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Farmacoterapêutico
Nome: _____________________________________________________________________________
Data de nasc:______________ Cor:___________Sexo: ___________ Estado civil:________________
Escolaridade:_____________________________ Profissão: __________________________________
Estilo de vida:
Fumo: não deixou de fumar a: ____________
fuma menos de uma carteira por dia fuma mais de uma carteira por dia
Alcool: não bebe
uso diário uso semanal uso esporádico
História de dependência à quanto tempo: _________________________________________________
Atividade física: sedentário
1 a 3 horas semanais de atividade aeróbia mais de 3 horas semanais de atividade aeróbica
Situação familiar/social no ambiente do paciente:
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PA:____________________________
Descrição da visita:
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Revisão dos Sistemas
PACIENTE: DATA: / /
PROBLEMA DE SAÚDE:
MEDICAMENTO: DOSE:
POSOLOGIA:
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Baseado em Cipolle et al. (2006).
AVALIAÇÃO DA ADESÃO
Paciente negro, 56 anos, portador de hipertensão arterial sistêmica, últimas aferições 18X12mmHg,
17X12mmHg, 15X10mmhg. Na 1ª entrevista paciente relata seguir seu tratamento farmacológico
conforme orientação médica exceto o propranolol, que não tem tomado. Relata sentir dormência nas
mãos ultimamente. Sedentário (motorista de caminhão) demonstra dificuldades em seguir dieta
hipossódica e baixa ingestão de gordura.
Medicamentos:
Captopril 25mg 1/0/1
Hidroclorotiazida 25mg 1/0/0
Propranolol 40mg 1/0/0
Fase de Estudo I:
Fazer uma revisão sobre cada problema de saúde.
Problema de saúde:
Hipertensão arterial:
1. É uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da
pressão arterial, medida com esfigmomanômetro ("aparelho de pressão"), tendo como causas a
hereditariedade, a obesidade, o sedentarismo, o alcoolismo, o estresse e outras (veja causas de
Hipertensão, mais abaixo). A sua incidência aumenta com a idade. a hipertensão é acompanhada por
alterações funcionais do sistema nervoso autônomo simpático, renais, do sistema renina angiotensina,
além de outros mecanismos humorais e disfunção endotelial. Assim a hipertensão resulta de várias
alterações estruturais do sistema cardiovascular que tanto amplificam o estímulo hipertensivo, quanto
causam dano cardiovascular.
2. Quais as metas terapêuticas: a hipertensão arterial não tratada aumenta o risco de uma cardiopatia
(como a insuficiência cardíaca ou o infarto do miocárdio), de insuficiência renal e de acidente vascular
cerebral em pessoas jovens. A hipertensão arterial é o fator de risco mais importante do acidente
vascular cerebral. Ela também é um dos três principais fatores de risco do infarto do miocárdio contra o
qual uma pessoa pode instituir medidas. Os outros dois fatores de risco são o tabagismo e o nível
sangüíneo elevado de colesterol. O tratamento da hipertensão arterial diminui enormemente o risco de
acidente vascular cerebral e de insuficiência cardíaca e, em menor grau, o risco de infarto do miocárdio.
Sem tratamento, menos de 5% das pessoas com hipertensão maligna sobrevivem mais de um ano. As
metas terapêuticas nesse caso é controlar os níveis pressóricos buscando PAS ≤ 140mmHg e PAD ≤
90 mmHg para que a longo prazo diminua-se o risco de DCV no paciente.
3. Opções terapêuticas: consiste basicamente em duas estratégias a farmacológica e a não
farmacológica.
Terapia não farmacológica consiste em mudanças nos hábitos de vida com adoção de alim entação
hipossódica e com baixo teor de gorduras, perda de peso e atividades físicas regulares são
recomendações para pacientes com hipertensão leve.
Terapia farmacológica: idosos e negros não costumam responder bem aos IECA e Beta Bloqueadores,
então, as opções farmacológicas disponíveis no SUS e adequadas a esse paciente são os diuréticos
tiazídicos e os bloqueadores dos canais de cálcio.
a) Captopril:
Necessidade: captopril pertence a classe dos IECA, é antihipertensivo, agente cardiovascular e
agente protetor renal. Doses recomendadas
i. Hipertensão arterial: 25 mg de 2 a 3 vezes ao dia podendo chegar a dose máxima de 450
mg/dia.
ii. Nefropatia diabética: 25 mg 3 vezes ao dia.
iii. Insuficiência cardíaca: geralmente em associação com diuréticos e digitálicos. Em
pacientes sem HAS 6,25 a 12,5 mg 3 vezes ao dia.
2
Chobanian AV, Bakris GL, Black HR, et al: The Seventh Report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Trea tment of High
Blood Pressure. JAMA 2003; 289(19):2560-2572.
3
Chrysant SG, Danisa K, Kem DC, et al: Racial differences in pressure, volume, and renin interrelationships in essential hypertension. Hypertension 1979; 1:136-
141.
Saunders E: Drug treatment consideration for the hypertensive black patient. J Fam Pract 1988; 26:659 -664.
- Hipotensão postural: grave hipotensão postural pode ser relatada no uso comcomitante de
IECA e diuréticos, embora esse problema seja mais comumente observado com diuréticos de
alça. Essa resposta hipotensiva é usualmente transitória o que não leva a descontinuidade da
associação. No entanto o paciente deve ser alertado e orientado quanto ao risco e como deve
proceder durante esse período.
b) Hidroclorotiazida:
Necessidade: HZT é um diurético tiazídico com que deve ser usado em casos de edema 25 a
100mg em dose simples ou dividida. A dose usual no tratamento da hipertensão arterial inicialmente
é de 12,5 a 25 mg uma vez ao dia4. Essa dose pode ser aumentada para 25 a 50 mg duas vezes ao
dia, sendo a dose máxima recomendada de 100 mg 2 vezes ao dia. Doses baixas de 12,5 mg/dia
mostrou-se efetiva na redução da pressão arterial em pacientes com hipertensão leve a moderada.
A redução da pressão arterial torna-se evidente a partir da 4 semana de tratamento.
Segurança:
Nenhuma queixa da paciente está relacionada ao uso da HZT.
Segurança
4
Anon: Veterans Administration Cooperative Study Group on Antihypertensive Agents. Comparison of propranolol and hydrochlorothiazide for the initial treatment
of hypertension. II. Results of long-term therapy. JAMA 1982b; 248:2004-2011
5
Gifford RW Jr & Borazanian RA: Traditional first-line therapy; overview of medical benefits and side effects. Hypertension 1989; 13(5 suppl):I119-24.
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141.
Saunders E: Drug treatment consideration for the hypertensive black patient. J Fam Pract 1988; 26:659 -664.
Dormência nas extremidades
O termo doença vascular periférica refere-se a circulação não cardíaca incluindo a arterial,
venosa e componentes linfáticos, mas mais recentemente tem sido usado intercambiavelmente com
o termo doença arterial periférica, considerando os componentes linfáticos e circulação venosa,
separadamente.
Dormência das extremidades, particularmente dos pés, quando em posição horizontal pode ser
uma variante da isquemia de repouso. Dormência é caracteristicamente aliviado, mudando a
extremidade de posição. Dormência secundária à insuficiência arterial deve ser diferenciada à
associado a uma neuropatia periférica.
A dormência deve ser investigada.