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O Sanar Note Odontologia - Proto-
colos Clínicos em Odontologia é um
caderno de bolso com instruções e
ferramentas valiosas para o dia a dia
do dentista! Com ele, o profissional
otimizará seu tempo, qualificando o
atendimento aos seus pacientes, tor-
nando-se, assim, um método podero-
so na clínica odontológica.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

N972s Nunes, Renata Cardoso.

Sanar Note Odontologia - Protocolos Clínicos em


Odontologia / Renata Cardoso Nunes. - 1. ed. -
Salvador, BA : Editora Sanar, 2023.
180 p.; 9 x13 cm.

Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-5462-522-1.

1. Odontologia. 2. Prescrição. I. Título. II. Assunto.


III. Autora.

CDD 617.6
CDU 616.31

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO


1. Odontologia.
2. Odontologia.

SANAR NOTE ODONTOLOGIA -


PROTOCOLOS CLÍNICOS EM ODONTOLOGIA
NUNES, Renata Cardoso. Sanar Note Odontologia - Proto-
colos Clínicos em Odontologia. 1. ed. Salvador, BA: Editora
Sanar, 2023.
Coordenadora
Renata Cardoso Nunes
Supervisora de Odontologia da Sanar. Espe-
cialista em Ortodontia e Saúde Coletiva.

Autores
Alípio Guedes
Graduação em Odontologia pela Universida-
de Metodista de São Paulo – São Bernardo do
Campo, em 1988. Especialista em Dentística
Restauradora. Mestre em Clínica Odontológica
com concentração em Dentística. Doutor em
Biotecnologia da Inovação em Saúde. Profes-
sor no curso de odontologia da Universidade
Anhanguera – Campus Santana.

Ana Rita Sokolonski


Graduação em Odontologia pela Universi-
dade Federal da Bahia (2002), mestrado em
Odontologia pela Universidade Federal da
Bahia (2006), e doutora pelo Programa de
Pós-graduação em Processos Interativos de
Órgãos e Sistemas da UFBA (2019). Professora
da Faculdade UNIME de 2013 a 2020, atuan-
do nas disciplinas de Odontologia Morfofun-
cional do Ecossistema Bucal, Fundamentos de
Propedêutica Cirúrgica e Estágios em Saúde
na Atenção Básica. Coordenadora da Clínica
Escola de Odontologia da UNIME de 2017 a
2019. Coordenadora do curso de graduação
em Odontologia da Faculdade UNIME de 2019
a 2020. Professora adjunta do Departamento
de Bioquímica e Biofísica da UFBA.

Artur Carreira
Graduação em Odontologia pela Universi-
dade de São Paulo USP - São Paulo – SP, em
1984. Especialista em Dentística Restauradora.
Mestre em Clínica Odontológica com concen-
tração em Dentística. Doutor em Biotecnologia
da Inovação em Saúde. Professor no curso de
odontologia da Universidade Anhanguera –
Campus Santana.

Basilio de Almeida Milani


Graduado pela Faculdade de Odontologia da
Universidade de São Paulo. Mestre em Ciên-
cias Odontológicas pela Universidade de São
Paulo. Especialista em Cirurgia e Traumatolo-
gia Bucomaxilofacial pela FFO-USP. Residência
em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
pelo HU-USP. Graduação em Direito. Especia-
lista em Saúde Pública e da Família.
Catarina Barreto
Graduação em Odontologia pela Escola Bah-
iana de Medicina e Saúde Pública. Atualização
em Cirurgia Oral Menor e Endodontia. MBA em
Serviços de Saúde. Pós-graduanda em Endo-
dontia pelo curso CENO.

Cláudia Bianchi Zamataro


Graduada em Odontologia (FOP UNICAMP).
Mestre em Odontologia - Bioquímica Oral (FOP
UNICAMP). Doutora em Ciências - Tecnologia
Nuclear, Materiais (IPEN USP). Pós-doutorada
em Ciências - Tecnologia Nuclear, Materiais
(IPEN USP).

Lilia Alves Rocha


Graduação em Odontologia pela Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP), mestrado e
doutorado em Estomatopatologia pela Uni-
versidade Estadual de Campinas (UNICAMP),
pós-doutorado em Patologia Molecular da Fa-
culdade de Odontologia da Universidade de
São Paulo (USP) e especialista em Radiologia
Odontológica (Fundecto-USP).

Lituania Fialho de Miranda


Cirurgiã-dentista, especialista, mestre e dou-
tora em Ciências pela USP.
SUMÁRIO

1. Radiologia............................................................................ 11

2. Anestesiologia..................................................................25

3. Periodontia........................................................................39

4. Dentística.............................................................................61

5. Endodontia........................................................................85

6. Prótese.................................................................................121

7. Cirurgia.............................................................................. 153
2
Anestesiologia

Sumário

1. Protocolos de uso

2. Principais soluções anestésicas disponíveis

3. Cálculo de dosagem

4. Substâncias anestésicas e vasoconstrictores

5. Considerações sobre o uso do anestésico

6. Principais complicações sistêmicas


6.1. Superdosagem
6.2. Reações alérgicas

7. Considerações finais

Referências
1. PROTOCOLOS DE USO
Figura 1. Protocolo anestésico local
Identifique o
Faça a
tempo médio de
anamnese Escolha o
duração e o grau
do paciente anestésico e
de hemostasia
e identifique o vasocons-
necessário no
se ele é ASA trictor
procedimento que
I, II ou III
será realizado

Calcule a
Observe seu
dose máxima
paciente durante Oriente seu
que poderá
a execução do paciente
ser aplicada
procedimento
no paciente
Fonte: Autoria própria.

2. PRINCIPAIS SOLUÇÕES
ANESTÉSICAS DISPONÍVEIS
Figura 2. Escolha do anestésico pela
duração do procedimento
Procedimentos • Pode-se usar lidocaína 2% com
de curta e mé- epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
dia duração • Mepivacaína 2% com epinefrina
(anestesia 1:100.000
pulpar de 30 • Articaína 4% com epinefrina
minutos) 1:100.000 ou 1:200.000

27
• Lidocaína 2% com epinefrina
1:100.000
• Mepivacaína 2% com epinefrina
Procedimentos 1:100.000
mais demo- • Articaína 4% com epinefrina
rados 1:100.000 ou 1:200.000 (técnica
infiltrativa)
• Bupivacaína 0,5% com epinefrina
1:200.000
• Mepivacaína 3% (anestesia pul-
par de 20 minutos)
Epinefrina • Prilocaína 3% com felipressina
contraindicada 0,03 UI/ml (dose considerada se-
gura para hipertensos = 3,5 tube-
tes e 1,8 ml) (Andrade, 2014).
Fonte: Autoria própria.

3. CÁLCULO DE DOSE
MÁXIMA POR SESSÃO
DE ATENDIMENTO PARA
PACIENTES CLASSIFICADOS
COMO ASA 1
Quadro 1. Cálculo de dose máxima
Anestésico: Lidocaína a 2%
2 g do sal em 100 ml de solução = 20 mg/ml
20 mg/ml X 1,8 ml (volume de 1 tubete) = 36 mg
Assim, cada tubete de lidocaína contém 36 mg de
lidocaína!

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Dose máxima de lidocaína = 4,4 mg/kg
Dose máxima para uma criança de 20 kg: 20 X 4,4
= 88 mg
88 mg/36 mg = 7,3 tubetes
Dose máxima para um adulto com 100 kg: 100 x 4,4
mg = 440 mg
440 mg/36 mg = 12,2 tubetes
Entretanto, a dose máxima de lidocaína é de 300
mg, então não podem ser administrados 440 mg!
Então:
300 mg/36 mg = 8,3 tubetes
Fonte: Adaptado de Andrade, 2014.

4. SUBSTÂNCIAS
ANESTÉSICAS E
VASOCONSTRICTORES
Quadro 2. Características das substâncias anestésicas
usadas em Odontologia

CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS


ANESTÉSICAS USADAS EM ODONTOLOGIA

Anestésico local padrão, metaboliza-


do no fígado e excretado pelos rins.
Lidocaína Seu início de ação está entre dois
Anestésico e quatro minutos (Brown &Rhodus,
padrão 2005). Quando associado a um vaso-
constrictor, seu efeito anestésico é de
40 a 60 minutos (Geus et al., 2020)

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CARACTERÍSTICAS DAS PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS
ANESTÉSICAS USADAS EM ODONTOLOGIA
Não deve ser usada de forma tópica,
pois não tem efetividade. Possui dura-
Mepivacaína ção intermediária. Após a injeção, de-
(Potência = mora cerca de 1,5 a 2 minutos para fazer
Lidocaína) efeito. Entretanto, a literatura também
relata um início de ação mais demorado
de 3 a 20 minutos (Di Spirito et al., 2010)
Possui duração de ação intermediária.
Demora cerca de dois a quatro minutos
para iniciar o efeito anestésico. Atra-
vessa a barreira placentária com muita
Prilocaína facilidade devido a sua fraca ligação a
(Potência = proteínas plasmáticas, podendo causar
Lidocaína) metemoglobinemia (Andrade, 2014;
Brown & Rhodus, 2005; Hawkins JM,
Moore, 2002). Contraindicada para uso
em gestantes e neonatos (Gordon et
al., 2008; Brown & Rhodus, 2005)
Início de ação, entre um e dois minu-
tos em anestesias maxilares (Becker,
2012) e um pouco maior na anestesia
mandibular (Di Spirito et al., 2010).
Articaína O efeito anestésico dura duas a três
(Potência 1,5 horas em infiltração maxilar e três a
x Lidocaína) quatro horas em bloqueio mandibular
(Marques, 2008). Em pulpite irreversí-
vel, alcança maiores taxas de sucesso
no bloqueio anestésico do nervo al-
veolar inferior (Elheeny, 2020)
Fonte: Adaptado de Brown &Rhodus, 2005; Geus et al., 2020;
Di Spirito et al., 2010; Andrade, 2014; Hawkins JM, Moore, 2002;
Gordon et al., 2008; Becker, 2012; Marques, 2008; e Elheeny, 2020.

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