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ALUNA: LIDIANE WANDROFSKI FAGUNDES - TURMA 217

ATIVIDADES DO MÓDULO 6 DO CURSO DE ASB CEAPES

ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA, ANATOMIA BUCAL e NOTAÇÃO DENTÁRIA


Trabalho 1

A ergonomia é uma ciência que busca otimizar as funções laborais dos trabalhadores por meio da adoção de
métodos que tornem o trabalho seguro e com o máximo de conforto para o profissional. Na odontologia, a
ergonomia é um conjunto de orientações para o dentista e sua equipe acerca de sua postura corporal ao
desempenhar suas funções, mas também para a disposição dos equipamentos na mesa de procedimentos, distância
do paciente, trabalho com o auxiliar de saúde bucal e até mesmo a própria organização do consultório.

Os dentistas estão entre os profissionais mais acometidos por LERs e DORTs no Brasil. Essas lesões geradas no
trabalho podem, muitas vezes, diminuir a capacidade e qualidade da prática do dentista, além da possibilidade de
invalidar o profissional quando é uma lesão mais grave. Por isso, a importância da ergonomia da odontologia é
notória para prevenção de doenças e também para tornar mais produtivo o ambiente laboral, ajudando o dentista
na sua prática profissional.

As normas de regulamentação da posição do trabalho do dentista, auxiliam na criação de um ambiente de trabalho


mais seguro. Podemos citar como objetivos da ergonomia na odontologia:

 Prevenção de lesões: a postura durante o trabalho do dentista, a disposição do consultório e do seu


instrumental influenciam diretamente na saúde do profissional, uma vez que esforços repetitivos ou uma
posição inadequada por muito tempo podem levar à sobrecarga da musculatura do cirurgião-dentista;

 Otimizar o tempo de trabalho: uma vez que o dentista está posicionado de maneira a visualizar bem seu
campo de ação (intraoral), sem precisar ficar se movimentando demais ou buscando uma posição de boa
visualização, o tempo do seu trabalho se torna menor;

 Agilidade: pela otimização do seu ambiente de trabalho, a prática do dentista se torna mais ágil;

 Longevidade do exercício da profissão: com um corpo sadio, o dentista poderá passar mais tempo trabalho
de forma tranquila e por isso a própria longevidade de sua atividade.

 Melhoria do ambiente de trabalho: a ergonomia prioriza a construção de um consultório seguro, confortável


e que proporcione saúde tanto para o paciente, quanto para o profissional.

Fonte: https://dabiatlante.com.br/blog/ergonomia-na-odontologia/
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ERGONOMIA NA ODONTOLOGIA, ANATOMIA BUCAL e NOTAÇÃO DENTÁRIA


Trabalho 2

Os riscos da prática profissional sem a ergonomia são muitos e podem comprometer o trabalho do dentista. Por isso,
é importante aplicar as condutas ergonômicas durante o atendimento e no consultório:

 O ajuste do mocho deve feito de acordo com o tamanho do profissional. Hoje existem mochos com encosto
e também sem encosto, os chamados “selas”, pois lembram a sela que se coloca sobre o cavalo. Ambos os
modelos são ergonômicos. Para ajustar o mocho é necessário:

1. Ao sentar, o dentista deve regular a altura do assento para que suas coxas fiquem paralelas ao chão
e formando um ângulo de 90º com sua panturrilha;
2. A inclinação do encosto, caso tenha essa estrutura, deve ser também ajustada, para deixar a coluna
do dentista ereta;
3. Ao sentar-se, o dentista deve ter todo o seu quadril bem apoio sobre o assento;
4. Não cruzar as pernas ou ficar com o pé em cima da rodinha do mocho;

 Posição da cadeira do paciente: deve ser ajustada mediante o procedimento que será realizado. Por
exemplo, em um procedimento na maxila, a cadeira pode ficar mais inclinada para trás e com o encosto da
cabeça também um pouco mais inclinado para trás. Em procedimentos na mandíbula, a cadeira pode ficar
um pouco mais ereta, para que o dentista tenha uma visão direta dos elementos da arcada inferior. O
paciente deve se sentar sempre com a cabeça encostada no apoio para a cabeça, com o corpo na posição
horizontal sobre a cadeira.

 Quanto ao tamanho e disposição do consultório, deve apresentar algumas áreas essenciais:

1. Área de organização: nessa região ficam os armários e pia, que devem ficar numa distância de 1.5
metro de distância do dentista;
2. Área útil: corresponde ao espaço que o cirurgião-dentista utilizada para colocar os instrumentais a
serem usados e materiais de reposição, essa área deve ter um raio de no máximo 1 metro ao redor
do dentista.

 O posicionamento ergonômico ideal é esquematizado como um relógio, onde seus pés estão voltados para
a hora 6 e sua cabeça na hora 12. O dentista e seu auxiliar devem se dispor seguindo esse esquema.
Normalmente, a posição de escolha dos dentistas é entre 9 e 12 horas, já o auxiliar ficam entre 13 e 15
horas. Caso o dentista seja canhoto, essas posições são invertidas com o seu auxiliar. Quando em
procedimentos na arcada superior, a posição de 9 horas proporciona uma visão direta dos elementos
dentários da maxila. Já em procedimentos na arcada inferior, a posição de 12 horas possibilita uma visão
direta dos elementos dentários da mandíbula. Além disso, o espelho bucal também é um instrumento que
auxilia na visualização de estruturas de difícil acesso dentro da cavidade bucal.

O trabalho do dentista junto com seu auxiliar é chamado de “trabalho a 4 mãos”, por ser feito em dupla.
Existem algumas orientações para auxiliar no posicionamento do dentista e seu auxiliar feitas pela Federação
Dentária Internacional (FDI), as quais seguem a esquematização da área de atendimento no estilo de um
relógio. O auxiliar de saúde bucal ou técnico de saúde bucal auxiliam na organização do consultório e
também durante o atendimento para entregar alguns instrumentais ou material de reposição ao dentista.
Por isso, é importante que ele esteja do
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lado oposto e em frente ao dentista. Logo, quando o dentista estiver na posição 9 horas, o seu auxiliar deve
estar na posição 15 horas. Assim, o trabalho pode funcionar de forma fluída e eficiente.

Fonte: https://dabiatlante.com.br/blog/ergonomia-na-odontologia/
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Trabalho 3

A Dentição decídua se trata da dentição infantil comumente chamada de dentes de leite. Essa denominação surgiu
por conta da cor dessas estruturas apresentarem uma cor mais branca. Esses dentes são menores, se comparados
aos permanentes, e possuem raízes mais longas. Eles são responsáveis para abrir e garantir espaço para que,
posteriormente, os dentes permanentes se encaixem adequadamente. Nessa dentição ainda não há os pré-molares
e sisos. Possuímos o total de 20 dentes de leite, situados 10 na arcada superior e outros 10 na inferior. Sua
composição é de incisivos centrais, incisivos laterais, caninos e molares. Além disso, a facilidade de crianças
contraírem problemas com cárie está ligada ao fato do esmalte e paredes dentárias serem mais finas, possibilitando
a chegada dos ácidos à raiz do dente mais rapidamente, quando não há uma prática de higiene diária e adequada.

A troca de dente é o processo de queda dos dentes decíduos e o nascimento dos dentes permanentes. É partir desse
processo que se forma a dentição mista nos pacientes. Esse período se inicia normalmente aos 6 anos e se estica até
os 12 anos.

Os dentes permanentes são os que erupcionam depois dos de leite, aproximadamente aos 12 anos. São chamados
de permanentes porque acompanharão a pessoa o resto de sua vida. Por isso, é fundamental cuidar bem da saúde
bucal. Nessa idade, quase todos estão presentes, com exceção dos terceiros molares, os conhecidos sisos, que vão
surgir posteriormente, entre os 16 e 20 anos de idade. Para perceber melhor os dentes permanentes, basta observar
as pontas dos dentes incisivos, superiores e inferiores. Se estes apresentarem característica de serrinha ou
mamelões na borda ao nascerem, são os dentes permanentes. Nesse estágio, desenvolvem-se 32 dentes, sendo eles
incisivos centrais e laterais, caninos, primeiros e segundos pré-molares, primeiros, segundos e terceiros molares.

Fonte: https://simpatio.com.br/denticao-mista/; https://sorrisologia.com.br/w/denticao-decidua-x-denticao-


permanente-entenda-as-diferencas_a5917
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Trabalho 4

Os tecidos que formam os dentes são o esmalte, a dentina e a polpa e funcionam em conjunto.

A primeira parte que vem é o esmalte, que envolve e protege todo o dente, prevenindo seus elementos internos de
problemas, como a sensibilidade e a cárie dentária. Por isso ele merece todo cuidado. E a melhor forma de fazer isso
é praticando a escovação dental, utilizando todos os recursos disponíveis, como um creme que contenha flúor em
sua composição, e com o uso de fios dentais e enxaguantes bucais, pelo menos, 3 vezes ao dia. Tome cuidado com
os exageros, nada de colocar força e muito creme dental na hora de escovar os dentes, pois desgastam toda a
proteção do esmalte.

A dentina fica logo atrás do esmalte e apresenta uma estrutura menos dura. Sua principal função é defender a
primeira camada protetora, absorvendo impactos externos causados por alimentos ou desgastes. Ela também é
responsável pela área sensitiva do dente que é totalmente ligada à polpa, a parte nervosa. Por ser um tecido menos
mineralizado e composto de uma parte maior de matéria orgânica, a dentina ficará mais susceptível à ação das
bactérias causadoras da cárie.

Já a polpa dentária é considerada a peça mais viva do dente, como se fosse o coração de toda a estrutura. Em seu
interior existem vasos sanguíneos e terminações nervosas encarregadas da manutenção da vitalidade do elemento
dental. É com a ajuda da polpa que sentimos todos os incômodos e alertas de problemas bucais como a cárie e a
sensibilidade dentária.

Dar nome as partes das estruturas bucais ajuda a odontologia a evoluir. Além disso, facilita a comunicação entre os
profissionais da área. Assim surgiram nomes para diversas “partes da parte”, como as faces do dente. As faces do
dente são os “lados do dente”. Comparando o dente a uma caixa, cada lado da caixa seria uma face do dente.
Existem quatro faces, mas cada face tem suas subdivisões:

As faces livres são aquelas que não mantém contato com outros dentes. Elas são duas:

 Face vestibular: é a frente do dente. Essa face fica voltada para os lábios ou bochecha.
 Face lingual/palatal: é parte de trás do dente. Essa face fica voltada para o palato ou para a língua.

Cada face livre pode ser subdividida em terços. Imagine três linhas verticais e três linhas horizontais, formando nove
quadrados iguais. Isso é colocado sobre a coroa do dente e cada linha e coluna ganham um nome próprio:

 Na horizontal: terço mesial, terço médio, terço distal;


 Na vertical: terço oclusal/incisal, terço médio, terço cervical.

Essa subdivisão é feita para que a identificação seja precisa. Por exemplo, se o dentista identificar uma cárie na face
vestibular, pode ser em qualquer parte dessa face. No entanto, se a cárie for identificada na face vestibular, no terço
mesial com o terço médio, a área afetada é mais específica e fácil de ser encontrada por outro profissional.

As faces proximais são as duas faces que fazem contato com os dentes vizinhos. Cada uma tem um nome próprio:

 Face mesial: é a face voltada para a linha média.


 Face distal: é a face voltada para o fim do arco.
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Assim como as faces livres, as faces proximais são divididas em terços. A divisão é feita da mesma forma, mas os
nomes das colunas e linhas mudam, veja:

 Na horizontal: terço cervical, terço médio, terço incisal.


 Na vertical: terço lingual, terço médio, terço vestibular.

Essa subdivisão é feita pelos mesmos motivos que a divisão das faces livres.

A face oclusal é o topo dos dentes posteriores. Essa face também pode ser reconhecida como o lado cortante dos
posteriores, que fica voltada para o dente antagonista e também é dividida em terços. Aqui, os nomes são:

 No sentido mésio-distal: terço mesial, terço médio, terço distal.


 No sentido vestíbulo-lingual: terço vestibular, terço médio, terço lingual.

Os dentes anteriores não possuem um “quinto lado”, ou melhor, uma face oclusal. É por isso que foi criado o termo
borda incisal, que define o encontro das faces vestibular e lingual.

Fonte: https://sorrisologia.com.br/w/esmalte-dentina-e-polpa-voce-conhece-cada-parte-do-seu-dente_a2831;
https://simpatio.com.br/faces-dente/
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Trabalho 5

A raiz dentária é a parte de um dente compreendida entre o colo e o ápice. Encontra-se inserida no processo
alveolar e está revestida por cemento. O dente que conta com apenas uma raiz recebe o nome de unirradicular.
Contudo, existem dentes que apresentam duas (birradiculares) ou mais raízes (dentes multirradiculares).

Os dentes incisivos são os oito dentes frontais – quatro superiores e quatro inferiores. São responsáveis pelo
primeiro contato da arcada dentária com o alimentos, além de darem sustentação aos lábios. Em geral, os dentes
incisivos superiores contam com uma raiz dentária e um canal. Já os incisivos inferiores têm uma raiz e costumam ter
um ou dois canais.

Os dentes caninos são ativos no processo de mastigação. Servem para rasgar os alimentos. Cada pessoa tem quatro
caninos, que são localizados na região frontal da boca. Dessa maneira, dois deles se encontram na parte superior e
dois se encontram na parte inferior. Os superiores contam com apenas uma raiz e um canal. Enquanto isso, nos
caninos inferiores, existem casos que contam com a presença de dois canais. Em relação à sua anatomia radicular, o
comum é que possuam apenas uma única raiz radicular.

Os dentes pré-molares contam com funções específicas, atuando no nosso sistema de mastigação e digestão. Na
arcada dentária, encontramos oito dentes pré-molares. Dois estão localizados na parte direita superior da boca, dois
na parte direita inferior, dois na parte esquerda superior e dois na parte esquerda inferior. Os oito dentes pré-
molares são separados entre primeiro pré-molar e segundo pré-molar. Contudo, todos têm as mesmas funções. Os
primeiros pré-molares têm duas raízes e dois canais em praticamente todos os casos. Os segundos pré-molares têm
uma raiz e um canal na maior parte dos casos, mas não é raro encontrar dois canais.

Os dentes molares são os dentes localizados na parte posterior da mandíbula. Isso significa que eles estão no fundo
da boca. São considerados os dentes mais complexos entre todos os presentes na arcada dentária. A principal
característica do dente molar é a grande quantidade de sulcos e saliências em sua superfície, além da presença de
cúspides (pontas). A grande maioria dos dentes molares superiores apresenta três raízes e mais de um canal, sendo
normal encontrar quatro canais. Já quando falamos da anatomia radicular dos dentes molares inferiores, podemos
encontrar duas raízes e três ou quatro canais.

Fonte: https://fluxodeinformacao.com/biblioteca/artigo/read/9845-o-que-sao-as-raizes-dentarias;
https://simpatio.com.br/anatomia-radicular/

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