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610/98, é proibida a reprodução total, parcial ou divulgação comercial deste conteúdo sem prévia autorização da Editora Intersaberes.
Amadori, Augusto
Emergência em traumatologia [recurso eletrônico] /
Augusto Amadori. – Curitiba: Contentus, 2020.
81 p. : il. color.
ISBN 978-65-5745-330-8
CDD 636.08932
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 - O ATENDIMENTO EMERGENCIAL .............................................................................. 8
TÍTULO ......................................................................................................................................... 9
SUBTÍTULO ............................................................................................................................... 9
CONVERSA INICIAL ....................................................................................................................... 9
O QUE É TRAUMATOLOGIA E QUAL É A SUA FUNÇÃO ................................................................ 9
HISTÓRIA .................................................................................................................................. 9
ABC DO TRAUMA – SUPORTE BÁSICO À VIDA ........................................................................... 10
AIRWAY – PASSAGEM DE AR LIVRE PELAS VIAS AÉREAS ....................................................... 11
BREATHING – CHECAGEM E RESPIRAÇÃO ............................................................................. 11
CIRCULATION – AVALIAÇÃO DE CIRCULAÇÃO ....................................................................... 11
ABC DO TRAUMA – SUPORTE AVANÇADO À VIDA .................................................................... 13
VASOPRESSORES E ANTICOLINÉRGICOS ................................................................................ 13
VIAS DE ACESSO ..................................................................................................................... 14
MONITORAMENTO PÓS-PARADA .......................................................................................... 15
MATERIAIS BÁSICOS E DISPOSIÇÃO ........................................................................................... 16
FATORES AMBIENTAIS ........................................................................................................... 16
TREINAMENTO DA EQUIPE ........................................................................................................ 19
INÍCIO DO ATENDIMENTO ..................................................................................................... 19
TREINAMENTO PARA AUXÍLIO NO CONSULTÓRIO ................................................................ 20
TREINAMENTO DA EQUIPE PARA AS TÉCNICAS DE SUPORTE BÁSICO À VIDA ...................... 20
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 21
CAPÍTULO 2 - EMERGÊNCIA OU URGÊNCIA ................................................................................... 22
CONVERSA INICIAL ..................................................................................................................... 23
EXAME FÍSICO E EXAMES LABORATORIAIS ................................................................................ 23
EXAME FÍSICO ........................................................................................................................ 23
EXAMES COMPLEMENTARES ................................................................................................. 24
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ................................................... 25
ULTRASSONOGRAFIA ............................................................................................................. 25
RADIOGRAFIA......................................................................................................................... 26
TÉCNICA CIRÚRGICA (1) ............................................................................................................. 26
PROFILAXIA DA INFECÇÃO ..................................................................................................... 27
TEMPOS DA TÉCNICA CIRÚRGICA .......................................................................................... 27
BIOMATÉRIAS E SUTURAS.......................................................................................................... 29
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TRATAMENTO ........................................................................................................................ 45
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 46
CAPÍTULO 4 - DIAGNÓSTICOS ........................................................................................................ 47
CONVERSA INICIAL ..................................................................................................................... 48
DIAGNÓSTICO DO HEMOABDÔMEN ......................................................................................... 48
ATENDIMENTO INICIAL, SINAIS CLÍNICOS E EXAME FÍSICO ................................................... 48
ANÁLISES LABORATORIAIS ..................................................................................................... 49
EXAMES DE IMAGEM ............................................................................................................. 49
CARACTERÍSTICAS DO LÍQUIDO ABDOMINAL ........................................................................ 50
TERAPIAS PARA HEMOABDÔMEN ............................................................................................. 50
COMPRESSÃO ABDOMINAL EXTERNA ................................................................................... 50
CIRURGIA ............................................................................................................................... 50
DIAGNÓSTICO PARA UROABDÔMEN ......................................................................................... 52
ATENDIMENTO INICIAL .......................................................................................................... 52
EXAMES DE IMAGEM ............................................................................................................. 52
EXAMES LABORATORIAIS ....................................................................................................... 53
TERAPIAS PARA UROABDÔMEN ................................................................................................ 54
RUPTURA DE URETRA ............................................................................................................ 54
RUPTURA DE BEXIGA ............................................................................................................. 54
RUPTURA DE URETER............................................................................................................. 55
PERITONITE SÉPTICA DEVIDO A TRAUMA ABDOMINAL ............................................................ 55
SINAIS CLÍNICOS ..................................................................................................................... 56
DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................ 56
TRATAMENTO ........................................................................................................................ 56
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 58
CAPÍTULO 5 - TRAUMAS NO SISTEMA NERVOSO .......................................................................... 59
CONVERSA INICIAL ..................................................................................................................... 60
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ................................................................................................... 60
FISIOPATOLOGIA DO TRAUMA CRANIANO ............................................................................ 60
APRESENTAÇÃO CLÍNICA ....................................................................................................... 61
ESCALA DE GLASGOW PEDIÁTRICA MODIFICADA PARA CÃES .............................................. 61
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM ................................................................................................. 62
TERAPIAS PARA O TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ..................................................................... 62
CONDUTA MÉDICA................................................................................................................. 62
TRATAMENTO CIRÚRGICO ..................................................................................................... 63
TRAUMA MEDULAR E VERTEBRAL ............................................................................................. 64
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DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................ 79
CONDUTA MÉDICA................................................................................................................. 80
CONDUTA CIRÚRGICA ............................................................................................................ 80
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................. 81
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TÍTULO
Subtítulo
Subtítulo 2
Parágrafo
CONVERSA INICIAL
Os atendimentos clínicos veterinários, em especial dos pequenos animais,
estão se atualizando a cada dia por meio de diagnósticos e tratamentos modernos
de qualidade, porém a prontidão do médico veterinário no atendimento interfere
diretamente no prognóstico do paciente.
Para prevenir danos ao paciente, seguir as diretrizes de atendimento, a
organização dos equipamentos, o conhecimento acerca das medicações e o
treinamento da equipe é primordial. Com base nisso, esta aula tem por objetivo
explicar a finalidade de um atendimento emergencial em traumatologia e sugerir
equipamentos, produtos e medicações utilizados na rotina clínica e treinamento
para a equipe, a qual será diretamente responsável pela agilidade no atendimento
e melhor qualidade de seu exercício profissional.
História
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• Coloração de mucosa;
• Temperatura retal;
• Frequência cardíaca;
• Pressão arterial.
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Vasopressores e anticolinérgicos
• Dose 0,01mg/kg;
• Repetida a cada ciclo de 3 – 5 minutos de suporte básico a vida.
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• Dose de 0,04mg/kg;
• Dose única ao início do ciclo; ou
• Repetir a cada ciclo de 3 - 5 minutos.
Vias de acesso
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Monitoramento pós-parada
Dopamina:
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Norepinefrina:
Fatores ambientais
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Fármacos de emergência
• Adrenalina;
• Atropina;
• Amiodarona;
• Aminofilina;
• Diazepam;
• Lidocaína;
• Dopamina;
• Norepinefrina;
• Vasopressina;
• Dexametasona;
• Prometasina.
Insumos
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• Cateter;
• Scalp;
• Equipo macro e micro;
• Solução fisiológica;
• Ringuer com laclato;
• Traqueotubo n2 ao n10;
• Torneira de 3 vias.
Materiais duráveis
• Laringoscópio;
• Ambu;
• Lanterna;
• Termômetro.
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TREINAMENTO DA EQUIPE
Os fatores pessoais são aqueles que a equipe faz no exercício do
reconhecimento e atividades do suporte básico à vida, que podem ser melhorados
com treinamento e estudo, seguindo bases do treinamento de equipe,
padronização das funções e existência de lideranças.
Sendo assim, essas técnicas, quando otimizadas, aumentam as taxas de
sucesso.
Início do atendimento
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• Preparo de fluidoterapia;
• Contenção física;
• Preparo do local que o paciente permanecerá;
• Higienização;
• Observação do paciente.
• Massagem cardíaca;
• Ventilação com uso do AMBU;
• Profissional que prepara e aplica as drogas emergenciais;
• Líder para coordenar e corrigir atividades.
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REFERÊNCIAS
AIRES, C. M. S. B. Cuidados de enfermagem especializados perante
múltiplas vítimas em situação crítica. Tese (Doutorado) – Escola Superior de
Enfermagem de Lisboa, Lisboa, 2015.
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CONVERSA INICIAL
O paciente, após o atendimento inicial, é observado pelo veterinário, que
verifica as manifestações clínicas que levam ao risco de vida e ao diagnóstico da
enfermidade que o acomete. Aqui surge uma questão: quando a equipe deve
intervir: Depende da patologia em questão. Alguns pacientes se beneficiam de
uma estabilização pré-operatória (fluidoterapia, tratamento medicamentoso,
transfusão sanguínea) e outros necessitam de uma intervenção imediata
(hemorragia ativa, obstrução traqueal).
Aqui entram dois termos importantes: emergência ou urgência. O termo
emergência significa que o paciente tem risco iminente de morte. Já o termo
urgência significa que a intervenção deve ser feita e, caso não for, corre sérios
riscos de piora do quadro, podendo se beneficiar da estabilização.
Exame físico
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Mucosa
• Normal = rósea;
• Tempo de preenchimento capilar normal = 1’ – 2’.
Hidratação
Exames complementares
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Ultrassonografia
• Espaço retrovesical;
• Espaço hepatorrenal;
• Espaço esplenorrenal;
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• Janela pericárdica.
Radiografia
• Líquido pleural;
• Fraturas de costelas;
• Contusões pulmonares;
• Pneumotórax;
• Ruptura de diafragma, entre outras enfermidades.
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Profilaxia da infecção
Diérese
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Hemostasia
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aposição de bordas, cuidado para não realizar isquemia de vasos, escolha correta
do material de sutura e remoção de tecido desvitalizado no local de síntese.
BIOMATÉRIAS E SUTURAS
Fios de sutura são estruturas sintéticas ou orgânicas, utilizadas por
manuseio de instrumentais ou manobras manuais para manter as bordas da ferida
aproximada até a cicatrização
Fio de sutura
• Segurança no nó;
• Resistência tênsil;
• Fácil manuseio;
• Baixa reação tecidual;
• Não provocar infecções;
• Manter as bordas da ferida aproximadas até a cicatrização;
• Calibre ideal.
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Comportamento no tecido
Origem
Filamentos
Sutura
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Materiais
PÓS-OPERATÓRIO CIRÚRGICO
Após o procedimento cirúrgico, os cuidados com a ferida envolvem a
limpeza e proteção, tendo como objetivo principal evitar a ocorrência de
complicações, permitindo a cicatrização rápida da ferida.
Cuidado pós-operatório
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• Edema;
• Eritema;
• Sensibilidade dolorosa;
• Drenagem de secreções (serosa, serosanguinolenta ou purulenta);
• Seroma.
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REFERÊNCIAS
BISTNER, S. I. Avaliação do paciente e exames dos sistemas orgânicos. In:
FORD, R.; MAZZAFERRO, E. M. Manual de procedimentos veterinários e
tratamento emergencial. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.
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CONVERSA INICIAL
A pele é o órgão que tem a função de proteger contra entrada de patógenos
e agentes causadores de danos, impedir a perda excessiva de líquido, fazer o
controle térmico e a síntese de vitamina D, além de atuar como órgão sensitivo.
A descontinuidade da pele pode ser causada por fatores intrínsecos,
gerados doenças endócrinas ou infecções, e fatores extrínsecos, como traumas
ou feridas cirúrgicas. Na avaliação da ferida, o clínico deve estar preparado para
identificar alterações que podem modificar o tempo de cicatrização e manejar
terapias apropriadas.
Em conjunto, serão abordados os conceitos iniciais sobre os manejos de
fraturas abertas, com a escolha do método que gere proteção do tecido
musculoesquelético e evite complicações.
CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS
As feridas são classificadas para o melhor entendimento dos fatores que
afetam a cicatrização e também para estipular um prognóstico. Assim, são
divididas por causa, contaminação, tipo de cicatrização, tamanho da abertura e o
tempo desde a injúria.
Causas
Uma forma de divisão é feita quanto aos eventos que causaram a solução
de continuidade da pele e quanto a sua função. Em situações de feridas
acidentais, também se leva em consideração o método do trauma.
• Feridas cirúrgicas:
Incisão: quando o ato cirúrgico não remove tecido completo; bordas são
regulares e podem ou não ser fechadas por suturas (por exemplo:
incisão abdominal ou incisão sobre abcesso);
Excisão: durante o procedimento, ocorre a remoção de todo o tecido em
questão, com ou sem sutura da falha (por exemplo: região doadora de
um enxerto, biópsia excisional);
Punção: procedimento terapêutico diagnóstico com uso de agulha. Faz
a retirada de material de um compartimento e/ou tecido (por exemplo:
cistocentese, biopsia aspirativa por agulha fina);
• Feridas traumáticas:
Mecânico: atropelamento, corte com objetos, feridas por mordedura;
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Contaminação
Tipo de cicatrização
Grau de abertura
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Aparência
CICATRIZAÇÃO TECIDUAL
A cicatrização tecidual nunca se apresenta da mesma maneira e exibe
diversos resultados. As feridas dependem dos fatores extrínsecos e intrínsecos:
idade do paciente, nutrição, doenças crônicas, tratamentos utilizados na ferida.
A divisão da cicatrização da ferida pode ser classificada em três etapas
com características distintas.
Inflamatória
Proliferativa
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Remodelamento
• Idade;
• Movimentação;
• Nutrição;
• Doenças associadas;
• Drogas imunossupressoras;
• Localização anatômica;
• Presença de infecção;
• Tecido necrosado;
• Corpos estranhos;
• Linhas de tensão.
TRATAMENTO DE FERIDAS
O objetivo principal do tratamento das feridas é proporcionar um ambiente
favorável para uma cicatrização rápida ou manter a ferida em condições para
correção cirúrgica.
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Manejo inicial
Desbridamento
Cobertura
• Manutenção da umidade;
• Remoção de excesso de exsudato;
• Troca gasosa;
• Isolamento térmico;
• Proteção.
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As linhas de tensões são formadas por forças das linhas do tecido fibroso
da pele, e a tensão formada faz com que as linhas fiquem alongadas no sentido
da fibra. Incisões de pele são indicadas no sentido da linha de tensão.
As bordas de lesão devem ser manipuladas antes do fechamento para
determinar o planejamento cirúrgico e a técnica a ser escolhida, evitando tensão
excessiva e minimizando a criação de bordas elevadas ou pregas.
Usando uma tesoura romba, tomando cuidado com a vascularização, a
pele e anexos subcutâneos são separados do músculo do panículo e de tecidos
adjacentes, uma técnica de fácil execução para proporcionar maior alivio da
tensão entre bordos.
Padrões de sutura
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Incisão de relaxamento
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Manejo inicial
Diagnóstico
Classificação
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Tratamento
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REFERÊNCIAS
ANGELI, A. L.; BRANDÃO, C. V. S.; FREITAS, R. D. S. Cirurgia reconstrutiva:
retalhos cutâneos em pequenos animais. MEDVEP. Rev. Cient. Med. Vet., v. 4,
f. 12., p. 87-95, 2006.
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CAPÍTULO 4 - DIAGNÓSTICOS
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CONVERSA INICIAL
Os traumas abdominais são geralmente ocasionados por acidentes
automobilísticos, com prevalência em cães jovens, machos e não castrados. A
lesão é encontrada geralmente em bexiga, baço, fígado e rim, apesar de poder
acontecer em qualquer órgão.
As principais alterações encontradas são lesões hemorrágicas ou traumas
em vesícula urinária. Há trauma em órgãos parenquimatosos ou grades vasos,
levando a ruptura e hemoabdômen (acúmulo de sangue na cavidade abdominal).
Já o trauma que leva ao extravasamento de urina para a cavidade abdominal é
denominado uroabdômen.
DIAGNÓSTICO DO HEMOABDÔMEN
O hemoabômen é definido por extravasamento sanguíneo dentro da
cavidade abdominal. As causas principais são: neoplásicas, traumas e
intoxicações. O foco desta aula é relatar os sinais clínicos, o diagnóstico e
tratamento do hemoabdômen traumático, junto com seu prognóstico.
Iniciando por uma boa anamnese, dando atenção para os principais relatos
do tutor, como trauma automobilístico, alterações que vieram progredindo, tais
como apatia e dificuldade respiratória.
Durante o exame físico, os sinais de alterações no sistema cardiovascular
são observados em um quadro sistêmico. As alterações condizentes com o
quadro que geralmente são observados:
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Análises laboratoriais
Exames de Imagem
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Cirurgia
Cirurgias esplênicas
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Cirurgias hepáticas
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Atendimento inicial
Exames de imagem
Exames laboratoriais
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Ruptura de uretra
• Ureterostomia pré-púbica;
• Ureterostomia pélvica;
• Uretrostomia perineal (canina);
• Uretrostomia perineal (felina);
• Uretrostomia escrotal (canino);
• Uretostomia pré-escrotal (canino).
Ruptura de bexiga
Ruptura de ureter
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Sinais clínicos
Diagnóstico
Tratamento
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Evisceração
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, J. I. de. A síndrome de compartimento do abdome. Medicina, v. 31,
n. 4, p. 563-567, 1998.
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CONVERSA INICIAL
A neurologia é o estudo das enfermidades neurológicas, que compreendem
sistema nervoso central e periférico. Seu objetivo principal é o diagnóstico e o
tratamento de enfermidades.
Os traumas no sistema nervoso podem ser divididos em traumas
cranioencefálico e traumas medulares. São doenças geralmente relacionadas a
traumas automobilístico, lesões por mordedura, quedas ou lesões por projéteis. O
prognóstico depende da gravidade da lesão, do tempo até a terapia, e dos
cuidados do proprietário. As lesões neurológicas graves resultam em uma taxa
elevada de pacientes que acabam submetidos a eutanásia.
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
O sistema nervoso central é dividido em cérebro, cerebelo e tronco
encefálico, até a medula. Lesões externas que atingem essas regiões de tecido
mole junto com a calota craniana são denominadas trauma cranioencefálico,
mesmo com a ausência de fraturas na calota craniana.
As lesões em tecidos moles podem gerar edema, hemorragia e processos
inflamatórios secundários.
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adjuvantes, diferente das alterações primárias, fator que o médico não pode
mudar.
Apresentação clínica
O escore pode ser interpretado por lesões graves (3-8), lesões moderadas
(9-12), lesões leves (13-14), normal 15.
Conduta médica
Tratamento cirúrgico
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Atendimento inicial
Localização da lesão
Prognóstico
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Conduta médica
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Tratamento cirúrgico
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Fatores relevantes
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Classificação
• Grau I = Dor;
• Grau II = Ataxia proprioceptiva, com diminuição;
• Grau III = Paraparesia;
• Grau IV = Paraplegia com presença da dor profunda;
• Grau V = Paraplegia sem dor profunda.
Tratamento
O tratamento deve ser iniciado o quanto antes. Pacientes com graus (I, II e
III) se beneficiam do tratamento clínico com analgésicos, anti-inflamatórios não
esteroidais e restrição total do movimento. Já pacientes com lesões graves têm
maiores chances de retorno à função com tratamento cirúrgico conciliado com
tratamento médico.
O tratamento cirúrgico tem o objetivo de descomprimir o canal medular e
retirar o disco extrusado; as técnicas utilizadas nesses pacientes são: fenda
ventral, laminectomia dorsal e hemilaminectomia.
Prognóstico
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REFERÊNCIAS
CHRISMAN, C. Neurologia para o clínico de pequenos animais. São Paulo:
Roca, 2005.
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CONVERSA INICIAL
As lesões traumáticas em tórax são muito comuns em acidentes
automobilísticos. Relatos apresentam uma frequência de 72% dos pacientes com
algum grau de lesão, seja ele leve ou grave.
Esta aula tem por finalidade explanar sobre as manifestações clínicas
observadas nos pacientes que chegam ao atendimento, os diagnósticos por meio
de exames de imagem, o diagnóstico terapêutico como a toracocentese, quando
utilizar terapias clínicas ou houver necessidade da intervenção cirúrgica.
Os temas abordados foram divididos assim: princípios das lesões torácicas
e alterações da parede torácica (pleurais e costelas), pulmões e diafragma.
Considerações gerais
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Exame físico
Tratamento médico
Tratamento cirúrgico
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TORACOCENTESE E TORACOSTOMIA
A técnica de toracocentese é um método diagnóstico terapêutico de punção
da cavidade torácica, utilizado em pacientes com suspeita ou diagnóstico
confirmado de pneumotórax ou efusões torácicas.
Já a toracostomia é uma comunicação direta do espaço interpleural e o
ambiente externo. O benefício dessa técnica é a sucção contínua, sem novas
punções que gerem incômodo ao paciente.
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Toracostomia
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PNEUMOTÓRAX E HEMOTÓRAX
O pneumotórax é definido como a perda da pressão negativa torácica, com
a ocupação de ar entre a pleura parietal e visceral. O pneumotórax pode ser
classificado em aberto, quando ocorre uma comunicação com o meio externo por
fraturas de costelas ou laceração da musculatura intercostal, e fechado, em que
a origem do acúmulo é de pulmões, brônquios e traqueia.
A lesão de grandes vasos ou lesões pulmonares graves são as principais
causas do hemotórax, enfermidade que corresponde ao acúmulo de sangue do
espaço interpleural.
Pneumotórax
Hemotórax
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Prognóstico
LESÕES PULMONARES
As contusões pulmonares são denominadas quando o trauma gera lesões
do parênquima pulmonar e hemorragia intersticial. Ocorrem em torno de 50% dos
traumas torácicos, podendo ser focal ou difusa. O manejo clínico responde muito
bem em lesões leves.
Traumas perfurantes ao lobo pulmonar podem gerar complicações graves
que apresentam derramamento sanguíneo na cavidade, junto com contusões
pulmonares. As lacerações no parênquima podem ser corrigidas cirurgicamente
com técnicas de rafia, lobectomia parcial e lobectomia total.
Considerações gerais
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Tratamento médico
Tratamento cirúrgico
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
A hérnia diafragmática é causada pela lesão na musculatura ou na região
tendínea, possibilitando a passagem das vísceras abdominais para a cavidade
torácica. Geralmente está relacionada com pacientes atropelados, quando se
exerce uma pressão do abdômen sobre o diafragma em situações de abertura de
glote (inspiração e expiração).
Considerações gerais
Diagnóstico
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Conduta médica
Conduta cirúrgica
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REFERÊNCIAS
CORREIA, F. R. G. Estudo das lesões decorrentes de atropelamento em
cães. Dissertação (Mestrado em Medicina Veterinária) – Universidade Lusófona
de Humanidades e Tecnologias. Lisboa, 2016.
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