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FUNDAMENTOS DE LABORATORIO 1
1. Conceito de biossegurança
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Luvas estéreis: São utilizadas para procedimentos invasivos e assépticos (evitar a
contaminação por microrganismos), protegem o operador e o paciente.
Gorro: É utilizado para proteger as amostras de contaminação, para não cair fios
de cabelo na amostra, para impedir a impregnação de algum odor nos cabelos.
Também são úteis durante a realização de procedimentos nos quais são
produzidos aerossóis, projeção de partículas e proteção dos pacientes durante
procedimentos cirúrgicos. São descartáveis.
Protetor facial: É utilizado no lugar dos óculos e da máscara, protege toda a face.
É utilzado em procedimentos onde há a produção de muitos aerossóis e de
partículas solidas, de faíscas, etc.
Avental ou jaleco: O avental (limpo, não estéril) serve para proteger a pele e
prevenir sujidade na roupa durante procedimentos que tenham probabilidade de
gerar respingos ou contato de sangue, fluidos corporais, secreções ou excreções. O
avental será selecionado de acordo com a atividade e quantidade de fluido
encontrado (plástico ou tecido). O avental de plástico está indicado para lavagem
de materiais em áreas de expurgo. O avental sujo será removido após o descarte
das luvas e as mãos devem ser lavadas para evitar a transferência de
microrganismos para outros pacientes ou ambientes.
4.1Tipos de EPC’s
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Dispositivos de pipetagem – Nunca usar a boca para pipetar, porque além do
risco de aspiração, torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários
tipos de bulbos, pêra ou pipetadores.
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c) As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da
seringa com as mãos;
d) Não utilizar agulhas para fixar papéis;
e) Todo material perfuro-cortante (agulhas, seringas, scalp, laminas de bisturi,
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5. Evitar a exposição a gases, vapores e aerossóis. Utilizar sempre uma capela
ou fluxo para manusear estes materiais.
13. No laboratório sempre devem existir locais para a lavagem das mãos
com sabonete ou detergente apropriado e toalhas de papel descartáveis.
a) Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou
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Conceitos
Produtos utilizados:
Por ser volátil, sua troca é indicada a cada 24 horas. A concentração recomendada
é de 1% em dez minutos de contato ou 0,5% com trinta minutos de contato para
desinfecção de nível médio.
Modo de uso: a solução deve ser solicitada na concentração indicada. Se for usado
alvejante comercial, considerar a concentração de 2% e preparar a solução com
uma parte de alvejante e igual parte de água para obter 1% ou uma parte de
alvejante para três de água obtendo 0,5%.
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• Álcool 70%: fechar o frasco imediatamente após o uso para evitar a volatização.
Modo de uso:
Em imersão: colocar em recipiente plástico com tampa. Por ser volátil, sua troca é
indicada a cada 24 horas. Seu tempo de contato mínimo é de 10 minutos. Deixar
escorrer e secar espontaneamente dispensa o enxágüe. Indicado para artigos
metálicos como pinças, estantes de laminas, tesouras e materiais de odontologia.
Não é indicado para materiais de borracha, látex, silicone e acrílico pela sua
possibilidade de ressecar e opacificar estes materiais.
A esterilização por processos físicos pode ser através de calor úmido, calor seco ou
radiação. A esterilização por radiação tem sido utilizada em nível industrial, para
artigos médicos-hospitalares. Ela permite uma esterilização a baixa temperatura,
mas é um método de alto custo. Para materiais que resistam a altas temperaturas a
esterilização por calor é o método de escolha, pois não forma produtos tóxicos, é
seguro e de baixo custo.
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Invólucros: após limpeza, secagem e separação, os artigos deverão ser
acondicionados para serem submetidos ao ciclo de esterilização. Os instrumentos
articulados, tipo tesoura, porta-agulha, devem ser embalados abertos no interior do
pacote. Como invólucros para este processo, existem: papel grau cirúrgico, filme
plástico de polipropileno, algodão cru duplo com 56 fios, papel crepado, caixas
metálicas forradas internamente com campos simples e com orifícios para permitir a
entrada do vapor.
Os invólucros deverão ser identificados quanto ao conteúdo, e todos deverão ter
escrito a data de validade da esterilização. Todas as embalagens deverão portar
um pedaço de fita de indicação química externa para diferenciar e certificar que os
pacotes passaram pelo processo.
Os invólucros de papel crepado, papel kraft ou tecido deverão obedecer a um
método de dobradura para possibilitar abertura asséptica do pacote.
Colocação da carga na autoclave: os artigos embalados em papel, dos diferentes
tipos, e artigos embalados em tecido não podem ter contato entre si, pois retém
umidade. Se tiverem de ser colocados na mesma carga, devem ser colocados em
prateleiras diferentes da autoclave. Quanto a posição na prateleira, os invólucros
devem ficar dispostos no sentido vertical, e nunca camada sobre camada na
mesma prateleira, para permitir a exaustão do ar e a circulação do vapor no interior
de cada pacote. As cargas de tecidos (gazes e campos) devem ser processados
em cargas diferentes dos metais, caso contrário os têxteis devem ficar na prateleira
superior para facilitar a penetração do calor. Os pacotes não podem encostar nas
paredes internas da câmara, assim como a carga não pode ultrapassar 70% da
capacidade interna. A fita indicadora química de processo deverá ser colocada em
todos os pacotes ou caixas em local visível, em pequenos pedaços
Estocagem e validade do material esterilizado: para papel Kraft a durabilidade do
processo é de 7 dias de estocagem.
Esterilização por Calor Seco: o equipamento utilizado é o Forno de Pasteur,
usualmente conhecido como estufa. A esterilização é gerada através do
aquecimento e irradiação do calor, que é menos penetrante e uniforme que o calor
úmido. Desta forma requer um tempo de exposição mais prolongado e maiores
temperaturas, sendo inadequado para tecidos, plásticos, borrachas e papel. Este
processo é mais indicado para vidros, metais, pós (talco), ceras e líquidos não
aquosos ( vaselina, parafina e bases de pomadas).
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Etapas para processamento
Invólucros: após limpeza, secagem e separação, os artigos deverão ser
acondicionados para serem submetidos ao ciclo de esterilização. Os instrumentos
articulados, tipo tesoura, porta-agulha, devem ser acondicionados abertos no
interior da caixa metálica. Como invólucros para este processo, existem: caixas
metálicas, vidros temperados (tubo de ensaio, placas de Petri) e lâminas de papel
alumínio. Utilizando-se caixas metálicas, estas devem ser fechadas com tampa. Os
artigos contidos no interior das caixas devem ter um limite de volume que
proporcione a circulação do calor. Preferentemente as caixas devem conter kits de
instrumentos a serem usados integralmente em cada procedimento. Se utilizadas
caixas maiores, contendo grande volume de artigos, recomenda-se envolver cada
instrumento ou kits em papel alumínio para reduzir a possibilidade de contaminação
na retirada dos instrumentos. Neste momento deve-se ter o cuidado de evitar o
rompimento do papel alumínio. Os pós e líquidos devem ser colocados em vidros
fechados com alumínio. Todos os invólucros deverão conter um pedaço de fita
indicadora química do processo de esterilização, bem como a indicação de validade
e o nome do kit ou instrumento.
Colocação da carga na estufa: os principais pontos a observar são a não
sobrecarga de materiais, deixando espaço suficiente entre eles para haver uma
adequada circulação de calor. Não é permitido o empilhamento de caixas em cada
prateleira da estufa.
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Portanto, a padronização em laboratório clinico tem a finalidade de prevenir,
detectar, identificar e corrigir erros ou variações que possam ocorrer em todas as
fases da realização dos testes.
Padronização dos processos pré-analíticos:
Os fatores pré-analíticos são difíceis de monitorar e controlar porque grande parte
deles pode ocorrer fora do laboratório.
1. Identificação: é muito importante que o paciente, a solicitação de
exames e as amostra sejam devidamente identificadas: nome do
paciente, data e hora da coleta, tipo de material (soro, plasma, sangue
total, urina, fezes, secreção vaginal, escarro, etc.
2. Preparação do paciente: todos os profissionais do laboratório devem
saber da importância da correta preparação do paciente e saber como
ela pode afetar os resultados. Na preparação dos pacientes para a
realização do exame deve-se observar alguns fatores como:
necessidade de jejum, estado nutricional, uso de álcool; estresse, fumo,
exercícios físicos, postura (sentado, deitado, em pé).
3. Coleta da amostra: na coleta da amostra é importante que os
profissionais tenham conhecimentos necessários dos erros e variações
que podem ocorrer antes, durante e após a obtenção da mesma.
Variações devido à obtenção, preparação e armazenamento da amostra:
identificação incorreta do paciente, troca do material, contaminação da amostra,
erro por hemólise, estase prolongada, homogeneização, centrifugação,
conservação inadequada, erro no emprego de anticoagulantes, etc.
Erros potenciais na etapa pré-analítica
Erros na solicitação dos exames: escrita ilegível, interpretação errada do
exame, erro na identificação do paciente, falta de orientação por parte do
médico ou do laboratório para determinados exames.
Erros na coleta da amostra:
Identificação errada do paciente, troca das amostras.
Paciente não preparado corretamente: falta de jejum, horário da coleta
incorreto, tempo de coleta de amostra de urina incorreto.
Uso de anticoagulante errado
Volume da amostra inadequado para o exame
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Hemólise e lipemia intensas
Estase prolongada
Transporte e armazenamento da amostra incorreto
Contaminação de tubos, frascos e tampas.
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5- Do resultado do exame: nome do analito, resultado, unidade, nome do
método, intervalos de referencia, data da liberação
6- Do responsável técnico: nome, número do registro profissional,
assinatura.
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e) Colocar o gelo reciclável dentro da caixa;
f) Colocar papel amassado por cima, de maneira que as amostras e o gelo não se
batam;
g) Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de
um saco plástico;
h) Vedar bem o saco e fixa-lo na parte interna da tampa da caixa térmica;
i) Fechar e vedar bem a caixa;
j) Identificar com destinatário, remetente;
k) Enviar ao laboratório.
Gelo: o gelo deve ser preferencialmente reciclável, para não haver risco de
perda da amostra.
Caixa Térmica: é a caixa para transporte de amostra que deve ser de
polietileno ou similares (tipo geladeira portátil). Deve ser lavável, resistir a
desinfecção e portar a identificação de “Infectante” ou “Risco Biológico,
juntamente com o nome, telefone e endereço da pessoa que deve ser avisada
em caso de acidente com a(s) amostra(s).
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• Lavado broncoalveolar
Coleta de urina
É de fácil obtenção
Deve ser colhida em recipiente descartável limpo, seco
e, no caso das uroculturas, também deve ser estéril.
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O recipiente deve ser devidamente etiquetado com o
nome do paciente, data e hora da coleta além da identificação comum
utilizada para os demais exames. É importante lembrar que amostras não
etiquetadas colocadas sobre suas respectivas requisições podem ser movidas
facilmente e trocadas.
A amostra deve ser entregue imediatamente ao
laboratório e analisada dentro de 1 hora. Caso isso não seja possível à
amostra deve ser mantida refrigerada para prevenir a decomposição da urina
e a proliferação bacteriana na amostra
A amostra não deve ser congelada, pois o
congelamento destrói os elementos figurados e ocorre turvação ao
descongelar.
Orientações específicas de coleta - Amostra de urina de jato médio
Sempre que possível, as amostras de urina devem ser colhidas pela manhã.
a) Como orientar pacientes do sexo feminino:
A paciente deve lavar bem as mãos com água e sabão neutro e secá-las com
toalha de papel limpa e descartável. Deve despir-se em sala adequada,
afastar os lábios vaginais e lavar bem a vulva e os lábios vaginais, usando
chumaços de algodão e gazes estéreis em água morna com sabão, esfregando
de frente para trás. Deve enxaguar bem com água morna e secar com gazes
esterilizadas. Durante todo este processo a paciente deve manter os lábios
vaginais separados, e não tocar a área limpa com os dedos. Urinar,
desprezando a primeira parte do jato urinário. Colher cerca de 30ml
(aproximadamente a metade do frasco) de urina em um recipiente estéril,
fechando assim que a urina for colhida. Em seguida a amostra colhida, contida
no recipiente fechado, deve ser entregue a pessoa responsável para ser
encaminhada ao laboratório.
b) Como orientar pacientes do sexo masculino:
O paciente deve lavar bem as mãos. Afastar o prepúcio e desprezar no vaso
uma pequena quantidade de urina. Sempre segurando para trás o prepúcio
colher cerca de 30ml de urina no frasco estéril. Em seguida, a amostra
colhida, contida no recipiente fechado, deve ser entregue a pessoa responsável
para ser encaminhado ao laboratório.
TIPOS DE AMOSTRAS:
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PRIMEIRA AMOSTRA DA MANHÃ (JATO MÉDIO): É
a amostra ideal para o exame de rotina Urina tipo I. Também é essencial
para evitar o resultado falso – negativos nos testes de gravidez. A primeira
amostra da manhã é uma amostra concentrada, o que garante a detecção de
substâncias que podem não estar presentes nas amostras aleatórias mais
diluídas. Deve-se instruir o usuário para colher a amostra logo que se levantar
e entregá-la ao laboratório o mais rápido possível.
AMOSTRA ALEATÓRIA: Esse tipo de coleta é útil nos
exames de triagem, para detectar anormalidades bem evidentes. Contudo
também pode produzir resultados errados, devido à ingestão de alimentos ou
à atividade física realizada pouco antes da coleta da amostra.
AMOSTRA COLHIDA 2 HORAS APÓS A REFEIÇÃO:
Orienta-se o paciente para urinar pouco antes de se alimentar e colher a urina
2 horas depois de comer. Este tipo de coleta é utilizado para controlar a
terapia com insulina.
AMOSTRA DE 24 HORAS OU COM TEMPO
MARCADO: Quando é necessário medir a quantidade exata de determinada
substância química na urina e quando esta quantidade varia segundo as
atividades do dia, como exercícios, refeições e metabolismo orgânico, é
necessário a coleta de 24 horas. Para conseguir uma amostra precisamente
cronometrada, é necessário iniciar o período de coleta com a bexiga vazia e
terminá-la também com a bexiga vazia. Estas orientações aplicam-se para
qualquer coleia com tempo determinado.
EXEMPLO DE COLETA DE AMOSTRA DE 24
HORAS:
1º dia -7 da manhã: o paciente urina e descarta a
amostra. O paciente colhe toda a urina nas próximas 24 horas.
2º dia – 7 da manhã: o paciente urina e junta esta urina
com aquela previamente colhida e envia ao laboratório todo o volume
coletado.
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que a criança urinar, retirar o saco coletor e fechá-lo, colando as bordas do
orifício. Verificar se está vedado.
• Enviar imediatamente ao laboratório sob-refrigeração.
• Colocar a identificação do usuário no saco coletor.
Coleta de líquor
• Líquor é normalmente colhido por punção suboccipital ou lombar entre a
terceira, quarta ou quinta vértebra. Embora não se trate de um procedimento
complicado, requer certas precauções, que compreendem a medida da
pressão intracraniana e o emprego de técnicas cuidadosas para evitar a
infecção ou lesão no tecido neural.
• As amostras devem ser colhidas em TRÊS tubos estéreis, marcados 1,2,3 na
ordem em que são obtidos. O tubo 1 (UM) é usado para as análises
bioquímicas e sorológicas: o tubo 2 é usado para a microbiologia: o tubo 3 é
usado para a contagem celular, por apresentar menor probabilidade de conter
células introduzidas acidentalmente pelo procedimento de punção espinhal
• As amostras destinadas a testes bioquímicos, sorológicos e de hematologia
são refrigeradas e as de microbiologia são mantidos à temperatura ambiente.
• A coleta do liquor só poderá ser feita por um médico.
Secreções Genitais
Coleta da secreção uretral masculina para exame a fresco
Solicitar ao paciente para retrair o prepúcio;
Limpar a secreção emergente com gaze estéril;
Certificar-se de que a uretra esteja reta;
Introduzir o swab cerca de 2 centímetros no canal uretral;
Gire o swab delicadamente de 8 a 10 vezes para absorver a secreção;
Retirar o swab, introduzir em um tubo com 1,0 ml de salina estéril e
encaminhar para o laboratório imediatamente.
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Coleta de esperma
• MATERIAL: Esperma.
• EXAMES: Espermograma, Cultura de esperma, Bacterioscopia
• FORMA DE COLETA:
• Fazer abstinência sexual de no mínimo 3 dias e no máximo 5 dias, para
posterior coleta de esperma.
• A coleta deverá ser realizada pela manhã (entre 7:00 e 8:30 hs), de segunda
a sexta-feira, de preferência no laboratório. Se não for possível, seguir
rigorosamente o tempo de envio ao laboratório. Lavar o pênis com água e
sabonete. Deve-se urinar previamente e depois coletar por masturbação, todo
o volume de esperma de uma ejaculação, diretamente no frasco fornecido
pelo laboratório. Não coletar o esperma em preservativo, pois o látex interfere
com a viabilidade dos espermatozóides.
• Anotar o horário da coleta e enviar o esperma ao laboratório no máximo 30
minutos após a coleta. O material deve ser protegido contra extremos de
temperatura (menos de 20º C e mais de 40º C) durante o transporte até o
laboratório. Comunicar ao laboratório se fez vasectomia e a quanto tempo.
• A realização do espermograma tem como aplicações, principalmente, a
avaliação das glândulas seminais, da fertilidade e monitoramento pós-
vasectomia. Além de esclarecer infecções neste local.
• Antes da coleta, realizar higiene das mãos e pênis;
• A amostra deve ser coletada por masturbação em frascos limpo, de vidro ou
plástico, de boca larga, fornecido, pelo laboratório;
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• Não utilizar métodos alternativos para obtenção do sêmen (em caso de coleta
em casa) como, por exemplo, relação sexual interrompida (interrompe a
relação quando vai ejacular e colhe o material);
• Evitar perda do material durante a coleta. Fechar imediatamente o frasco
após a coleta, para evitar alcalinização;
• Recomendar ao paciente a não utilização de preservativos de látex durante a
coleta;
• É indispensável informar o horário da coleta;
• O jejum não é obrigatório, exceto quando solicitado à dosagem de frutose,
pois níveis elevados de glicose podem interferir na dosagem.
Coleta de escarro
Colher, de preferência, a primeira amostra da manhã;
Orientar o paciente para enxaguar previamente várias vezes a boca com água
para remover à flora bacteriana superficial dessa região e colher a amostra
obtida após tosse profunda, diretamente em um frasco de boca larga;
Explicar ao paciente a diferença de uma amostra obtida após tosse profunda
e saliva, para se obter um material de melhor qualidade;
Paciente incapaz de expectorar – colher escarro induzido após nebulização
com solução fisiológica estéril de 3 a 10%.
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a) Coletar sempre uma lâmina com duas gotas espessas e uma lâmina com
esfregaço;
b) Não utilizar sangue com anticoagulante para preparação da lâmina.
c) Após secagem das lâminas, transportar em caixas ou frascos , com paredes
rígidas e com ranhuras próprias para fixação das lâminas.
d) A solicitação do exame deve acompanhar os frascos de transporte.
Técnica de Coleta e Preparação da Gota Espessa
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h) Segurando a lâmina firmemente pelas bordas numa das extremidades contra o
indicador (que está comprimindo o dedo do paciente) baixa-se lentamente a lâmina
até tocar o alto da gota de sangue.
i) Colocar a lâmina com a face para cima na superfície de trabalho. Com o canto e
os primeiros 5mm da borda longa da segunda lâmina, espalhar o sangue formando
um retângulo de tamanho e espessura adequados. Tomar outra amostra, colocar
ao lado da primeira e espalhar da mesma maneira. As gotas espessas devem ser
localizadas na parte central da lâmina.
j) Em lugar da segunda gota espessa pode-se colocar uma gota de sangue e fazer
um esfregaço (distendido ou extensão).
k) Limpar o local puncionado com gaze ou algodão seco, se necessário pressionar.
l) Secar abanando com um pedaço de cartão, ar morno, caixa com lâmpada, estufa,
ou sobre o próprio quebra-luz com suporte para secagem de lâminas recém-
colhidas ou coradas.
m) Não é recomendável o registro do número da lâmina na própria amostra de
sangue.
n) A melhor preparação para o diagnóstico de malária é obtida com amostra de
sangue colhida diretamente por punção digital ou venosa sem anticoagulante. O
sangue com anticoagulante fixa menos na lâmina de vidro, podendo ocorrer o
desprendimento do sangue no ato da coloração.
Coleta de sangue
Coleta de sangue venoso
Coleta de sangue Venoso
Locais de punção: fossa cúbita (dobra do cotovelo), dorso da mão e dorso do pé.
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Veia
Cefálica
Veia Basílica
Veia Mediana
Cefálica Veia Mediana
Veia Longitudinal Basílica
(ou Antebraquial)
Procedimento:
- Homogeneizar
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Procedimento:
- Permitir o escoamento livre do sangue e não espremer para que não haja
diluição do sangue com a linfa (liquido tissular) e sempre desprezar a primeira gota,
pois contendo liquido tissular e material exógeno;
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coleta é codificada para definir se existe algum aditivo ou anticoagulante ou não. As
cores usadas em geral são:
Procedimento:
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- Quando atingir a quantidade desejada, retirar o tubo a vácuo do suporte, e em
seguida retirar a agulha e colocar um algodão seco no local puncionado,
pressionando levemente e evitando dobrar o braço.
ANTICOAGULANTES
Como já foram citados antes, os anticoagulantes são substâncias usadas para
prevenir a coagulação e retardar a deterioração do sangue. A escolha do
anticoagulante e da sua quantidade é importante. Escolhido impropriamente
interfere com as investigações bioquímicas como o EDTA potássico na dosagem do
potássio e o oxalato de amônio na dosagem da uréia. O excesso de anticoagulante
líquido dilui o sangue interferindo nas determinações quantitativas.
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O EDTA apresenta propriedade conservadora das células sanguineas.
Impede a aglutinação das plaquetas no sangue. Não deve ser usado para o
tempo de protrombina e testes de função plaquetária. O EDTA impede a
coagulação ao formar quelatos com o cálcio.
A Heparina inibe a formação de trombina, impedindo a conversão de
fibrinogênio em fibrina. Não altera a morfologia e o tamanho celular.
O citrato de sódio é utilizado como anticoagulante nas transfusões de sangue
e no estudo da coagulação quando em solução aquosa a 3,8% ( Atividade de
protrombina, PTT e fibrinogênio).
Para as transfusões sanguíneas o citrato é combinado com outras
substâncias formando o ACDF (ácido cítrico, citrato de sódio, dextrose e
fosfato monossódico)
Confecção do esfregaço sanguíneo
A confecção de um bom esfregaço sangüíneo é indispensável a obtenção de
corretos resultados e pode ser feita com sangue com anticoagulante ou sem
anticoagulante. Considera-se como esfregaço erradamente confeccionado os
curtos demais, os finos demais, os com parte de gota sanguínea deixada na cabeça
sem estirar, os com paradas e recomeço e aqueles que não deixam margem lateral.
As lâminas para o esfregaço devem estar perfeitamente limpas, sem gordura e
polidas.
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b) Colocar uma pequena gota de sangue na parte central da lâmina de vidro a 1,5
cm da extremidade fosca ou da etiqueta.
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