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Londrina
2010
LUIZ ARTUR DO COUTO BALAN
Londrina
2010
LUIZ ARTUR DO COUTO BALAN
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________
Profª. Maria Luiza Hiromi Iwakura Kasai
_____________________________________
1º Prof. Examinador
_____________________________________
2º Prof. Examinador
Dedico este trabalho à minha esposa Cássia
Regina e aos meus filhos Arthur Luiz e
Gabriel Luiz que sempre estiveram me
incentivando, auxiliando e encorajando a
vencer os obstáculos.
RESUMO
ABSTRACT
1 Introdução 09
2 Metodologia 12
3 Revisão Bibliográfica 13
3.1 Histórico 13
3.1.1 Cintilografia 13
3.1.6 Termografia 15
3.1.8 Ultrassom 17
3.2.1 Cintilografia 18
3.2.6 Termografia 24
3.2.8 Ultrassom 26
4 Discussão 28
5 Conclusão 29
Referências 31
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1 INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1 HISTÓRICO
3.1.1 CINTILOGRAFIA
A câmera gama foi desenvolvida por Hal Anger na década de 1960. No
seu design original, a Anger camera ainda é utilizada hoje. As imagens são
produzidas com a ajuda de um computador integrado no equipamento, com
programa (software) específico para essa finalidade. No fim da década de
1990, a introdução do cintilador rápido de Cério activado com Oxiortosilicato
de Lutécio (LSO:Ce), 300 ns (nanosegundos) para cristais de Germanato de
Bismuto usados nos anos 1980), reduziu grandemente o tempo de renovação
da capacidade de detecção de raios gama após cada evento, o que aumentou
o número de eventos detectáveis em cada segundo. Esta inovação permitiu
diminuir o tempo de exame do doente até cerca de metade.
3.1.6 TERMOGRAFIA
Segundo Brioshi, (2010b) antigos filósofos e médicos gregos (Platão,
Aristóteles, Hipócrates, Galeano) reconheceram e se fascinaram com a relação
entre o calor e a vida.
O astrônomo Galileu Galilei, 1592, descobriu e desenvolveu o primeiro
termômetro de ar, instrumento muito rudimentar, porém, indicava as mudanças
de temperatura. Anos depois, Sanctorius modificou o termômetro criando
escalas, Nos seres humanos a febre não era levada em consideração quanto
às patologias instaladas, fato já conhecido e preconizado por Bequerel e
Brechet, em 37º C, (GERHSON-COHEN, 1967).
Boullian, em 1659, modificou o modelo de Sanctorius introduzindo o
Mercúrio dentro de um tubo de ensaio escalonado; mais tarde Fahrenheit,
Ceusius e Joule contribuíram com essas escalas.
Anton de Haslen, 1754, foi o primeiro a estabelecer relação
febre/patologia, observando as variações de temperatura corporal.
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3.1.8 ULTRASSOM
Segundo Oliveira, (1994) a história do ultrassom remonta a 1794,
quando Lazzaro Spallanzini demonstrou que os morcegos se orientavam mais
pela audição que pela visão para localizar obstáculos e presas. Em 1880
Jacques e Pierre Curie deram uma contribuição valiosa para o estudo do
ultrassom, descrevendo as características físicas de alguns cristais
(piezoeletricidade).
Segundo Assef e Maia, (2009) o estudo do ultrassom foi impulsionado
com objetivos militares e industriais. A pesquisa sobre aplicações médicas se
deu após a segunda guerra mundial.
Um dos pioneiros foi Douglas Howry que, junto com W. Roderic Bliss,
construiu o primeiro sistema com objetivo médico durante os anos de 1948 –
49, produzindo a primeira imagem seccional em 1950.
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3.2.1 CINTILOGRAFIA
Imagem, no uso da Cintilografia, segundo a Abreu et alii. (2005) mostra-
se que após inserção de câmara intrabucal, que detectam as emissões
radioativas de um ribonucléico, pelos raios gama, injetado endovenosamente,
distribuído diferentemente ao longo dos tecidos no corpo, e após determinado
tempo, visualizado em um monitor. Esta imagem pode ser por varredura,
quando utilizado um detector em movimento ou estacionária, quando imóvel.
Depois de algumas horas do contraste ter sido injetado, uma câmera gama
típica tem uma resolução de cerca de 4 milímetros, captando várias centenas
de milhares de fótons por segundo. Para cada um, destes, ela mede a posição
do emissor. Estes dados são então organizados pelo computador numa
imagem ou filme. Sua indicação é precisa, no que diz respeito, em pacientes
com lesões cancerígenas já instaladas, permitindo um rastreamento do corpo
inteiro, Bittencourt et al., (2005) e para pacientes com alto grau de exercícios
físicos de impacto, tendo melhor resultado de diagnóstico. Tem a vantagem de
possibilidade de se analisar o órgão estudando-se em sua forma e função e
pode verificar ou não a existência de metástases. Para a avaliação das
estruturas ósseas da Articulação Têmporo-Mandibular (ATM) o elemento
químico se fixa onde houver maior atividade osteoblástica e é localizado por
um aparelho mapeador. É capaz de detectar lesões muito antes que as
radiografias. Auxilia o exato local do órgão para o procedimento cirúrgico. Pode
ser analisado e estudado o órgão observando sua forma e função e a área
afetada. Excelente método para verificação da ATM na Odontologia. É capaz
de detectar a lesão muito antes do uso do exame de radiografias, (PINTO,
2008).
Pinto Giorgi et al., (2000) relata ter a desvantagem de ser um método
invasivo e lesões no seu estado inicial não são detectadas; pacientes,
principalmente os atletas e militares, de não ser detectado o stress ósseo,
19
TERMOGRAFIA
Termografia = é a escrita do calor. Imagem, na Termografia
(infravermelho), segundo Elias, (2008) que avalia a distribuição de temperatura
num corpo através da radiação emitida pela sua superfície, transferindo essa
imagem para uma tela de um computador e seu programa instalado, surge
como possibilidade para superar as desvantagens dos testes de sensibilidade,
como a necessidade da estimulação, as variáveis decorrentes da espessura de
dentina esmalte dos dentes, a idade dos pacientes, a condição da estrutura
dentária, entre outras. Este exame complementar de diagnóstico serve para
detectar a vitalidade do complexo vásculo-nervoso quando existe a
sintomatologia dolorosa, especialmente por estímulos (provocada) em uma
instalação de pulpite, no caso, sendo aplicada pela especialidade de
Endodontia. Esta técnica é o resultado de uma reprodução por diferentes cores
de uma área afetada patologicamente irradiando calor. Anteriormente era a
representação de uma foto branca e preta em uma folha de papel. Atualmente
é a reprodução da imagem em um monitor ou tela de cristal líquido (melhor
resolução).
Segundo Briosch, (2010a) a utilização desse instrumento é que a partir
de um padrão colorido, as anormalidades se acentuam em áreas do corpo
humano com alterações patológicas tornando-se visíveis de forma instantânea,
oferecendo ao profissional a interpretação do tratamento a ser proposto. Tem
como vantagens ser método não invasivo e simples; baixo custo da
Termografia de Cristal Líquido, que empreenderan grande aceitação entre os
operadores desta técnica, persistindo até os dias atuais, rápida visualização
inspeção termográfica pode ser realizada com equipamentos portáteis
tornando-se um processo rápido e de alto rendimento. A obtenção do resultado
é instantânea, possibilitando intervenção imediata caso necessário. Apresentou
como desvantagem, a falta de treinamento dos operadores do equipamento,
compreensão (interpretação das imagens) e protocolo operacional, culminou ao
uso inadequado dessa tecnologia.
Por observação de registros fotográficos, utilizando-se de câmaras de
infravermelho, das temperaturas das estruturas do corpo humano com base na
radiação infravermelha dele emanada, muito utilizada em sintomatologia
dolorosa crânio-facial, relata RIBEIRO-ROTTA, (2009).
Sinônimos: Infravermelho.
25
3.2.8 ULTRASSOM
4 DISCUSSÃO
5 CONCLUSÃO
Após este estudo de imagens chega-se a conclusão de que como não
há um único método de diagnóstico complementar de exame odontológico que
possa ser usado em todas as circunstâncias, o profissional deve estar
preparado para solicitar, dentre as várias modalidades, a mais apropriada para
cada situação. Deve-se considerar o que a técnica permite avaliar e visualizar,
os efeitos colaterais e o custo benefício para o paciente.
Dos métodos e técnicas observadas podemos verificar que cada uma
tem seu uso ou utilização, suas vantagens e desvantagens, e o seu custo
benefício, porém cabe ao profissional saber qual é a melhor delas para resolver
os problemas que aflingem o paciente, independentemente do poder sócio-
econômico do mesmo, existe aquelas que poderão ser realizadas direta e
imediatamente em consultórios ou clínicas próprias, outras dentro de Clínicas
melhor aparelhadas ou Hospitais, mas sempre, deverá ser colocada a
disposição do paciente para que o Exame Complementar de Diagnóstico
auxilie de forma rápida, objetiva e resolutiva todos os males dos indivíduos. A
radiografia simples é muito empregada pela sua disponibilidade, baixo custo e
por fazer o diagnóstico diferencial com outras patologias, SAPIENZA, (2000).
Gǖner et al., (2003) que afirma ser a Cintilografia, um método de
Imagem, que tem sensibilidade para refletir a atividade esquelética metabólica;
o questionamento pertinente é: pacientes com problemas na ATM não
deveriam ser submetidos a esse método complementar de exames? Apesar de
seu custo ser relativamente alto, porém define assim seu diagnóstico de forma
mais precoce e, consequentemente, mais ágil será o plano de tratamento a ser
proposto e solucionado.
O processo de construção de protótipos biomédicos (guia cirúrgico)
surgiu da união das tecnologias de Prototipagem Rápida e do diagnóstico por
imagens. No entanto, este processo é complexo, em função da necessária
interação entre as ciências biomédicas e a engenharia. Para que bons
resultados sejam obtidos, especial atenção deve ser dispensada à aquisição
das imagens por tomografia computadorizada e à manipulação dessas
imagens em softwares específicos, (AZEVEDO-MARQUES, 1990).
A confirmação diagnóstica de uma patologia em atividade pode indicar a
necessidade de antibioticoterapia prolongada ou intervenção cirúrgica. O
quadro clínico-radiológico, entretanto, nem sempre é conclusivo (RESNICK;
NIWAYAMA, 1995).
Machado, (2004b) demonstra que um dos grandes benefícios que a
evolução tecnológica proporcionou à Ortodontia foi a utilização de imagens da
Radiologia Digital.
Reichel, (1997), apresentaram resultados como as características do
sistema digital por meio de um levantamento bibliográfico, verificando a sua
aplicabilidade em diferentes especialidades da Odontologia, também as
vantagens e desvantagens dessa técnica em relação ao sistema convencional.
Essa técnica utiliza-se de um sensor eletrônico, conectado ao computador,
possibilitando aos profissionais, com a ampliação de imagens, uma melhor
qualidade diagnóstica e permitindo assim a visualização de mínimas alterações
nas estruturas, tanto ósseas quanto dentárias, evidenciaram os pesquisadores.
Na Radiologia Digital, Imagens com datas diferentes, não muito
próximas, poderão acompanhar a evolução ou regressão de processos
patológicos, tanto na Radiografia Convencional e Radiologia Digital.
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REFERÊNCIAS
ABREU, B.A.L. et alii. Cintilografia em Câncer de Próstata. Rev Radiolog Bras, v. 38,
n. 5, 2005, p. 365-369.
ALVAREZ, L.C.; TAVANO, O. Curso de Radiologia. 2. ed., São Paulo, Editora Santos,
1990, 222p.
DYE, A. A. The Evolution Chiropratic. Richmond Hall Inc., Atlanta, 1939, 323 p.
GOMES, J. C. et al. Odontologia Estética. Ed. Artes Médicas Ltda, São Paulo,
1996, 484 p.
MEURER, M. I.; MEURER, E.; SILVA, J. V. L.; BÁRBARA,A. S., NOBRE, L. F.;
OLIVEIRA, M. G.; NASCIMENTO SILVA, D. Aquisição e Manipulação de
Imagens por Tomografia Computadorizada da Região Maxilofacial visando a
Obtenção de Protótipos Biomédicos. Radiol Bras, v. 41, n. 1, São Paulo, jan-
fev 2008, p. 37-46.