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ALUNA: LIDIANE WANDROFSKI FAGUNDES - TURMA 217

ATIVIDADES DO MÓDULO 7 DO CURSO DE ASB CEAPES

MATERIAIS DENTÁRIOS
Trabalho 1

A Gipsita ou gesso (sulfato de cálcio di-hidratado CaSO4 -2H2O ) é um mineral encontrado em várias partes do
mundo como uma massa compacta e também obtida como subproduto de alguns processos químicos. No processo
de calcinação, é aquecida e perde 1,5 gmol dos seus 2 gmol de água, convertendo-se em sulfato de cálcio hemi-
hidratado ( CaSO4 - 1 2H2O ). Quando é misturado com água, o sulfato de cálcio hemi-hidratado converte-se
novamente em sulfato de cálcio di-hidratado. Durante esta reação, o calor antes fornecido para a retirada de água
da gipsita original durante a calcinação é liberado para o ambiente, o que significa que a mistura de gesso com água
inicia uma reação exotérmica.

Mecanismo de presa (cristalização)

 Ao entrar em contato com a água, o hemi-hidrato é dissolvido, reage com a água e se transforma em di-
hidrato, que é menos solúvel, satura a solução e precipita como cristais em forma de agulha. O
embricamento dos cristais é o que confere coesão e resistência mecânica à gipsita, ao mesmo tempo que a
interação entre cristais em crescimento provoca sua expansão aparente.
 O aumento do número de núcleos de cristalização por unidade de volume facilita a cristalização, o que
diminui o tempo de presa. O número de núcleos de cristalização aumenta durante a espatulação, pois são
divididos por fratura 1 . Também se pode aumentar este número acrescendo raspas de gesso endurecido
anteriormente.
 A velocidade de presa é controlada pela relação entre a solubilidade do hemi-hidrato e o di-hidrato. Os
aceleradores da presa (por exemplo, cloreto de sódio até 5%) aumentam esta relação e os retardadores (por
exemplo, bórax) a diminuem. Os íons dos modificadores da velocidade de presa também podem precipitar,
“envenenando” os cristais, que param de crescer. Agentes anti-expansivos são misturas de aceleradores e
retardadores: o tempo de presa permanece o mesmo, mas os cristais “envenenados” expandem menos.
 No Brasil, o termo gesso é utilizado tanto para se referir ao hemi-hidrato, quanto ao dihidrato. Esse é um
material de fundamental importância para a odontologia, pois é utilizado para auxiliar no diagnóstico,
planejamento e tratamento dos pacientes.

Vários tipos de gesso são usados para produzir moldes e modelos a partir dos quais próteses e restaurações são
feitas:

 Gesso para Moldagem (Tipo I): são compostos de gesso Paris, ao qual foram adicionados modificadores
para regular o tempo de presa e a expansão de presa.

 Gesso para Modelo (Tipo II): usado principalmente para preencher a mufla na construção de uma
dentadura, quando a expansão de presa não é crítica e a resistência é adequada.

 Gesso-Pedra (Tipo III): indicado para a construção de modelos, na confecção de próteses totais que se
ajustam aos tecidos moles. Apresentam uma resistência adequada para este propósito. Dessa forma é fácil
remover a prótese após sua conclusão.

 Gesso-Pedra de Alta Resistência (Tipo IV): a dureza deste gesso aumenta mais rapidamente que a
resistência à compressão, uma vez que a secagem da superfície é mais rápida. Esta é uma vantagem pois a
superfície resiste mais a abrasão enquanto o corpo do troquel é menos sujeito a uma fratura acidental.
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 Gesso-Pedra, Alta Resistência, Alta Expansão (Tipo V): tem uma resistência maior à compressão do que o
gesso tipo IV, conseguido pela diminuição da relação água/pó. A razão para aumento da expansão de presa é
que certas ligas novas, com a base de metal, apresentam uma grande contração de solidificação, diferente
das ligas de metais nobres.

Fonte: https://www.odontoblogia.com.br/diferentes-tipos-gesso-odontologico/;
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2501614/mod_resource/content/1/1_Gessos%20%282017%29.pdf
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MATERIAIS DENTÁRIOS
Trabalho 2

O Alginato surgiu através da observação de algumas algas marrons por um químico escocês, o qual notou que esse
tipo de alga produzia um extrato mucoso, recebendo o nome de Algin. Esse composto (pó contendo alginato de
potássio) ao ser misturado com água sofre um processo químico de geleificação, sendo recomendado
para moldagem de mucosas.

É classificado em duas variações ao tempo de presa:

 De presa lenta

 De presa rápida

O Alginato é um hidrocolóide irreversível, pois através da reação química o seu material não retorna ao seu estado
inicial (o pó), ou seja, através da mistura com água sofre um processo de geleificação. É de fácil manipulação e tem
baixo custo. O armazenamento do produto deve ser feito com muita atenção. A temperatura e a umidade por
exemplo são os dois principais fatores que afetam a vida útil dos alginatos.

Muitos dentistas tentam alterar o tempo de presa do alginato modificando a proporção água/pó ou o tempo da
espatulação, só que não seguindo as recomendações do fabricante a resistência à ruptura ou à elasticidade
diminuem podendo levar a perda do molde ou a um modelo deficiente. Se desejar acelerar a presa do alginato é
mais seguro alterar a temperatura da água, deixando ela mais quente. Se o consultório for um lugar onde a
temperatura já é alta não existe essa necessidade. Muitas vezes é preciso resfriar a espátula de manipulação ou o
gral por exemplo.

Fonte: https://brainly.com.br/tarefa/53403108; https://www.odontoblogia.com.br/materiais-moldagem-alginato/


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MATERIAIS DENTÁRIOS
Trabalho 3

A resina fotopolimerizável é um biomaterial utilizado em restaurações diretas, indiretas e selantes de fóssulas e


fissuras, tanto em dentes anteriores como posteriores. É composta por metacrilato e ativadores. Seu
desenvolvimento proporcionou melhorias nas características mecânicas, resultando no aumento da resistência à
abrasão, compressão e a diminuição da contração de polimerização em relação à ativação química.

Utilizamos para restaurações diretas, selamento de fóssulas, fissuras e contenção as resinas


compostas fotopolimerizáveis. Já para restaurações indiretas, utilizamos as resinas compostas fotopolimerizáveis
para uso em laboratório ou resinas acrílicas fotopolimerizáveis.

As resinas compostas na odontologia são classificadas da seguinte forma:

Tamanho das partículas:


 Macropartículas;
 Micropartículas;
 Microhíbridas;
 Nanoparticuladas.

Viscosidade/fluidez:
 Alto escoamento (flow);
 Médio escoamento;
 Alto escoamento (condensáveis).

As resinas flow são fluidas, apresentam pouca viscosidade e baixa resistência à compressão, maior contração de
polimerização e possuem maior quantidade de monômeros diluentes. Sendo assim, são indicadas como base de
cavidade porque preenchem as irregularidades e absorvem as tensões de polimerização da resina de médio
escoamento. As resinas compostas regulares ou convencionais são as mais utilizadas. Ou seja, são indicadas para
todas as classes de restauração e também para facetas diretas e restaurações estéticas. A restauração em
resina fotopolimerizável reproduz detalhes ópticos dos dentes naturais, como fluorescência, opalescência e
translucidez, além da grande variedade de cores. Ainda assim, as resinas condensáveis ou compactáveis têm uma
ótima aderência, porém seu polimento é mais difícil e apresentam uma alta rugosidade. Porém, as resinas acrílicas
fotopolimerizáveis estão disponíveis nas consistências de gel e pasta, permitindo uma série de aplicações através da
polimerização e queima sem resíduos.

Principais indicações das resinas fotopolimerizáveis:

Resina composta fotopolimerízável:


 Restaurações diretas em Classes I, II, III, IV e V;
 Reparo de restaurações;
 Facetas;
 Fechamento de diastemas;
 Núcleos de preenchimento
 Colagem de braquetes;
 Esplintagem de dentes com mobilidade;
 Selante de fóssulas e fissuras.
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Resina composta para laboratório:


 Coroas puras;
 Venner,
 Pontes;
 Inlays e Onlays;
 Facetas;
 Trabalho implante suportado;
 Trabalho de precisão com attachment.

Resina Acrílica Fotopolimerizável:


 Registro de mordida;
 Casquetes para moldagens;
 Alívios;
 Copings;
 União de transfers para implante;
 Barras de protocolo;
 Guia de inserção para munhão de implantes;
 Fixação de elementos de prótese fixa;
 Abutment personalizado;
 Estrutura de protocolo cerâmico;
 Fundição de estruturas de PPR, poéticos e pontes.

A resina fotopolimerizável é um material versátil, podendo ser utilizado nas mais diversas especialidades, como
dentística, odontopediatria, endodontia, ortodontia, prótese, periodontia e implantodontia. Contudo, é importante
lembrar que para a resina fotopolimerizável ter a performance adequada, a qualidade da luz é fundamental para o
sucesso clínico. É importante monitorar a intensidade dos aparelhos com um radiômetro para evitar a diminuição da
intensidade de luz emitida pelo aparelho fotopolimerizador. Outro cuidado importante é evitar que o terminal
condutor de luz toque a resina no momento da fotopolimerização, para evitar que os resíduos obstruam o feixe de
luz. Quanto à limpeza do aparelho, não utilize iodopovidona, glutaraldeídos ou produtos clorados, pois estas
substâncias produzem ataques superficiais sobre o corpo do equipamento.

Em um passo a passo breve, o procedimento de restauração envolve as seguintes etapas:


1. Aplicação de anestesia local;
2. Retirada da cárie;
3. Reparação de uma extensão retentiva para fixar a restauração;
4. Colocação da resina;
5. Remoção do excesso de material da cavidade;

5 Marcas de Resina Composta para Restaurações de Dentes vendidas no Brasil.


 Resina Amaris Voco
 3M™ Filtek™ One Resina Bulk Fill
 Resina IPS EMPRESS DIRECT – Ivoclar Vivadent
 Tokuyama Estelite Omega –
 Yflow Yller.

Fonte: https://blog.dentalspeed.com/resina-fotopolimerizavel-saiba-qual-a-melhor-escolha/;
https://vocepergunta.com/library/artigo/read/572341-qual-o-passo-a-passo-para-realizar-uma-restauracao-de-
resina-composta
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MATERIAIS DENTÁRIOS
Trabalho 4

O cimento de ionômero de vidro foi desenvolvido por Wilson e Kent na década de 70, representando a evolução dos
cimentos de silicato e policarboxilato de zinco, associando as características positivas dos dois materiais. Tem como
principais características: Adesividade à estrutura dental (maior em esmalte) pela reação de quelação ao cálcio,
liberação de íons flúor (maior no período de geleificação) contribuindo para o controle da cárie dentária e
remineralização do esmalte, capacidade de se recarregar através de outras fontes de flúor, coeficiente de expansão
térmico semelhante ao dente e biocompatibilidade.

Ao misturar-se o líquido ao pó ocorre a reação de presa do tipo ácido-base formando um sal de hidrogel, que atua
como matriz de ligação. Ocorre um efeito de quelação com o cálcio e a superfície exposta da estrutura dental tendo
assim a adesão. Para uma adesão adequada do ionômero de vidro, é necessário que a estrutura dental esteja
preparada com um condicionamento por ácido poliacrílico a 25% por 15 a 30 segundos, nos quimicamente ativados.
Nos modificados por resina, deve ser utilizado um primer específico fornecido pelo fabricante. Durante o processo
de geleificação do ionômero, o material deve ser protegido com vernizes, vaselina ou adesivos para não sofrer com o
processo de sinérese e embebição (perdem e ganham água para o meio) diminuindo sua resistência.

Tipos de ionômero de vidro:


 TIPO I: São utilizados para cimentação (maior escoamento);
 TIPO II: Indicados para restaurações principalmente em regiões cervicais que sofreram abrasão / erosão /
abfração e cárie. Em cavidades tipo classe III e selantes invasivos e não invasivos. Restaurações tipo classe II
não são recomendadas.
 TIPO III: Indicados para forramento / base de restaurações de amálgama ou resina composta.
 TIPO IV: Confecção de núcleos.
 Ionômero de vidro modificado por resina: Também conhecidos como ionômeros híbridos. Possuem uma
reação ácido-base e fotoativação de sua porção resinosa. São indicados para forramento,
restaurações, selantes e confecção de núcleos.

Para realizar a manipulação do ionômero de vidro é necessário ter:


 Colher dosadora do sistema ionomérico que você vai utilizar, exclusivamente.
 Blocos de papel para manipulação (Faces brilhosas do bloco) ou uma placa de vidro.
 Espátula de plástico ou metálica, para manipulação do Ionômero de Vidro.
 E claro, o produto propriamente dito.

Recomenda-se que a manipulação seja feita com a espátula de plástico e bloco de papel, para que as partículas de
vidro arranhem e desprendam outras partículas da placa de vidro, assim como desprendam íons metálicos da
espátula metálica, que possam ambos, interferir nas propriedades do cimento ionomérico que está sendo
manipulado. Abaixo, confira o passo-a-passo da sua aplicação:
1. Agite levemente o frasco que contém o pó, até ficar bem solto.
2. Retire o pó com a colher medidora e utilize a tampa interna do plástico para retirar os excessos.
3. Despeje o pó no bloco e adicione o líquido (Deixe o frasco do líquido na posição vertical para evitar bolhas
de ar na medida).
4. Separe metade do pó e coloque aos poucos ele em contato com o líquido e depois misture com a outra
metade.
5. Por fim, para saber se o cimento está pronto, verifique se ele está brilhoso e se forma o fio quando prensado
contra e espátula no bloco.

Fonte: https://www.odontoblogia.com.br/ionomero-de-vidro-restauracao-forramento-cimentacao/;
https://blog.dentalcremer.com.br/cimentos-de-ionomero-de-vidro-na-odontologia-reparadora/
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MATERIAIS DENTÁRIOS
Trabalho 5

Cimento de fosfato de zinco é o material odontológico usado na cimentação de peças protéticas. Além de possuir
grande resistência e baixa solubilidade, forma uma excelente proteção a problemas mecânica encontrados na polpa.
Esse componente tem sido o escolhido e utilizado para a cimentação de próteses fixas devido ao fato de apresentar
baixo custo em relação aos outros cimentos e ao sucesso clínico obtido. É muito eficaz em próteses cerâmicas,
métalo-cerâmicas e metálicas.

Existem ainda dois tipos de cimentação que envolvem cimentos diferentes:


 Cimento Tipo I: cimentação de restauração indireta e cimentação de aparelhos ortodônticos.
 Cimento Tipo II: restauração temporária, restauração intermediária e base.

O pó que compõe o cimento é principalmente e quase que inteiramente o óxido de zinco com adições de óxido de
magnésio e pigmentos. Já no estado líquido, é uma solução de ácido fosfórico em água tamponada por íons de
alumínio e zinco, o que ajuda a retardar a reação de presa durante a mistura. Assim, possui uma textura viscosa.

Seu uso é indicado para:


 Fixação de incrustações, coroas e pontes;
 Forração de cavidades;
 Restaurações dentárias provisórias.

Porém, não existem contra-indicações específicas do seu uso. O recomendado é apenas que, caso o paciente tenha
alergia a algum componente, o cirurgião-dentista opte por uma alternativa.

Por ser um procedimento considerado básico, os únicos instrumentos necessários para a manipulação correta do
cimento são:
 Uma placa de vidro grosso;
 Espátula de aço inoxidável;
 Medidor duplo de pó para cimentos.

É importante que o dentista atente-se a alguns detalhes no modo de usar, como por exemplo, manter uma
temperatura de 24°C para realizar a mistura. Após dispor o conteúdo dividido em oito proporções iguais sob a placa
de vidro, o líquido é aplicado em seguida. A partir desse momento, deve-se começar a misturar imediatamente,
evitando que fique exposto por muito tempo. A consistência perfeita é atingida quando reparar que conseguiu uma
textura cremosa que se desprenderá da espátula, formando assim uma espécie de gota primeiro e depois se
espalhando pela placa.

Atenção as precauções ao manusear o material, evitando possíveis problemas principalmente ao paciente. São elas:
 Não utilizar com o prazo de validade vencido;
 Manter fora do alcance de crianças;
 Somente para uso odontológico;
 Utilizá-lo sempre de acordo com as instruções na bula.

O cimento de hidróxido de cálcio é um cimento forrador muito utilizado no dia a dia em consultórios odontológicos.
Ele tem como função principal a proteção do complexo dentina-polpa. Este cimento possui baixos valores de
propriedades mecânicas como elasticidade, resistência à compressão e tração. O que restringe seu uso basicamente
a forramentos cavitários em áreas que não suportem força oclusais excessivas.
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O cimento de hidróxido de cálcio é fornecido comercialmente em um sistema de duas pastas de cores diferentes, a
pasta base e a pasta catalisadora. Sendo suas composições, respectivamente:
 Pasta Base: Tungstato de cálcio; Fosfato de cálcio tribásico; Óxido de zinco em salicilato de glicol.
 Pasta Catalisadora: Hidróxido de cálcio; Óxido de zinco; Estearato de zinco em sulfonamida de etileno
tolueno.

Ambas devem ser dispensadas em quantidades iguais sobre uma placa de vidro ou bloco de papel impermeável
descartável. Para a manipulação e mistura, utiliza-se uma espátula metálica número 72 ou similar. Como o material
tem presa rápida, a mistura deve ser rápida e eficiente para alcançar uma cor uniforme e uma viscosidade adequada
para a aplicação. Desse modo, sua utilização é indicada para:
 Capeamento pulpar direto e indireto;
 Pulpotomias;
 Forramento cavitário de cavidade profundas;
 Cimentação provisória.

Além disso, é interessante falarmos um pouco sobre as propriedades que levam o produto a ser escolhido para a
realização desses procedimentos:
 Efeito mineralizador;
 Tempo de presa curto;
 Atividade antimicrobiana;
 Baixa condutibilidade térmica;
 Radiopacidade.
 Hidróxido de Cálcio em Canais Radiculares

O hidróxido de cálcio na odontologia também é utilizado para desinfetar os canais radiculares durante alguns
procedimentos específicos. O produto possui um fortíssimo poder anti-bacteriano. Desse modo, ele propicia que os
canais radiculares adquiram um pH superior a 11 – impedindo que qualquer microrganismo sobreviva naquela
região. Além disso, o hidróxido também absorve a maioria do CO2 presente na região. Inibindo, portanto, o
desenvolvimento bacteriano. É possível dizer que a substância consegue inibir a proliferação bacteriana em nossa
cavidade bucal sem ao menos realizar contato direto com as bactérias.

A melhor técnica para a utilização de hidróxido de cálcio é colocar e condensar a pasta nos canais. Historicamente,
isto tem sido feito com as mesmas limas de instrumentação ou transportadores de pasta com motor. Dessa forma,
pode ser difícil de executar o procedimento, especialmente quando se trabalha com canais muito estreitos ou
curvos.

Fonte: https://simpatio.com.br/cimento-fosfato-zinco/; https://simpatio.com.br/hidroxido-calcio/

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