Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESOLVE:
Cidade, data.
Diretor Geral
ANEXO ÚNICO
INTRODUÇÃO
BIOSSEGURANÇA
Extintores de incêndios;
Lavador de olhos;
Avental/Jaleco
Luvas de proteção;
Luva de couro
4. MATERIAIS DE VIDRO
5. USO DE CHAMAS
6. USO DE CAPELAS
8. USO DE ESTUFAS
9. CUIDADOS
A – Fogo
B – Ácidos
Classificação
Segundo a resolução da Anvisa enquadram-se os seguintes subgrupos:
A1
Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de
produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de
microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados
para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios
de manipulação genética;
Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou
cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido;
Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas
por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e
aquelas oriundas de coleta incompleta;
Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos
corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à
saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos
de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco
de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anátomo-patológico ou
confirmação diagnóstica.
A3
Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem
sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25
centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor
científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.
A4
Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados;
Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante
de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares;
Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes,
urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam
suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância
epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de
transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons;
Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou
outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo;
Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde,
que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de
procedimentos cirúrgicos ou de estudos anátomo-patológicos ou de confirmação
diagnóstica.
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações.
Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.
A5
Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou
escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos
ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.
Acondicionamento
A1
Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, que devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada
24 horas e identificados
A2 e A3
Devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos
quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e
identificados com a inscrição “PEÇAS ANATÔMICAS”.
A4
Devem ser acondicionados em saco branco leitoso, que devem ser
substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada
24 horas e identificados
A5
Devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos
após cada procedimento e identificados. Devem ser utilizados dois sacos como
barreira de proteção, com preenchimento somente até 2/3 de sua capacidade,
sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Estocagem e Manuseio
1. Produtos inflamáveis
Grandes partes dos produtos químicos são considerados tóxicos. Para uma
avaliação adequada do risco envolvido na manipulação de um produto químico,
devem ser conhecidas as relações entre toxicidade, freqüência de manipulação e
concentração durante a exposição.
As substâncias tóxicas podem entrar no corpo por inalação, ingestão,
absorção através da pele ou pela combinação desses caminhos. Alguns compostos
químicos se decompõem gerando material tóxico quando submetidos ao calor, à
umidade ou presença de outros produtos químicos. As informações concernentes
à toxidez ou risco potencial de toxidez podem ser obtidas do fornecedor do
produto, da literatura ou por testes laboratoriais com cobaias. Tais informações
são importantes para que se determine o tipo de EPI (equipamento de proteção
individual) contra a exposição e o tratamento médico adequado adotado no caso
de exposição.
A quantidade de produtos tóxicos estocados deve ser mantida o mínimo
necessário. Se possível grandes quantidades de material tóxico devem ser
estocadas fora dos prédios onde circulem pessoas.
Quando a estocagem for feita, por extrema necessidade e curto intervalo
de tempo, no próprio local de trabalho, a área deve ser ventilada e o local de
estoque deve ser sinalizado, de forma que todas as pessoas que por ali circulem,
sejam instruídas sobre o risco potencial de tais materiais. Em tais locais, é
proibida a ingestão de alimentos sólidos ou líquidos e somente pessoas
autorizadas devem ter acesso a tais materiais. Estas pessoas devem Ter
recebido treinamento no uso de EPI`s adequados e devem conhecer os sintomas
de uma exposição aos tóxicos, além de poderem aplicar os primeiros socorros.
Qualquer efeito tóxico nocivo proveniente da exposição de um organismo
vivo a uma substância estranha (xenobiótico) pode ser considerado como
manifestação de toxicidade. Os efeitos causados pelas substâncias tóxicas
podem ser locais ou sistêmicos e considerados ao nível de organismos, sistemas,
órgãos, tecidos, células organelas e moléculas. A ação tóxica depende da
quantidade de agente químico (ou produto de biotransformação) presente no sítio
de ação considerado. Em decorrência da ação tóxica o dano pode ser reversível
ou irreversível. A maioria dos casos de câncer humano é de origem química. A
ação carcinogênica de várias substâncias químicas foi identificada a partir da
observação de várias incidências de neoplasias em indivíduos a ela expostos
ocupacionalmente. O número de compostos químicos com ação carcinogênica para
animais de experimentação e para o homem está ao redor de 1000. Vários
compostos orgânicos e inorgânicos nos estados sólidos, líquido e gasoso podem
apresentar ação carcinogênica. A introdução destas substâncias no organismo
humano pode se dar através das vias pulmonar, dérmica e oral.
Substâncias Reconhecidamente Carcinogênicas para o homem
Arsênico em pó Pentóxido de arsênico
Tricloreto de arsênico Trióxido de arsênico
Asbestos (amianto) Benzeno
Benzidina Crômio em pó
Óxido de crômio (IV) Arseniato de chumbo
Arseniato de sódio Arsenito de sódio
3. Explosivos
Peróxido de benzoíla
Dissulfeto de carbono1
Éter di-isipropílico2
Éter etílico2
Ácido pícrico3
Ácido perclórico4
Potássio metálico2
4. Agentes Oxidantes
5. Corrosivos
6. Gases Comprimidos
Identificação e Rotulagem
O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado com
discriminação de substância química e frases de risco.
Classificação
Enquadra-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com
radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clinicas, serviços de
medicina nuclear e radioterapia.
Acondicionamento
Os rejeitos radioativos líquidos devem ser acondicionados em frascos de
até dois litros ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado,
sempre que possível de plástico, resistentes, rígidos e estanques, com tampa
rosqueada, vedante, acomodados em bandejas de material inquebrável e com
profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurança, o
volume total do rejeito, e identificados.
Identificação
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de
radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e
contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.
Classificação
Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças
descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em
anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não
classificados como A1;
Sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
Resto alimentar de refeitório;
Resíduos provenientes das áreas administrativas;
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins;
Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde.
Identificação
Para os resíduos do Grupo D, destinados à reciclagem ou reutilização, a
identificação deve ser feita nos recipientes e nos abrigos de guarda de
recipientes, usando código de cores e suas correspondentes nomeações,
baseadas na Resolução CONAMA nº. 275/2001, e símbolos de tipo de material
reciclável:
I - azul - PAPÉIS
II - amarelo - METAIS
III - verde - VIDROS
IV - vermelho - PLÁSTICOS
V - marrom - RESÍDUOS ORGÂNICOS
Para os demais resíduos do Grupo D deve ser utilizada a cor cinza nos
recipientes. Caso não exista processo de segregação para reciclagem, não existe
exigência para a padronização de cor destes recipientes.
Materiais perfurocortantes.
Classificação
Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares;
micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e
outros similares.
Acondicionamento
Em recipientes, rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com
tampa, devidamente identificados, sendo expressamente proibido o esvaziamento
desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem
ser desprezadas juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo
proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
Simbologia do perfurocortantes.
Identificação
O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante, com
rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de
RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.
Simbologia do perfurocortantes.
É importante um programa de gerenciamento de resíduos nas instituições
de ensino e pesquisa, pois são responsáveis desde sua origem até o seu destino
final, de acordo com Amaral (2001) citado por Takeyama e colaboradores (2006)
e segundo Brasil (2006), o destino final do resíduo pode ser através da
incineração, radiação, aterramento controlado ou outra técnica.
C - Compostos Tóxicos
Princípio de incêndio:
Evacue o local.
Queimaduras:
Cortes:
Outros acidentes:
Encaminhar ao pronto-socorro
COORDENAÇÃO DE LABORATÓRIOS
REFERÊNCIAS
FIOCRUZ , Fundação Oswaldo Cruz. Curso de biossegurança. Rio de Janeiro: ENSP, 2006.