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Atendimento
Tradução:
Lori Newman
ISBN: 978-84-16818-78-5
DL: Z 953-2017
Aviso:
A ciência veterinária está em constante evolução, assim como a farmacologia e as demais
ciências. Inevitavelmente, é, portanto, responsabilidade do médico veterinário determinar
e verificar a dosagem, o modo de administração, a duração do tratamento e quaisquer
possíveis contraindicações aos tratamentos administrados a cada paciente, com base em
sua experiência profissional. Nem a editora nem o autor podem ser responsabilizados por
quaisquer danos ou danos causados a pessoas, animais ou propriedades resultantes da
aplicação correta ou incorreta das informações contidas neste livro.
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Atendimento
Autor
Carlos Torrente Artero
Carlos Artero formou-se veterinário pela Universidade Autônoma
de Barcelona (UAB) em 1995 e estagiou no Hospital Veterinário
Universitário da UAB em 1996.
Obteve o mestrado em medicina veterinária e saúde animal em
2009 e o doutoramento em medicina veterinária em 2014, ambos
pela UAB. Foi diretor do Programa de Pós-Graduação em
Emergência e Cuidados Intensivos de Pequenos Animais da
a UAB desde 2015.
Prefácio
Espero que este livro seja útil para clínicos gerais que estão
começando nesta excitante especialidade da medicina de emergência
de pequenos animais.
Índice
9
Distócia .................................................... .......................................... 89
11 Emergências toxicológicas E-
book de
Toxicidade
capítulos extras
Desintoxicação geral
Desintoxicação específica
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1
Triagem e
avaliação inicial
O termo “triagem” significa “escolher” e descreve a priorização do atendimento
ao paciente de acordo com a gravidade da condição do paciente e
se o atendimento de emergência é necessário.
Triagem remota
O contato inicial entre o dono de um animal de estimação que precisa de
atendimento de emergência e o veterinário geralmente ocorre por telefone.
As informações obtidas durante a conversa telefônica muitas vezes podem
ajudar a determinar se o paciente precisa de cuidados urgentes e imediatos
e, portanto, deve ser levado à clínica imediatamente e se a equipe da clínica
deve se preparar para procedimentos especiais (por exemplo, cirurgia de
emergência).
• O que aconteceu.
• Quando aconteceu.
• O que foi feito desde que aconteceu.
• Que problemas simultâneos o paciente tem.
Triagem presencial
A triagem é parte essencial da avaliação do paciente de emergência e
deve incluir comunicação básica e concisa com o próprio
er. Esse tipo de triagem deve ser realizado minutos após a admissão e
requer apenas alguns minutos. Adiar a obtenção de uma história
detalhada até que o paciente esteja minimamente estabilizado.
Nesta fase, apenas informações básicas são necessárias, incluindo:
• A causa da lesão ou problema.
• Quando os sinais clínicos começaram.
• Quais tratamentos de emergência o paciente já fez
recebido.
• Convulsões recentes.
• Trauma potencialmente grave.
• Dificuldade em urinar ou incapacidade de urinar.
• Sangramento excessivo.
• Prolapso de órgãos.
• Hipertermia.
• Feridas abertas.
• Fraturas.
• Queimaduras.
• Distócia.
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ÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Avaliação primária
A avaliação primária deve ser rápida (poucos minutos) e avaliar o ABCD do
paciente (Quadro 1); deve ser sequencial e registrado por escrito, e deve se
que nenhum sistema do corpo seja examinado sem ter atendido às necessidades
do sistema anterior. Desta forma, as obstruções das vias aéreas são detectadas
1. Via aérea (A). Proteger uma via aérea patente é a principal prioridade
para um paciente de emergência. As vias aéreas devem ser examinadas por
Caixa 1.
Paciente ABCD.
• A : via aérea.
• B : respiração.
• C : circulação, sistema cardiovascular.
• D : incapacidade, déficits do SNC.
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ÿ Triagem e avaliação inicial 5
• Presença de cianose.
Avaliação secundária
A avaliação secundária ocorre durante a recuperação do paciente
cobertura e estabilização. Inclui um exame físico mais completo
exame, anamnese mais detalhada e exames diagnósticos:
radiografias e ultrassonografia; testes laboratoriais completos e
específicos; bem como procedimentos especiais (invasivos ou não
invasivos). A avaliação secundária permite que o clínico tome
decisões sobre a terapia definitiva, prognóstico e opções para o
manejo do paciente.
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Emergências
2
cardiovasculares
Choque hipovolêmico
Definição
Causas
Na maioria dos pacientes críticos, o choque resulta de uma redução
significativa na entrega efetiva de oxigênio aos tecidos (DO2 ). Deve-
se principalmente à perda de volume intravascular (choque
hipovolêmico), má distribuição do fluido vascular (choque distributivo)
ou falha de bombeamento do coração (choque cardiogênico) (Quadro 1).
Caixa 1.
• Trauma.
• Arritmias. •
Tamponamento cardíaco. •
• Sepse. •
Metahemoglobinemia.
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ÿ
ÿ Emergências cardiovasculares
Diagnóstico
O diagnóstico e a classificação desse tipo de choque são baseados
na história clínica (que pode sugerir perdas totais ou plasmáticas e
perdas internas ou externas de volume intravascular), bem como na
avaliação dos parâmetros de perfusão físicos e analíticos.
éteres. Os parâmetros físicos incluem mentalização, cor da
membrana mucosa, tempo de enchimento capilar, pressão de pulso
(amplitude e duração), pressão arterial, frequência cardíaca, ausculta
cardíaca e, finalmente, temperatura central e a diferença
entre as temperaturas central e periférica.
Choque
Sinais clínicos
compensado hipovolêmico
Menção Alerta ou moderadamente deprimido
Temperatura Normotérmico
Tratamento
O reconhecimento precoce e o início rápido do tratamento são
fundamentais para o sucesso do tratamento de pacientes em choque.
Embora os detalhes possam diferir, a base da terapia de choque
hipovolêmico é o suporte de fluido intravenoso. Diferentes fluidos
que expandem o volume circulatório estão disponíveis: cristalóides
isotônicos, cristalóides hipertônicos e colóides sintéticos. Embora
possam ser igualmente eficazes no tratamento do choque em doses
adequadas, as recomendações variam de acordo com a condição
do paciente, grau de desidratação e presença de sangramento ativo
ou lesões cerebrais ou pulmonares (nesses casos, é melhor usar
volumes e bolus limitados para afetar).
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ÿ Emergências cardiovasculares ÿÿ
Choque Choque
descompensado hipovolêmico precoce
descompensado hipovolêmico tardio
150–170 170–220
(gatos: possível bradicardia) (gatos: possível bradicardia)
Cristalóides
Protocolo prático com dose inicial de cristaloides isotônicos
isotônicos para todos os tipos de hipovolemia:
• Cão: 10 ml/kg (leve), 20 ml/kg (moderado) ou 30 ml/kg (grave)
durante 10–15 minutos.
• Gato: 10–20 ml/kg durante 10–15 minutos, com
aquecimento passivo ou ativo simultâneo em caso de hipotermia.
Parâmetro Valor
Menção Alerta
Parada cardiopulmonar
Definição
Causas
A parada cardiorrespiratória (PCR) é caracterizada pela interrupção
abrupta da respiração e da atividade eletromecânica do coração. A
PCR é causada por falência metabólica ou orgânica associada a
estados graves ou persistentes de hipoxemia, hipercapnia,
desequilíbrio ácido-base, respostas vasovagais (por exemplo, dor),
hipotermia, distúrbios eletrolíticos, hipotensão, hipertensão ou
arritmias. O aparecimento e persistência de uma ou mais das
condições acima mencionadas na presença de patologias como
síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS)/
sepse, insuficiência cardíaca, doença pulmonar, neoplasias
sistêmicas, coagulopatias, toxicidades, politraumatismos ou
procedimentos anestésicos predispõem o paciente a sofrer PCR.
Diagnóstico
A PCR é caracterizada pela perda de consciência do paciente e
ausência de ventilação espontânea, bulhas cardíacas
audível na auscultação e pressão de pulso detectável.
Tratamento
O procedimento de ressuscitação cardiopulmonar é baseado em
suporte básico de vida (SBV), suporte avançado de vida (ALS) e
suporte prolongado de vida (PLS).
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ÿ Emergências cardiovasculares ÿÿ
2. Compressões:
• Localização: 4º–6º espaço intercostal, no costoconte
junção dral em cães e gatos de pequeno porte. Na região médio-
Caixa 2.
• Cães grandes.
• Pneumotórax ou hemotórax.
• Tamponamento cardíaco.
• Hérnia diafragmática. • A
massagem externa não é eficaz
(2-5 minutos sem circulação efetiva).
Ventilação assistida
Assistolia:
• Adrenalina: 0,01 mg/kg IV, IO ou IT (×2), a cada 3–5 minutos até três
vezes. Se o paciente não responder: aumente a dose para 0,1 mg/kg.
• Atropina: 0,04 mg/kg IV, IO ou IT (×2), a cada 3–5 minutos até três vezes.
Bradicardia sinusal:
• Frequência <60 bpm em cães e <140 bpm em gatos.
• Atropina: 0,04 mg/kg IV, IO ou IT (×2), a cada 3–5 minutos até três vezes.
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2ÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Taquicardia ventricular:
• Lidocaína: 2 mg/kg IV ou IO.
• Sulfato de magnésio: 30 mg/kg IV.
• Se a taquiarritmia ventricular for refratária ou de alto grau (R-on-T,
polimórfica ou sem pulso), administre amiodarona: 2,5–
5 mg/kg IV ou IO.
Taquicardia sinusal:
• Frequência >160 bpm para cães grandes, >180 bpm para cães
pequenos e >240 bpm para gatos.
• Iniciar tratamento sintomático para melhorar a oxigenação e equilíbrio
ácido-básico, eletrolítico e hídrico e controlar a dor.
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2ÿ
ÿ Emergências cardiovasculares
Fluidoterapia
A fluidoterapia varia muito dependendo se o paciente está em PCR hipovolêmica
ou euvolêmica.
Paciente hipovolêmico:
Paciente euvolêmico:
Bolus inicial de cristaloides isotônicos a 10–20 ml/kg em cães e 5–10 ml/kg
em gatos.
Normalização da glicemia
A glicose (0,5-1,5 ml/kg IV) é administrada em gotejamento lento na proporção de 1:1
com soro normal.
Equilíbrio ácido-base
Eletrólitos
Corrigir os níveis séricos de potássio, cálcio e magnésio.
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22 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Definição
Causas
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica e na presença de sinais
apropriados. Intolerância ao exercício, tosse noturna ou tosse induzida
por exercício (cães), dispneia, cianose e síncope são sinais típicos. O
sinal crucial é a dispneia sem doença respiratória primária (na maioria
dos casos, a frequência cardíaca estará elevada).
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2ÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Tratamento
O tratamento específico depende do grau e tipo de
ICC, mas em geral baseia-se na administração de oxigenoterapia,
diminuindo a sobrecarga circulatória ou suas manifestações nas
cavidades corporais (derrame pleural ou ascite) e no parênquima
pulmonar (edema pulmonar cardiogênico), maximizando o débito
cardíaco e garantindo a contratilidade miocárdica adequada
e frequência cardíaca:
• Diuréticos:
diminua a dose para 2 mg/kg a cada 8-12 horas em cães e 0,5-1 mg/
cru
ma está presente.
hipertrófica).
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2ÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Arritmias
Definição
Causas
As arritmias podem ser causadas por problemas sistêmicos que afetam a
perfusão e o metabolismo miocárdico (hipóxia, hipoperfusão, acidose,
alterações eletrolíticas, dor, intoxicação etc.), ou inatas (cardiomiopatias
primárias) ou miocárdicas degenerativas
todas as doenças.
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2ÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica, ausculta para
detectar anomalias no ritmo ou frequência cardíaca, bem como
outros sinais de patologias cardíacas (sopro, galope, pulso
assíncrono, hipoperfusão, síncope, etc.), doenças pulmonares
(dispneia, anomalias de ausculta) ou doenças sistêmicas. Um
eletrocardiograma é necessário para confirmar a categoria e o
significado da doença.
Tratamento
Bradiarritmias
• Parada sinusal: pausas entre as ondas R que excedem dois
intervalos RR. Associado ao aumento do tônus vagal, comum
em braquicefálicos e nos distúrbios do nó sinusal (SSS:
doença do nó sinusal). Causa síncope ou colapso. Requer
marcapasso, mas atropina (0,04 mg/kg) ou brometo de linha
de propano (7,5–30 mg/animal a cada 8–12 horas PO) é
também uma opção.
Taquiarritmias
Taquiarritmias supraventriculares
• Taquicardia sinusal: a morfologia do QRS é normal, mas a frequência
cardíaca é superior a 140 bpm (raças grandes), 180 bpm (raças
pequenas) ou 200 bpm (gatos). Geralmente é secundária a febre,
dor, medo, hipovolemia, hipóxia, etc. Sem tratamento específico
necessário. Não responde a manobras vagais.
• Taquicardia atrial: a morfologia do QRS é preservada, embora
algumas vezes encurtada, e as ondas P estão ausentes; pode ocorrer
em rajadas rápidas. Pode responder a manobras vagais. Medicamento
terapia:
• Diltiazem: 0,25 mg/kg IV em bolus lento, repetir 15 minutos
depois. Considere IRC de 2–6 µg/kg/min se recorrente ou
causando instabilidade hemodinâmica.
• Esmolol: 0,05–0,14 mg/kg em bolus a cada 5 minutos até um máximo
de 0,5 mg/kg; CRI de 50–200 µg/kg/min.
• Verapamil: 0,05 mg/kg IV em bolus lento, repetir até
duas vezes e administrar para fazer efeito.
Taquiarritmias ventriculares
• Taquicardia ventricular: complexos QRS largos e anormais. Considerar
tratamento antiarrítmico se for grave (>180 bpm, R onT, multifocal ou
repetitivo) ou se houver efeitos hemodinâmicos
ocorrer:
Emergências
3
respiratórias
Obstrução das vias aéreas superiores
Definição
Causas
Doenças que causam obstrução das vias aéreas superiores são comuns
na medicina veterinária e motivo frequente de consulta de emergência.
Embora essas doenças sejam diversas e de var
Quanto à gravidade, as mais comuns são a paralisia laríngea; laringite;
distúrbios nasofaríngeos (infecções, pólipos); oro
neoplasias da faringe, laringe ou traqueia; braquicefálico
síndrome das vias aéreas; e colapso traqueal.
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32 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Diagnóstico
Os sinais clínicos variam de acordo com a espécie, etiologia,
cronicidade, comorbidades e gravidade da obstrução. Os pacientes
podem apresentar graus variados de dispneia, o que pode levar à
insuficiência respiratória completa. Em pacientes moderadamente afetados, o quadro clín
os sinais geralmente incluem alterações na fonação, disfagia, nau
mar, estertor ou estridor inspiratório e tosse improdutiva.
Estertor e roncos comumente ocorrem em processos obstrutivos que
afetam as passagens nasais ou nasofaringe. O estridor, ao contrário, é
mais comum em extratorácicos (laríngeo ou traqueal)
Obstrução de vias aéreas. Normalmente, nesses pacientes, a intensidade
dos sons respiratórios e dos sinais clínicos associados (cianose,
ortopnéia, síncope etc.) aumenta à medida que a obstrução piora. A
respiração com a boca aberta pode aliviar os sintomas se
o problema é limitado ao nariz ou nasofaringe. Ofegante é
comum em cães, mas a respiração de boca aberta é muito menos
comum em gatos, portanto sua ocorrência nesta espécie sugere uma
possível patologia respiratória. A hipertermia é outro sinal comum de
obstrução das vias aéreas; não tratada, pode levar ao estresse térmico
ou insolação.
Tratamento
O tratamento definitivo depende da etiologia subjacente, mas
estabilização de emergência deve ter como objetivo diminuir a
demanda de oxigênio e melhorar a capacidade do paciente de respirar
e oxigenar os tecidos. Minimize o estresse no manuseio, dada a fragilidade
do paciente e o elevado risco de descompensação.
O tratamento deve ser baseado em:
Bronquite alérgica/
asma felina
Definição
Causas
Diagnóstico
Este tipo de patologia pulmonar é geralmente caracterizada por sinais
clínicos incluindo tosse, esforço expiratório com
sibilos ble ou auscultáveis e uma melhora previsível
em glicocorticóides. As crises de asma felina podem apresentar-se de forma aguda
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ÿ Emergências respiratórias 35
Tratamento
Tratamento de emergência de bronquite alérgica aguda ou asma
ataque é baseado em:
Pneumonia
Definição
Causas
Pode ser um processo infeccioso primário, mas em pequenos animais
muitas vezes ocorre concomitantemente com a predisposição subjacente.
patologias que podem ser tanto pulmonares quanto sistêmicas.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado nos sinais clínicos do paciente, história
e achados de exames sugestivos do processo da doença; é
confirmado por diagnóstico por imagem (radiografias torácicas),
exames de sangue e, idealmente, cultura e identificação do agente
infeccioso responsável.
Tratamento
Pacientes sem dificuldade respiratória que apresentam leve/moderada
pneumonia pode ser tratada ambulatorialmente com anti-inflamatórios orais de longa duração
Definição
Causas
As doenças do espaço pleural mais comuns incluem o acúmulo
patológico de líquido (transudato, transudato modificado,
exsudato séptico ou asséptico, quilo ou sangue), presença de
ar (pneumotórax) ou presença de massas, tecidos ou órgãos
que ocupam o espaço potencial pleural. hérnia diafragmática).
Diagnóstico
O diagnóstico da doença pleural é baseado na história clínica
do paciente, exame físico e diagnóstico por imagem. Esses
pacientes geralmente apresentam taquipneia, ortopnéia com
resistência ao decúbito esternal, cianose e respiração de boca
aberta, superficial, assíncrona com um componente abdominal
significativo. A auscultação revela falta de sons respiratórios
(generalizados, lateralizados ou ventrais) em vários campos
pulmonares, sons cardíacos atenuados ou desvio dos sons da
posição normal (batimento cardíaco).
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ÿ2 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
periférico
Tratamento
O tratamento de emergência é baseado em oxigênio suplementar, se
dação ou indução anestésica e toracocentese terapêutica quando
indicada. O tratamento específico depende do tipo de
patologia pleural, a etiologia responsável e a presença de patologias
relacionadas. Por exemplo, em casos de hemotórax,
é importante determinar se o sangramento cavitário é localizado
(trauma, neoplasia) ou devido a uma coagulopatia.
Emergências
4
hematológicas
Anemia
Definição
Causas
A anemia é uma anormalidade laboratorial comum em pequenos
animais, mas não é um diagnóstico em si; investigações clínicas
relevantes devem ser realizadas para identificar a causa subjacente
em cada paciente. Os três principais mecanismos fisiopatológicos
da anemia são perda de sangue, hemólise e eritropoiese ineficaz
(Quadro 1).
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ÿÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Caixa 1.
1. Perda de sangue
2. Hemólise
Congênito, infeccioso, imunológico, químico (zinco,
cobre, sulfonamidas), induzido por hipofosfatemia,
mecânico (DIC), neoplásico (hemangiossarcoma,
histiocitose).
3. Eritropoiese ineficaz
• Anemias refratárias (respondem apenas a transfusões de
sangue e hemoderivados): causadas por produtos
químicos, insuficiência renal crônica, doenças crônicas
(disfunção de órgãos, infecção, câncer, idiopática—imune?—), etc.
• Anemias não refratárias: anemia aplástica; pancitopenia;
anemia induzida por drogas ou produtos químicos,
infecciosa, imune, neoplásica, induzida por radiação ou
congênita; anemia por má absorção ou deficiência de
cobalamina; anemia idiopática, etc.
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ÿÿ
4 Emergências hematológicas
Diagnóstico
O diagnóstico é feito laboratorialmente, mas os sinais clínicos
variam de acordo com a gravidade da anemia, o tipo e a causa.
Independentemente da causa, é comum observar
mucosas pálidas, letargia, fraqueza e anorexia. Em caso de perdas
hemorrágicas, podem ser encontrados sinais de sangramento
externo, interno ou oculto.
Tratamento
Depende da causa, gravidade e progressão da anemia. Pacientes com
hipoperfusão grave ou
Tabela 1. Hemoterapia.
Produto sanguíneo Indicação
Glóbulos vermelhos • Anemia hipovolêmica (hemorragia aguda,
compactados (pRBCs) choque), juntamente com fluidos (cristalóides salinos
com ou sem colóides) ou plasma.
Coagulopatias
Definição
Causas
O Quadro 2 mostra as principais causas de discrasias sanguíneas
associadas a coagulopatias adquiridas ou congênitas.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser baseado na história clínica,
sinais e exames laboratoriais completos, conforme descrito anteriormente.
Defeitos na hemostasia secundária são frequentemente associados
com hematomas únicos ou múltiplos e sangramento no subcutâneo
tecidos cutâneos, cavidades corporais, músculos e articulações. Os testes
diagnósticos mais úteis para alterações da hemostasia secundária são os
seguintes:
Caixa 2.
Adquirido:
• Deficiência ou antagonismo de vitamina K (rodenticida
toxicidade).
• Hepatopatia.
• DIC.
• Anticoagulantes (administração de heparina, etc.).
Congênito:
• Fator I: hipofibrinogenemia e disfibrinogenemia (Bernese
Mountain Dog, Borzoi, Lhasa Apso).
• Fator II: hipotrombinemia (Cocker Inglês
Spaniel, Boxer).
• Fator VII: hipoproconvertinemia (Beagle, Alaska
Malamute, Boxer, Bulldog).
• Fator VIII: hemofilia A (Pastor Alemão e outras raças).
Diagnóstico diferencial:
Diagnóstico diferencial:
• Insuficiência hepática
• Estágios iniciais de insuficiência
• DIC.
hepática • Estágios iniciais de toxicidade
• Severo von Willebrand
de raticidas
doença
• Tratamento com varfarina
• Tratamento anticoagulante
• Defeito congênito
• Defeito congênito
(fator VII)
(fatores XI, IX, VIII)
sim não
PT e APTT normais e
PT e APTT prolongados (ou ACT)
ACT prolongado
Diagnóstico diferencial:
Normal Aumentou
Diagnóstico diferencial:
Diagnóstico diferencial: • DIC
• Toxicidade rodenticida • Insuficiência hepática
• DIC
• Insuficiência hepática
Indicações de insuficiência hepática
• Anticoagulante
tratamento
• Defeito congênito
sim Não
Indicações de insuficiência
hepática ou DIC Avaliar para potencial DIC
sim Não
Tratamento
O tratamento da toxicidade do rodenticida (coagulopatia devido à
inativação dos fatores de coagulação dependentes da vitamina K) é
a administração do antídoto em dose e duração apropriadas para a
toxina específica. Vitamina K1 (fitonadiona) 2–5 mg/kg/dia PO ou SC
por várias semanas, com acompanhamento dos tempos de
coagulação (PT/APTT). Em caso de sangramento intenso com
hipoperfusão, anemia grave ou sangramento em órgãos vitais (tecido
pulmonar, SNC), recomenda-se a administração simultânea de
plasma fresco congelado (PFC) 6–20 ml/kg a cada 8–24 horas.
Emergências
5
gastrointestinais
Dilatação gástrica-volvo
Definição
Causas
Geralmente afeta cães de peito profundo de raça grande ou
gigante (por exemplo, Great Danes, Doberman Pinschers, Pastores
Alemães, etc.). Comer em excesso, exercício ou excitação após as
refeições, falta de divisão das refeições ou ingestão de alimentos
de difícil digestão podem ser fatores de risco para GDV.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica, achados do exame
físico e confirmação radiográfica. Em pacientes com predisposição
conformacional, vômitos improdutivos, sialorréia, tímpano, abdome
distendido e anormalidades generalizadas de perfusão sugerem
essa possibilidade. Deslocamento pilórico anormal (anterodorsalmente
em uma radiografia abdominal lateral) dá origem ao sinal de “bolha
dupla” ou “braço de Popeye” que é diagnóstico para essa síndrome.
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5ÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Tratamento
O elemento mais importante é a correção imediata do colapso
circulatório. Após a estabilização inicial com fluidos, o tratamento
deve descomprimir o estômago, diferenciar entre dilatação e dilatação-
vólvulo, reposicionar e fixar o estômago e, finalmente, abordar as
complicações intra e pós-operatórias. Se o paciente tiver apenas
dilatação gástrica, o clínico deve tratar medicamente e determinar se
uma tropexia gasosa preventiva cirúrgica é necessária.
Gastropexia
Os objetivos da cirurgia são descompressão, retorno do estômago à
sua posição normal, avaliação da viabilidade do estômago e do
baço, remoção de tecido inviável ou comprometido e fixação do
estômago para evitar recorrência. Em caso de dilatação-volvo,
aconselha-se o tratamento cirúrgico precoce (dentro de 2 horas da
admissão). Isso traz um menor risco de morbidade
e mortalidade e evita complicações subsequentes como arritmias,
infartos, eventos trombóticos, perfuração gástrica
ção e peritonite.
Gestão pós-operatória
O manejo pós-operatório deve ter como objetivo restaurar o
equilíbrio hídrico, bem como prevenir e tratar complicações
gastrointestinais e sistêmicas decorrentes do problema emergente
(Quadro 1). O tratamento pós-operatório deve ser proporcional à
gravidade do caso e suas complicações. A seguir
é recomendado:
• Um regime de fluidoterapia equilibrada proporcional ao pa
estado de perfusão-hidratação do paciente.
Caixa 1.
• Íleo paralítico.
• Vômitos repetidos.
• Pancreatite.
• Deiscência de suturas.
• Ulceração gástrica.
• Sepse, DIC.
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ÿ Emergências gastrointestinais 5ÿ
Pancreatite aguda
Definição
Causas
Embora a pancreatite seja frequentemente idiopática, vários fatores
de risco aumentam a morbidade e mortalidade desta doença: idade
avançada, obesidade, doença gastrointestinal, endocrinopatias (por
exemplo, diabetes mellitus, hiperadrenocorticismo ou hipotireoidismo)
e lipidose hepática ou outras patologias hepatobiliares concomitantes
em gatos.
Diagnóstico
Os sinais clínicos de pancreatite aguda são variáveis e inespecíficos,
particularmente em gatos. Os pacientes afetados geralmente apresentam
anorexia, vómitos, fraqueza, depressão e por vezes diarreia. Os casos
mais graves apresentam febre, desidratação
dor abdominal e icterícia.
Tratamento
Baseia-se no manejo adequado da condição subjacente do paciente,
instituindo tratamento sintomático e de suporte e prevenindo
complicações associadas à inflamação.
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ÿ Emergências gastrointestinais ÿÿ
Fluidoterapia
Se o paciente apresentar sinais de hipoperfusão generalizada, um bolus
de cristaloides de reposição isotônicos (10–30 ml/kg IV) deve ser
administrado até que o paciente esteja hemodinamicamente estável.
Dada a etiologia inflamatória do processo e a perda significativa de
fluidos para os terceiros espaços (lúmen intestinal, cavidade peritoneal)
e espaços intersticiais (ligados à vasodilatação e aumento da
permeabilidade), recomenda-se um bolus colóide simultâneo (2,5-10 ml/
kg IV), principalmente se os níveis de proteína ou albumina estiverem
baixos. Considerar o uso de vasopressores (dopamina ou sem radrenalina)
se o paciente for refratário à ressuscitação volêmica.
Analgesia
O tratamento da dor é indicado em todos os pacientes com pancreatite.
Baseia-se no uso de opióides e cetamina (0,2–2 mg/kg/h) e/
ou um IRC de lidocaína (20–30 ÿg/kg/min) em casos graves. Alguns
pacientes podem se beneficiar da analgesia epidural ou intraperitoneal.
O uso de AINEs é geralmente contraindicado, exceto em casos de
pacientes com dor refratária e hemodinamicamente estáveis
e não desidratado ou azotêmico.
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ÿ2 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Nutrição
Para pancreatite leve ou moderada, recomenda-se jejum de 24 a 48
horas, seguido de reintrodução progressiva de líquidos e pequenas
quantidades de dieta hiperdigestível com baixo teor de gordura. Quando
a pancreatite é grave ou há história clínica de anorexia prolongada, a
alimentação enteral é recomendada porque ajuda a manter estruturalmente
a mucosa gastrointestinal e diminui a translocação bacteriana, o que, por
sua vez, minimiza a
liberação de mediadores inflamatórios e propagação da resposta
inflamatória sistêmica. É fácil implementar uma alimentação por sonda
esofágica ou nasogástrica ou alimentação por esofagostomia, portanto,
são ferramentas bastante úteis para o manejo de pacientes. Pacientes
com vômitos ou intolerância podem receber nutrição parenteral temporária.
Antibióticos
O uso rotineiro de antibióticos profiláticos é controverso. Em pacientes
que não respondem ao tratamento regular ou aqueles com risco
potencialmente maior de complicações sépticas, devem ser colhidas
amostras para cultura (por exemplo, líquido abdominal) e exame de amplo espectro.
antibioticoterapia administrada.
Outras terapias
Antieméticos, procinéticos, medicamentos citoprotetores, almofadas de
aquecimento, etc., podem melhorar os sintomas do paciente e
recuperação.
Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico da pancreatite é controverso e geralmente não é
indicado. No entanto, pode ser considerado se o paciente
a condição se deteriora apesar do tratamento médico intensivo ou se
houver evidência de tecido pancreático necrótico ou inflamado infectado
(abscessos).
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6
Emergências urológicas
Insuficiência renal aguda
Definição
Causas
As causas da insuficiência renal aguda (IRA) incluem:
• Pré-renal: diminuição do fluxo sanguíneo, hipoperfusão ou excesso
vasoconstrição renal grave.
Diagnóstico
A história clínica é muitas vezes sugestiva da etiologia da insuficiência renal,
mas os sinais clínicos e os achados do exame são dez vezes inespecíficos.
Os pacientes geralmente têm história de fraqueza, vômitos, diarreia, anorexia
e oligúria/anúria ou poliúria.
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ÿÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Tratamento
O tratamento da IRA inclui o controle da azotemia e
sinais do processo da doença, terapia de suporte e, em alguns
casos, tratamento específico do processo subjacente. Em outros
palavras, o tratamento é baseado na correção da hidra do paciente
estado nutricional e alterações eletrolíticas e ácido-base, bem como
estabelecer ou manter a produção de urina e tratar a causa original
da IRA.
Fluidoterapia
Em caso de déficit de perfusão (choque), deve ser administrado
um cristalóide isotônico balanceado (p. 90 ml/kg/h e 40-60 ml/kg/h,
respectivamente, até que os parâmetros hemodinâmicos (pressão
de pulso, frequência cardíaca, mentalização, etc.)
recuperar.
Recuperação do
equilíbrio eletrolítico e ácido-base
Embora as alterações no equilíbrio eletrolítico e ácido-base sejam
variáveis e comuns na IRA, as mais significativas estão relacionadas
ao potássio (hipercalemia) e à acidose metabólica:
• Pacientes hipercalêmicos ([K+] >8 mEq/l): se surgirem sinais de
cardiotoxicidade (bradiarritmia, ausência de ondas P, ondas T
pontiagudas, QRS prolongado), a abordagem terapêutica deve ser
baseada na proteção temporária do
miocárdio, transporte de potássio para dentro das células e
maximização da excreção (diurese). O uso de gluconato de cálcio a
10% (0,5–1 ml/kg como um gotejamento IV lento) pode
temporariamente (15–20 minutos) contrariar a cardiotoxicidade
associada à hipercalemia, ponto em que a insulina (0,2–0,4 UI/kg
de insulina regular com 1-2 g de glicose/UI de insulina administrada) deve ser admini
para transportar potássio intracelularmente. O açúcar no sangue
deve ser verificado e os fluidos suplementados conforme apropriado.
Alternativamente, bicarbonato pode ser usado para transporte
intracelular de potássio (2 mEq/kg IV).
• Para pacientes com acidose metabólica (pH <7,2; [HCO3 – ] <12 mEq/
l): administrar bicarbonato de sódio (NaHCO3 ).
NaHCO3 (mEq/l) =
0,3 × peso corporal (kg) × (24 – [HCO3 – ] do paciente)
Diuréticos
Embora não existam fortes evidências de que seu uso leve a um melhor
prognóstico para pacientes veterinários, os diuréticos apresentam uma opção
terapêutica para terapia complementar de longo prazo em pacientes com
anúria/oligúria, principalmente se opções mais eficazes (hemodiálise ou
diálise peritoneal) não forem
acessível. Apesar de suas limitações, algumas opções usadas isoladamente
ou em combinação são as seguintes:
Tratamento complementar
Os pacientes com IRA frequentemente apresentam náuseas e
vômitos, para os quais podem ser indicados antieméticos
(metoclopramida, maropitant, clorpromazina, ondansetrona) e
citoprotetores gástricos (ranitidina, fa motidina, omeprazol e
sucralfato). Sua eficácia varia e a escolha depende da preferência do
clínico e da disponibilidade do medicamento.
Terapias específicas
Como explicado anteriormente, a etiologia primária da IRA é muitas
vezes desconhecida; assim, a terapia baseia-se no controle da
uremia e de suas manifestações. O tratamento específico pode ser
administrado a pacientes com pielonefrite, leptospirose ou toxicidade
por etilenoglicol.
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ÿ Emergências Urológicas ÿÿ
Definição
Causas
A etiologia das obstruções do trato urinário em gatos é variável, mas é mais
comum em certas raças (persas) e em gatos de meia idade, machos,
castrados, obesos, sedentários de interior que comem alimentos secos. As
obstruções urinárias em gatos estão frequentemente associadas a patologias
vesicais ou uretrais: cistite idiopática felina, urolitíase, infecção, defeitos
anatômicos, neoplasias ou tampões uretrais.
Diagnóstico
O diagnóstico das obstruções do trato urinário felino é baseado na história
clínica e nos sinais clínicos do paciente. Geralmente, os gatos afetados
apresentam dificuldade para urinar, dor ao urinar (acompanhada de
vocalização), aumento da frequência urinária, sangue na urina ou micção
fora da caixa de areia. Alguns gatos apenas
apresentar mudanças de comportamento e parar de usar a caixa de areia
ou exibir agressividade.
Tratamento
O tratamento depende da condição do paciente e da causa
subjacente mais provável. No entanto, a prioridade é restabelecer
o equilíbrio hídrico, eletrolítico e ácido-básico, bem como
restabelecer o fluxo urinário.
Fluidoterapia
Se o paciente desenvolver sinais de hipoperfusão, iniciar terapia
com fluido isotônico intravenoso sem potássio (10–30 ml/kg de
NaCl a 0,9% em 15 minutos) e fornecer calor para restaurar a
temperatura corporal. Nestes casos, recomenda-se oxigenoterapia
(fluxo contínuo). Se ocorrer cardiotoxicidade hipercalêmica ([K+]
>8 mEq/l), administrar tratamento de emergência (ver seção
anterior).
Cateterismo uretral
Em pacientes muito deprimidos, o cateterismo pode ser realizado apenas
com sedação (opióides com ou sem benzodiazepínicos), mas na maioria
dos pacientes, analgesia e anestesia potencialmente geral podem ser
indicadas durante o procedimento. Para analgesia, butorfanol (0,2–0,4
mg/kg) ou buprenorfina (10–20 µg/kg) podem ser usados. A indução
anestésica pode ser realizada com infusão intravenosa lenta de diazepam
(0,5 mg/kg) e cetamina (2,5 a 5 mg/kg), seguida de manutenção anestésica
com isoflurano e oxigênio.
Tratamento complementar
A analgesia (buprenorfina: 20 µg/kg SC a cada 8 horas) é necessária. A
adição de antibióticos é controversa se a obstrução tiver uma causa não
infecciosa. A antibioticoterapia é recomendada em casos de ITU (infecção
do trato urinário) confirmada, de acordo com
urocultura e resultados de suscetibilidade a antibióticos.
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ÿ2 CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Emergências
7
neurológicas
Convulsões
Definição
Causas
A etiologia das convulsões é bastante variável e pode ser devido a causas
intracranianas e extracranianas. Idade de início, raça, tipo de episódio e
progressão podem ajudar a diminuir as diferenças
diagnóstico inicial em muitos pacientes. O Quadro 1 mostra as causas mais
comuns de episódios convulsivos por idade do paciente.
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ÿÿ CUIDADOS DE EMERGÊNCIA COM PEQUENOS ANIMAIS Guia de referência rápida
Caixa 1.
Diagnóstico
A história clínica, o exame físico e o exame neurológico completo
são elementos críticos do protocolo de diagnóstico para pacientes
com convulsão. Completar o protocolo com exames laboratoriais
(hemograma completo, bioquímica e urinálise), bem como exames
específicos com base na suspeita clínica e diferenciais (por exemplo,
ácidos biliares pré e pós-prandiais, amônia, níveis de insulina e
testes de toxicidade ou infecção, etc.). Em caso de pos
sistêmico subjacente ou doença intracraniana, imagens básicas
(radiografias torácicas e ultrassonografia abdominal) podem ajudar
a distinguir uma infecção de uma neoplasia. Se primário
suspeita de doença intracraniana, exames de imagem mais
avançados (RM, TC), análise do LCR, coleta de amostras para
análise histopatológica (citologia ou biópsia) ou exames de sangue
para doenças infecciosas específicas devem ser realizados.
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ÿ5
ÿ Emergências neurológicas
Tratamento
O principal objetivo do tratamento de convulsões é interrompê-lo o mais rápido
possível. Tratamento geral para pacientes epilépticos, e
particularmente aqueles que se apresentam em estado de mal epiléptico ou
com crises em salvas, devem se concentrar na avaliação e estabilização de
emergência (ABC, temperatura, glicemia e pressão arterial), tratamento
medicamentoso para convulsões e prevenção e tratamento de possíveis
complicações (por exemplo, edema cerebral associado com atividade
convulsiva contínua).
Definição
Causas
Lesões cerebrais induzidas por trauma são um motivo comum de
apresentação na clínica de emergência. As causas são inúmeras:
acidentes envolvendo veículos, quedas, lesões por esmagamento, feridas
penetrantes, lesões por luta, etc.
Diagnóstico
As lesões cerebrais primárias são frequentemente um resultado direto do
trauma e ocorrem no momento do trauma. Esses traumas incluem crânio
Tratamento
A abordagem terapêutica da TCE requer uma avaliação global
mento com ênfase especial nos aspectos intra e extracranianos que
precisam ser tratados primeiro. Pacientes com lesão cerebral
traumática frequentemente apresentam outros problemas atuais ou
potencialmente fatais: feridas penetrantes em cavidades do corpo
(tórax, abdômen) causadas pelo mesmo evento traumático,
obstruções das vias aéreas, comprometimento respiratório, colapso
circulatório, etc. Tais situações devem ser avaliadas durante o exame
inicial e priorizadas para tratamento adequado. Uma vez o
problemas extracranianos foram abordados e tratados adequadamente,
o clínico deve focar nos problemas intracranianos: manter a pressão
de perfusão cerebral e oxigenação e evitar elevações na PIC.
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ÿ Emergências neurológicas ÿÿ
Evitar/tratar elevações da
pressão intracraniana (PIC)
A elevação da cabeça (25-30 graus sem compressão jugular) e,
mais importante, a administração de agentes hiperosmóticos são
as medidas mais práticas para reduzir a hipertensão intracraniana
no TCE grave. O protocolo é o seguinte: • Manitol: 0,5–1,5 g/kg
durante 15 minutos. Exerce um efeito reológico imediato pela
diminuição da viscosidade sanguínea e um efeito osmótico
rápido (após 15-20 minutos) que reduz o edema cerebral e induz
a diurese. Efeitos prolongados ocorrem ao longo de 2–6 horas.
Não dê mais de três bolus ou administre como um CRI. Substitua
o volume de fluido a posteriori por cristaloides ou coloides para
manter o volume intravascular. • Solução salina hipertônica
(7,5%): 3–5 ml/kg em 15 minutos.
Esta é uma opção para uso em pacientes hipovolêmicos com
hipertensão craniana grave. Seu uso é contraindicado em casos
de hipernatremia.
• Hiperventilação: caso o paciente não responda às terapias
mencionadas, a hiperventilação pode ser utilizada de forma
direcionada. O objetivo é manter a pressão de CO2 entre 25 e
30 mmHg temporariamente e diminuir a PIC por meio da
vasoconstrição cerebral induzida por hipocapnia.
• Coma hipotermia-barbitúrico induzido: pode ser usado se a
hipertensão não responder às medidas acima.
Isso requer monitoramento intenso e equipamentos especiais.
• Outras medidas suplementares: projetadas para minimizar
danos cerebrais secundários, incluem controle rigoroso de
convulsões pós-traumáticas, manutenção da euglicemia
(para prevenir hipo e hiperglicemia), analgesia com
agonistas opioides puros que são reversíveis (com
naloxona) e nutrição imediata Apoio, suporte. A craniotomia
descompressiva é indicada em pacientes que não
respondem à terapia extra e tracraniana e naqueles que
apresentam hematomas extra-axiais, fraturas deprimidas
ou corpos estranhos no diagnóstico por imagem.
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Emergências metabólicas
Crise Addisoniana
Definição
Causas
O hipoadrenocorticismo (AH) é uma doença mais prevalente em
cães e acomete predominantemente cadelas jovens e de meia
idade de determinadas raças. As emergências endócrinas clínicas
em pequenos animais geralmente envolvem insuficiência adrenal
(AH primária), que geralmente é imunomediada e caracterizada
pela destruição do tecido glandular, bem como deficiências
variáveis na síntese de glicocorticóides (cortisol),
mineralocorticóides (aldosterona), ou ambos.
Diagnóstico
A AH pode causar diversos sinais geralmente inespecíficos
(fraqueza, vômitos, diarreia, anorexia, etc.), por isso muitas vezes
é confundida com outras doenças mais comuns.
Tratamento
O tratamento é baseado em fluidoterapia, correção de eletrólitos
alterações e reposição hormonal.
Fluidoterapia
Se o paciente estiver hipovolêmico, é aconselhável um bolus de 10–
30 ml/kg de NaCl 0,9% a cada 15 minutos, levando em consideração
a gravidade da hipoperfusão e hiponatremia, até que o paciente esteja
hemodinamicamente estabilizado. Monitorar eletrólitos (sódio e
potássio) e repetir o exame neurológico, principalmente em casos de
hiponatremia grave (Na <130 mEq/l), regularmente (a cada 1–4 horas).
Em caso de hipoglicemia (glicose <50 mg/dl), deve ser administrado
um bolus de glicose a 40% diluído em solução salina normal (1:1) em
infusão lenta (0,5–1 ml/kg IV).
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ÿ3
ÿ Emergências metabólicas
Reposição hormonal
Uma vez determinado o cortisol de repouso e realizado o teste de
estimulação com ACTH, a terapia de reposição hormonal pode ser
iniciado:
Tratamento complementar
Nesses pacientes, o tratamento complementar geralmente inclui fluidoterapia
de acordo com suas necessidades (desidratação, manutenção, etc.),
monitoramento e correção da hipoglicemia, administração de gastroprotetores
e antieméticos e uma algesia (opióides) se necessário. Na maioria dos
pacientes com crise ad renal grave, a terapia de reposição oral pode
começar dentro de 24 a 48 horas e ser acompanhada ambulatorialmente. O
seguimento a médio e longo prazo requer a adaptação do tratamento oral
(geralmente fludrocortisona e prednisona) à evolução clínica e laboratorial
do paciente durante os dias, semanas e meses após a crise adrenal.
Cetoacidose diabética
Definição
Causas
A cetoacidose diabética é uma complicação grave e comum do diabetes
que ocorre em cães e gatos de meia idade ou avançada, e quase sempre
está associada a uma doença concomitante. De fato, 70% dos cães e 90%
dos gatos com diabetes
cetoacidose sofrem de uma doença concomitante.
a esta complicação.
Diagnóstico
Os sinais clínicos geralmente podem ser categorizados como aqueles
hepatomegalia e desidratação.
etc.).
Tratamento
O tratamento de pacientes cetoacidóticos é baseado em fluidoterapia,
Fluidoterapia
Se o paciente estiver hipovolêmico, é aconselhável um bolus de 10–30 ml/kg
Suplementação
A suplementação deve ser baseada em eletrólitos e metabolismo
alterações que o paciente apresenta. potássio, fósforo
e magnésio são quase sempre necessários, especialmente quando
a administração de insulina começou:
(pH <7,0; [HCO3 – ] <10 mmol/l), visto que a acidose nesses pacientes
geralmente pode ser corrigida com fluidos e insulina. Além disso, a
que
processos de tratamento com insulina, bem como favorecer a forma cetona
a dose até pH > 7,0. O estado ácido-básico deve ser reavaliado a cada 8,
acidose.
Administração de insulina
A terapia com insulina deve ser iniciada assim que a deficiência de perfusão
devem ser tratados com uma insulina regular CRI (Tabela 2) e devem receber
Prepare a solução adicionando 2,2 UI/kg (cães) ou 1,1 UI/kg (gatos) de insulina
regular a 250 ml de NaCl a 0,9%. Esta solução deve ser administrada IV a uma
de 50 mg/dl/h.
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Taxa de
Glicemia Composição cristalóide isotônica administração de
(mg/dl) insulina CRI
Parar
<100 0,45% NaCl + 5% glicose
a administração
Este protocolo intravenoso deve ser continuado até que o paciente comece
a ingerir e tolerar alimentos, a cetonemia resolva, o estado ácido-base
normalize e os parâmetros bioquímicos demonstrem uma clara melhora. O
médico deve considerar a mudança para uma insulina subcutânea de ação
lenta somente quando o paciente estiver estável e bem hidratado.
Tratamento complementar
Antibióticos, antieméticos, heparina, gastroprotetores, etc., podem
ser utilizado dependendo da situação clínica do paciente e da
complicações particulares que estão causando ou associadas a
a cetoacidose.
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Emergências
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reprodutivas
Distócia
Definição
Causas
A distocia pode ser o resultado de contrações uterinas insuficientes ou
descoordenadas, posição fetal anormal, desproporção cefalopélvica relativa
ou absoluta, morte fetal ou anormalidades que afetam o canal do parto
(hereditárias ou adquiridas).
Diagnóstico
A avaliação de um paciente com distocia deve incluir uma
exame físico e vaginal, história clínica completa da gravidez e história
reprodutiva completa, incluindo eventos reprodutivos anteriores, machos
usados para reprodução, horário de início do trabalho de parto, frequência e
intensidade das contrações,
e intervalo de tempo entre as entregas.
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Tratamento
Tratamento médico
• Feto alojado no canal do parto: faça radiografias para determinar a
posição e apresentação. luvas estéreis e
lubrificante estéril deve ser usado durante a manipulação do
Tratamento cirúrgico
As indicações para a realização de uma cesariana são as
segue:
Piometra
Definição
Causas
A patologia primária é a hiperplasia endometrial cística resultante
da exposição prolongada e repetida à progesterona durante o
diestro (progesteronemia) ao longo da vida reprodutiva da fêmea.
Diagnóstico
Os sinais e a detecção clínica variam dependendo se o colo do
útero está aberto (corrimento vaginal purulento visível) ou fechado
(ausência de secreção, presença de sinais de endotoxemia e
sepse). A maioria dos casos envolve estro recente (1-2 meses) e
um ou mais destes sinais: anorexia, depressão, letargia, poliúria/
polidipsia, vômito/diarreia, corrimento vaginal (colo aberto), dor e
distensão abdominal, febre e sinais de choque hipovolêmico ou
distributivo (séptico) em casos graves.
Tratamento
O tratamento de escolha é a cirurgia (ovariohisterectomia). Quão
sempre, dependendo da condição do paciente, pode ser necessário
um tratamento médico prévio adaptado à situação específica.
Estabilização inicial
• Fluidoterapia: é realizada para restabelecer a perfusão e hidratação do
paciente, além de corrigir possíveis desequilíbrios eletrolíticos,
utilizando cristaloides isotônicos apropriados (Ringer lactato, soro
fisiológico etc.). Em caso de hipoproteinemia (TP <6 g/dl) ou
hipoalbuminemia (Alb <2,0 g/dl), considerar coloides (10–20 ml/kg/dia).
Tratamento médico
Esta é uma solução temporária que é indicada apenas se o endométrio
estiver saudável e a vida do paciente não estiver em perigo. Podem ser
administrados:
• Prostaglandina F2ÿ: a literatura veterinária contém vários
protocolos com diferentes taxas de recuperação, recidiva e
fertilidade após o tratamento. Os antibióticos devem ser sempre
fornecidos simultaneamente. Os efeitos colaterais podem ser
pronunciados: ansiedade, taquipneia, ptialismo, taquicardia, dor abdominal, febre
vómitos e diarreia.
• Aglepristone (antiprogestagênio): 10 mg/kg SC nos dias 1, 2 e 8 em
cães e dias 1, 2 e 7 em gatos. Um exame ultrassonográfico de
acompanhamento deve ser realizado no dia 14 para determinar se a
piometra foi resolvida. Se não tiver re
resolvido, repetir o tratamento e exame de ultra-som em 21 dias.
Complete o tratamento com cloprostenol (1 ÿg/kg por 5 dias, do 3º ao
7º dia de tratamento).
Tratamento cirúrgico
Este é o tratamento de escolha. Pacientes de ovário-histerectomia devem
permanecer hospitalizadas por pelo menos 48 horas para monitorar sua
progresso.
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Emergências
10
ambientais
Insolação
Definição
Causas
A mera exposição a um ambiente quente ou o exercício em um ambiente
quente não causa insolação; em vez disso, o aumento da temperatura
Caixa 1.
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na história clínica, temperatura corporal
elevada e na presença de sinais clínicos relacionados. Enquanto o corpo
temperatura aumenta rapidamente, três mecanismos protetores são
ativados: termorregulação, liberação de mediadores ligados à resposta
inflamatória de fase aguda e síntese de
proteínas de choque térmico intracelular protetoras. Quando esses
três mecanismos falham, o paciente pode desenvolver insolação
levando à disfunção orgânica. As vias respiratórias, cardiovasculares, nervosas,
Os sistemas gastrointestinal, renal e hemostático são os mais
comumente afetados. Os sistemas afetados e em que grau dependem
da gravidade e duração da hipertermia.
Tratamento
O tratamento consiste em resfriamento adequado à condição do paciente
condição e tratamento médico para proteger o sistema cardiovascular
e prevenir complicações.
Técnicas de resfriamento
Hipotermia
Definição
Causas
A hipotermia pode resultar de qualquer condição ou estado que induza
uma perda aumentada de calor corporal, uma diminuição na produção
de calor ou disfunção do centro termorregulador do hipotálamo.
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ÿÿÿ
ÿÿ Emergências ambientais
Diagnóstico
O diagnóstico é baseado na medição da temperatura corporal
com termômetro retal ou esofágico.
Tratamento
O tratamento consiste em aquecimento adaptado às características do paciente.
Técnicas de aquecimento
Aquecimento externo passivo
• Isso inclui o uso de cobertores para evitar a perda de calor corporal
e incentivar o próprio mecanismo de termogênese do animal
nismos.