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BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS

Os acidentes de trabalho podem ter origem:


- na falta de informações;
- na falta de procedimentos escritos (GMP/BPL);
- na falta de divulgação dos procedimentos de proteção;
- na imprudência;
- na inexperiência;
- na negligência do trabalhador;
- na organização do trabalho (ou na desorganização);
- no estado do material de trabalho;
- na falta de manutenção preventiva dos equipamentos e
- no ambiente social do trabalho, nas relações humanas...
Ordem, higiene e arrumação, se mal executadas, são causas de inúmeros
acidentes.

Por isso, vamos tratar hoje de biossegurança no laboratório :


São as normas que envolvem o pessoal da área médico - hospitalar. Os
profissionais de saúde que exercem suas atividades em laboratórios estão sob risco de
desenvolver doenças profissionais por exposição a agentes infecciosos, radiação, produtos
químicos tóxicos e inflamáveis, entre outros. E a serem envolvidos em uma série de acidentes
de trabalho, com graves conseqüências, não só para si mesmos, mas até mesmo para sua
família e toda a comunidade.
Tornou-se imperativo conscientizar os profissionais da importância da adesão
à técnicas microbiológicas seguras e de incorporação das normas de Biossegurança ao
trabalho diário. Hoje, o mundo inteiro se volta para questões que envolvem a preservação do
meio ambiente (ISO 14.000) e da qualidade dos procedimentos (ISO 9000), onde a
Biossegurança se insere como um importante pré-requisito (deverá ser inclusive o assunto da
ISO 16.000, além de avaliar a satisfação do trabalhador no seu serviço, seu conforto,
ergonomia, etc.).

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Classificação dos laboratórios de acordo com o nível de
Biossegurança

As características físicas estruturais e de contenção de um laboratório determinam o


tipo de microorganismo que pode ser manipulado em suas dependências.
Os microorganismos são classificados por grupo de risco em:

RISCO 1: (risco individual e para a comunidade ausente ou muito baixo)


Microorganismo cuja manipulação acarreta risco de exposição profissional e de
contaminação ambiental baixo ou nulo Ex.: microorganismos usados na produção de cerveja,
vinho, pão e queijo.(Lactobacillus casei, Penicillium camembertii, S. cerevisiae, etc)
(Nível básico 1 de biossegurança)

RISCO 2: (risco individual moderado, baixo risco para a comunidade )


Microorganismo que pode causar doença humana ou animal, para o qual existem
medidas efetivas de tratamento e/ou de prevenção e o risco de disseminação da infecção para
a comunidade é baixo Ex.: Vírus da Hepatite B, Salmonella enteritidis, Neisseria
meningitidis , Toxoplasma gondii.
(Nível básico 2 de biossegurança - laboratórios comuns, hospitais, postos de
saude,etc.)

RISCO 3: (risco individual alto, baixo risco para a comunidade )


Microorganismo que geralmente causa doença humana ou animal grave mas com
baixo risco de transmissão. Existem medidas terapêuticas e preventivas conhecidas e
disponíveis. Ex.: HIV , HTLV, Mycobacterium tuberculosis ,Brucella suis, Coxiella burnetti.
(Nível 3 de biossegurança – contenção)

RISCO 4: (elevado risco individual e para a comunidade )


Microorganismo que geralmente causa doença humana ou animal grave, apresenta
risco alto de transmissão de uma pessoa a outra, direta ou indiretamente, e não estão
disponíveis medidas efetivas de tratamento ou prevenção não estão disponíveis. Ex.: Vírus de
febres hemorrágicas, Febre de Lassa, Machupo, Ebola, Arenavírus e certos Arbovírus.
(Nível 4 de biossegurança – contenção máxima)

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Área física dos Laboratórios:

Algumas exigências devem ser respeitadas antes de se construir ou se reformar um


Laboratório. Dentre os requisitos de área física, citam-se:

1. O Laboratório deve ser amplo para permitir o trabalho com segurança e


facilitar a limpeza e manutenção.
2. Paredes, tetos e chão devem ser fáceis de limpar, impermeáveis a líquidos e
resistentes aos agentes químicos propostos para sua limpeza e desinfecção.
O chão não deve ser escorregadio.
3. Iluminação deve ser adequada para todas as atividades.
4. Tubulação exposta deve estar afastada das paredes.
5. As bancadas devem ser fixas às paredes, impermeáveis á água e resistentes
aos desinfetantes, ácidos, solventes orgânicos e calor moderado.
6. O mobiliário deve ser de fácil limpeza. O espaço entre os equipamentos deve
permitir a limpeza de toda a área, com o mínimo de deslocamento dos equipamentos
de porte.
7. Pias para lavagem das mãos devem estar disponíveis junto à porta de entrada e
providas de degermante adequado , toalhas de papel e lixeira com pedal. Estações
lava - olhos devem ser instaladas em cada laboratório.
8. As portas devem ser mantidas fechadas.
9. A área destinada à guarda de objetos pessoais e ao armazenamento e alimentos
de consumo diário, deve estar fora dos setores técnicos do laboratório.
10. Os materiais de uso diário podem ficar em estoque pequeno dentro dos setores
do laboratório, porém NUNCA sobre as bancadas. O restante do material de
consumo deve ser estocado em área própria, fora das dependências dos setores
técnicos.
11. Autoclave deve estar disponível no mesmo prédio do laboratório.
12. Em caso de falta de energia elétrica, setores que dispõe de freezer, câmaras
frias e fluxos laminares que necessitam ficar continuamente ligados, devem ter
geradores que se ligam automaticamente.

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TÉCNICAS DE LABORATÓRIO SEGURAS :

A prática correta desta técnicas é o fundamento da Biossegurança. Equipamentos de


proteção individual e coletiva complementam a função da prática de laboratório segura mas
NUNCA a substituem. O cumprimento à risca das regras abaixo deve ser estimulado pelas
chefias visando sua incorporação ágil às rotinas:

1. O símbolo internacional de Biossegurança deve ser fixado na entrada dos


laboratórios que manipulam microorganismos de risco 2, 3 e 4.

2. Todo material biológico é por princípio contaminado.


Todo material químico é por princípio prejudicial à
saúde.
# 'UTILIZAR SEMPRE LUVAS E ÓCULOS PROTETORES DURANTE A
MANIPULAÇÃO DE MATERIAL SUPOSTAMENTE CONTAMINADO E EM TODOS
OS PROCEDIMENTOS COM RISCO DE EXPOSIÇÃO A MATERIAL INFECTANTE.

# LAVAR AS MÃOS E ENXUGAR ANTES DE CALÇAR AS LUVAS


PROTETORAS.

# APÓS A RETIRADA DAS LUVAS DE PROTEÇÃO, PROCEDER TAMBÉM A


LAVAGEM DAS MÃOS. Não descartar luvas em lixeiras administrativas, banheiros, etc...

# AO SAIR DO LABORATÓRIO PARA REGRESSAR A SUA RESIDÊNCIA,


LAVAR AS MÃOS COM ÁGUA E SABÃO E PASSAR ÁLCOOL ETÍLICO A 70%
DEIXANDO EM CONTATO POR DOIS MINUTOS.

NÃO ATENDER AO TELEFONE COM LUVAS, NEM TOCAR EM TRINCOS E


MAÇANETAS

Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de proteção sempre que houver
risco de projetar material infectante ou de contusão com algum objeto.

3. NUNCA pipetar com a boca SANGUE OU MATERIAL CONTAMINADO.

# EVITAR PIPETAR REAGENTES COM A BOCA; UTILIZAR PIPETAS


AUTOMÁTICAS OU DISPENSADORES APROPRIADOS. MELHOR NÃO COLOCAR
NADA NA BOCA DENTRO DO LABORATÓRIO.

O uso de seringas e agulhas deve ser restrito às injeções parenterais e à coleta de sangue .
Não usar para aspirar fluidos de frascos. Pipetas devem estar disponíveis para tal fim.
4. Não fumar, comer, beber, mascar chicletes, guardar alimentos ou aplicar cosméticos
dentro do Laboratório.

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# O LABORATÓRIO CLÍNICO É UM LUGAR DE TRABALHO. NÃO DEVE SER
PERMITIDO NO LOCAL O CONSUMO DE QUALQUER TIPO DE ALIMENTOS. DEVE
SER RESPEITADA A REGRA DOS 4 "NÃOS":
NÃO FUMAR
NÃO COMER
NÃO BEBER
NÃO MAQUIAR-SE.

# NUNCA DEVE SER PERMITIDO GUARDAR MESMO TEMPORARIAMENTE,


QUALQUER ESPÉCIE DE ALIMENTO OU BEBIDA NAS GELADEIRAS, FREEZERS,
ESTUFAS OU BANHOS-MARIA.

5. Não lamber etiquetas, não colocar objetos a boca ( p. ex. canetas); evitar o hábito de
esfregar os olhos.

6. Manter o Laboratório limpo, organizado, livre de materiais não pertinentes ao trabalho


ali desempenhado.

7. Realizar desinfecção de bancadas de trabalho sempre que houver contaminação com


material infectante e ao final do dia, de acordo com as rotinas de limpeza e desinfecção
estabelecidas pelo programa de Biossegurança. USAR O KIT DE LIMPEZA.

# LIMPAR DIARIAMENTE OS BALCÕES E PISOS COM SOLUÇÃO DE


HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1%.

# QUANDO HOUVER DERRAME DE MATERIAL CONTAMINADO NOS BALCÕES


E PISOS, REMOVER COM MATERIAL ABSORVENTE E PROCEDER A
DESCONTAMINAÇÃO COM SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1 %.

8. Todos os procedimentos técnicos devem ser realizados de modo a minimizar a formação


de aerossol e gotículas.

9. Aventais devem ter uso restrito ao Laboratório. Não devem ser usados em áreas não
laboratoriais tais como, sala de lanche, banheiros, banco , etc.

# TODO O PESSOAL QUE TRABALHA NO LABORATÓRIO CLÍNICO DEVE USAR


GUARDA-PÓ OU JALECO, E, NÃO PODE SAIR COM ELE PARA A RUA OU PARA
OUTRO LOCAL EM QUE HAJA PESSOAS NÃO AUTORIZADAS PARA TRANSITAR
NO LABORATÓRIO.

# OS GUARDA-PÓS OU JALECOS DEVEM SER LAVADOS PERIODICAMENTE E


SE POSSÍVEL SUBMETIDOS A TEMPERATURAS SUPERIORES A 70 O C, OU
UTILIZAR QUALQUER OUTRO PROCESSO DE DESINFECÇÃO.

10. Não usar sandálias.


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11. Não permitir a entrada de pessoas que desconheçam riscos potenciais de exposição,
crianças e animais.

# O LABORATÓRIO CLÍNICO É SEMPRE UMA ÁREA RESTRITA, EXCETO A SALA


DE COLETA DE MATERIAL, A RECEPÇÃO E AS ÁREAS ADMINISTRATIVAS QUE
SÃO ABERTAS AO PÚBLICO EM GERAL.

# SÓ PODE TER ACESSO AO INTERIOR DO LABORATÓRIO CLÍNICO O PESSOAL


AUTORIZADO.

# NÃO DEVE SER PERMITIDA A ENTRADA NO RECINTO DO LABORATÓRIO


CLÍNICO DE CRIANÇAS, MULHERES GRÁVIDAS, ANCIÕES OU QUALQUER
OUTRA PESSOA QUE TENHA POUCA RESISTÊNCIA ORGÂNICA.

LIMPEZA
# AO LIMPAR MATERIAL DE VIDRO OU OUTROS NÃO DESCARTÁVEIS, DEIXÁ-
LOS EM CONTATO COM SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1%, PELO
MENOS 30 MINUTOS.

# A PESSOA ENCARREGADA DA LIMPEZA DO MATERIAL NÃO DESCARTÁVEL,


DEVE USAR LUVAS, AVENTAL IMPERMEÁVEL, MÁSCARA E ÓCULOS PARA
EVITAR SUA CONTAMINAÇÃO E DO SEU VESTUÁRIO.

# O PESSOAL QUE REALIZA A LIMPEZA E A COLETA DO LIXO DO


LABORATÓRIO CLÍNICO DEVE ESTAR SEMPRE PROTEGIDO POR AVENTAIS,
LUVAS, BOTAS E ÓCULOS ADEQUADOS.

ACIDENTES
# SE HOUVER UM ACIDENTE COM FERIMENTO OU SALPICADURA DAS
MUCOSAS POR MATERIAL CONTAMINADO, PROCEDER A LAVAGEM DOS
MESMOS COM ÁGUA E SABÃO E TRATAMENTO COM SOLUÇÃO DE IODO OU
IODOPOVIDINE, SENDO MAIS EFICIENTE A l ª., SE FOR POSSÍVEL UTILIZÁ-LA.

12. Os acidentes com exposição do funcionário ou do ambiente a material infectante


deve ser imediatamente comunicado à chefia . Esta , por sua vez, deverá manter registro
atualizado desta ocorrência para as providências cabíveis.

# QUANDO HOUVER QUEBRA DE TUBOS NA CENTRÍFUGA, LIMPAR COM


CUIDADO, COM MATERIAL ABSORVENTE E PROCEDER A DESINFECÇÃO COM
SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1% SE O MATERIAL PERMITIR, OU
ENTÃO COM SOLUÇÃO DE ÁLCOOL ETÍLICO A 70%.

VACINAÇÃO
# PROCEDER A IMUNOPROFILAXIA DO PESSOAL COM PELO MENOS VACINA

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CONTRA A HEPATITE B.

INSTRUÇÕES PARA LAVAGEM BÁSICA DAS MÃOS

# Usar água e sabão líquido, de preferência, ou então em barra pequena.

# Técnica:
- Fique em posição confortável, sem tocar a pia , e abra a torneira;
- Mantenha, se possível, a água numa temperatura agradável ( água quente ou muito
fria resseca a pele). Use, de preferência, sabão líquido (2 ml), ou sabão em barra
( enxaguando o sabão antes do uso);
- Ensaboe as mãos e friccione-as por aproximadamente, 15 segundos, em todas as
suas faces, espaços interdigitais, articulações, unhas, e extremidades dos dedos;
- Enxagúe - as retirando a espuma e os resíduos do sabão;
- Enxugue-as com papel - toalha descartável;
- Feche a torneira da pia usando o papel - toalha descartável , sem encostar na pia ou
torneira.

# Quando ?

- Antes e após:
- As realizações de atos e funções fisiológicas e pessoais: alimentar-se, limpar e
assoar o nariz, usar o toalete, pentear os cabelos, fumar ou tocar em qualquer
parte do corpo;
- O preparo de materiais ou equipamentos durante seu processamento;
- Sempre que estiverem sujas;
- Antes e após usar luvas descartáveis.

Transporte seguro de amostras:

Para que haja segurança no transporte das amostras desde a área destinada à coleta
dos materiais até o setor onde serão processadas, algumas observações devem ser feitas:

1. Certificar-se de que os recipientes estão bem fechados e que não há vazamento do


conteúdo.

2. As requisições dos exames não devem ser enroladas aos tubos, mas sim
acondicionadas em sacos plásticos durante o transporte.

3. Tubos em pequena quantidade podem ser encaminhadas em sacos plásticos


fechados. Se a quantidade for grande, estantes de metal, acrílico ou plástico,
acondicionadas em recipientes com tampa, devem estar disponíveis para que as
amostras sejam encaminhadas sem inclinação. Não usar estantes de madeira.

4. 0 funcionário do setor que recebe o material deve usar luvas para retirar as
amostras ou os tubos de seus recipientes para garantir que não houve vazamento
durante o transporte.

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EPI (Equipamentos de Proteção Individual)

São todos os objetos que tem a função de prevenir ou limitar o contato entre operador
e o material infectante. Desta forma oferecem segurança aos profissionais e podem ser desde
objetos simples , como luvas descartáveis, até equipamentos mais elaborados como os fluxos
laminares.

* É FUNDAMENTAL QUE OS FUNCIONÁRIOS TENHAM CONSCIÊNCIA


DE QUE OS EPI NÃO SUBSTITUEM A PRATICA DAS TÉCNICAS DE
LABORATÓRIO SEGURAS E QUE DEVEM ESTAR TREINADOS PARA
CONHECER E USAR CORRETAMENTE OS EPI.

* Os EPI, se usados adequadamente, promovem ainda uma contenção na dispersão de


agentes infecciosos no ambiente, facilitando a preservação da limpeza do laboratório e
diminuindo o risco de exposição dos objetos ou superfícies contaminadas. Ex.: não atender
telefone com luvas; não abrir as centrífugas antes da parada das mesmas; não abrir o visor
frontal do fluxo do procedimento, entre outros.

* O uso de EPI específicos está condicionado à conscientização e à adesão do


funcionário às normas de Biossegurança uma vez que os funcionários devem "vesti-los". São
eles: as luvas, os aventais, os visores ou óculos de proteção, os protetores auriculares, etc...

LUVAS:

Uso obrigatório na manipulação de qualquer material biológico (sangue,


hemoderivados e fluidos orgânicos), e com determinados produtos químicos.
Luvas apropriadas para manipulação de objetos em altas ou baixas temperaturas
devem estar disponíveis nos locais onde tais procedimentos são realizados. Em casos de
acidente, luvas grossas de borracha devem ser usadas nos procedimentos de limpeza e na
retirada de fragmentos cortantes do chão ou de equipamentos, com auxilio de pá e escova.

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AVENTAIS

Seu uso deve ser obrigatório e restrito ao Laboratório.


Os aventais de tecido devem ser SEMPRE de mangas compridas, comprimento pelo
menos até a altura dos joelhos e devem ser mantidos abotoados.
Deve ser dado preferência ás fibras naturais ( 100 % algodão - a gramatura da fibra
deve ser tal que torne impermeável a fluidos projetados com alguma pressão) uma vez que as
fibras sintéticas se inflamam com facilidade Quando retirado do Laboratório para ser lavado,
o avental deve ser acondicionado em saco plástico.
Deve ser usado no interior do laboratório, e deve permanecer no vestiário técnico,
não devendo ser usado em bares, salas de lanche, banheiros.
Uso de aventais durante a execução de atividades no interior do Laboratório tem o
sentido de prevenir a contaminação da pele e da indumentária do técnico, sendo válido para
visitantes, representantes de firmas que entrem dentro da área técnica.

VISORES OU ÓCULOS

Devem ser usados em todos os procedimentos com risco de impacto ou de projetar


sangue, hemoderivados, fluidos orgânicos ou produtos químicos.

PROTETORES AURICULARES

Estão indicados nos setores onde a medição de ruído mostra índices insalubres para
os funcionários. É recomendado que sejam usados durante o funcionamento do aparelho de
ultra-som, das centrífugas.

MÁSCARAS

Devem ser usadas sempre que manipuladas substâncias químicas com alto teor de
evaporação ( além de serem manipuladas em capelas de exaustão) e, em áreas de alta
contaminação com produtos biológicos. As máscaras podem e devem ser usadas no sentido
de não contaminarmos o ambiente (isolamento reverso, centro cirúrgico, etc.)

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DESCARTE DE RESÍDUOS SÓLIDOS:

Existem duas classificações para os resíduos infectantes do serviço de saúde,


segundo a NBR 12808 da ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas):

- Tipo A. 1.- Biológico; ou


- Tipo A.2.- Sangue ou hemoderivados.

A recomendação para o manuseio deste tipo de resíduo é o tratamento pela


esterilização na unidade geradora antes de serem descartados ou encaminhados para
incineração.

# Todo material biológico, sólido ou líquido, deve ser


descontaminado antes da lavagem ou descarte. O material a ser
descontaminado fora da área de atividades do laboratório deverá ser
colocado em um recipiente à prova de vazamentos e devidamente fechado
antes do seu transporte.

Existem três tipos de resíduos patogênicos, de acordo com a sua origem e


especificações, conforme a resolução CONAMA n0 5 de 5 / 8 1 93:

Resíduo patogênico tipo A:


"São aqueles resíduos oriundos de um estabelecimento assistencial ( Hospital , Casas
de Saúde, Clínicas, Ambulatórios, etc.) provenientes de tarefas administrativas ou de limpeza
em geral dos mesmos, depósitos, restos de alimentos, embalagens e cinzas."
"Estes resíduos poderão receber o tratamento similar aos de origem domiciliar , em
razão de possuírem baixo ou nulo nível de toxicidade ou ação contaminante". Pode haver em
alguns casos exceções, que são previstas nas normas internacionais de Biossegurança.

Resíduos patogênicos tipo B


"São aqueles despejos em estado sólido, semi - sólido, líquido ou gasoso que
apresentam características de toxicidade e/ou atividade biológico, que podem afetar direta
ou indiretamente os seres vivos ou causar contaminação do solo, das águas ou da atmosfera.
Estão aqui englobados as gases usadas, sangue, resíduos farmacêuticos, materiais
descartáveis, com ou sem contaminação sanguínea, material de vidro e descartáveis dos
laboratórios de análises clínicas, etc.

A resolução CONAMA n0 5 de 5 / 8 1 93 recomenda a autoclavagem ou a incineração


para o tratamento deste tipo de resíduo.

Resíduo Patogênico tipo C


São os resíduos radioativos provenientes da radiologia ou radioterapia, que por força
de legislação especial, necessitam de uma manipulação e descarte especifico."

TODO TÉCNICO É RESPONSÁVEL PELA TÉCNICA

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Joao Pedro Stein Página 10 de 17 30/09/2020
QUE DESENVOLVE E PELO LIXO QUE GERA.

Orientações gerais :

# O resíduo perfurante ou cortante ( capilares, tubos ,agulhas, pipetas de Pasteur de


vidro, bisturis, etc. )

# O coletor deve ser colocado próximo ao local onde o procedimento é realizado para
evitar que o funcionário circule com os perfurocortantes nas mãos ou em bandejas.

# Os tubos, pipetas e outros materiais não descartáveis , devem ser desprezados em


coletores plásticos contendo Hipoclorito a 1% e deverão ser recolhidos periodicamente por
funcionário treinado.

# Previamente, o conteúdo dos tubos ( coágulos, soro ) deve ser desprezado em


recipiente ou suporte com saco para autoclave que deve permanecer tampado até sua retirada
para autoclavagem e descarte.

# Também os coletores com Hipoclorito devem permanecer tampados no setor.

# Todas as lixeiras do laboratório, com exceção as de áreas administrativas, devem


conter sacos plásticos brancos leitosos, com espessura respeitando as exigências legais
( ABNT , NBR 9001) e com símbolo de substância infectante.

O recolhimento deste material deve ser realizado por funcionários


treinados do serviço de limpeza, em carrinhos fechados e laváveis, sempre que
necessário.

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DESCARTES
# Todo material biológico, sólido ou líquido, deve ser
descontaminado antes da lavagem ou descarte. O material a ser
descontaminado fora da área de atividades do laboratório deverá ser
colocado em um recipiente à prova de vazamentos e devidamente fechado
antes do seu transporte.

Como esterilizar o material biológico antes de providenciar o seu descarte ?

AGULHAS
# UMA VEZ TERMINADA A EXTRAÇÃO DO SANGUE DO PACIENTE, FAZER CAIR
A AGULHA DENTRO DE UM RECIPIENTE RÍGIDO, DE PLÁSTICO DURO OU LATA,
NÃO QUEBRADIÇO E RESISTENTE, DE MODO QUE AO SER APERTADO NÃO
HAJA A POSSIBILIDADE DE SER ATRAVESSADO PELAS AGULHAS.
QUANDO QUASE COMPLETO, ACIMA DO MEIO, COLOCAR UMA SOLUÇÃO DE
HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1 % E DEIXAR EM CONTATO PELO MENOS 30
MINUTOS. ANTES DE DESCARTAR SUBMETER AO CALOR ÚMIDO, EM
AUTOCLAVE, PARA ESTERILIZAÇÃO E DESCARTE, (EXCETO SE HOUVER
COLETA SELETIVA DE LIXO HOSPITALAR).

# AS AGULHAS TAMBÉM PODEM SER DESTRUÍDAS NA HORA, PELA


UTILIZAÇÃO DE APARELHO ESPECIAL QUE COM O FECHAMENTO DE UM
CIRCUITO ELÉTRICO, PROVOCA UM CURTO QUE FUNDE A AGULHA, E PELA
TEMPERATURA GERADA A MESMA É ESTERILIZADA, PODENDO SER
FACILMENTE DESCARTADA.

# EM HIPÓTESE ALGUMA TENTAR ENCAPAR NOVAMENTE A AGULHA, POIS


ISSO SEMPRE PROVOCARIA UM ACIDENTE DE PUNÇÃO NOS DEDOS E
RESPECTIVA CONTAMINAÇÃO DO OPERADOR.

SERINGAS
# APÓS O TÉRMINO DA COLETA DE MATERIAL COM A SERINGA, ASPIRAR
SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1 %, DEIXANDO EM CONTATO PELO
MENOS 30 MINUTOS. QUANDO AS TAREFAS PERMITIREM, ELIMINAR COM
ALICATE AS PONTAS DAS SERINGAS, PARA EVITAR SUA REUTILIZAÇÃO POR
TERCEIROS. AS SERINGAS ASSIM TRATADAS SÃO SUBMETIDAS AO CALOR
ÚMIDO EM AUTOCLAVE, E LOGO DEVEM SER DESCARTADAS COMO RESÍDUO
TIPO B.

- ALGODÃO, GASES, PAPÉIS, PAPÉIS ABSORVENTES E MATERIAIS AFINS :


logo após submeter ao calor úmido em condições adequadas, serão descartados como resíduo
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tipo B;

- SWABS, ESPÉCULOS, ESPÁTULAS DE AYRES, ABAIXADORES DE LÍNGUA E


SIMILARES: após, esterilizar em autoclave, descartar como resíduo tipo B;

- URINA :
Acrescentar uma parte de Hipoclorito de sódio a 5 % de cloro ativo, à quatro partes de urina
de maneira que a solução final tenha uma concentração de 1% de cloro ativo Desprezar o
líquido no esgoto ou no vaso sanitário. Os frascos de plásticos devem ser tratados do mesmo
modo que o material não descartável. Os dois tipos de frascos podem ser descartados como
resíduo tipo A, após esterilização em calor úmido;

- SANGUE (COÁGULOS, SORO, PLASMA, ETC.) :


COLOCAR TODO O SANGUE E SEUS DERIVADOS EM UM RECIPIENTE DE
PLÁSTICO RESISTENTE. ADICIONAR SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO
COM 50 GRAMAS DE CLORO ATIVO POR LITRO, EM VOLUME SUFICIENTE PARA
OBTER UMA CONCENTRAÇÃO FINAL DE 1%. GERALMENTE UMA
PORÇÃO DE ÁGUA SANITÁRIA (HIPOCLORITO DE SÓDIO) CONCENTRADA,
PARA QUATRO VOLUMES DE SANGUE. DEIXAR EM CONTATO POR 30
MINUTOS.

DEVIDO A DECOMPOSIÇÃO DO HIPOCLORITO DE SÓDIO EM CONTATO


COM O SANGUE, DEVE SER ADICIONADO MAIS HIPOCLORITO DE SÓDIO,
ATÉ NÃO EXISTIR MAIS FORMAÇÃO DE ESPUMA.

ESTE PROCESSO NÃO NECESSITA SER REALIZADO SE HOUVER UM SERVIÇO


CONTRATADO PARA O RECOLHIMENTO DO MATERIAL CONTAMINADO E SEJA
COLOCADO EM RECIPIENTE PRÓPRIO PARA EVITAR Q DERRAMAMENTO DO
MESMO.

MATERIAL FECAL
# DEVE SER COBERTO TOTALMENTE COM SOLUÇÃO DE FORMOL A 10% E
PERMANECER POR 24 HORAS. DESPREZAR COMO RESÍDUO TIPO B, EM SACOS
ESPECIAIS.

MEIOS DE CULTURA E DESPEJOS DA BACTERIOLOGIA


# TRATAR O MATERIAL COMO O SANGUE TOTAL, ANTERIORMENTE DESCRITO,
OU SUBMETER O MESMO A ESTERILIZAÇÃO EM AUTOCLAVE E DESPREZAR
COMO RESÍDUO TIPO A.

CAPILARES DE HEMATÓCRITO
# ELIMINAR COM AS MESMAS PRECAUÇÕES DAS AGULHAS, APÓS
TRATAMENTO COM HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1 %.

LÂMINAS E LAMÍNULAS

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NÃO É NECESSÁRIO DESCARTÁ-LAS. SE FORAM FIXADAS COM CORANTES
NÃO SÃO CONTAMINANTES. AO RECUPERÁ-LAS É NECESSÁRIO UM
TRATAMENTO COM HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1 % POR 30 MINUTOS. APÓS
PROCEDER A LAVAGEM E RECUPERAÇÃO HABITUAL.

MANUTENÇÃO E LIMPEZA GERAL DE EQUIPAMENTOS :


CENTRÍFUGAS:

Todo procedimento de centrifugação gera aerossol e as centrífugas são equipamentos


que impedem a dispersão destas partículas no ar. Para tal,

Para garantir a segurança da centrifugação é necessário:

1. As centrífugas devem estar calibradas, funcionando adequadamente e


operando de acordo com as orientações do fabricante.
2. Devem ser colocadas em locais que permitam que mesmo funcionários de
baixa estatura consigam inspecionar o seu interior todos os dias e colocar as
caçapas corretamente. A centrífuga que deixa resíduo no rotor e fica suja no
final do dia não está funcionando mecanicamente de forma satisfatória, daí
a importância da inspeção diária pelos profissionais que a operam.
3. As caçapas e rotores devem ser inspecionados diariamente também em
relação a corrosão e rachaduras.
4. Dar preferência às centrífugas com caçapas seladas que promovem maior
segurança contra a dispersão de aerossóis.
5. Após o uso, ao final do trabalho, as caçapas devem ser limpas e colocadas
invertidas para escoar qualquer resíduo de seu interior.
6. 0 balanceamento dos tubos deve ser feito com Álcool 700 e não com soro
fisiológico que é corrosivo para metais.
7. Os tubos devem ser colocados tampados no interior da centrífuga.
8. Ocorrendo quebra de tubos durante a centrifugação, parar o procedimento e
proceder de acordo com rotinas de limpeza e desinfecção estabelecidas.

# QUANDO HOUVER QUEBRA DE TUBOS NA CENTRÍFUGA, LIMPAR COM


CUIDADO, COM MATERIAL ABSORVENTE E PROCEDER A DESINFECÇÃO COM
SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1% SE O MATERIAL PERMITIR, OU
ENTÃO COM SOLUÇÃO DE ÁLCOOL ETÍLICO A 70%.

AUTOCLAVES:
As Autoclaves possuem a capacidade de destruir bactérias , mesmo as
esporuladas, desde que observe-se a temperatura de 120 o C por 20 minutos. Existem certos
cuidados especiais para operar este equipamento pois , como ele utiliza calor úmido sob
pressão , o risco da não observância pelo operador de técnica adequada é muito grande.
Para garantir a segurança do operador devem ser observados:
1 . Uso de EPIs , tais como : avental, luvas próprias para altas temperaturas, máscaras
protetoras
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2. Verificar, antes do uso, se o equipamento está em condições limpeza da Autoclave,
borracha de vedação da porta em boas condições , capacidade da autoclave não excedendo
2/3, manutenção em dia.
3. Observar rigorosamente o tempo, temperatura, a pressão, o registro da saída do vapor.
2. Ligar o sistema de exaustão de ar.

RECOMENDAÇÕES GERAIS:

- Oriente o funcionário da Esterilização para usar sempre a colocar avental de mangas


longas dentro do Laboratório. Não permita que o funcionário da limpeza mantenha
pertences pessoais, alimentos, dentro do expurgo. Este local é por definição contaminado e
consequentemente, seus pertences e alimentos o serão.

- Não permita o uso de vassouras em ambiente hospitalar, é necessário o uso do


vassourão úmido para remoção da sujidade, em seguida á limpeza com produtos químicos.

- O uso de luvas de borracha grossa é obrigatório.

- Oriente o trabalhador da limpeza para que faça sua sorologia para Hepatite e
encaminhe-o ao programa nacional da vacinação.

- Certifique-se de que nenhum lixo biológico esteja sendo desprezado na rede de esgoto
comum, SEM TRATAMENTO PRÉVIO.

- Certifique-se que todo o lixo de área técnica laboratorial e hospitalar, legalmente tem
de ser fechado, com tampa e controle de pedal.

- Toda lixeira em ambiente técnico deverá conter duplo saco plástico, de cor branca
com uma cruz vermelha inscrita, ou o emblema da OMS de perigo biológico, material
infeccioso.

- Acondicionar o lixo potencialmente perigoso, quando oriundos dos laboratórios É DE


RESPONSABILIDADE DO MANIPULADOR.

- TODO TÉCNICO É RESPONSÁVEL PELA TÉCNICA QUE DESENVOLVE E


PELO LIXO QUE GERA.

- O piso deve ser resistente, regular, impermeável, de cor clara e lavável. Ele deve ainda
ser resistente à: abrasão, ácidos, álcalis, vibração. Toda irregularidade do piso aumenta as
chances de sujidade se encrostar, e consequentemente da proliferação microbiana,
determinando ao Laboratório um ambiente ainda mais contaminado.

- No ambiente laboratorial utiliza-se inúmeras substâncias químicas de alta


periculosidade, e o piso não deve propiciar escorregões e quedas.

- No caso de pisos escorregadios aconselha-se internacionalmente um tapete central de


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borracha que permita a circulação das pessoas sem acidentes.

- Da limpeza do chão, da correta coleta de lixo pende a boa impressão que


o público fica dos serviços hospitalares.

RECOMENDAÇÕES PARA LIMPEZA DA ÁREA


LABORATORIAL

Um dos primeiros itens a serem observados para esta tarefa é determinar o horário e a
freqüência em que será realizada a limpeza do Laboratório
Ao trocarem de turno ou plantão todos os funcionários das diferentes categorias
profissionais devem colaborar para manter o local de trabalho limpo e organizado, evitando
futuros acidentes e facilitando a limpeza geral do Laboratório.

Quanto ao horário:
De preferência em momentos em que não haja manipulação no Laboratório,
correspondendo ao final de cada turno e, portanto, preparando para o próximo.
Proceder a limpeza durante a atividade normal dos laboratórios significa risco
para o funcionário da limpeza, além de transtornos e riscos para os técnicos.

Quanto a freqüência:
A limpeza geral do Laboratório deve ser feita em função da quantidade de lixo
produzido e do grau de sujidade. A OMS recomenda que se faça a limpeza incluindo piso,
ditas vezes ao dia.
Mensalmente: deve ser feita a limpeza geral incluindo: teto, vidros, paredes,
bancadas e piso.

Quanto aos produtos químicos:


Existe uma grande variedade de produtos químicos desinfetantes, a maioria
deles são tóxicos e merecem alguns cuidados na sua manipulação.

# As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas pelo


menos uma vez por dia, e sempre após respingos de qualquer material ,
sobretudo biológico. O Laboratório deve ser mantido limpo e livre de
qualquer material não relacionado á atividades nele executadas.

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PLANO DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE
LABORATÓRIOS

O QUE QUANDO COM O QUE COMO


Aparelhos Diariamente e após Água e sabão, Remover sujidade
contaminação Álcool a 70% Limpeza mecânica
Fricção por 30 seg.
até secar
Autoclave Semanalmente Água e sabão Limpeza mecânica
Banho- maria Diariamente Água e sabão Retirar a água
Álcool a 70% Limpeza mecânica
Friccionar por 30 seg.
até secar
Centrífuga Após contaminação Álcool a 70% Friccionar por 30 seg
com matéria orgânica até secar
Ar condicionado Mensalmente Água e sabão Retirar o filtro
Filtro Colocar um filtro Limpeza mecânica
novo periodicamente
Estufa Semanalmente Água e sabão Limpeza mecânica
Escovas de limpeza Diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
Autoclave a 1210 C Esterilização por 15
min
Freezer Mensalmente Água e sabão Transferir o conteúdo
para outro Freezer
Degelar
Limpeza mecânica
Geladeira Semanalmente Água e sabão Transferir o conteúdo
para outra geladeira
Degelar
Limpeza mecânica
Mesa de trabalho Diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
Álcool a 70% Friccionar por 30 seg.
até secar
Após contaminação Água e sabão Limpeza mecânica
com matéria orgânicaÁlcool a 70% Friccionar por 30 seg.
até secar
Paredes Semanalmente Água e sabão Limpeza mecânica
Pisos Diariamente Água e sabão Limpeza mecânica
Após contaminação Água e sabão Limpeza mecânica
por matéria orgânica Álcool a 70% Friccionar por 30 seg.
até secar
Pias Diariamente Sapóleo em pó Limpeza mecânica
Vidraria Após cada uso Água e sabão Calçar luvas grossas
0
Autoclave a 121 C Limpeza mecânica
Esterilização por 15
min

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