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FARMACÊUTICA
A Biossegurança tem sido definida no meio acadêmico, científico e tecnológico como um conjunto de medidas
para a segurança, minimização e controle de riscos de atividades de trabalho. O trabalho laboratorial pode expor
discentes, pessoas em geral e até o meio ambiente a diferentes tipos de riscos. Os principais tipos de riscos
presentes em um laboratório podem ser os riscos físicos, riscos químicos, riscos biológicos, riscos ergonômicos
e riscos de acidentes. Os riscos físicos são aqueles provocados por algum tipo de energia. Geralmente
envolvem equipamentos que produzem temperaturas muito altas ou baixas, as radiações, pressões anormais,
vibrações, ruídos, umidade e campos elétricos. Os riscos químicos envolvem substâncias tóxicas, explosivas e
inflamáveis, substâncias corrosivas, substâncias irritantes e nocivas, substâncias oxidantes, líquidos voláteis e
substâncias cancerígenas. Os riscos ergonômicos envolvem elementos físicos e organizacionais que interferem
no conforto e saúde como postura inadequada no trabalho, iluminação e ventilação inadequados, jornada de
trabalho prolongada, monotonia; esforços físicos intensos repetitivos; assédio moral (efeito psicológico); lesões:
calor localizado, choques, dores, dormência, formigamentos, fisgadas, inchaços, pele avermelhada, e perda de
força muscular. Os riscos biológicos são decorrentes da exposição a produtos de origem vegetal ou animal e
microrganismos, tais como vírus, leveduras, protozoários, metazoários, bactérias e fungos, veiculados através
de amostras de sangue, urina, secreções, poeira, alimentos e instrumentos de laboratório. Os riscos biológicos
envolvem patogenicidade, resistência a antibióticos; resistência a processos de esterilização e virulência.
Também englobam os trabalhos com organismos geneticamente modificados. Os riscos de acidentes são
relacionados ao aparecimento de lesões corporais ou perturbações funcionais em decorrência do trabalho
exercido no laboratório. Pode ser classificado como risco primário, quando os materiais usados são a própria
fonte de risco (Ex. manipular um frasco de éter, materiais perfuro cortantes, etc.), ou risco secundário, quando a
não adoção de práticas de biossegurança laboratorial aumentam o risco de acidentes (Ex. frasco de éter
colocado próximo a fonte de calor, material perfurocortantes descartado em lixos comuns e o não
gerenciamento dos resíduos.
Não é permitido beber, comer, fumar ou aplicar cosméticos dentro do laboratório, em decorrência do alto risco
de contaminação.
É proibido o uso de sandálias, chinelos e shorts durante trabalhos laboratoriais.
Não é conveniente o uso de jóias, lente de contato durante trabalhos laboratoriais.
Não usar cabelo solto, quando for longo.
As brincadeiras/distrações ou conversas paralelas podem causar sérios acidentes.
Em caso de ferimentos expostos, proteger devidamente o local.
Deve-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer preparação laboratorial.
É indispensável o uso de avental de manga longa sobre a roupa.
Quando se fizer necessário, use luvas, mascaras e óculos de proteção.
É estritamente proibida a saída da área de trabalho, mesmo que temporariamente, usando luvas (mesmo que
o pesquisador tenha certeza de que não estão contaminadas), máscara ou avental, Não se deve tocar com as
luvas em maçanetas, interruptores, telefone, etc. (Só se deve tocar com as luvas o material estritamente
necessário ao trabalho). Aventais e luvas utilizados no laboratório que possam estar contaminados com
materiais tóxicos ou patogênicos não devem ser utilizados nas áreas de café, salas de aula ou salas de reuniões
Não utilizar os fornos de micro-ondas, as estufas ou qualquer equipamentos ou vidrarias dos laboratórios para
aquecer alimentos.
Deve-se ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes, antes de utilizá-los, pois neles há informações
importantes para a sua manipulação segura.
As normas de trabalho com material radioativo e com material patogênico devem ser lidas com atenção antes
de se começar a trabalhar com os mesmos.
Consultar os dados de segurança existentes antes de utilizar reagentes químicos com os quais não esteja
familiarizado e seguir os procedimentos apropriados ao manusear ou manipular agentes perigosos.
Descartar adequadamente reagentes e material biológico
Evite derramar líquidos, mas, se o fizer, limpe imediatamente o local, utilizando-se dos cuidados necessários.
Para maior segurança não se deve; tocar nos produtos químicos com as mãos; não provar qualquer produto
químico ou solução; não inalar gases ou vapores desconhecidos, se for necessário, nunca o faça diretamente,
use sua mão para frente e para trás (“abanar”), a pouca distância do recipiente e aspire vagarosamente.
Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando aquecer substâncias ou soluções em
tubos de ensaio, dirija-o para o lado em que você e seus colegas não possam ser atingidos.
Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se rompem facilmente e quando isso acontecer
deve ser trocados imediatamente. Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando
vidro ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidros (termômetros, etc.) em tubos de borracha
ou rolhas, lubrifique-os. Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão.
Não pipete líquidos com a boca, utilize pera de borracha ou pipetadores. Não use a mesma pipeta para medir
soluções diferentes.
INTRODUÇÃO
Os estados da matéria podem, de forma simplificada, ser agrupados em sólido, líquido e gasoso.
Uma das propriedades macroscópicas que geralmente distingue esses três estados da matéria é a
densidade específica (massa/volume), pois para materiais comuns do dia a dia, a densidade de gases
é menor do que a de líquidos, e as dos líquidos menor ainda do que a dos sólidos, embora neste
último caso haja muitas exceções. A densidade é uma grandeza intensiva, isto é, não depende da
quantidade de matéria. Assim, a densidade da água pura contida em um litro ou numa colher de 5
ml é a mesma. De forma geral, se a substância é homogênea, então a sua densidade é a mesma em
todos os pontos do volume que ocupa. A densidade depende do tipo de substância, mas é em geral
influenciada pela temperatura e pela pressão.
OBJETIVO
MATERIAIS
METODOLOGIA (PROCEDIMENTO)
RESULTADOS
CONCLUSÃO
A densidade relativa (a um padrão), por sua vez, é a razão entre a massa específica da substância e a
massa específica do padrão. Adota-se comumente como padrão a água pura a 4ºC, cuja densidade é
1,0 g/cm3 . Assim sendo, a densidade relativa e a densidade de um corpo na unidade de g/cm3
(sistema CGS) são numericamente iguais. Pelo princípio de Arquimedes, todo corpo, parcial ou
totalmente submerso em um líquido, fica sujeito a uma força de empuxo E do líquido, de direção
vertical, de baixo para cima, e com intensidade igual ao peso do líquido deslocado.
OBJETIVO
DETERMINAR A DENSIDADE DE SÓLIDOS POR DESLOCAMENTO DE LÍQUIDOS.
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
1- PESAR 40 GRAMAS DO SÓLIDO EM QUESTÃO.
2- MEDIR EM UMA PROVETA DE 100, 50 ML DE ÁGUA.
3- ADICIONAR À PROVETA O SÓLIDO PREVIAMENTE PESADO.
4- MEDIR O VOLUME FINAL APÓS ACRESCENTAR O SÓLIDO.
5- REPETIR PARA OS DEMAIS SÓLIDOS.
6- REALIZAR OS CÁLCULOS.
RESULTADOS
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
DESLOCAMENTO DE EQUILÍBRIO EM SOLUÇÕES HOMOGÊNEAS: SOLUÇÕES AQUOSAS DE SAIS DE
COBRE (II) APRESENTAM COR AZUL-CELESTE, CARACTERÍSTICA DO ÍON COMPLEXO
TETRAQUACOBRE (II). ACRESCENTANDO-SE CLORETO À SOLUÇÃO, A COR MUDA PARA VERDE E
FINALMENTE AMARELO, DEVIDO A FORMAÇÃO DO ÍON COMPLEXO TETRACLOROCUPRATO (II). ESSE
É UM EXEMPLO DE UMA REAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO ONDE AS MOLÉCULAS DE ÁGUA, COORDENADAS
AO CÁTION DE COBRE (II), SÃO DESLOCADAS PELOS ÍONS CLORETO.
OBJETIVO
MATERIAIS
PROCEDIMENTOS
PARTE 1
1. PREPARE 5 TUBOS DE ENSAIO, NUMERADOS DE 1 A 5, NUMA ESTANTE ADEQUADA;
2. COLOQUE EM CADA TUBO DE ENSAIO 20 GOTAS DE SOLUÇÃO DE SULFATO DE COBRE (II) 0,2
MOL/L. A SOLUÇÃO 1 SERVE COMO PADRÃO DE COMPARAÇÃO.
3. DILUA A SOLUÇÃO CONTIDA NO TUBO 2 COM 2 ML DE ÁGUA DESTILADA E RESERVE-A PARA
POSTERIOR COMPARAÇÃO.
4. ADICIONE DAS SOLUÇÕES CONTIDAS NO TUBO 3 E 4 HCL CONCENTRADO, GOTA A GOTA,
ATÉ NÃO OBSERVAR MAIS MUDANÇAS APARENTES ( 6 A 8 GOTAS).
5. ACRESCENTE AO TUBO 4 ÁGUA DESTILADA, GOTA A GOTA, ATÉ A SOLUÇÃO ATINGIR A
COLORAÇÃO DA SOLUÇÃO DO TUBO 2.
6. AO TUBO 5, ADICIONE HCL APENAS O SUFICIENTE PARA PRODUZIR UMA MUDANÇA
PERCEPTÍVEL DO ESTADO INICIAL (REFERÊNCIA NO TUBO 1), COM CUIDADO PARA NÃO
ATINGIR O ESTADO FINAL OBSERVADO NO TUBO 3.
PARTE 2
1. PREPARE 3 TUBOS DE ENSAIO, NUMERADOS DE 1 A 3 NUMA ESTANTE ADEQUADA;
2. COLOQUE NOS 3 TUBOS VOLUMES IGUAIS (2 ML) DE SOLUÇÃO DE SULFATO DE COBRE (II)
0,2 MOL/L. A SOLUÇÃO 1 SERVE COMO PADRÃO.
3. ADICIONE AOS TUBOS 2 E 3 CLORETO DE AMÔNIO SÓLIDO EM PEQUENAS PORÇÕES SOB
AGITAÇÃO CONSTANTE, ATÉ OBSERVAR UMA MUDANÇA PRONUNCIADA NA COR DA
SOLUÇÃO.
4. AQUEÇA A SOLUÇÃO DO TUBO 3 CUIDADOSAMENTE (SEM FERVER) E VERIFIQUE A
MUDANÇA DE COR EM RELAÇÃO AO TUBO 2.
5. DEIXE ESFRIAR O TUBO 3 E VERIFIQUE A COR DA SOLUÇÃO.
6. DILUA A SOLUÇÃO NO TUBO 2 COM ALGUNS MLS DE ÁGUA DESTILADA E OBSERVE A
MUDANÇA DE COR.
RESULTADOS
CONCLUSÃO
AULA 5 – TROCAS DE CALOR
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
OBSERVAR A REAÇÕES ENDOTÉRMICAS E EXOTÉRMICAS.
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
2) Colocar 2,0mL de água oxigenada (H2O2) em um tubo de ensaio. Junte uma pitada de dióxido de
manganês (MnO2) e observe.
3) Reaja 3,0mL de CuSO4 com 1,0mL de NaOH 1,0 mol/L. Aqueça até transformar o precipitado azul em
preto. Quais os produtos formados?
4) Em um novo tubo, adicione uma pitada de NaOH sólido e adicione 2,0 mL de H2SO4 concentrado.
Verifique a temperatura do tubo.
RESULTADOS
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Realizar reações com troca de calor e calcular os calores de reação aplicando a Lei de Hess.
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
1 – Pesar um frasco erlenmeyer de 250 mL (calor específico do vidro = 0,2 cal g ºC -1). Anotar a massa
do erlenmeyer.
2 – Acrescentar 50 mL de água destilada (calor específico da água = 1 cal g ºC -11). Anotar a massa de
água. Aguardar 1 minuto e medir a temperatura da água (Ti) Obs: Considerar densidade da água = 1 g
mL-1 .
4 – Dissolver o NaOH(s) com o auxílio de um bastão de vidro e introduzir um termômetro para anotar a
temperatura máxima atingida (Tf).
PARTE B – Determinação do calor de dissolução do hidróxido de sódio sólido e reação com ácido
clorídrico em solução aquosa
3 – Em vidro de relógio, pesar 0,5 g de hidróxido de sódio sólido, ao 0,01 g e, rapidamente, transferir
para o frasco erlenmeyer contendo a solução de HCl.
4 – Dissolver e reagir o NaOH(s) com o auxílio de um bastão de vidro e introduzir um termômetro para
anotar a temperatura máxima atingida (tf).
O calor absorvido pelo vidro e pela solução aquosa (Q1 + Q2) é o calor liberado na dissolução do
NaOH(s) e reação com o HCl(aq): NaOH(s) + H+ (aq) + Cl- (aq) → H2O(l) + Na+ (aq) + Cl- (aq) + x2
cal
RESULTADOS
CONCLUSÃO
AULA 7 - ESTUDO DE TERMOQUÍMICA: PROCESSOS EXOTÉRMICOS E ENDOTÉRMICOS
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
RESULTADOS
CONCLUSÃO
AULA 8 - ESTUDO DA VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
RESULTADOS
CONCLUSÃO
AULA 9 – ADSORÇÃO DE ÁCIDO OXÁLICO COM CARVÃO ATIVO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
DETERMINAR QUE RELAÇÃO EXISTE ENTRE A QUANTIDADE DE ÁCIDO OXÁLICO
ADSORVIDO PELO CARVÃO VEGETAL E A CONCENTRAÇÃO DE EQUILÍBRIO DO ÁCIDO NA
FASE AQUOSA.
PROCEDIMENTO:
1- COLOCAR 4,0 G DE CARVÃO ATIVO EM UM ERLENMEYER DE 250 ML;
2- ADICIONAR 100,0 ML DE SOLUÇÃO DE ÁCIDO OXÁLICO NA SEGUINTE CONCENTRAÇÃO,
PREPARADAS NUM BALÃO VOLUMÉTRICO DE 100 ML COMO MOSTRADO NA TABELA X.1
Tabela 10.1 – Volume de ácido oxálico de concentração 0,25 mol/L V ac e volume de água destilada (Vágua) a fim
de completar 100 mL de solução.
CÁLCULOS:
1. CALCULAR A CONCENTRAÇÃO C DO ÁCIDO OXÁLICO EM EQUILÍBRIO COM O CARVÃO
(ÁCIDO NÃO ADSORVIDO) EM MOL/L (PARA CADA SOLUÇÃO PREPARADA): N A VA = NB VB;
AULA 10: ESTUDO DE CATÁLISE: DECOMPOSIÇÃO CATALÍTICA DE PERÓXIDO DE
HIDROGÊNIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
RESULTADOS
CONCLUSÃO
AULA 11 – SOLUÇÕES COLOIDAS
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MATERIAIS
PROCEDIMENTO
CONCLUSÃO
AULA 12 - VOLUME MOLAR DE UM GÁS
INTRODUÇÃO
OBJETIVO:
CÁLCULOS:
1. ENCONTRE A PRESSÃO DE VAPOR DE H2O À TEMPERATURA AMBIENTE.
REFERÊNCIAS
AXT, R.; GUIMARÃES, V. H. Física Experimental I e II: manual de laboratório. Porto Alegre: Editora da
Universidade, 1981.
RUSSELL, J. B. Química Geral, 2ª Ed., Vol 2. São Paulo: Makron Books, 1994, p. 868-908.