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Anestesiologia em

Odontopediatria

DIANA GAUDERETO
Anestesiologia em Odontopediatria

“Anestesia local é a perda temporária de sensação ou de


dor, produzida por um agente topicamente aplicado ou
injetado, sem deprimir o nível de consciência.”

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Controle da Dor
 É fundamental para que se possa minimizar a dor e realizar

tratamentos específicos, como exodontias e TER.


 Controle da dor e do medo

Conquista-Condicionamento da criança
É necessário tempo para que se estabeleça uma relação
pautada na confiança

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Artifícios para reduzir a ansiedade da criança:


 O profissional deve estabelecer confiança e vínculo com a
criança.
 Manuseio de uma seringa sem agulha em sessões prévias
pelo profissional e pela criança.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Artifícios para reduzir a ansiedade da criança:


 Não mostrar agulha nem a exibir ostensivamente; deve-se cobri-la com
rolete de algodão estéril.
 Manusear a seringa de forma que a criança não possa visualizá-la.
 Posição da mão do operador e apoio da cabeça.
 Evitar utilizar palavras como “injeção”, “agulha”, que produzam medo
objetivo ou subjetivo

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Apesar dos esforços... reações frente à anestesia:

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Artifícios para reduzir a ansiedade da criança:


 Identificar a razão e trabalhar a causa: diálogo tranquilo

 Fazer relaxamento, para superar medo/tensão: respiração

 Empregar método Dizer-Mostrar-Fazer

 Fazer e cumprir acordos (ex: levantar a mão quando quiser


que eu pare).

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Artifícios para minimizar a dor:


 Utilização de anestésico tópico

 Temperatura do anestésico

 Velocidade de injeção do anestésico (lento)→ expansão


dolorosa dos tecidos

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Artifícios para minimizar a dor:


 Calibre da agulha (23 e 30)

 Local da punção: começar por locais menos sensíveis

 Distender e tracionar a mucosa em direção à agulha*


 O controle da dor deve ser eficaz de início; evitar
administrações repetidas posteriores (toxicológicos e
psicológicos).

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Requisitos para a realização de anestesias locais em crianças:


 Controle sobre o comportamento da criança
 Conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento da criança
(físico e mental)
 Domínio da técnica
 Conhecimento sobre a farmacologia dos anestésicos
 Conhecimento sobre a saúde geral da criança (anamnese,
condições sistêmicas...)
 Registro do peso, do cálculo da dose, do tipo de anestésico,
local anestesiado e técnica utilizada.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Instrumental e Material

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Anestésico tópico:
Diminuir o desconforto associado à penetração da agulha
na superfície da mucosa (2-3 mm).

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Anestésico tópico:

As recomendações relativas ao anestésico tópico são as seguintes:


 o anestésico tópico pode ser usado antes da injeção do
anestésico local para reduzir o desconforto associado à
penetração da agulha;
 as propriedades farmacológicas do anestésico tópico devem ser
compreendidas (uso somente em mucosa íntegra);
 sugere-se o uso de válvula spray dosadora quando uma solução
em aerossol for escolhida;
 a absorção sistêmica de lidocaína tópica deve ser considerada
para o cálculo da dose máxima total de anestésico.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Seringas:
 Seringa Carpule

 Pistola de injeção (seringa especial): o anestésico é


aplicado sobre alta pressão na gengiva, sem agulha
A quantidade de anestésico é graduada entre 0,05 e 0,2 ml.

Usberti

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Agulhas odontológicas estão disponíveis em 4 comprimentos:


 extralongas (35 mm)*

 longas (30 mm)*

 curtas (21 mm)

 extracurtas (12 mm).

Os diâmetros variam entre os tamanhos 23 e 30.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Classificação dos sais anestésicos


quanto à cadeia intermediária :
 Tipo éster: Derivados do ácido
paraminobenzóico PABA (procaína,
tetracaína, benzocaína)
 Tipo amida: lidocaína, prilocaína,
articaína, mepivacaína, bupivacaína.

*Mais estáveis à esterilização e reações


de hipersensibilidade menores

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Considerações sobre anestésicos locais (AL):

 A hipersensibilidade a um AL do tipo amida não implica no


impedimento do uso de outro AL do mesmo tipo, mas a alergia a
um AL do tipo éster implica no impedimento do uso de outro AL
do tipo éster.
 Para pacientes alérgicos a bissulfitos, é indicado o uso de AL
sem vasoconstritor (p. ex., mepivacaína a 3%).
 Um AL de longa duração (p. ex., bupivacaína) não é
recomendado para crianças ou para pessoas com deficiências
físicas ou mentais devido ao seu efeito prolongado, o qual
aumenta o risco de injúrias aos tecidos moles.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Vasoconstritor:
1. Aminas Simpatomiméticas (ASM)
 Adrenalina ou Epinefrina
 Noradrenalina ou Noraepinefrina
 Levonordefrina
 Fenilefrina

2. Derivados da Vasopressina (DV)


 Octapressin/Felipressina

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Vasoconstritor: efeitos desejáveis:

- Redução da quantidade de
anestésico
- Redução da toxicidade
- Redução de efeitos para o SCV
- Maior duração
- Menor sangramento

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Considerações importantes sobre os vasoconstritores:

A adrenalina (epinefrina) diminui o sangramento na área da


injeção. Concentrações de adrenalina 1:50.000 podem ser
indicadas para a infiltração de pequenas doses em área
cirúrgica onde a hemostasia é necessária, mas não são
indicadas em crianças para o controle da dor.

O metabissulfito de sódio é um conservante usado em AL


com adrenalina (epinefrina). Para pacientes alérgicos a
bissulfitos, é indicado o uso de AL sem vasoconstritor (p. ex.,
mepivacaína a 3%).

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Considerações importantes sobre os vasoconstritores:

 A prilocaína deve ser contraindicada em pacientes com


metemoglobinemia, anemia falciforme, anemia, sintomas
de hipóxia ou em pacientes que estejam sob tratamento
com paracetamol ou fenacetina, pois ambos os fármacos
aumentam os níveis de metemoglobina.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Recomendações
Para selecionar o AL deve-se basear:
 na história médica e no estado de desenvolvimento físico e
mental;
 no tempo estimado de duração do procedimento
odontológico;
 na necessidade de controle do sangramento;
 na administração planejada de outros agentes (p. ex.,
óxido nitroso, sedativos, anestesia geral);
 no conhecimento do profissional sobre o agente
anestésico.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Recomendações
Para selecionar o AL deve-se basear em:
 O uso de vasoconstritores associados aos AL é
recomendado para diminuir o risco de toxicidade do
anestésico.
 No caso de alergia a bissulfitos, o uso de AL sem
vasoconstritor é indicado. Um AL sem vasoconstritor pode
ainda ser usado em sessões de tratamento curtas.
 A dosagem máxima para quaisquer Anestésicos Locais
nunca deve ser excedida.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Cálculo de número de tubetes

 Considerar a dosagem máxima expressa em mg/kg e a


dosagem máxima total constantes na tabela a seguir.
 Multiplica-se, então, o valor da dosagem em mg/kg pelo peso e
verifica-se se o resultado não ultrapassou a dosagem máxima
total.
 Depois se calcula a concentração de AL no conteúdo de cada
tubete, cujo volume é fixo (1,8 ml). Se um AL é apresentado na
concentração 2%, significa que há 20 mg para cada 1 ml de
solução.
 Em seguida, divide-se a dosagem máxima permitida para cada
criança por este último valor e tem-se o número total máximo de
tubetes que poderão ser injetados.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


3,17
Duração em Minutos
Infiltrativa (maxila) Bloqueio mandibular Dosagem máxima17 Dosagem máxima
Anestésico Polpa Tecido mole Polpa Tecido mole (mg/Kg) total17 (mg)
Lidocaína 4,4 300
2% sem 5 60 10 a 20 120
vasoconstritor
2% com 60 170 85 190
epinefrina1:50.000

2% com epinefrina 60 170 85 190


1:100.000

Mepivacaína 4,4 300


3% sem 25 90 40 165
vasoconstritor
2% com epinefrina 60 170 85 190
1:100.000

2% com 50 130 75 185


levonordefrina
1:20.000
Articaína 7,0 500
4% com epinefrina 60 180 90 230
1:100.000

4% com epinefrina 45 120 60 180


1:200.000

Prilocaína 6,0 400


3% elipressina 0,03 UI 60 180 90 300

Bupivacaína 1,3 90
0,5% epinefrina 90 240 180 540

MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Concentração de AL por tubete (1,8ml):

 Bupivacaína: 0,5% = 5 mg/ml x 1,8ml = 09 mg por tubete;

 Lidocaína e mepivacaína com vasoconstritor :


2,0% = 20 mg/ml x 1,8ml = 36 mg por tubete;
 Prilocaína, mepivacaína sem vasoconstritor:
3,0% = 30 mg/ml x 1,8ml = 54 mg por tubete;

 Articaína: 4,0% = 40 mg/ml x 1,8 ml = 72 mg por tubete.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Em seguida, divide-se a dosagem máxima permitida para cada


criança por este último valor e tem-se o número total máximo
de tubetes que poderão ser injetados:

Exemplo:
Criança eutrófica com 30 kg de peso corporal; anestésico
articaína a 4% com adrenalina1:200.000:

1. Dosagem máxima: 7 mg/kg = 7 mg x 30 kg = 210 mg (não


ultrapassam 500 mg – Tabela 13.1)
2. Concentração em 1 tubete: (4%) 40 mg/ml x 1,8 ml = 72 mg
3. Número total máximo de tubetes: 210 mg ÷ 72 mg = 2,916 ≈
2,5 tubetes

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Exercício:
Criança eutrófica com 25 kg de peso corporal; anestésico
lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000:

1. Dosagem máxima: __ mg/kg = __ mg x __ kg = ___ mg


2. Concentração em 1 tubete: (2%) __ mg/ml x 1,8 ml =
___ mg
3. Número total máximo de tubetes: ___ mg ÷ __ mg =
___ tubetes

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Técnicas anestésicas
1. Anestesia Tópica (terminais superficiais) - mucosa

2. Anestesia Infiltrativa (submucosa paraperióstea ou


supraperióstea)
Maxila:
- N. Nasopalatino
3. Anestesia por
Bloqueio regional: Mandíbula:
- N. Alveolar Inferior, Bucal e Lingual
- N. Mentoniano

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria
Técnicas anestésicas:
4. Anestesias Suplementares
 Transpapilar ou transseptal (interpapilar)
 Intrapulpar*
 Intra-ligamentar*

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

1 Anestesia tópica:
 Anestésico em pomada, gel (evitar aerossol em crianças)

 Aplicar na mucosa seca, com algodão, por 2 minutos

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

2 Anestesia Infiltrativa:
 Para todos os dentes na maxila e dentes anteriores na
mandíbula * *.
 A agulha é introduzida acima da linha muco gengival,
injetando-se o anestésico junto ao osso perto do ápice
da raiz do dente decíduo.
 Anestésico prévio à introdução da agulha: aos poucos
* * Osso alveolar em crianças é menos espesso, menos
trabeculado e possui mais espaços medulares e
vascularização
TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013
Anestesiologia em Odontopediatria

2 Anestesia Infiltrativa:
Bisel voltado para superfície dental

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

3 Bloqueio regional:
Indicado para tratamento pulpar e procedimentos cirúrgicos
dolorosos.

 Bloqueio regional do Nervo Alveolar Inferior


(Pterigomandibular)
 Bloqueio regional mentoniano (n. mentual e incisivo)
 Bloqueio regional do Nervo Nasopalatino

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do nervo alveolar inferior


Anestesiologia em Odontopediatria
Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (Pterigomandibular)
 É o bloqueio regional mais indicado em crianças

 Técnica 3 posições: nervos alveolar inferior, lingual e bucal.

 A agulha deve penetrar em direção ao forame mandibular:

dentição decídua → ligeiramente abaixo do plano oclusal.

NAI+ LINGUAL BUCAL


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (Pterigomandibular)


 Até 6 anos: abaixo do plano oclusal
 6-10 anos: plano oclusal
 10-15 anos: 5 mm acima do plano oclusal
Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (Pterigomandibular)


Reparos Anatômicos:
 Borda anterior do ramo ascendente mandíbula
 Linha oblíqua interna
 Face oclusal dos molares inferiores
Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior (Pterigomandibular)

Bisel voltado para baixo


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do nervo bucal


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do Nervo Bucal

Bisel voltado para baixo


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do nervo mentoniano


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do Nervo Mentoniano

Bisel voltado para a mucosa


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do nervo Nasopalatino


Anestesiologia em Odontopediatria

Bloqueio do Nervo Nasopalatino

Bisel voltado para a mucosa


Anestesiologia em Odontopediatria

4 Anestesias Suplementares: Transseptal (Transpapilar)


Local de penetração da agulha: Centro da papila distal

Colocação de grampos: associação com infiltrativa


Anestesiologia em Odontopediatria

4 Anestesias Suplementares:
Transseptal (transpapilar)

Pressão digital

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

4 Anestesias Suplementares: Intrapulpar


 Dolorosa
 Visualizar a embocadura dos canais ou pelo menos
uma área da exposição
 Injetar quantidade mínima de anestésico

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

4 Anestesias Suplementares: Intra-ligamentar


 Agulha fina é introduzida no ligamento periodontal até o
contato com o osso. Contraindicada em locais com
infecções ou inflamações.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

4 Anestesias Suplementares: Intra-ligamentar

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Sequência favorável para uma boa


técnica anestésica em
odontopediatria:
Anestesiologia em Odontopediatria

1) Explicação à criança: dizer/mostrar/fazer (como em


todas as sessões)

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


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2) Posicionamento da auxiliar:
 Trabalhar sempre com ponto de apoio.
 Quando necessário utilizar abridores de boca

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

3) Secagem da mucosa para aplicação do anestésico tópico

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

4) Aplicação do anestésico tópico: por 2 minutos

Aspecto da mucosa após o anestésico tópico


TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013
Anestesiologia em Odontopediatria

4) Aplicação da anestesia infiltrativa ou de bloqueio: impedir


a visão da criança com a outra mão.

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

4) Aplicação da anestesia infiltrativa ou de bloqueio: distenção,


punção/aspiração, tracionamento, injeção lenta, distração do paciente.

Aspiração
TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013
Anestesiologia em Odontopediatria

Atenção!
Antes de iniciar qualquer procedimento operatório:
assegurar-se da indução anestésica- 5 minutos

A Criança tem dificuldade de diferenciar dor e


pressão em procedimentos cirúrgicos!

Sequência de bloqueio:

sensibilidade térmica→ sensibilidade dolorosa→ tátil→ pressão

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

5) Recomendações após anestesia: prevenção de lesões

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Complicações Locais:

 Úlceras traumáticas:

- Mordedura dos lábios


- Trauma mastigatório
- Não morder a região anestesiada
- Não ingerir alimentos quentes enquanto durar o efeito
- Tratamento: Antisséptico local e bochechos

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Complicações Locais:
 Hematomas: Extravasamento sangue no interior dos
tecidos após ruptura de vasos sanguíneos.
Decorrentes de técnicas mal executadas
 Edemas: acúmulo de anestésico

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Complicações Locais:
 Dores Pós-Anestesia:

- Sucessivas punções no mesmo local


- Injeção muito rápida do anestésico
- Agulha contaminada
- Injeção da solução fria/quente

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Complicações Locais:
 Parestesia:
- Injúria ao nervo pela agulha durante a
injeção;
- hemorragia ao redor do nervo
 Sintomas:
- anestesia persistente além
do esperado;
- “Choque elétrico” na região do nervo
- Resolução em até 8 semanas

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Anestesiologia em Odontopediatria

Complicações Locais:
 Fratura da agulha:

- Movimento brusco (estabilizar cabeça e mãos!!!!!)


- Forçar agulha (resistência óssea)
* Nunca introduzir totalmente a agulha no interior dos tecidos

TOLEDO, 2012; MASSARA & RÉDUA, 2013


Referências Bibliográficas

 AZEVEDO A.M de et al. Anestesia local em odontopediatria. In: CORREA MSNP.


Odontopediatria na primeira infância. Ed. Santos: São Paulo, 1999. Cap. 20. p.241-
60.

 GUEDES-PINTO, A. C. Odontopediatria. 9. ed. São Paulo: Santos, 2016, 818p.

 MASSARA, M. L. A.; RÉDUA, P. C. B. [Coord.] Manual de referência para


procedimentos clínicos em Odontopediatria. 2. ed. São Paulo: Santos, 2013, 344p.

 TOLEDO, O. A. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 4.ed. São


Paulo: Premier, 2012, 432p.

 WAES HJM. van. Anamnese, exame clínico, diagnóstico e planejamento. In: WAES
HJM van, STOCKLI PW. Atlas coloridos de odontopediatria. Artmed: Porto Alegre, 2002.
p.155-62.

 WALTER LRF. et al. Odontologia para Bebês. São Paulo: Artes Médicas, 1996, Cap.13.
p.221-26.

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