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ALUNA: LIDIANE WANDROFSKI FAGUNDES - TURMA 217

ATIVIDADES DO MÓDULO 5 DO CURSO DE ASB CEAPES

BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA
Trabalho 1

Processamento de artigos (instrumentais): Trata-se da limpeza e a desinfecção e/ou esterilização de instrumentos e


materiais. Requer um processo sistemático de modo a evitar o cruzamento de artigos não processados (sujos) com
artigos limpos (esterilizados/ desinfectados). A taxa de sucesso é de 1/ 106, mas para isso é fundamental que os
passos do processamento de artigos tenham sido feitos com todo o rigor necessário.

Os artigos são classificados como:

 Críticos: utilizados em procedimentos de alto risco de desenvolvimento de infecções ou que penetram em


tecido conjuntivo (requerem esterilização para uso)
 Semi Críticos: entram em contato com as membranas, mucosas íntegras e pele não íntegra. Ex: espelhos
clínicos, moldeiras, condensadores, entre outros (requerem a desinfecção de alto ou médio nível ou a
esterilização)
 Não Críticos: artigos utilizados em procedimento com baixo risco de desenvolvimento de infecção associada
ou artigos que entram apenas em contato com pele integra (requerem a desinfecção de baixo nível ou
limpeza).

Ciclo do processamento de artigos:

1. Desinfecção: Elimina a maioria dos microrganismos patogênicos de objetos e superfícies, com exceção de
esporos bacterianos. Deve ser definido o grau de desinfecção de acordo com o artigo que será processado.
2. Limpeza do Artigo: Remoção da sujeira a fim de reduzir a carga microbiana e desse modo garantir o
processo de desinfecção/esterilização e a manutenção da vida útil do artigo.
3. Limpeza Manual: Remoção da sujidade por meio de ação física, utilizando: escova de cerdas macias e cabo
integram; escova de aço para brocas; escova para limpeza de lúmen; pia com cuba profunda específica e
preferencialmente com torneira com jato direcionável.
4. Limpeza Mecânica: Procedimento automatizado para a remoção de sujidade. São utilizados lavadoras com
jatos de água ou lavadoras com ultrassom de baixa frequência. Esse processo diminui a exposição dos
profissionais aos riscos ocupacionais de origem biológica, especialmente ao vírus da Hepatite e HIV.
5. Enxágue: Com água potável e corrente, a fim de garantir a total retirada das sujidades e do produto utilizado
na limpeza. Recomenda-se que no ultimo enxágue seja utilizada água livre de metais pesados já que existe
uma relação entre a qualidade da água e a durabilidade do material.
6. Secagem: Deve ser criteriosa para evitar que a umidade interfira nos processos e para diminuir a corrosão
dos artigos. Utilização de toalhas de papel descartável e secadora de ar quente/frio.
7. Inspeção Visual: Verificar a eficácia dos processamentos de limpeza e as condições de integridade do artigo.
Se necessário deve-se realizar todo o processo novamente ou substituir o artigo.
8. Embalagem: Deve permitir a penetração do agente esterilizante e proteger os artigos de modo a assegurar a
esterilidade até a sua abertura. Para esterilização em autoclave, recomenda-se papel grau-cirúrgico, tecido
não tecido (TNT) entre outros.
9. Esterilização: A esterilização é uma ação que combina temperatura, pressão e umidade, promovendo uma
termocoagulação e a desnaturação das proteínas das estruturas genética celular. Artigos utilizados na
cavidade bucal exigem o máximo rigor no processamento. Recomenda-se a sua esterilização por autoclave,
pois o uso de desinfetantes não assegura a remoção total dos patógenos, especialmente, os esporos
bacterianos.
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10. Armazenamento dos Pacotes: Em local limpo e organizado periodicamente, sendo verificados sinais de
infiltração, presença de insetos, retirando-se pacotes danificados, com sinais de umidade e prazo de validade
de esterilização (15 dias é seguro para manter a esterilidade do pacote, mas existem estudos que mostram
que esse prazo pode se estender).

Fonte: https://www.odontoup.com.br/processamento-de-artigos/
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BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA
Trabalho 2

Segundo a NR6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego): “considera-se Equipamento de


Proteção Individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”

São Equipamentos de Proteção Individual (EPI's) para clínicas odontológicas, todo o material utilizado para garantir a
segurança do profissional e do paciente dos riscos gerados pelo contato com o sangue e outros fluídos, que podem
desencadear diversas doenças.

Portanto, no caso de um consultório odontológico, podemos citar como EPI:

 Jaleco: é o principal meio de proteger o corpo dos profissionais da saúde de possíveis contaminações. Os
modelos mais indicados são os de gola padre e com punho de elástico. Isso porque eles são capazes de vedar
o pescoço e as mãos, aumentando seu nível de segurança.
 Touca: é essencial para evitar que o profissional tenha contato com respingos de saliva ou sangue. As toucas
descartáveis são os modelos mais indicados, já que proporcionam maior conforto e melhor ajuste na cabeça.
 Luvas: seu uso é essencial, já que é o ponto de contato direto entre odontologista e paciente. Hoje existem
diversos modelos de luvas que são adaptados para cada necessidade e é possível encontrar opções
fabricadas em látex, vinil ou em plástico descartável.
 Óculos de Proteção: seu principal objetivo do é proteger a mucosa ocular do dentista. Isso porque ela pode
ser contaminada por algum agente através do ar ou mesmo quando a saliva do paciente entra em contato
com o olho do profissional. A Hepatite C é um exemplo de doença que pode ser transmitida pela saliva.
Portanto, esse é um detalhe que merece toda a atenção da equipe.
 Máscara: durante todo o atendimento clínico no consultório, é essencial que o profissional esteja equipado
para garantir a biossegurança em todo o procedimento. Não usar uma máscara significa estar exposto a
gotículas de saliva durante os atendimentos clínicos – e também expelir as suas. A preferência é pelo uso de
máscaras descartáveis, de filtro duplo ou triplo, tamanho que possa cobrir o nariz e a boca de forma
completa, além de elástico para proporcionar melhor ajuste. Lembrando que a máscara precisa permitir a
respiração normal do profissional e deve ser descartada após cada atendimento.
 Avental cirúrgico: pode ser encontrado em diversas versões, como impermeável ou descartável, por
exemplo. Ele oferece uma barreira nas regiões cobertas contra respingos e outras bactérias que possam
entrar em contato com o corpo.
 Sapatilhas: são exemplos de materiais descartáveis cirúrgicos que se fazem totalmente necessários durante
os atendimentos. O uso dos calçados fechados vem da mesma razão de outros itens citados acima. Ou seja,
evitar o contato com fluídos ou fatores externos que possam causar contágio de vírus.

Ao priorizar o uso de equipamentos de proteção individuais, a biossegurança na clínica é garantida, e o trabalho


pode ser realizado da melhor forma possível. Não deixe de utilizar qualquer dos itens citados acima e proteja sua
equipe e você mesmo(a) de doenças como o corona vírus e muitas outras.

Fonte: https://blog.odontoequipamentos.com.br/o-que-e-epi-e-qual-sua-importancia-na-odontologia/
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BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA
Trabalho 3

O descarte inadequado de resíduos tem produzido passivos ambientais capazes de comprometerem os recursos
naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras gerações. Os serviços odontológicos são responsáveis por gerarem
grande parte destes resíduos e devem ser gerenciados com base no conhecimento de seu volume, características e
riscos associados. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou a RDC 306 em 2004, sobre GRSS, com
a finalidade de estabelecer os procedimentos internos nos serviços geradores de RSS e compatibilizar com a
resolução do CONAMA 358/2005, pois as resoluções anteriores divergiam em certos aspectos. Passados alguns anos
a resolução foi revisada. Então, foi publicada a nova RDC 222/2018, mais precisamente em 29 de março.

Com o planejamento, a adequação dos procedimentos de manejo, o sistema de sinalização e o uso de equipamentos
apropriados, é possível diminuir os riscos, reduzir as quantidades de resíduos a serem tratados e, ainda, promover o
reaproveitamento de grande parte dos mesmos pela segregação de boa parte dos materiais recicláveis, reduzindo os
custos de seu tratamento desnecessário e disposição final que normalmente são altos.

A Segregação é uma das operações fundamentais para permitir o cumprimento dos objetivos de um sistema
eficiente de manuseio de resíduos. Consiste em separar ou selecionar apropriadamente os resíduos, conforme
classificação por grupos.

 Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem
apresentar risco de infecção. Sabemos que, pela classificação, resíduos como algodão, gaze, luva
cirúrgica e de procedimento, touca, máscara e avental, descartáveis, barreiras de superfície, com
possível presença de agentes biológicos, que representam risco de infecção são descartados no coletor
de resíduos do grupo A e devem ser acondicionados em saco branco leitoso. Pela nova legislação, os
sacos para acondicionamento de resíduos do grupo A (infectantes) devem ser substituídos ao atingirem
o limite de 2/3 (dois terços) de sua capacidade ou então a cada 48 (quarenta e oito) horas,
independentemente do volume, garantindo-se sua integridade e fechamento, visando o conforto
ambiental e a segurança dos usuários e profissionais. Os resíduos no estado sólido, quando não houver
orientação específica, devem ser acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura,
vazamento e impermeável.

 Grupo B: resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade à saúde pública ou ao
meio ambiente. Os efluentes de processadores de imagem (revelador/água de lavagem e fixadores,
saturados) devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido
armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa que garanta a contenção do resíduo e
devidamente identificados e, encaminhados para tratamento antes da disposição final ambientalmente
adequada, lembrando que o revelador é submetido ao processo de neutralização para, posteriormente,
ser lançado na rede coletora de esgoto com tratamento e, o fixador ao processo de recuperação da
prata, atendendo às determinações dos órgãos de meio ambiente e do serviço de saneamento. A Anvisa
não faz a indicação de tipos de tratamento, sendo que cada serviço gerador de resíduo tem autonomia
para utilizar processos de tratamento que atendam ao preconizado na legislação vigente. Recomenda-se
preparar um guia prático de neutralização baseado na FISPQ, que deve acompanhar a aquisição dos
produtos. Os órgãos locais de meio ambiente e saneamento devem ser consultados. Os resíduos de
amálgama odontológico coletados, resultantes do preparo/remoção de restaurações podem ser
depositados em recipiente rígido e inquebrável dotado de boca larga e de material inerte. Deve ser
deixada uma lâmina de água sobre o resíduo acondicionado no coletor e encaminhados para
recuperação ou para outra destinação que esteja de acordo com as regras definidas pelo órgão
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ambiental competente. Além dos efluentes radiográficos e dos resíduos de amálgama, existe uma
infinidade de produtos químicos e medicamentos utilizados na assistência odontológica, que não são
devidamente identificados, na legislação, como perigosos e que, por ventura, exigem algum tratamento
específico, lembrando que, nem tudo exige tratamento especial. Em caso de dúvida, o serviço gerador
deve seguir as orientações dos fabricantes dos produtos e também verificar a ficha de informações de
segurança de produtos químicos (FISPQ), caso tenha. A (FISPQ) contém informações essenciais
detalhadas dos produtos químicos, especialmente sua identificação, seu fornecedor, sua classificação,
sua periculosidade, as medidas de precaução e os procedimentos em caso de emergência. Além disso, é
possível consultar os órgãos competentes locais a respeito de como segregar e acondicionar
corretamente estas substâncias, possibilitando um descarte e destino final apropriados.

 Grupo C: qualquer material que contenha radionuclídeo, proveniente de laboratórios de análises


clínicas, serviços de medicina nuclear e radioterapia. Os resíduos que não apresentam risco biológico,
químico ou radiológico, como: gesso, papéis e embalagens, material de escritório, papel toalha da
lavagem das mãos, abaixadores de língua de madeira são depositados em coletor de resíduos do grupo
D. Vale lembrar que, alguns destes, são destinados à reciclagem como as embalagens, desde que não
estejam úmidas, dos diversos insumos utilizados no atendimento aos pacientes. Exemplo: caixa de luva
vazia, embalagens plásticas e de papel, caixas de papelão, entre outros. As embalagens secundárias
(aquelas que não estão em contato direto com o produto) de medicamentos não contaminadas devem
ser descaracterizadas quanto às informações de rotulagem, antes de serem encaminhadas para
reciclagem. Essa descaracterização tem, como principal finalidade, evitar que estas embalagens possam
ser utilizadas novamente para o mesmo fim e ter o risco de se colocar no mercado medicamentos
vencidos ou sem procedência confirmada.

 Grupo D: resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Os sacos que acondicionam os resíduos
do Grupo D não precisam ser identificados. São aqueles populares sacos pretos ou azuis (ou de outras
cores).

 Grupo E: materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: lâminas de bisturi, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos
capilares; ponteiras de micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro
quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares. Os
materiais perfurocortantes: agulhas, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; lâminas e lamínulas entre outros, devem ser descartados
em recipientes identificados, rígidos, providos com tampa, resistentes à punctura, ruptura e vazamento.
Devem ser substituídos de acordo com a demanda ou quando o nível de preenchimento atingir 3/4 da
capacidade ou de acordo com as instruções do fabricante, não existindo um tempo mínimo ou máximo
para que o recipiente seja substituído, sendo proibidos seu esvaziamento manual e seu
reaproveitamento. É permitida a separação do conjunto seringa agulha com auxílio de dispositivos de
segurança, sendo vedada a desconexão e o reencape manual de agulhas.

O Acondicionamento consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes. A capacidade


dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Além de
tudo o que já foi citado sobre acondicionamento, nos parágrafos sobre segregação, vale lembrar que o ideal seria
dispor de recipientes distintos para resíduo infectante, comum e reciclável, mas minimamente, para infectante e
comum. É importante lembrar que os resíduos perfurocortantes ou escarificantes – Grupo E – devem ser
acondicionados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso, em recipiente já descrito
anteriormente.
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O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as
ações relativas ao gerenciamento de resíduos sólidos. Deve considerar as características e riscos dos resíduos, as
ações de proteção à saúde e ao meio ambiente e os princípios da biossegurança de empregar medidas técnicas
administrativas e normativas para prevenir acidentes. A Anvisa não dispõe de um modelo de PGRSS justamente por
entender que este depende das peculiaridades de cada serviço e também não há a necessidade de enviar/protocolar
o documento na Anvisa.

Os novos geradores de resíduos terão prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir do início do funcionamento, para
apresentar o PGRSS às autoridades competentes. Caso ocorra alguma mudança no fluxo ou na rotina de alguma
etapa que envolve o gerenciamento, o PGRSS deve ser atualizado e essa atualização seja informada e disponibilizada
a todos os envolvidos.

O PGRSS deve estar disponível, em meio físico ou eletrônico, para que possa ser consultado por todos aqueles
envolvidos no processo de implantação e implementação, bem como os pacientes e o público em geral, como uma
forma de mostrar para a sociedade que aquele serviço está preocupado não só em cumprir as normativas legais, mas
também em proteger a saúde humana e o meio ambiente.

Fonte: https://www.cristofoli.com/biosseguranca/gerenciamento-de-residuos-odontologicos-como-realizar/
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BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA
Trabalho 4

Sobre a proteção dos equipamentos através de barreiras na odontologia , responda: Quais são os tipos de barreiras?
Onde elas devem ser colocadas? Por que devem ser utilizadas?

Os tipos de superfícies que encontramos no consultório odontológico são basicamente duas: as superfícies clínicas,
contaminadas durante o atendimento pelo contato das mãos enluvadas ou instrumentos contaminados, como por
exemplo as alças do refletor. As superfícies de limpeza que estão dentro da área clínica mas não são tocadas pelos
profissionais ou pelo paciente durante o atendimento.

Superfícies clínicas: essas áreas de toque podem proporcionar a infecção cruzada e possibilitar a transmissão de
alguma doença. Por esse motivo, devem ser tratadas entre um paciente e outro. São duas as alternativas: a
colocação de barreiras impermeáveis ou a limpeza e desinfecção das áreas equipo-com-barreiras.

A primeira coisa a ser estabelecida é quais são as superfícies clínicas dentro do seu consultório, pois isso poderá
variar de acordo com as características do seu equipo: alças do refletor, encosto da cabeça do paciente, descanso
dos braços da cadeira do paciente, botões da cadeira, bandeja do equipo, alça do equipo, apoio das peças de mão,
mangueiras das peças de mão, mangueira do sugador, cabeçote do equipamento de Raios-X, alça do equipamento
de Raios-X, telefone, teclado do computador, refletor-com-barreira.

Exemplo de superfícies de limpeza: paredes, chão e pia. Limpar com detergente e água e conforme a superfície
depois desinfetar. A frequência da limpeza também deve ser avaliada para cada tipo de superfície. Usualmente no
final de cada dia de trabalho.

Qualquer que seja o método escolhido, precisa ter uma regra e um sistema para ser executado com o objetivo de
diminuir o tempo de preparo entre um paciente e outro, sendo muito importante que não seja queimada nenhuma
etapa. Mesmo que alguma superfície ou equipo não tenha sido tocado, recebeu contaminação ambiente que pode
ser levada para a boca do paciente quando o profissional tocar essa barreira e voltar à cavidade oral do paciente.
Sendo assim, todas as barreiras que foram colocadas devem ser retiradas, com luva e recolocadas com o profissional
sem luvas (para procedimentos clínicos) com as mãos higienizadas. O mesmo vale para a limpeza e desinfeção
dessas áreas, deve seguir um protocolo de ordem e sempre limpar e desinfetar.

Barreiras vantagens: protocolo é mais rápido entre um paciente e outro; prática para superfícies cuja limpeza é
difícil; o protocolo é facilmente identificado pelo paciente; eficiente em superfícies porosas ou que não podem
receber desinfetantes como eletrônicos e certos equipamentos.

Barreiras desvantagens: não são reguladas pela ANVISA, portanto não há homogeneidade quanto à qualidade;

necessita uma variedade de modelos para se adaptar às diferentes necessidades; adiciona muito material não
degradáveis ao meio ambiente; pode custar mais caro que os desinfetantes.

Limpeza e desinfecção vantagens: o protocolo pode ser montado com um menor número de itens; pode custar
menos; não descarta plástico ao ambiente.

Limpeza e desinfecção desvantagens: demanda muito tempo para cumprir todo o protocolo; (pelo menos 2 passos
limpeza+ desinfecção) a qualidade do processo não fica visível; os profissionais devem usar EPI para aplicar os
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Produtos algumas superfícies não permitem receber produtos químicos (danificam ou comprometem o
funcionamento de equipamentos); algumas superfícies não podem ser adequadamente limpas; adiciona produtos
químicos ao ambiente se forem usados lenços esses também geram resíduos com produtos químicos alguns
desinfetantes precisam ser preparados diariamente.

Fonte: https://www.cristofoli.com/biosseguranca/superficies-clinicas-no-consultorio-odontologico-barreiras-ou-
desinfeccao/
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BIOSSEGURANÇA ODONTOLÓGICA
Trabalho 5

Defina esterilização por métodos físicos. Sobre a autoclave responda: quais as recomendações para o seu uso e quais
as principais causas de insucesso na esterilização com autoclave. Qual a validade da esterilização?

Os métodos de esterilização físicos são aqueles que geralmente utilizam o calor em temperaturas variadas e alguns
tipos de radiação. Para isso, as autoclaves são as mais indicadas para uso hospitalar consultórios odontológicos. São
eles:

 Vapor saturado sob pressão: usado principalmente para esterilização de materiais termorresistentes.
Provoca a coagulação das proteínas dos microrganismos e, consequentemente, sua destruição. Método
muito utilizado em hospitais em materiais termorresistentes, não sendo útil em materiais termossensíveis.
 Calor seco: neste processo são utilizadas estufas, onde o calor irradia por suas paredes laterais, oxidando as
células microbianas e provocando sua morte. Isso acontece após os materiais ficarem expostos em alta
temperatura por um longo tempo e, por isso, não é indicado para materiais como borracha, aço ou tecido.
Este processo é utilizado em laboratórios e não em hospitais e consultórios odontológicos.
 Radiação ionizante: destrói o DNA dos microrganismos ou impede a sua reprodução e a radiação gama é o
método mais utilizado, já que tem mais facilidade de penetração no material a ser esterilizado. Sua indicação
é para materiais termosensíveis e tecidos biológicos, comumente utilizados em transplantes. Sua
desvantagem é ser altamente oxidante.

Artigos utilizados na cavidade bucal exigem o máximo rigor no processamento. Recomenda-se a sua esterilização por
autoclave, pois o uso de desinfetantes não assegura a remoção total dos patógenos, especialmente, os esporos
bacterianos. A taxa de sucesso é de 1/ 106, mas para isso é fundamental que os passos do processamento de artigos
tenham sido feitos com todo o rigor necessário. A esterilização é uma ação que combina temperatura, pressão e
umidade, promovendo uma termocoagulação e a desnaturação das proteínas das estruturas genética celular. Os
pacotes com os artigos esterilizados se armazenados em local limpo e organizado periodicamente e com
identificação da data de esterilização tem o prazo de validade de 15 dias, mas existem estudos que mostram que
esse prazo pode se estender).

Fonte: https://www.odontoup.com.br/processamento-de-artigos/; https://bioxxi.com.br/blog/metodos-fisicos-e-


quimicos-de-esterilizacao/

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