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2022
FABRÍCIA RAFAELLE DE MOURA RODRIGUES
À Laura Maria, minha deusa, minha vida, filha amada, por ser minha
fortaleza e me inspirar a ser melhor todos os dias, minha razão de viver. Ela que
foi o divisor de águas em minha vida e me deu forças para chegar até aqui.
Minha melhor amiga e companheira, que tanto admiro, dedico o esforço
realizado ao longo dessa caminhada. Obrigada ter crescido comigo e me
compreendido tanto por todos esses anos. Sem você, eu não seria eu.
AGRADECIMENTOS
À minha mãe, Wanderly, que sozinha não mediu esforços todos esses
anos, desde a minha criação até a minha trajetória acadêmica. Obrigada por ter
feito do meu sonho o seu sonho.
Aos meus amigos, muito obrigada pelo apoio, amor e incentivo. Por
terem tornado essa caminhada mais leve, especialmente às minhas duplas Ítza
e Laura, com quem dividi os fardos e multipliquei as alegrias. Ao Fábio, Bruno
e Bruna, minhas pessoas, que mesmo longe estão perto, cuidam de mim e me
acompanham desde o início.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 9
2 REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................12
2.1 Laser de Baixa Intensidade..........................................................................12
2.2 Acupuntura.....................................................................................................19
3 DISCUSSÃO...................................................................................................... 28
3.1 Laser de Baixa Intensidade..........................................................................28
3.1.1 Dose.............................................................................................................28
3.1.2 Tempo, frequência e número de sessões................................................29
3.1.2 Resultados.................................................................................................. 29
3.2 Acupuntura.....................................................................................................30
3.2.1 Pontos de aplicação...................................................................................30
3.2.2 Tempo, frequência e número de sessões................................................31
3.2.3 Resultados.................................................................................................. 31
4 RESULTADOS...................................................................................................32
4 CONCLUSÃO.....................................................................................................33
REFERÊNCIAS..................................................................................................... 34
9
1 INTRODUÇÃO
(Çetiner et al, 2006). Sua causa também tem sido discutida e associada a mudança
postural, alterações hormonais, macrotrauma orofacial, hábitos parafuncionais e
fatores predisponentes (Çetiner et al, 2006; Ferreira et al, 2013).
A investigação clínica da DTM é feita pelo Research Diagnostic Criteria
(RDC/TMD), com a finalidade de fornecer informações sobre os pacientes com DTM
(Rodrigues, 2017).
O RDC/TMD segue critérios de eixos diagnósticos, o eixo I compreende um
eixo físico e o eixo II compreende a avaliação de fatores psicológicos. O eixo I
podem ainda ser classificado em três grupos: grupo I, dor miofascial; grupo II,
descolamento de disco; grupo III, artralgia, osteoartrite, osteoartrose. O RDC foi
traduzido em várias línguas, sendo utilizado por vários pesquisadores, contribuindo
para uma padronização da avaliação, tornando a pesquisa mais fidedigna
(Rodrigues, 2017).
O diagnóstico correto deve nortear o tratamento, baseado nos possíveis
fatores etiológicos, sinais e sintomas de cada paciente. O protocolo clínico de DTM
varia de acordo com nível de deterioração nas articulações temporomandibulares
(ATM) e nos músculos, sintomas e duração do problema (Abreu Venancio et al,
2005). Portanto os objetivos são reduzir a intensidade dos sintomas, melhorar a
função da unidade maxilomandibular levando-o a retomar suas atividades de vida
diária (Abreu Venâncio et al., 2005).
O tratamento para DTM abrange um número grande de recursos. As
terapias farmacológicas incluem injeção local de anestésico, tramadol,
benzodiazepínicos, anticonvulsivantes, toxina botulínica, anti-inflamatórios não
estoreoidais, agonistas adrenérgicos, entre outros. Como recursos não
farmacológicos temos eletroterapia, ultrassom, acupuntura, placas oclusais, técnicas
de relaxamento, massoterapia, treino de postura, mobilização da articulação,
kinesioterapia, exercícios de alongamento, psicoterapia, terapia laser de baixa
intensidade (LBI), entre outros. Os tratamentos irreversíveis e as cirurgias devem ser
evitados. Pois os sinais e sintomas de DTM seguem um curso natural, podem ser
transitórios e autolimitantes, com a tendência de resolução sem que ocorra efeitos
sérios (Cavalcanti et al, 2016; Carli et al, 2013; Abreu Venâncio et al, 2005).
O uso da terapia a Laser de Baixa Intensidade (LBI) para o tratamento de
DTM, atualmente tem sido amplamente discutido, devido aos efeitos antinflamatórios
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2 REVISÃO DE LITERATURA
mas quando os grupos foram comparados entre si, não houve diferença significativa
entre eles. Em ambos os grupos, a sensibilidade à palpação dos músculos diminuiu
significativamente. As avaliações do limiar de dor à pressão e os escores da escala
analógica visual também revelaram resultados semelhantes. Concluíram que este
tipo específico de terapia a laser de baixa intensidade mostrou-se tão eficaz quanto
a placa oclusal no tratamento da dor e na melhora do movimento mandibular em
pacientes com sinais e sintomas de dor miofascial associada à DTM (Oz et al.,
2010).
Em estudo clínico duplo cego, a eficácia do piroxicam associado à terapia
com laser de baixa intensidade foi avaliada em comparação às mesmas sem
associação em 32 pacientes com artralgia da ATM que foram divididos em três
grupos. Grupo 1 - laser de baixa intensidade + piroxicam, grupo 2 - laser de baixa
intensidade + piroxicam placebo e grupo 3 - laser placebo + piroxicam. O protocolo
usado para aplicação do laser foi de 830 nm, 100 mW, 28 s, 100J/cm², 2 vezes por
semana, e para o piroxicam foi de 1 cápsula de 20mg no mesmo dia da aplicação do
laser, a totalizar 10 dias. O tratamento foi avaliado ao longo de 4 sessões e 30 dias
após, os parâmetros avaliados foram máxima abertura bucal e dor, tanto articular
quanto muscular, à palpação. Os resultados mostraram que todos os grupos tiveram
uma melhora significativa, porém não houve diferença estatisticamente significativa
entre os grupos. Concluíram que a combinação de terapia com laser de baixa
intensidade e piroxicam não foi mais eficaz do que as terapias isoladas no
tratamento da dor em pacientes com artralgia da articulação temporomandibular,
porém o piroxicam se mostrou mais eficaz depois de 30 dias (De Carli et al., 2012).
A eficácia do laser de baixa intensidade foi avaliada em estudo clínico
randomizado duplo-cego a partir de 20 pacientes com DTM muscular que foram
divididos em dois grupos. O grupo 1 foi submetido ao tratamento com laser de baixa
intensidade com dose de 810 nm, média de 50 mW, 80 W, 120s, 6J e 3.4 J/cm² por
ponto, durante 4 semanas com 3 aplicações semanais. No grupo 2 recebeu
tratamento placebo, foi realizado o mesmo protocolo, porém sem aplicação de
energia. Os pacientes foram avaliados antes da aplicação do laser, após 6 sessões,
no final do tratamento e 1 mês após a última aplicação, sendo mensurada a dor
mediante abertura bucal. Houve diferença estatisticamente significativa para os
critérios de dor e abertura de boca entre os períodos de avaliação no grupo 1,
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enquanto no grupo 2 não foi observada essa mesma diferença. Entre os grupos, não
houve diferença estatisticamente significativa. Concluíram que o laser de baixa
intensidade produz significante melhora no nível de dor e abertura de boca nos
pacientes com DTM muscular e justificaram tal resultado pela pequena amostragem
e grande variação de sintomas entre os pacientes (Ahrari et al., 2013).
Com o objetivo de verificar a eficácia analgésica do laser de baixa
intensidade aplicado a pontos de acupuntura, um estudo selecionou 40 mulheres
com idade entre 20 e 40 anos com diagnóstico de dor miofascial crônica e artralgia e
as dividiu aleatoriamente em dois grupos. Grupo 1 recebeu a aplicação do laser de
baixa intensidade nos pontos de acupuntura associada à terapia com placa oclusal,
enquanto o grupo 2 recebeu um laser placebo associado a terapia com placa
oclusal. O protocolo do laser seguiu os seguintes parâmetros 50mW, 90s, 4,5 J,
1250 W/cm² e 112,5 J/cm², a frequência foi de 1x por semana durante 3 meses. A
redução da dor foi significativa em ambos os grupos, porém houve maior proporção
de pacientes com remissão de sintomas relacionados à ação do laser. Portanto,
concluiu-se que quando se trata da dor associada à DTM, o tratamento com laser de
baixa intensidade mostra-se conservador, seguro, não invasivo, sem efeitos
colaterais e eficaz no tratamento (Ferreira et al., 2013).
Quando comparado o tratamento com laser de baixa intensidade ao uso de
placas oclusais, o laser se mostrou tão eficaz quanto a placa para o alívio da dor
miofascial em pacientes com DTM. Estudo selecionou 30 pacientes, que foram
divididos em três grupos. No grupo 1 instruíram o uso da placa oclusal por 12
horas/dia por três semanas, no grupo 2 fizeram o tratamento com laser de baixa
intensidade com protocolo de 1064 nm, 8 J/cm², 250 mW, uma vez ao dia durante 10
dias e o grupo 3 recebeu o placebo com o mesmo protocolo de frequência do
segundo grupo, porém sem irradiação. Tanto o grupo 1 quanto o grupo 2 tiveram
diminuição da dor estatisticamente significativas quando foram comparados ao
grupo 3, porém quando compararam os grupos entre si, o grupo 1 e 2 não mostrou
diferença estatisticamente significativa após o tratamento, demonstraram, assim,
que ambos os tratamentos foram eficazes (Demirkol et al 2014).
Em estudo clínico envolvendo 70 pacientes com mialgia dos músculos
mastigatórios para avaliar a eficácia do tratamento com laser de baixa intensidade
na redução da dor. Os pacientes foram divididos de maneira aleatória em Grupo 1,
16
1, 15% do grupo 2 e 85% do grupo 3 relatou dor e, por fim, na quarta semana
somente no grupo 3 houve relato de dor. Concluiu-se que quando comparado ao
protocolo fisioterapêutico e medicamentoso, o laser de baixa intensidade é eficaz no
controle da dor associada à DTM. Houve melhora estatisticamente significativa nos
fatores de dor a palpação e dor espontânea (Cavalcanti et al, 2016).
A partir de uma amostragem de 82 pacientes com DTM crônica e 20
pacientes saudáveis, avaliou-se a eficácia da combinação da terapia com laser de
baixa intensidade com exercícios motores orais. Para isso, os pacientes foram
divididos aleatoriamente em grupos, grupo 1 - laser de baixa intensidade +
exercícios motores orais, grupo 2 - terapia miofuncional orofacial, grupo 3 - laser
placebo + exercícios motores orais e grupo 4 - laser de baixa intensidade. O
protocolo usado para o laser de baixa intensidade foi de 780 nm, 60mW, 40s e1
J/cm² com o objetivo de promover analgesia, já os exercícios motores orais foram
exercícios para língua, lábios, bochechas e músculos da mandíbula além de
treinamento de função orofacial, com objetivo de restabelecer tais funções, assim
como a terapia miofuncional orofacial que consistiu em orientações aos pacientes
sobre DTM e cuidados necessários, estratégias de alívio da dor como termoterapia,
massagem e treinamento para relaxamento, incluindo os exercícios motores orais.
Avaliou-se a sensibilidade muscular e articular à palpação, gravidade da DTM e
estado miofuncional orofacial, as avaliações aconteceram no início do tratamento,
imediatamente após e no acompanhamento. Os resultados apresentados mostraram
que o laser de baixa intensidade combinado com exercícios motores orais foi mais
eficaz no tratamento da DTM do que o laser sozinho, ao combinar o laser de baixa
intensidade com a terapia miofuncional orofacial foi obtido resultado semelhante
(Machado et al., 2016).
O efeito do laser de baixa intensidade na intensidade da dor e sensibilidade
à dor em pontos orofaciais (limiar de dor à pressão) em mulheres foi o objeto de
estudo de estudo com amostragem foi de 91 mulheres, dentre as quais 61 foram
diagnosticadas com dor miofascial. As pacientes sem dor miofascial fizeram parte do
grupo controle, enquanto o restante foi dividido aleatoriamente em grupo 1- laser de
baixa intensidade e grupo 2 - placebo. O protocolo do laser foi de 780nm, 5 J/cm²,
20 mW e 10s nos músculos masseter e temporal, e 780nm, 7,5 J/cm², 30 mW, 10s
na área da ATM, a frequência foi de duas vezes por semana durante quatro
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2.2 Acupuntura
grupos, porém, apenas a acupuntura ativa foi efetiva em manter a média de energia
Yin ao longo das quatro sessões, com diferença significativa entre grupos. Concluiu-
se que os pontos de acupuntura utilizados foram igualmente eficazes na redução da
dor em ambos os grupos, aumentando a limitação de abertura bucal não assistida
sem dor no Grupo 1, e foram eficazes na preservação da energia Yin no Grupo 1. A
energia Yang diminuiu igualmente em ambos os grupos (Zotelli et al., 2017).
Sessenta pacientes com diagnóstico de dor miofascial crônica no músculo
pterigoideo lateral foram selecionados e distribuídos aleatoriamente em 3 grupos
para verificar se técnicas de eletrólise percutânea com agulha e agulhamento seco
profundo utilizadas nos pontos gatilho poderiam reduzir a dor e melhorar a função
em comparação com o agulhamento Sham (simulado). O grupo 1 recebeu
tratamento com eletrólise percutânea, o grupo 2 recebeu agulhamento seco
profundo, sem introdução de qualquer substância e o grupo 3 recebeu agulhamento
Sham, a pressão foi aplicada na pele sem penetração. Os procedimentos foram
realizados uma vez por semana durante 3 semanas. A avaliação clínica foi realizada
antes do tratamento e nos dias 28, 42 e 70 após o tratamento. Diferenças
estatisticamente significativas foram medidas para os grupos 1 e 2 em relação à
redução da dor em repouso, durante a mastigação e para máxima abertura bucal.
Nenhum evento adverso foi observado para nenhuma das técnicas. Concluíram que
eletrólise percutânea e agulhamento seco profundo do músculo pterigoideo lateral
mostraram maior eficácia na redução da dor e melhora na máxima abertura bucal
em comparação com agulhamento Sham. A melhora foi observada mais cedo no
grupo 1 do que no grupo 2 (Lopez Martos et al., 2018).
O Deqi é descrito como uma sensação de dor profunda, mas pode envolver
uma ampla gama de sensações como calor e formigamento e foi descrito como um
requisito importante para alcançar uma resposta terapêutica. A sensação de Deqi foi
avaliada em 40 pacientes, com DTM muscular ou mista, tratados com acupuntura e
acupuntura Sham. Grupo 1 foi tratado com acupuntura. O grupo 2 foi tratado com
acupuntura Sham (simulada). Realizaram 4 sessões para ambos os grupos, uma
vez por semana. Os pontos usados foram ST6, ST7, SI18, GB20, BL10 e LI4. Os
pacientes foram avaliados na primeira e última sessão. No grupo 2 foi relatada a
sensação de "picada" mesmo que não houvesse penetração da pele. O ponto LI4
forneceu o maior número de sensações em ambos os grupos, sendo o único onde
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uma sensação de choque elétrico foi descrita no grupo 1. No ponto SI18, no grupo 2,
observaram ampla gama de sensações Deqi. O grupo 1 experimentou maior
intensidade de dor no agulhamento. Concluíram que a sensação Deqi se comporta
de forma semelhante em ambos os tratamentos, assim, pode-se inferir que uma
agulha placebo foi capaz de induzir a resposta Deqi (Maria Grillo et al, 2018).
Em revisão sistemática os efeitos do agulhamento seco na dor orofacial de
origem miofascial foram avaliação em pacientes com DTM. A principal variável
considerada foi a intensidade da dor. Sete estudos foram considerados elegíveis.
Houve discrepância entre os protocolos de tratamento com agulhamento seco. A
metanálise mostrou que o agulhamento seco é melhor do que outras intervenções
para a intensidade da dor, bem como a terapia simulada no limiar da dor à pressão,
mas há evidências de qualidade muito baixa e um tamanho de efeito pequeno. Não
houve diferenças estatisticamente significativas em outros resultados. Concluíram
que devido à baixa qualidade das evidências e alto risco de viés de alguns estudos,
são necessários ensaios maiores e de baixo risco de viés para avaliar os efeitos do
agulhamento seco na dor orofacial associada à DTM (Vier et al., 2018).
A eficácia da injeção de toxina botulínica A foi comparada com o
agulhamento seco no tratamento de 40 pacientes com dor miofascial associada à
DTM. Os pacientes foram divididos aleatoriamente em grupo 1, tratados com injeção
de toxina botulínica A e grupo 2, tratados com agulhamento seco. As aplicações de
ambos os tratamentos foram feitas nos pontos-gatilho que foram identificados
através da palpação no músculo com sintomatologia dolorosa. As injeções de toxina
botulínica foram feitas em volumes que variaram de 25U a 150U. As variáveis
avaliadas foram dor, crepitação, limitação funcional, abertura máxima da boca e
força da mandíbula, as avaliações foram feitas no início do tratamento e em 6
semanas. Houve uma diferença expressiva entre os grupos em relação à dor na
ATM em repouso que foi aliviada de forma mais eficaz no Grupo 2 ao final de 6
semanas. Houve alívio significativo da dor e melhora funcional após o tratamento em
ambos os grupos. No Grupo 2, a recuperação da função da ATM foi mais evidente
em 6 semanas após o agulhamento seco. Os autores sugeriram que a injeção de
toxina botulínica A e agulhamento seco produzem resultados terapêuticos
satisfatórios em relação ao alívio da dor e restauração da função em pacientes com
dor miofascial associada à DTM, porém ensaios clínicos randomizados e
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controlados com maior amostragem precisam ser feitos para obter informações mais
precisas e confiáveis (Kutuk et al., 2019).
Com o objetivo de comparar o resultado do tratamento de agulhamento
seco, acupuntura ou agulhamento úmido usando diferentes substâncias no manejo
da dor miofascial dos músculos mastigatórios, DTM muscular, foi realizada
metanálise de estudos clínicos que atenderam aos critérios de inclusão e foram
estratificados de acordo com o tempo de acompanhamento: pós-tratamento imediato
até 3 semanas e 1 a 6 meses pós-tratamento. As variáveis foram intensidade da dor
pós-tratamento, aumento da abertura bucal e dor no limiar de pressão. Foram
incluídos 21 estudos clínicos randomizados comparando agulhamento seco,
acupuntura ou agulhamento úmido com anestesia local, toxina botulínica-A,
granisetron, plasma rico em plaquetas ou placebo passivo e placebo ativo
envolvendo 959 pacientes com DTM muscular. Houve uma melhora significativa de
aumento de abertura de boca após agulhamento úmido com anestesia local e
terapia de agulhamento seco versus placebo. Os três tratamentos melhor
classificados para redução da dor pós-tratamento de curto prazo em DTM muscular
foram plasma rico em plaquetas, seguido por agulhamento úmido com anestesia
local e agulhamento seco. Plasma rico em plaquetas foi o tratamento mais eficaz em
relação ao aumento de abertura bucal seguido de agulhamento seco. Foi concluído
que a eficácia da terapia de agulhamento não dependeu do tipo de agulhamento
(seco ou úmido) ou substância do agulhamento (Al-Moraisse et al., 2020).
A eficácia da acupuntura foi comparada à aplicação em pontos específicos e
não específicos entre pacientes com DTM dolorosas não crônicas. Selecionaram 41
pacientes diagnosticados com DTM dolorosa não crônica e divididos em dois
grupos: Grupo 1 - acupuntura em pontos específicos e grupo 2 - acupuntura em
pontos não específicos. Ambos os tratamentos tiveram frequência de uma vez por
semana durante quatro semanas. Os pontos específicos foram BL2, BL3, SI19, ST7,
TE21, BL34 e SI3. Os pontos não específicos estavam localizados 1cm abaixo da
última costela em intervalos de 1cm na linha axilar do tronco, no tecido adiposo
lateral na cintura (NS1-3). A intensidade da dor característica foi avaliada como
principal critério. Os critérios secundários compreenderam máxima abertura bucal
sem dor, expectativas dos pacientes em relação ao tratamento com acupuntura e
desenvolvimento da dor, estado depressivo e qualidade de vida relacionada à saúde
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3 DISCUSSÃO
3.2 Acupuntura
30
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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2. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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3. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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4. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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5. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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6. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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7. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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8. Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
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Normas
http://bds.ict.unesp.br/index.php/cob/about/submissi
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