento.
Cálculos: avaliar uretra.

Celiotomia retro-umbilical.
Isolamento com compressas.
Sutura de ancoragem.
Cistocentese.
Incisão longitudinal.
Cistorrafia (1 ou 2 camadas invaginantes – dependendo da
espessura).
Teste com solução fisiológica.
Celiorrafia.
Pré-escrotal, escrotal, perineal e pré-púbica.
Ruptura de uretra.
Estenose de uretra.
DTUIF obstrutiva recorrente em gatos (associada à
penectomia).

Pré-escrotal

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