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QUÍMICA

GERAL 2
Licenciatura em Química
GUIA DE EXPERIMENTOS

Prof. Luciana N Cividatti Bragueto

ALUNO:________________________________________________________________________________________

2023
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ORIENTAÇÕES INICIAIS
Caro aluno, este guia de experimentos é de uso individual e deverá acompanhá-lo durante todas as aulas de Físico-Química
(FIQ). No guia serão encontradas algumas orientações a serem seguidas antes, durante e após o experimento, por isso esteja
atento à todas as informações constantes deste guia. Espero ajudá-lo a desenvolver seus conhecimentos e estarei à disposição
sempre que você precisar.
Prof. Luciana

INTRODUÇÃO
É muito importante ressaltar que a segurança no laboratório é indispensável para o trabalho de um técnico em química. Desta
forma é preciso, a todo momento, agir de acordo com as boas práticas, visando um trabalho de excelência e seguro, tanto para
o indivíduo que está atuando diretamente no laboratório, quanto para os que compartilham com ele do mesmo espaço.
Trabalhar de acordo com as normas de segurança pode evitar que acidentes aconteçam e com isso pode-se garantir um
ambiente adequado para o desenvolvimento dos conhecimentos abordados e para a qualificação de um verdadeiro técnico em
química. Ao se trabalhar em um laboratório deve-se sempre ter em mente que não há nada urgente a ponto de não haver
tempo para um bom planejamento, pois o trabalho bem planejado evita desperdício de tempo e com isso garante-se a eficiência
e a segurança do processo.
A segurança deve ser colocada sempre em primeiro lugar, lembrando-se sempre que ela é uma responsabilidade de todos.
Sempre que houverem dúvidas sobre a forma adequada de agir consulte este manual ou o responsável pelo laboratório para
que a segurança seja considerada antes de tudo. Os laboratórios são locais onde podem ser encontrados materiais inflamáveis
e/ou tóxicos, o que demanda um comportamento apropriado para que o risco de acidentes seja reduzido.
O acidente, geralmente, provém de uma atitude descuidada ou realizada fora dos padrões de segurança, por isso é preciso
sempre estar atento à maneira adequada de atuação dentro de um laboratório para que se possa evitar maiores problemas.
Trabalhar dentro das normas de segurança se faz necessário para garantir a integridade física tanto dos que atuam
continuamente no laboratório (técnicos, professores e alunos) quanto dos que atuam eventualmente, como os profissionais
que realizam a limpeza e as manutenções dos laboratórios. O descuido, a pressa e a falta de conhecimento acerca dos possíveis
perigos do manuseio dos materiais utilizados/encontrados no laboratório estão entre as principais causas de acidentes. Desta
forma, aconselha-se que as instruções a seguir sejam lidas atentamente e recomenda-se fortemente que todo tipo de brincadeira
e o uso de celular seja evitado nos laboratórios e suas proximidades.
BONS ESTUDOS E BOM TRABALHO!!

RISCOS RELACIONADOS AOS PRODUTOS QUÍMICOS


Os agentes químicos manipulados nos laboratórios podem agredir o organismo humano por três vias:
INALAÇÃO: Principal via de intoxicação. A absorção de gases, vapores, poeiras e aerossóis pelos pulmões e a sua distribuição
pelo sangue é extremamente facilitada pela elevada superfície de contato dos alvéolos pulmonares. Atitudes negligentes neste
sentido podem provocar efeitos crônicos à saúde, com danos muitas vezes permanentes ou irreversíveis.
ABSORÇÃO CUTÂNEA: Os efeitos mais comuns da ação de substâncias químicas sobre a pele são as irritações e
sensibilizações decorrentes da combinação do contaminante com as proteínas. Como decorrência destes fatos, o agente
químico pode penetrar pela pele, atingindo a corrente sanguínea. O contato direto do agente químico com a pele pode causar
queimaduras e outras irritações. É necessário especial cuidado quando houver danos à integridade da pele, devendo as feridas
expostas ser devidamente protegidas.
INGESTÃO: pode ocorrer de forma acidental, ou ao ingerir partículas que estejam retidas no trato respiratório, resultantes
da inalação de pós ou fumos. Os riscos de ingestão por contaminação das mãos e alimentos serão inexistentes se houver a
devida atenção e higiene no trabalho.
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REAGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO


O trabalho em laboratório exige concentração. Não converse desnecessariamente, nem distraia seus colegas. Evite o uso do
celular, pois este pode trazer muitas distrações e, com isso, causar acidentes.

RECOMENDAÇÕES DE ORDEM PESSOAL


- Guarde seus objetos pessoais na área externa ao laboratório (inclusive celular). Só leve para o laboratório aquilo que for
indispensável à realização do trabalho;
- Use SEMPRE jaleco (de algodão e mangas compridas) quando estiver no laboratório. O jaleco deverá estar sempre fechado
para sua maior segurança;
- Os cabelos compridos devem SEMPRE estar presos;
- Certifique-se da localização e funcionamento dos equipamentos de segurança coletivos: extintores de incêndio, lava-olhos e
chuveiros de emergência;
- Certifique-se da localização das saídas de emergência;
- Caminhe com atenção e nunca corra no laboratório;
- Não pipete NENHUM tipo de produto com a boca. Para isso existem os pipetadores;
- Nunca deixe frascos abertos no laboratório;
- Nunca aqueça um recipiente fechado;
- Sempre que efetuar uma diluição de um ácido concentrado, adicione lentamente e sob agitação o ÁCIDO SOBRE A ÁGUA,
nunca o contrário;
- Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, nunca volte a extremidade aberta do tubo na sua direção ou
na direção de outra pessoa próxima;
- Ao testar o odor de um produto químico, desloque os vapores que se desprendem do frasco com as mãos, na sua direção.
NUNCA coloque o fraco sob o nariz;
- Siga corretamente o roteiro proposto para a aula (de preferência lido com antecedência) e não improvise, pois, improvisações
podem causar acidentes;
- Tenha em mente que TODAS as substâncias são tóxicas, dependendo da concentração;
- Evite o contato dos reagentes com a pele;
- Não descarte resíduos na pia;
- Não descarte resíduos no lixo;
- Use calçados FECHADOS de couro ou similar (fica vedado o uso de sapatilhas, sandálias, chinelos e similares);
- Não misture material de laboratório com seus pertences pessoais;
- Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver no laboratório;
- Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão, assim que sair do laboratório;
- NUNCA coloque alimento nas bancadas, armários, geladeiras e estufas dos laboratórios;
- NUNCA utilize vidraria de laboratório como utensílio doméstico;
- NUNCA fumar, comer, beber ou aplicar cosméticos em laboratórios;
- Não use lentes de contato no laboratório, pois podem causar lesões oculares graves;
- Não se exponha a radiação UV, IV ou de luminosidade muito intensa sem a proteção adequada;
- Não leve seu celular para o laboratório;
- Feche todas as gavetas e portas que abrir;
- Em caso de acidentes, por mais insignificante que pareça, mantenha a calma e comunique imediatamente ao professor ou ao
técnico do laboratório.
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REFERENTES AO LABORATÓRIO
- Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho;
- Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparados e amostras coletadas;
- Limpe e organize a bancada após o uso;
- Jogue papéis usados e materiais inservíveis na lata de lixo somente quando não representar risco para as pessoas ou ambiente;
- Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos químicos. Proteja-se, se necessário, para fazer esta limpeza e
utilize os materiais e procedimentos adequados. Em caso de dúvida sobre a toxicidade ou cuidados especiais a serem tomados
com o produto, entre em contato com um responsável.

USO DE MATERIAL DE VIDRO


- Não utilize material de vidro quando trincado;
- Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado para este fim;
- Proteja as mãos quando for necessário manipular peças de vidro que estejam quentes;
- Use luvas grossas (de raspa de couro) e óculos de proteção sempre que atravessar ou remover tubos de vidro ou termômetros
em rolhas de borracha ou cortiça, remover tampas de vidro emperradas ou remover cacos de vidro de superfícies (neste caso
usar também pá de lixo e vassoura);
- Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use, sempre que possível uma tela de amianto;
- Não pressurize recipientes de vidro sem conhecer a resistência dos mesmos.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) E INDIVIDUAL (EPI)


Equipamento de proteção individual são equipamentos de uso estritamente pessoal, utilizados para proteger a integridade
física do indivíduo no caso de exposição direta a riscos não controlados. Não reduzem o risco, apenas diminuem o grau de
exposição. São exemplos de EPI: Jaleco, avental e outras roupas de proteção, luvas, máscaras e óculos de proteção (para
proteção dos olhos e da face), Máscaras de respiração (para proteção das vias inalatórias).
Equipamentos de proteção coletiva visam proteger o meio ambiente, a saúde e a integridade dos usuários de determinada área,
diminuindo os riscos provocados pelo manuseio de produtos químicos, principalmente tóxicos, além de biológicos e
microbiológicos. São equipamentos instalados no local de trabalho e são utilizados para prevenir e/ou minimizar acidentes.
Podem substituir ou minimizar o uso de EPI´s. podem ser de uso rotineiro ou emergencial e devem ter fácil acesso e
sinalização. São exemplos de EPC: Extintores de incêndio, lava-olhos, chuveiros de emergência e capelas de exaustão.
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ÍNDICE DE EXPERIMENTOS

EXPERIMENTO 01 – TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS EXPERIMENTAIS...........................5


EXPERIMENTO 02 – EVIDÊNCIAS DE REAÇÕES QUÍMICAS ......................................................................6
EXPERIMENTO 03 – MASSA E MASSA ATÔMICA ..............................................................................................7
EXPERIMENTO 04 – ESTEQUIOMETRIA ..............................................................................................................8
EXPERIMENTO 05 – CLASSIFICANDO REAÇÕES QUÍMICAS ......................................................................9
EXPERIMENTO 06 – UNIDADES DE CONCENTRAÇAO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES ................. 10
EXPERIMENTO 07 – PREPARO DE UMA SOLUÇÃO AQUOSA DE ÁCIDO CLORÍDRICO E DE
UMA SOLUÇÃO AQUOSA DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO............................................................................... 11
EXPERIMENTO 08 – PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES............................................................................... 12
EXPERIMENTO 09 – DETERMINANDO A ACIDEZ DO VINAGRE E A PUREZA DE UMA
AMOSTRA DE SODA COMERCIAL ........................................................................................................................ 13
EXPERIMENTO 10 – REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO.................................................................. 14
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EXPERIMENTO 01 – TRATAMENTO ESTATÍSTICO DE DADOS EXPERIMENTAIS

1. OBJETIVO: Estudar a dependência funcional entre altura e volume de um tubo de vidro, para ilustrar a teoria desenvolvida
para o tratamento de dados experimentais.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Bureta de 25 mL - Tubo de borracha - Béquer de 100 mL
- Tubo de vidro (diâmetro 0,5 cm) - Régua de 50 cm - Suporte e garras metálicas

Procedimento:
PARTE 1:
1. Monte um aparato usando os materiais disponíveis como apresentado na Figura, prenda uma régua
junto ao tubo de vidro e encha a bureta com água destilada.
2. Deixe entrar água no tubo de borracha, enchendo-o até a água aparecer no tubo de vidro a uma
altura que possibilite uma leitura na régua (retire todas as bolhas de ar). Complete a bureta com água,
ajuste o zero e anote o nível da água no tubo (ponto zero).
3. Escoe 0,5 mL de água da bureta para o tubo. Leia e anote a altura da coluna de água no tubo de
vidro. Repita o processo até escoar 5 mL de água. Repita o processo 5 vezes e anote os dados obtidos.

PARTE 2:
1. Escoar a água do tubo e encher a bureta.
2. Encher o tubo até 30 cm acima de um ponto inicial na base do tubo e anotar o volume de água gasto (medido na bureta).
3. Repetir este processo por 5 vezes e anotar os dados.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Com os dados obtidos na “Parte 02” calcule o volume médio, o desvio médio e o diâmetro interno do tubo (o volume de
um cilindro é igual à área da base vezes a altura). Caso os volumes encontrados sejam diferentes, justifique essa diferença.
2. Trace um gráfico de volume versus altura com o conjunto de medidas obtidas na “Parte 01”. Represente as barras de erro
usando o valor do desvio médio do volume (obtido na “Parte 02”), admitindo que ele seja constante para qualquer volume;
3. Apresente os possíveis erros sistemáticos deste experimento.
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EXPERIMENTO 02 – EVIDÊNCIAS DE REAÇÕES QUÍMICAS

1. OBJETIVO: Identificar, classificar e equacionar os diferentes tipos de reações químicas.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Tubos de ensaio com estante - Solução de amido 1% - Solução de ácido clorídrico 1 mol/L
- Pipetas graduadas de 5 mL - Solução de nitrato de prata 5% - Solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L
- Termômetro e Espátulas - Prego, Fio de cobre e Papel Alumínio - Solução de hidróxido de sódio 10%
- Solução de NaCℓ 0,1 mol/L - Solução de CuSO4 1 mol/L - Solução de tiocianato de amônio 5%
- Solução de KBr 0,1 mol/L - CaCO3, NaOH e NH4Cℓ - Solução de KI 0,1 mol/L
- Solução de FeCℓ3 3% - Água oxigenada

Procedimento: (OBS: Para todos os casos abaixo, observe as mudanças ocorridas e tome nota.)
1. Coloque em um tubo de ensaio 5 mL de solução de cloreto de ferro III e adicione 1 mL de solução de hidróxido de sódio
10%. Observe. Caso não ocorram mudanças, adicione um pouco mais de base.
2. Em um tubo de ensaio contendo cerca de 5 mL de solução de nitrato de prata coloque um pedaço (cerca de 1 cm) de fio
de cobre. Espere algum tempo até que a reação ocorra.
3. Coloque em um tubo de ensaio 5 mL de solução de sulfato de cobre II. Introduza um pequeno prego, de forma que o
mesmo fique totalmente imerso na solução.
4. Separe dois tubos de ensaio. Em um coloque 3 mL de solução de ácido clorídrico e no outro 3 mL de solução de hidróxido
de sódio. Adicione (aos dois tubos) uma pequena quantidade de papel alumínio picado em pedaços pequenos. Espere algum
tempo até que a reação ocorra, observe e compare os dois tubos.
5. Coloque em um tubo de ensaio, cerca de 1 g de carbonato de cálcio e adicione 5 mL de ácido clorídrico 1 mol/L.
6. Coloque 3 mL de solução de cloreto de ferro III em um tubo de ensaio e adicione 1 mL de solução de tiocianato de amônio.
Agite.
7. Coloque 3 mL de solução de KI em um tubo de ensaio. Adicione 3 mL de solução de ácido sulfúrico 0,1 mol/L. Agite.
Adicione 3 mL de água oxigenada. Agite. Adicione 1 mL da solução de amido.
8. Separe dois tubos de ensaio. Adicione 5 mL de água destilada em cada tubo e verifique a temperatura. Pegue um dos tubos
e dissolva pequena quantidade de hidróxido de sódio e verifique a temperatura. Pegue o outro tubo e dissolva pequena
quantidade de cloreto de amônio e verifique a temperatura. Observe e compare os dois tubos.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Equacione as reações químicas ocorridas em cada um dos processos realizados (itens 1 a 8), indicando a evidência de reação
química em cada caso.
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EXPERIMENTO 03 – MASSA E MASSA ATÔMICA

1. OBJETIVO: Estudar algumas reações químicas e suas respectivas classificações.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Palha de aço - Lata de alumínio e Fósforo - Fenolftaleína
- Vinagre - Pipetas de 10 mL - Pinça (de haste longa)
- Bicarbonato de sódio - Solução de NaOH 0,1 mol/L - Vidro de relógio
- Proveta de 25 mL - Solução de HCℓ 0,2 mol/L - Béquer de 50 mL

Procedimento:
PARTE 01: LEI DE LAVOSIER
1. Determine a massa de um béquer de 50 mL limpo e seco (Béquer 1);
2. Determine a massa de 20 mL de vinagre e transfira essa massa para o béquer pesado previamente;
3. Adicione 5 g (anote a massa utilizada) de NaHCO3 ao béquer com vinagre e observe;
4. Depois que a reação terminar, pese o conjunto (béquer com vinagre e NaHCO3);
5. Determine a massa de outro béquer de 50 mL limpo e seco (Béquer 2);
6. Determine a massa de 10 mL de solução aquosa de NaOH 0,1 mol/L e transfira essa massa para o béquer pesado
previamente. Adicione 3 gotas de fenolftaleína e pese o conjunto (béquer com solução de NaOH e fenolftaleína);
7. Determine a massa de 10 mL de solução aquosa de HCℓ 0,2 mol/L e transfira essa massa para o béquer contendo solução
de NaOH e fenolftaleína e observe.
8. Depois que a reação terminar, pese o conjunto (béquer com solução de NaOH, fenolftaleína e solução de HCℓ).

PARTE 02: LEI DE PROUST


1. Pegue um pedaço de palha de aço (ele será inserido na lata de alumínio, então atente-se para a quantidade);
2. Determine a massa de palha de aço a ser utilizada (essa será a massa de Fe);
3. Segure a palha de aço com uma pinça (se possível, de haste longa) e coloque fogo na palha de aço;
4. Rapidamente, coloque a palha no interior da lata de alumínio, mantendo-a a uns 5 cm da extremidade superior da lata;
5. Utilizando um secador de cabelos, sopre ar sobre a massa reacional. Cuidado! Nesse momento, a reação torna-se muito
vigorosa, projetando muitas fagulhas.
6. Cessada a reação, deposite a massa formada (FeO) no fundo da lata e aguarde até que esfrie. Tome cuidado para evitar
perdas de material. Após o resfriamento total, pese o material formado com auxílio de um vidro de relógio (massa de FeO).
7. Se houver tempo, repita o procedimento.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Escreva a reação ocorrida entre vinagre e bicarbonato de sódio e a reação entre hidróxido de sódio e ácido clorídrico.
2. Liste todas as massas encontradas na parte 1 do experimento destacando a massa dos reagentes (antes da reação) e a massa
dos produtos (depois da reação) e justifique possíveis diferenças em relação ao esperado.
3. Liste a massa de ferro utilizada, a massa de FeO produzida e determine a relação de massa entre o ferro (56 g/mol) e o
oxigênio (16 g/mol). Compare o valor determinado experimentalmente e o valor teórico (3,49). Em caso de valores
experimentais muito diferentes do valor teórico (erro maior que 5% para mais ou para menos), justifique as possíveis causas
dessa diferença.
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EXPERIMENTO 04 – ESTEQUIOMETRIA

1. OBJETIVO: Determinar a massa de bicarbonato de sódio em um comprimido efervescente.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e reagentes:
- Comprimido efervescente que contenha bicarbonato de sódio (NaHCO3), - Béquer de 100 mL
mas não contenha carbonato de sódio (Na2CO3) - Água

Procedimento:
1. Coloque água no béquer até aproximadamente um pouco mais da metade de seu volume;
2. Pese o conjunto béquer com água, comprimido (fora do envelope) e vidro de relógio e anote essa massa (massa inicial);
3. Transfira o comprimido para o béquer e, em seguida, rapidamente cubra o copinho com o vidro de relógio (isso evita perda
de material por espirramento);
4. Aguarde o final da efervescência e pese novamente o conjunto, incluindo o vidro de relógio, e anote a massa (massa final);
5. Anote os dados das outras equipes para fins de comparação.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


Considerando que “a efervescência do comprimido é causada pelo dióxido de carbono (CO2) produzido na reação do
bicarbonato de sódio (NaHCO3) com algum ácido contido no comprimido, geralmente o ácido cítrico (H3C6H5O7). Nesse
caso, há formação do dihidrogenocitrato de sódio (NaH2C6H5O7), como mostra a equação balanceada abaixo:
NaHCO3(aq) + H3C6H5O7(aq) → NaH2C6H5O7(aq) + H2O(ℓ) + CO2(g)
Essa reação só ocorre quando os reagentes estão dissolvidos em água. É por isso que esses comprimidos podem ser guardados
por muito tempo em embalagens bem fechadas” (CAZZARO, 1999).

1. Determine a massa de bicarbonato de sódio contida no comprimido. Os cálculos realizados deverão ser apresentados.
2. Compare a massa de bicarbonato de sódio determinada experimentalmente com a massa indicada na embalagem do
comprimido. Justifique possíveis divergências.
3. De que maneira a perda de material poderia influenciar o resultado?
4. Por que o comprimido não pode conter carbonato de sódio (Na2CO3)?
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EXPERIMENTO 05 – CLASSIFICANDO REAÇÕES QUÍMICAS

1. OBJETIVO: Estudar algumas reações químicas e suas respectivas classificações.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- CaO, KI e H2O2 - Funil de vidro e papel de filtro - Béquer de 50 mL e 250 mL
- Zinco em pó - Suporte universal com garra - Proveta de 25 mL
- Solução de HCℓ 6 mol/L - Tubos de ensaio com estante - Canudos
- Solução de Fe(NO3)3 0,5 mol/L - Mangueira - Rolha perfurada com tubo de vidro
- Solução de KSCN 1 mol/L - Detergente - Erlenmeyer de 125 mL
- Anel de ferro - Fósforos

Procedimento: (OBS: Para todos os casos abaixo, observe as mudanças ocorridas e tome nota.)
PARTE 01: REAÇÃO COM GÁS CARBÔNICO
1. (Preparo da água de cal) Coloque 20 mL de água em um béquer de 50 mL e adicione uma espátula de CaO. Agite a
solução para misturar a maior quantidade possível de CaO. Filtre a solução usando papel de filtro e funil de vidro.
2. Coloque a água de cal preparada em um Erlenmeyer de 125 mL.
3. Com auxílio de um canudo, assopre a solução contida no Erlenmeyer até verificar mudanças.

PARTE 02: PRODUZINDO GÁS


1. Adicione água ao béquer de 250 mL até atingir metade do volume.
2. Preencha completamente um tubo de ensaio com água e o emborque no béquer com água de forma que ele permaneça
cheio. Mantenha o sistema fixo com a ajuda do suporte universal e da garra.
3. Acople a mangueira à rolha perfurada e insira a ponta livre da mangueira dentro do tubo emborcado.
4. Pegue outro tubo de ensaio e adicione 10 mL de peróxido de hidrogênio.
5. Adicione iodeto de potássio ao tubo com peróxido de hidrogênio e tampe imediatamente com a rolha acoplada à mangueira.

PARTE 03: PRODUZINDO UM GÁS INFLAMÁVEL


1. Adicione água e detergente ao béquer de 250 mL até atingir metade do volume.
2. Acople a mangueira à rolha perfurada e insira a ponta livre da mangueira dentro do béquer.
3. Pegue outro tubo de ensaio e adicione 10 mL de solução de HCℓ 6 mol/L.
4. Adicione zinco em pó ao tubo com solução de HCℓ 6 mol/L e tampe imediatamente com a rolha acoplada à mangueira.
5. Acenda um fósforo e queima as bolhas formadas na superfície do béquer.

PARTE 04: FORMAÇÃO DE PRECIPITADOS


1. Coloque 5 mL de solução de nitrato de Ferro III 0,5 mol/L em um tubo de ensaio.
2. Adicione algumas gotas de solução de Tiocianato de potássio 1 mol/L de ao tubo (até verificar alteração).

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Equacione e classifique as reações químicas ocorridas em cada um dos processos realizados (partes 1 a 4), indicando a
evidência de reação química em cada caso.
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EXPERIMENTO 06 – UNIDADES DE CONCENTRAÇAO E DILUIÇÃO DE SOLUÇÕES

1. OBJETIVO: Efetuar cálculos de concentração de soluções e operação de diluição em balão volumétrico.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e reagentes:
- Pipetador e Pipeta Pasteur - 2 Pipetas graduadas de 10 mL - 3 Balões volumétricos de 100 mL
- 2 Balões volumétricos de 50 mL - Solução de HCℓ 0,1 mol/L - 2 Pipetas volumétrica de 25 mL
- 2 Tubos de ensaio e estante - Indicador alaranjado de metila - CuSO4 e Na2CO3

Procedimento:
PARTE 01: PREPRANDO SOLUÇÕES DE CARBONATO DE SÓDIO
1. Para a “Solução 1”: pese 0,27 g de carbonato de sódio e transfira para um balão volumétrico de 50 mL;
2. Adicione um pouco de água ao balão e agite bem até dissolver todo o sal. Se necessário, adicione um pouco mais de água
(com CUIDADO para não ultrapassar o menisco);
3. Complete o volume com água até bem perto do menisco e acerte o menisco com auxílio de um conta gotas;
4. Para a “Solução 2” repita o procedimento da “Solução 1” utilizando 0,75 g de carbonado de sódio;
5. Em um tubo de ensaio coloque 2 mL da “Solução 1”, 1 gota de alaranjado de metila e observe;
6. Em seguida, adicione, gota a gota, a solução de HCℓ 0,1 mol/L até observar alguma mudança (conte a quantidade de gotas);
7. Em outro tubo de ensaio, repita o procedimento anterior (itens 5 e 6) para a “Solução 2”;
8. Compare a quantidade de gotas de HCℓ necessárias para a mudança nos dois tubos.

PARTE 02: PREPARANDO SOLUÇÕES DE SULFATO DE COBRE II


1. Prepare 100 mL de uma solução de sulfato de cobre II, 0,04 mol/L (Solução 3) e para tanto determine a massa de sulfato
de cobre II que deve ser pesada para o preparo desta solução. Transfira, cuidadosamente, a massa pesada para um balão
volumétrico de 100 mL e proceda como na preparação das Soluções 1 e 2.
2. Pipete 25 mL da “Solução 3” e transfira, cuidadosamente, para outro balão volumétrico de 100 mL e complete o volume
com água destilada (Solução 4).
3. Pipete 25 mL da “Solução 4” e transfira, cuidadosamente, para outro balão volumétrico de 100 mL. Complete o volume
com água destilada (Solução 5).
4. Compare as Soluções 3, 4 e 5.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Para todas as soluções preparadas (1 a 5) determine as concentrações em mol/L, g/mL e g/L.
2. Descreva e explique a diferença na quantidade de gotas solução de HCℓ 0,1 mol/L necessárias (Parte 1) para verificar
transformação nas Soluções 1 e 2.
3. Descreva e explique as diferenças observadas entre soluções 3, 4 e 5
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EXPERIMENTO 07 – PREPARO DE UMA SOLUÇÃO AQUOSA DE ÁCIDO CLORÍDRICO E DE UMA SOLUÇÃO


AQUOSA DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO

1. OBJETIVO: Preparar 250 mL de solução aquosa de ácido clorídrico (HCℓ) 0,1 mol/L e 250 mL de solução aquosa de
hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Ácido clorídrico concentrado - Pipeta graduada de 5 mL - Funil de vidro
- Pipetador - Hidróxido de sódio PA - Béquer de 100 mL
- Balão volumétrico de 250 mL - Espátula e Contas gotas - Pipeta volumétrica de 5, 10 e 25 mL

Procedimento:
PARTE 01: PREPARANDO UMA SOLUÇÃO DE ÁCIDO CLORÍDRICO
1. Efetue os cálculos necessários para determinar o volume de HCℓ concentrado necessário para a preparação de 250 mL de
solução 0,1 mol/L. Para tanto, utilize o valor da massa molar, da pureza e da densidade do ácido clorídrico concentrado
utilizado. Estas informações devem estar apresentadas no rótulo do frasco que contém o ácido em questão. Você também
pode calcular a massa molar do HCℓ usando uma tabela periódica;
2. Coloque um pouco de água destilada num balão volumétrico de 250 mL de capacidade;
3. Pipete o volume de HCℓ concentrado (de acordo com seus cálculos) e adicione lentamente ao balão volumétrico com água.
4. Homogeneíze a solução, complete o volume com água até perto do menisco e acerte o menisco com auxílio de um conta
gotas. Homogeneíze novamente a solução e transfira para um frasco rotulado. A solução será utilizada nas próximas aulas.

PARTE 02: PREPARANDO UMA SOLUÇÃO DE HIDRÓXIDO DE SÓDIO


1. Efetue os cálculos necessários para determinar a massa de NaOH PA necessária para a preparação de 250 mL de solução
0,1 mol/L. Para tanto, utilize o valor da massa molar e pureza do hidróxido de sódio. Estas informações devem estar
apresentadas no rótulo do frasco que contém a base em questão. Você também pode calcular a massa molar do NaOH usando
uma tabela periódica.
2. Pese a massa de NaOH calculada em um béquer, retire o béquer da balança e acrescentar água destilada aos poucos para
dissolver completamente o NaOH. Espere até que a solução esfrie e transfira o conteúdo do béquer para um balão volumétrico
de 250 mL de capacidade.
4. Homogeneíze a solução, complete o volume com água até perto do menisco e acerte o menisco com auxílio de um conta
gotas. Homogeneíze novamente a solução e transfira para um frasco rotulado. A solução será utilizada nas próximas aulas.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Apresente os cálculos feitos para determinar o volume de ácido clorídrico concentrado necessário para o preparo da solução
aquosa de HCℓ 0,1 mol/L e a massa de hidróxido de sódio necessária para o preparo da solução aquosa de NaOH 0,1 mol/L.
2. Liste a massa de NaOH e o volume de HCℓ utilizados. Em caso de ter usado quantidades diferentes das calculadas,
justifique.
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EXPERIMENTO 08 – PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

1. OBJETIVO: Padronizar uma solução aquosa de hidróxido de sódio utilizando padrão primário e padronizar uma solução
aquosa de ácido clorídrico utilizando um padrão secundário.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Solução de NaOH (já preparada) - Fenolftaleína - Suporte universal com garra
- Solução de HCℓ (já preparada) - Béquer de 100 mL - Erlenmeyer de 250 mL
- Biftalato de potássio - Bureta de 25 mL - Pipeta volumétrica de 10 mL

Procedimento:
PARTE 1: PADRONIZANDO UMA SOLUÇÃO AQUOSA DE NaOH UTILIZANDO PADRÃO PRIMÁRIO
1. Pese aproximadamente 0,2 g de biftalato de potássio (você deve anotar exatamente a massa pesada para efetuar os cálculos
posteriores), transfira a massa pesada quantitativamente para um erlenmeyer de 250 mL e adicione água suficiente para
solubilizar o sal. Após a dissolução, adicione 2 gotas de fenolftaleína;
2. Ambiente a bureta com a solução aquosa de NaOH 0,1 mol/L e então preencha a bureta com a mesma solução. Abra a
torneira da bureta para encher a sua ponta e, em seguida, acerte o menisco. A bureta deve estar sem bolhas de ar;
3. Adicione, lentamente, a solução da bureta (gota a gota) à mistura do Erlenmeyer (sob agitação), observando, atentamente,
a coloração da solução e quando a solução do erlenmeyer mudar de cor, feche a bureta e anote o volume gasto;
4. Repita todo o procedimento se houver tempo.

PARTE 2: PADRONIZANDO UMA SOLUÇÃO AQUOSA DE HCℓ UTILIZANDO UM PADRÃO SECUNDÁRIO


1. Com auxílio de uma pipeta volumétrica pegue 10 mL da solução aquosa de HCℓ e transfira para um erlenmeyer de 250 mL.
Se julgar necessário, adicione um pouco mais de água para facilitar a observação da cor e adicione 2 gotas de Fenolftaleína;
2. Ambiente a bureta com a solução aquosa de NaOH 0,1 mol/L e então preencha a bureta com a mesma solução. Abra a
torneira da bureta para encher a sua ponta e, em seguida, acerte o menisco. A bureta deve estar sem bolhas de ar;
3. Adicione, lentamente, a solução da bureta (gota a gota) à mistura do Erlenmeyer (sob agitação), observando, atentamente,
a coloração da solução e quando a solução do erlenmeyer mudar de cor, feche a bureta e anote o volume gasto;
4. Repita todo o procedimento se houver tempo.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Equacione a reação química ocorrida entre a solução de NaOH e o padrão primário.
2. Equacione a reação química ocorrida entre a solução de HCℓ e o padrão secundário.
3. Apresente os cálculos de padronização para as duas soluções e seus respectivos fatores de correção.
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EXPERIMENTO 09 – DETERMINANDO A ACIDEZ DO VINAGRE E A PUREZA DE UMA AMOSTRA DE SODA


COMERCIAL

1. OBJETIVO: Determinar a acidez do vinagre e a pureza de uma amostra de soda comercial.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Solução de NaOH (já padronizada) - Pipeta volumétrica de 5 mL - Erlenmeyer de 250 mL
- Solução de HCℓ (já padronizada) - Erlenmeyer de 250 mL - Vinagre
- Fenolftaleína - Béquer de 100 mL - Soda Comercial
- Suporte universal com garra - Bureta de 25 mL

Procedimento:
PARTE 1: DETERMINANDO A ACIDEZ DO VINAGRE
1. Com auxílio de uma pipeta volumétrica pegue 2 mL do vinagre a ser testado e transfira para um erlenmeyer de 250 mL. Se
julgar necessário, adicione um pouco mais de água para facilitar a observação da cor e adicione 2 gotas de Fenolftaleína;
2. Ambiente a bureta com a solução aquosa de NaOH 0,1 mol/L e então preencha a bureta com a mesma solução. Abra a
torneira da bureta para encher a sua ponta e, em seguida, acerte o menisco. A bureta deve estar sem bolhas de ar;
3. Adicione, lentamente, a solução da bureta (gota a gota) à mistura do Erlenmeyer (sob agitação), observando, atentamente,
a coloração da solução e quando a solução do erlenmeyer mudar de cor, feche a bureta e anote o volume gasto;
4. Repita todo o procedimento se houver tempo.

PARTE 2: DETERMINANDO A PUREZA DE UMA AMOSTRA DE SODA COMERCIAL


1. Pese aproximadamente 0,05 g de Soda Comercial (você deve anotar exatamente a massa pesada para efetuar os cálculos
posteriores), transfira para um erlenmeyer de 250 mL e adicione água suficiente para solubilizar a amostra. Após a dissolução,
adicione 2 gotas de fenolftaleína;
2. Ambiente a bureta com a solução aquosa de HCℓ 0,1 mol/L e então preencha a bureta com a mesma solução. Abra a
torneira da bureta para encher a sua ponta e, em seguida, acerte o menisco. A bureta deve estar sem bolhas de ar;
3. Adicione, lentamente, a solução da bureta (gota a gota) à mistura do erlenmeyer (sob agitação), observando, atentamente, a
coloração da solução e quando a solução do erlenmeyer mudar de cor, feche a bureta e anote o volume gasto;
4. Repita todo o procedimento se houver tempo.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. Equacione a reação química ocorrida entre a solução de NaOH e o vinagre.
2. Equacione a reação química ocorrida entre a solução de HCℓ e a soda.
3. Determine o teor de acidez do vinagre e o grau de pureza da soda comercial. Em ambos os casos, os cálculos deverão ser
apresentados.
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EXPERIMENTO 10 – REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO

1. OBJETIVO: Verificar a tendência relativa de metais em perder ou ganhar elétrons, a partir do estudo qualitativo de reações
de oxidação e redução.

2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes:
- Béqueres de 50 e 100 mL - Solução de CuSO4 1 mol/L - Pipeta volumétrica de 5 mL/10 mL
- Palha de aço e Clipes metálicos - Tubos de ensaio com estante - Solução de AgNO3 0,5 mol/L
- Solução de sacarose 1 mol/L - Ferro (pregos) - Solução de HCℓ 3 mol/L
- Solução de NaCℓ 1 mol/L - Fio de cobre - Zinco (pó ou metal zincado)

Procedimento:
PARTE 1: LÍQUIDOS PODEM ATCAR METAIS?
1. Identifique 8 béqueres de 100 mL com os seguintes rótulos: 1a, 1b, 2a, 2b, 3a, 3b, 4a e 4b.
2. Coloque em cada béquer, até a metade do volume, de acordo com a identificação: 1) Água destilada; 2) Solução aquosa de
sacarose 1 mol/L; 3) Solução aquosa de NaCℓ 1 mol/L; e 4) Solução aquosa de CuSO4 1 mol/L;
3. Observe e anote características dos líquidos e dos sólidos;
4. Em cada recipiente com a letra “a” coloque um pedaço da palha de aço e nos recipientes com a letra “b”, um clipe de papel;
5. Observe por 20 minutos e anote características dos líquidos e dos sólidos após o tempo decorrido.

PARTE 2: REAÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO


1. Em um béquer de 50 mL, adicione 10 mL da solução aquosa de CuSO4 1 mol/L e uma pequena quantidade de zinco.
Registre qualquer transformação química que possa ocorrer durante a realização deste experimento;
2. Em outro béquer de 50 mL, adicione 10 mL da solução aquosa de AgNO3 0,5 mol/L e mergulhe o fio de cobre na solução.
Registre qualquer transformação química que possa ocorrer durante a realização deste experimento;
3. Separe 3 tubos de ensaio e adicione em cada tubo 5 mL da solução aquosa de HCℓ 3 mol/L. Coloque um pedaço do fio de
cobre no primeiro tubo, zinco no segundo tubo e ferro (pregos) no terceiro tubo. Faça uma primeira observação no momento
da adição do metal, para detectar reações rápidas e avalie os tubos após 20 min da inserção dos metais.

3. TRATAMENTO DOS DADOS EXPERIMENTAIS


1. A partir dos dados anotados na Parte 1, indique em quais condições foram observadas mudanças e em quais não houve
qualquer alteração após 20 min da adição da palha de aço ou do clipe de papel. Apresente justificativas para cada um dos
casos.
2. A partir dos dados anotados na Parte 2, indique em quais condições foram observadas mudanças e em quais não houve
qualquer alteração após 20 min de observação. Apresente justificativas para cada um dos casos.
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REFERÊNCIAS
ALVES, L. Constatando a Lei de Lavoisier - Experimento. Disponível em:
<https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/constatando-lei-lavoisier.htm>. Acesso em: 02 jul. 2023.
ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CAMPOS, R. C.; SILVA, R. C. De massas e massas atômicas. Química Nova na Escola, n.19, p.8-10, 2004.
CAZZARO, F. Um experimento envolvendo estequiometria. Química Nova na Escola, n.10, p.53-54, 1999.
CRUZ, R.; GALHARDO FILHO, E. Experimentos de Química: Em microescala, com materiais de baixo custo e do
cotidiano. 1.ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2004.
LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; TANAKA, A. S.; VIANNA FILHO, E. A.; SILVA, M. B.; GIMENES, M. J. G. Química
Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2015.
MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química: Um Curso Universitário. São Paulo: Edgard Blücher, 1995.
SANTOS, J. P. T. Plano de aula: Lei da Conservação das Massas (Lavoisier). Nova Escola. 2018. Disponível em: <
https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/9ano/ciencias/lei-da-conservacao-das-massas-lavoisier/2482>.
Acesso em: 02 jul. 2023.

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